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TIPOS DE METODOLOGIAS DE PESQUISA CIENTÍFICA

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METODOLOGIAS 
 
METODOLOGIAS
Prof.(a) Ms. Sandra Cristiana Kleinschmitt
E-mail: sandra.cristiana@fasul.edu.br 
 
 
ETAPAS DA PESQUISA
Escolha do Tema
Revisão de Literatura Justificativa Formulação do Problema
Determinação dos Objetivos
Metodologia
Coleta de Dados
Tabulação de Dados
Análise e Discussão
Conclusão
Redação e Apresentação
 
Classificação das Pesquisas
Finalidade NaturezaObjetivos
Procedi 
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QUANTO A SUA 
NATUREZA/FINALIDADE
• Básica: onde o objetivo é gerar 
conhecimentos novos úteis para o avanço da 
ciência sem aplicação prática prevista. 
Envolve verdades e interesses universais.
• Aplicada: onde o objetivo é gerar 
conhecimentos para aplicação prática 
dirigidos à solução de problemas específicos. 
Envolve verdades e interesses locais.
 
 
 
Classificação das Pesquisas
Finalidade NaturezaObjetivos
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QUANTO AOS 
OBJETIVOS
PESQUISA EXPLORATÓRIA:
• tem por objetivo proporcionar maior familiaridade 
com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito 
ou a construir hipóteses, ou seja, desenvolver, 
esclarecer e modificar conceitos e idéias para 
estudos posteriores;
• tem menor rigidez no planejamento;
 
 
 
 
 
 
PESQUISA EXPLORATÓRIA:
• envolve levantamento bibliográfico e documental, entrevistas 
não padronizadas e estudos de caso;
• não utiliza técnicas quantitativas;
• mostra uma visão geral aproximativa;
• é usado quando o tema é pouco explorado e torna-se difícil 
formular problemas precisos e hipóteses operacionalizáveis; e
• é a primeira etapa de uma investigação mais ampla.
QUANTO AOS 
OBJETIVOS
 
 
PESQUISA DESCRITIVA:
 Tem por objetivo primordial a descrição das 
características de determinada população ou 
fenômeno ou o estabelecimento de relações entre as 
variáveis:
• distribuição de idade, sexo, procedência, nível de renda;
• São incluídas neste grupo as pesquisas que tem por objetivo o 
levantamento de opiniões, atitudes e crenças da população.
QUANTO AOS 
OBJETIVOS
 
 
 PESQUISA DESCRITIVA:
 Uma de suas características significativas está na utilização 
de técnicas de coleta de dados, tais como o questionário e a 
observação sistemática.
 Algumas pesquisas descritivas vão além da simples 
identificação de relações entre variáveis, e pretendem 
determinar a natureza dessa relação - tendem a uma 
pesquisa explicativa.
 Há porém, pesquisas que, embora definidas como descritivas 
com base em seus objetivos, acabam servindo mais para 
proporcionar uma nova visão do problema - tendem a uma 
pesquisa exploratória.
QUANTO AOS 
OBJETIVOS
 
PESQUISA EXPLICATIVA:
 Tem como preocupação central identificar os fatores que 
determinam ou que contribuem para a ocorrência dos 
fenômenos.
 Esse é o tipo de pesquisa que mais aprofunda o conhecimento 
da realidade, porque explica a razão, o porquê das coisas. 
Por isso mesmo é o tipo mais complexo e delicado, já que o 
risco de cometer erros aumenta consideravelmente.
 A pesquisa explicativa pode ser a continuação de uma 
descritiva, posto que a identificação dos fatores que 
determinam um fenômeno exige que este esteja 
suficientemente descrito e detalhado.
QUANTO AOS 
OBJETIVOS
 
 
Objetivo da Pesquisa Principais Procedimentos Técnicos
Exploratória Pesquisas Bibliográficas
Estudos de Caso.
Descritiva Levantamento (Surveys)
Explicativa Pesquisa Experimental
Pesquisa Ex-Post-Facto (área social).
QUANTO AOS 
OBJETIVOS
 
