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AV1 empresarial 2 1. É CORRETO assegurar que o cancelamento do protesto, após extinção do débito:. Opção única. é ônus do devedor. é ônus do credor. dependerá sempre de intervenção do poder judiciário, mediante alvará ou mandado, conforme seja jurisdição voluntária ou contenciosa. é ônus do tabelião de protestos, que deverá proceder de ofício. 2. A atividade cambiária pelo qual o credor informa a outrem seus direitos sobre o título nominal à ordem é denominado de:. Opção única. cessão civil de crédito. aval. endosso. aceite. 3. Considerando os vários tipos de sociedades descritos no Código Civil e com base na teoria geral do direito empresarial, assinale a opção CORRETA.. Opção única. As cooperativas, independentemente do objeto social, são sempre sociedades simples. A sociedade anônima pode adotar a forma simples, desde que o seu objeto social compreenda atividades tipicamente civis. A sociedade simples não possui personalidade jurídica, sendo desnecessária a inscrição de seu contrato social no Registro Civil das Pessoas Jurídicas do local de sua sede. Na sociedade em comum, todos os sócios respondem limitadamente pelas obrigações da sociedade; assim, todos os sócios podem valer-se do benefício de ordem a que os sócios da sociedade simples fazem jus. 4. São princípios primordiais dos títulos de crédito:. Opção única. a autonomia, a cartularidade e a literalidade. a abstração, a cartularidade e a intransmissibilidade a dependência, a fungibilidade e a abstração. a dependência, a cartularidade e a literalidade. a autonomia, a fungibilidade e a intransmissibilidade. 5. Em uma sociedade em conta de participação, o contrato social. Opção única. produz efeitos perante terceiros, os quais poderão agir, indistintamente, contra o sócio ostensivo e/ou o sócio partícipe. deve ser, obrigatoriamente, registrado perante a Junta Comercial do Estado em que estiver localizada a sede da sociedade. produz efeitos entre os sócios, e a eventual inscrição de seu instrumento em qualquer registro não confere personalidade jurídica à sociedade. pode atribuir o exercício do objeto social ao sócio partícipe, hipótese em que será solidário com o sócio ostensivo por eventuais prejuízos causados a terceiros. 6. As sociedades empresariais regulares, no país, quais tipos podem existir:. Opção única. sociedade em nome coletivo, sociedade em comandita simples e comandita por ações, sociedade limitada e sociedade por ações. sociedade em nome coletivo, sociedade em comum, sociedade cooperativa, sociedade limitada e sociedade por ações. sociedade simples, sociedade em nome coletivo, sociedade em comandita simples e por ações, sociedade limitada e sociedade por ações. sociedades em nome coletivo, sociedade em comandita por ações, sociedade limitada, sociedade de propósito específico e sociedade por ações. 7. Em relação a transformação societária, disserte sobre a CISÃO, EXPLICANDO DETALHADAMENTE, FUNDAMENTANDO E EXEMPLIFICANDO. (Vale até 2,0). Texto Multilinha. O artigo 229 da Lei das Sociedades por Ações define a Cisão da seguinte forma: "A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades constituídas para esse fim ou já existentes. extinguindo-se a companhia cindida se houver versão de todo o seu patrimônio ou dividindo-se o seu capital. se parcial a versão...”. Em outras palavras, a cisão é a divisão do patrimônio de uma sociedade em duas ou mais partes, para a constituição de nova ou novas sociedades, ou ainda para integrar patrimônio de sociedade já existente. A sociedade que absorver parcela do patrimônio da companhia cindida sucede a esta nos direitos e obrigações relacionadas no ato da cisão. Tal regra societária, no entanto, não é valida para fins tributários; respondem solidariamente pelos tributos da pessoa jurídica todas as sociedades envolvidas. Assim, a responsabilidade da sociedade cindida sobre os débitos existentes (tributários) até a data do evento ou que venham a ser apurados posteriormente em relação ao período até a data da cisão é solidária sobre o total do debito e não proporcional ao patrimônio vertido. A Cisão pode ser total ou parcial: Parcial - é quando uma parte do patrimônio é dividido para uma ou mais sociedades. Esta sociedade pode ser nova (criada para este fim) ou uma sociedade que já existe. Total - é quando o patrimônio de uma empresa totalmente dividido para outras sociedades, ou seja, ocorre uma reorganização societária geral. Esta operação também pode ser para sociedades já existentes ou para a constituição de novas sociedades. Quando acontece este tipo de cisão, a empresa que foi dividida passa a não existir mais. Nos dois casos, as sociedades adquirentes sucedem pelas obrigações assumidas na proporção do seu patrimônio. Nas SAS também será necessária à concordância dos debenturistas que possuem debêntures emitidas. Não há o direito de retirada nas sociedades limitadas, mas nas SAS isso pode acontecer mediante algumas condições: - mudança no objeto social - redução do dividendo - participação em grupos de sociedades. Artigo 233. Na cisão com extinção da companhia cindida, as sociedades que absorverem parcelas do seu patrimônio responderão solidariamente pelas obrigações da companhia extinta. A companhia cindida que subsistir e as que absorverem parcelas do seu patrimônio responderão solidariamente pelos direitos e obrigações da primeira, anteriores à cisão. Um exemplo de cisão no mercado brasileiro ocorreu em 2012, quando a companhia aérea Gol segregou parte de suas atividades e transferiu parte de seu patrimônio para a recém-constituída Smiles S.A., responsável pelo programa de milhagens da companhia. Este caso revela uma cisão parcial, uma vez que a Gol continua ativa, registrando apenas redução de seu capital. 