 
 
 
Classificação das Pesquisas
Finalidade NaturezaObjetivos
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PROCEDIMENTOS 
TÉCNICOS
a) Pesquisa bibliográfica: é 
desenvolvida com base em 
material já elaborado, 
constituído principalmente de 
livros e artigos científicos.
• Embora em quase todos os 
estudos seja exigido algum tipo 
de trabalho desta natureza, há 
pesquisas desenvolvidas 
exclusivamente a partir de fontes 
bibliográficas. 
• Parte dos estudos exploratórios 
podem ser definidos como 
pesquisas bibliográficas. 
 
 A principal vantagem da pesquisa 
bibliográfica reside no fato de 
permitir ao investigador a cobertura 
de uma gama de fenômenos muito 
mais ampla do que aquela que 
poderia pesquisar diretamente. 
 Esta vantagem se torna 
particularmente importante quando 
o problema de pesquisa requer 
dados muito dispersos pelo espaço. 
Por ex. renda per capita. 
 A pesquisa bibliográfica também é 
indispensável nos estudos 
históricos.
PROCEDIMENTOS 
TÉCNICOS
 
 
 b) Pesquisa documental: É 
muito parecida com a 
bibliográfica. 
• A diferença está na natureza das 
fontes, pois esta forma vale-se de 
materiais que não receberam ainda um 
tratamento analítico, ou que ainda podem 
ser reelaborados de acordo com os 
objetos da pesquisa.
• Existem, de um lado, os documentos de 
“primeira mão”, que não receberam 
qualquer tratamento analítico 
(documentos oficiais, reportagens de 
jornal, cartas, contratos, diários, filmes, 
fotografias, Boletins de Ocorrência etc.), 
• Existem também aqueles que já foram 
processados, mas podem receber outras 
interpretações, como relatórios de 
empresas, tabelas estatísticas etc.
PROCEDIMENTOS 
TÉCNICOS
 
• c) Pesquisa experimental: o 
experimento representa o melhor 
exemplo de pesquisa científica. 
• Essencialmente, o delineamento 
experimental consiste em 
determinar um objeto de estudo, 
selecionar as variáveis que seriam 
capazes de influenciá-lo, definir as 
formas de controle e de 
observação dos efeitos que a 
variável produz no objeto. 
• Este procedimento técnico é 
melhor utilizado pelas Ciências 
Exatas.
PROCEDIMENTOS 
TÉCNICOS
 
 
 d) Pesquisa Ex-Post-Facto: 
investigação sistemática e 
empírica na qual o 
pesquisador não tem controle 
direto sobre as variáveis 
independentes, porque já 
ocorreram suas 
manifestações ou porque são 
intrinsecamente não 
manipuláveis. 
PROCEDIMENTOS 
TÉCNICOS
 
 
 
 
 e) Pesquisa de Coorte: refere-se a um 
grupo de pessoas que têm alguma 
característica comum, constituindo uma 
amostra a ser acompanhada por certo 
período de tempo, para se observar o 
que acontece com elas. 
 Limitações:
• A não-utilização do critério de 
aleatoriedade na formação dos 
grupos de participantes;
• A exigência de uma amostra muito 
grande, o que faz com que a 
pesquisa se torne muito onerosa.
 Exemplo: 
• Verificar a exposição passiva à 
fumaça de cigarro e a incidência de 
câncer no pulmão (seleção de um 
grupo exposto e outra de um grupo 
não exposto à fumaça).
PROCEDIMENTOS 
TÉCNICOS
 
 
 
 
 
f) Levantamento: é a interrogação direta 
das pessoas cujo comportamento se 
deseja conhecer. 
• Procede-se à solicitação de informações a um 
grupo significativo de pessoas acerca do 
problema estudado para, em seguida,mediante análise quantitativa, obterem-se as 
conclusões correspondentes aos dados 
coletados.
• Quando o levantamento recolhe informações 
de todos os integrantes do universo 
pesquisado, tem-se um censo.
 Vantagens: conhecimento direto da 
realidade, economia e rapidez, 
quantificação
 Limitações: ênfase nos aspectos 
perspectivos, pouca profundidade, limitada 
apreensão do processo de mudança.
PROCEDIMENTOS 
TÉCNICOS
 
• g) Estudo de campo: procura 
o aprofundamento de uma 
realidade específica. 
• É basicamente realizada 
por meio da observação 
direta das atividades do 
grupo estudado e de 
entrevistas com 
informantes para captar as 
explicações e 
interpretações do ocorre 
naquela realidade.
PROCEDIMENTOS 
TÉCNICOS
 
 
h) Estudo de caso: consiste no estudo profundo 
e exaustivo de um ou poucos objetos, de 
maneira que permita seu amplo e detalhado 
conhecimento. 
• Caracterizado por ser um estudo intensivo. 
• É levada em consideração, 
principalmente, a compreensão, como um 
todo, do assunto investigado.
• Todos os aspectos do caso são 
investigados. 
• Quando o estudo é intensivo podem até 
aparecer relações que de outra forma não 
seriam descobertas (FACHIN, 2001, p. 
42).
• O estudo de caso pode ser utilizado tanto 
em pesquisas exploratórias, quanto 
descritivas e explicativas.
PROCEDIMENTOS 
TÉCNICOS
 
Procedimentos 
Técnicos
 i) Pesquisa-Ação: 
• tipo de pesquisa com base empírica que é 
concebida em estreita associação com a 
ação ou com a resolução de um problema 
coletivo; 
• os pesquisadores representativos da 
situação ou do problema estão envolvidos 
de modo cooperativo ou participativo. 
 Tem sido objeto de bastante controvérsia por 
exigir o envolvimento ativo do pesquisador e a 
ação por parte das pessoas ou grupos 
envolvidos do problema; 
 A pesquisa-ação tende a ser vista em certos 
meios como desprovida da objetividade que 
deve caracterizar os procedimentos 
científicos. 
PROCEDIMENTOS 
TÉCNICOS
 
 
Procedimentos 
Técnicos
 j) Pesquisa Participante:
 Assim como a pesquisa-ação, 
caracteriza-se pela interação entre 
pesquisadores e membros das 
situações investigadas. 
 Mostra-se bastante comprometida 
com a minimização da relação entre 
dirigentes e dirigidos e por essa razão 
tem-se voltado sobretudo para a 
investigação junto a grupos 
desfavorecidos, tais como os 
constituídos por operários, 
camponeses, índios etc.
PROCEDIMENTOS 
TÉCNICOS
 
 
 
 
População e Amostra
 Universo ou população: é um conjunto definido de 
elementos que possuem determinadas características. 
Comumente fala-se de população como referência ao total 
de habitantes de determinado lugar.
 Amostra: subconjunto do universo ou da população, por 
meio do qual se estabelecem ou se estimam as 
características desse universo ou população. Uma amostra 
pode ser constituída, por exemplo, por cem empregados de 
uma população de 4.000 que trabalham em uma fábrica.
 
 
 
 
 
 
Tipos de Amostragem
 a) Amostragem Aleatória Simples: Ex. numa lista 
telefônica que contém 10.000 nomes seleciona-se, ao 
acaso, uma determinada quantidade de nomes.
 b) Amostragem Sistemática: sua aplicação requer que 
a população seja ordenada de modo tal que cada um de 
seus elementos possa ser identificado pela posição. 
Serão escolhidos os elementos de determinada posição 
aleatória em todos os intervalos. Ex.: número de 
matrícula. 
 