8. Em relação aos títulos de crédito, disserte sobre o Endosso EXPLICANDO DETALHADAMENTE, FUNDAMENTANDO E EXEMPLIFICANDO. (Vale até 2,0). Texto Multilinha. O Endosso nada mais é do que a transmissão do título de crédito de um titular para outro. Essa transferência acontece quando, por exemplo, um beneficiário utiliza o título para pagar outra dívida, transferindo a uma terceira pessoa o direito de receber aquele valor. A quantia dessa dívida, no entanto, precisa ser igual à que consta no título, já que o endosso só pode ser total – o endosso parcial é vedado, por força do art. 912 do Código Civil e do art. 12 do Decreto 57.663/1966. Coelho (2013) lembra, neste caso, que, apesar do conceito de transferência do título, a alienação do crédito fica condicionada à tradição (entrega efetiva da posse e da propriedade), justamente em decorrência do princípio da cartularidade. Para tanto, aquele que transmite (o endossante) precisa apenas lançar a sua assinatura no verso do documento para que aquele que irá recebê-lo (endossatário) possa gozar de todos os direitos inerentes a ele. Esse procedimento faz com que o endossante se torne garantidor solidário do título – e, portanto, poderá ser acionado futuramente para fazer o pagamento integral do título. O endosso, portanto, produz dois efeitos (COELHO, 2013): • transmite o título para outra pessoa, repassando, com isso, a sua titularidade • garante o título, vinculando o endossante ao seu pagamento na qualidade de coobrigado. Essa garantia solidária acompanha a transmissão de forma automática e só não ocorre em três situações: se houver a expressão sem garantia transcrita ao lado do nome do endossante que assinou o título, cláusula que permite ao endossante transferir a titularidade do documento sem se obrigar ao seu pagamento se o endosso foi realizado após o protesto ou após o prazo previsto para o protesto se o endosso tiver cláusula proibitiva de novo endosso, feita por meio da indicação expressa da cláusula não à ordem ao lado do nome do endossante que assinou o título. É importante ressaltar, no entanto, que a referida cláusula não impede o endosso propriamente dito. Ela significa que o endossatário não irá garantir o título para terceiros, caso ele continuea ser transmitido a partir de então: a sua responsabilidade está restrita apenas para o seu endossante. Ela indica também que todas as transferências a partir dela não ocorrerão por meio dos efeitos de endosso, mas, sim, da chamada cessão civil de crédito (arts. 294 e 296 do Código Civil, art. 20 do Decreto 57.663/1966 e art. 27 da Lei 7.357/1985). O endosso, portanto, só poderá ocorrer o título de crédito não conter nenhuma menção ou, então, a expressão à ordem – que pode ser expressa ou tácita. O endosso pode se apresentar de duas formas: preto ou branco. Endosso em preto: Ocorre quando a pessoa para quem o título está sendo transferido (endossatário) está identificada no documento Endosso em branco (ou incompleto): Ocorre quando essa pessoa não está identificada no título. Neste caso, segundo Coelho (2013), o título pode passar de nominativo para ao portador, fazendo com que o endossatário possa transferir o crédito nele representado por mera tradição e sem se vincular na qualidade de coobrigado. Existem diversas espécies de endosso entre as tais as mais comuns são: Endosso tardio: É aquele realizado após o prazo do protesto, ou após a própria realização do protesto, que acaba por produzir efeitos de cessão de crédito. Endosso-mandato: Ocorre quando o portador do título transfere o documento a outra pessoa para que ela, em seu nome, realize a cobrança, requeira o protesto (em caso de não pagamento), ou, ainda, dê quitação a ele. Neste caso, o titular (endossante-mandante) continua proprietário do documento: o que ele transfere é apenas a posse a outrem (endossatário-mandatário). Essa outorga de poderes impede, por exemplo, que o endossatário-mandatário realize um endosso puro. Mas para que essa relação se configure, é preciso que o titular insira no documento a expressão por procuração, valor a cobrar ou, ainda, dou poderes a.... E assim que o título for pago, o endossatário-mandatário tem o dever de restituir o valor recebido ao endossante-mandante. Endosso-caução (endosso-garantia ou endosso pignoratício): Ocorre quando o portador do título o transfere a outra pessoa como garantia de uma obrigação assumida por ele. Neste caso, novamente apenas a posse do documento é transferida: ela fica em poder do credor para que ele possa satisfazer seu crédito por meio do título, caso a dívida em questão não seja paga. Para tanto, é preciso que seja incluída no verso do documento a expressão valor em garantia.