 c) Amostragem Estratificada: caracteriza-se 
pela seleção de uma amostra de cada 
subgrupo da população considerada. Ex.: 
sexo, idade ou classe social. 
 d) Amostragem por Conglomerados:
pesquisas cuja a população seja constituída 
por todos os habitantes de uma cidade. 
• Conglomerados típicos são quarteirões, famílias, 
organizações, edifícios, fazendas etc. 
Tipos de Amostragem
 
 
 e) Amostragem por Etapas: pode ser utilizado 
quando a população se compõe de unidades que 
podem ser distribuídas em diversos estágios. 
• Ex.: numa pesquisa que tivesse como universo todos os 
domicílios do Brasil, num primeiro estágio poderiam ser 
selecionadas microrregiões. Num segundo estágio, poderiam 
ser selecionados municípios. Num terceiro estágio, bairros, 
depois quarteirões e, num último estágio, os domicílios. 
Tipos de Amostragem
 
 f) Amostragem por Acessibilidade ou por 
Conveniência: constitui o menos rigoroso de todos os 
tipos de amostragem. 
 É destituída de qualquer rigor estatístico. 
 O pesquisador seleciona os elementos a que tem 
acesso, admitindo que estes possam, de alguma forma, 
representar o universo, ou seja, escolhe o que está mais 
disponível. 
• Aplica-se este tipo de amostragem em estudos 
exploratórios ou qualitativos, onde não é requerido elevado 
nível de precisão.
Tipos de Amostragem
 
 
 g) Amostragem por Tipicidade: também constitui um 
tipo de amostragem não probabilística e consiste em 
selecionar um subgrupo da população que, com base 
nas informações disponíveis, possa ser considerado 
representativo de toda a população. 
 Ex.: escolher uma cidade típica, com vistas em um 
estudo sobre o país = procurar uma cidade cuja 
distribuição de renda seja semelhante à do país como um 
todo. 
• O fato de ser uma cidade típica em relação a alguns 
aspectos não assegura que o seja em relação a outros. 
Tipos de Amostragem
 
 
 
 
 h) Amostragem por Cotas: de todos os procedimentos de 
amostragem definidos como não probabilísticos, este é o tipo que 
apresenta maior rigor. De modo geral, é desenvolvido em três 
fases:
• a) classificação da população em função de propriedades tidas como 
relevantes para o fenômeno a ser estudado;
• b) determinação da proporção da população a ser colocada em cada 
classe, com base na constituição conhecida ou presumida da população;
• c) fixação de cotas para cada observador ou entrevistador encarregado 
de selecionar elementos da população a ser pesquisada, de modo tal que 
a amostra total seja composta em observância à proporção das classes 
consideradas.
 Este procedimento é usualmente aplicado em levantamentos de 
mercado e em prévias eleitorais. 
Tipos de Amostragem
 
 
 
 
 
Determinação do Tamanho 
da Amostra
 a) Amplitude do Universo: a extensão da amostra 
tem a ver com a extensão do universo que são 
classificados como finitos (até 100.000) ou como 
infinitos (acima de 100.000), onde o tamanho da 
amostragem já não precisa mais aumentar. 
 b) Nível de Confiança Estabelecido: em geral, é 
estabelecido o nível de confiança de 95%.
 
 c) Erro Máximo Permitido na Pesquisa: nas pesquisas 
sociais trabalha-se usualmente com uma estimativa de 
erro entre 3 e 5%. 
 d) Percentagem com que o Fenômeno se Verifica no 
Universo: 
• Ex. numa pesquisa cujo objetivo é verificar qual a 
porcentagem de protestantes que residem numa cidade, a 
estimativa prévia desse número é bastante útil. Se for 
possível afirmar que essa porcentagem não é superior a 
10%, será necessário um número de casos bem maior do 
que numa situação em que a percentagem presumível 
estivesse próximo de 50%. 
Determinação do Tamanho 
da Amostra
 
 
 
Técnicas para coleta de 
dados
 A principal forma de coleta de dados é a leitura (livros, revistas, jornais, 
sites, CDs etc.), que certamente é utilizada para todos os tipos de 
pesquisa. Esta técnica também é chamada de pesquisa bibliográfica.
Existem, basicamente, dois tipos de dados:
 Dados secundários: são os dados que já se encontram disponíveis, 
pois já foram objeto de estudo e análise (livros, teses, CDs, IBGE, 
DATASUS, etc.). 
 Dados primários: dados que ainda não sofreram estudo e análise. 
Para coletá-los, pode-se utilizar: 
• Observação;
• Entrevista;
• Questionário.
 
Observação
 É o uso dos sentidos com vistas a 
adquirir os conhecimentos necessários 
para o cotidiano. 
 Vantagem: os fatos são percebidos 
diretamente, sem qualquer 
intermediação, reduzindo a 
subjetividade. 
 Desvantagem: A presença do 
pesquisador pode provocar alterações 
de comportamentodos observados, 
destruindo a espontaneidade dos 
mesmos e produzindo resultados 
pouco confiáveis. 
 Pode-se adotar a seguinte 
classificação: observação simples, 
observação participante e observação 
sistemática.
 
 
 Observação Simples: o pesquisador 
permanecendo alheio à comunidade, grupo ou 
situação que pretende estudar, observa de maneira 
espontânea os fatos que aí ocorrem, sendo mais um 
expectador que um ator. 
Observação
 
 
 
 
 Observação Participante: consiste na participação real 
do conhecimento na vida da comunidade. 
 O observador assume, até certo ponto, o papel de 
membro do grupo, como no caso de antropólogos em 
sociedades primitivas. 
 Pode-se definir observação participante como a técnica 
pela qual se chega ao conhecimento da vida de um 
grupo a partir do interior dele mesmo.
Observação
 
 
 
 
 
 Observação Sistemática: é utilizada em pesquisas 
que têm como objetivo a descrição precisa dos 
fenômenos. 
• Nestas pesquisas, o pesquisador sabe quais os 
aspectos da comunidade que são significativos para 
alcançar os objetivos pretendidos, elaborando 
previamente um plano de observação. 
• Tem a necessidade de convencer os observados.
Observação
 
Entrevista
 Técnica em que o investigador se 
apresenta ao investigado e lhe 
formula perguntas para a obtenção 
de dados de interesse. 
 É bastante adequada para a 
obtenção de informações acerca do 
que as pessoas sabem, crêem, 
esperam, sentem ou desejam...
 Classificação das Entrevistas:
classifica-as de acordo com seu 
grau de estruturação:
 
 
 Entrevista Informal: é menos estruturada e só se 
distingue da simples conversação porque tem 
como objetivo básico a coleta de dados. 
 Busca-se a obtenção de uma visão geral do 
problema pesquisado, bem como a identificação 
de alguns aspectos da personalidade do 
entrevistado. 
 A entrevista informal é indicada em estudos 
exploratórios em realidades pouco conhecidas 
pelo pesquisador. 
Entrevista
 
 Entrevista Focalizada: tão livre como a anterior, mas 
abordando um tema específico, de modo que o 
entrevistador evita a fuga do tema pelo entrevistado. 
 É bastante empregada em estudos experimentais, com o 
objetivo de explorar a fundo alguma experiência vivida em 
condições precisas. 
 O entrevistador confere ao entrevistado ampla liberdade 
para expressar-se sobre o assunto.
Entrevista
 
 
 
 Entrevista por Pautas: apresenta certo grau de 
estruturação, já que se guia por uma relação de 
pontos de interesse que o entrevistador vai 
explorando ao longo de seu curso. 
 As pautas devem ser ordenadas e guardar certa 
relação entre si. 
 As perguntas diretas são poucas, deixando o 
entrevistado falar livremente à medida que refere às 
pautas assinaladas. 
Entrevista
 
 
 
 
 
 Entrevista Estruturada: desenvolve-se a partir de uma relação 
fixa de perguntas, cuja ordem e redação permanece invariável 
para todos os entrevistados, que geralmente são em grande 
número. 
 Possibilita o tratamento quantitativo dos dados (mais 
adequado para o desenvolvimento de levantamentos sociais).
 Vantagens:
• A rapidez e o fato de não exigirem exaustiva preparação dos 
pesquisadores (custos relativamente baixos). 
• Possibilitar a análise estatística dos dados, já que as respostas 
obtidas são padronizadas. 
Entrevista
 
 
 
 
 
 
 Desvantagens:
• Não possibilitam a análise dos fatos com maior 
profundidade, posto que as informações são obtidas a 
partir de uma lista prefixada de perguntas.
 Esta lista de perguntas é frequentemente
chamada de questionário ou de formulário. 
• Este último título é preferível, visto que o questionário 
expressa melhor o procedimento auto-administrado, em 
que o pesquisador responde por escrito as perguntas 
que lhe são feitas.
Entrevista
 
Questionário
 É uma técnica de investigação 
composta por um número mais ou 
menos elevado de questões 
apresentadas por escrito às pessoas, 
tendo por objetivo o conhecimento de 
opiniões, crenças, sentimentos...
 Os questionários, na maioria das 
vezes, são propostos por escrito aos 
respondentes. 
 Costumam, nesse caso, ser 
designados como questionários auto-
aplicados. 
 Quando, porém, as questões são 
formuladas oralmente pelo 
pesquisador, podem ser designados 
como questionários aplicados com 
entrevista ou formulários.
 
 
 As perguntas podem ser: 
 Fechadas: apresenta-se ao respondente um conjunto de 
alternativas de respostas para que seja escolhida a que melhor 
representa sua situação ou ponto de vista. Por exemplo: “Qual 
a sua religião?”, poderão ser apresentadas as seguintes 
alternativas:
 ( ) Católico ( ) Protestante ( ) Espírita ( ) Outra religião 
( ) Sem religião
 Nas questões fechadas, é preciso garantir que, qualquer que 
seja a situação do respondente, haja uma alternativa em que 
este se enquadre. Por essa razão é que, em muitos casos, 
oferece-se a alternativa “outras”.
Questionário
 
 As alternativas devem ser mutuamente exclusivas, ou 
seja, uma das alternativas poderá corresponder à 
situação do respondente. 
 Porém, que há situações em que mais de uma alternativa 
poderá ser escolhida. Ex.: “Que esportes você pratica?”. 
Nesses casos, deverá ser esclarecida essa possibilidade.
Questionário
 
 
 Abertas: apresenta-se a pergunta e deixa-se um espaço 
em branco para que a pessoa escreva sua resposta sem 
qualquer restrição. Por exemplo: 
“Qual é, no seu entender, o principal problema que o Governo 
precisa resolver?” ________________________.
 Questões Duplas: uma aberta e uma fechada em conjunto. 
Por exemplo: “Qual a sua religião?”:
( ) Católico ( ) Protestante ( ) Espírita ( ) Sem religião
( ) Outra religião. Qual? ________________________ 
Questionário
 
 
 
 
 Questões Dependentes: são questões que dependem das 
respostas das outras perguntas. 
 Ex.: a resposta à pergunta: “Quantos cigarros você fuma por 
dia?”, num questionário também aplicado a não fumantes, 
depende da resposta a uma questão anterior: “Você fuma 
cigarros?”
 Há diversas formas de apresentação desse tipo de questão. 
Pode-se, após cada alternativa, escrever o procedimento a 
ser seguido. Por exemplo, para a questão “Você fuma 
cigarros?”
• Sim (responda à questão seguinte)
• Não (responda à questão nº 3).
Questionário
 
 
 
 
 
 
 As perguntas devem ser formuladas segundo algumas normas: 
• 1) devem ser claras, concretas e precisas; 
• 2) deve-se considerar o sistema de referência do interrogado e seu 
nível de instrução; 
• 3) não deve ser ambígua; 
• 4) deve ser neutra, não sugerindo as respostas, e; 
• 5) devem referir-se a uma única idéia de cada vez. 
 O número de perguntas depende do interesse do pesquisado, 
não devendo passar de trinta. 
 Deve-se evitar a mudança brusca de tema, nem que seja 
necessária uma parada para preparar para a fase seguinte.
Questionário
 
 O questionário deve conter uma introdução e instruções 
acerca do correto preenchimento, porque as respostas serão 
dadas sem a presença do pesquisador. 
 Antes de sua aplicação efetiva, deve-se aplicar um pré-teste 
em membros da população (de 10 a 20) para a detecção de 
possíveis falhas em sua construção, tais como: 
• complexidade das questões, 
• imprecisão na redação, 
• desnecessidade das questões, 
• constrangimentos ao informante, 
• exaustão etc. 
Questionário
 
 
 
 O pré-teste deve assegurar que o questionário 
esteja bem elaborado, sobretudo no referente a: 
• clareza e precisão dos termos, 
• forma das questões,
• desmembramento das questões, 
• ordem das questões, 
• introdução do questionário.
Questionário
 
Classificação das Pesquisas
Finalidade NaturezaObjetivos
Procedi 
mentos
Local
de
Realização
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DUAS MANEIRAS DE 
ABORDAR A PESQUISA
QUANTITATIVA QUALITATIVA
“QUANTOS”
%
Pesos
“PORQUÊS”
Indícios
Tendências
A NATUREZA DA INFORMAÇÃO
 
 
 
 
TIPOS DE PESQUISAS
Quanto a forma de abordagem do problema:
 Quantitativa: é todo tipo de pesquisa na qual se utiliza de 
técnicas numéricas para classificar e analisar os seus 
resultados.
 Qualitativa: é todo tipo de pesquisa onde a interpretação 
dos fenômenos é feita a partir de informações não 
numéricas, podendo ser, por exemplo, verbais (entrevistas) 
e/ou documentais, dentre outras técnicas não numéricas que 
possam ser utilizadas.
 
 
 
 
 
 
QUALITATIVA X 
QUANTITATIVA
 Ciências Humanas 
 Revelar Consensos, 
buscar porquês
 Raciocínio Indutivo
 Conhecimento 
Implícito
 Problema muda
 Compreender o 
fenômeno in situ
 Ciências Naturais
 Estabelecer Perfis, 
prever fenômenos
 Raciocínio Hipotético-
Dedutivo
 Teste de Hipóteses 
Explícitas
 A realidade é estática
 Experimentos 
controlados
 
QUALITATIVA X 
QUANTITATIVA
 Amostra Pequena
 Coleta via roteiros 
 Entrevista em 
profundidade ou 
grupo
 Relatório destaca 
opiniões, 
comentários e frases
 Amostra grande, 
para generalização
 Questionários 
Estruturados
 Entrevistas com 
objetos da amostra
 Tabelas e gráficos, 
com discussão
 
 
 Generalidade é 
secundária
 Lógica da descoberta
 Hipóteses e variáveis 
conhecidas a posteriori
 Controle a posteriori das 
variáveis
 Procedimentos variáveis
 Objetiva, passível de 
reprodução
 Lógica da verificação
 Hipóteses e variáveis 
conhecidas a priori
 Controle a priori das 
variáveis
 Procedimentos fixos
QUALITATIVA X 
QUANTITATIVA
 
REFERÊNCIAS
 BELLO, José Luiz de Paiva. Metodologia científica: manual para elaboração de 
textos acadêmicos, monografias, dissertações e teses. Rio de Janeiro: 
Universidade Veiga de Almeida (UVA), 2005. Disponível em: 
<www.agenciauva.com.br/Documentos/Manual_Prof.Bello.pdf>. Acesso em: 01 
fev. 2010.
 GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 
1999.
 GOLIATH, Paulo Henrique; SILVA, João Fernando Vieira da. Manual de 
elaboração de projeto de pesquisa. Juiz de Fora: Faculdades DOCTUM, 2008. 
Disponível em: 
<www.doctum.com.br/.../5dabfa927ae7da49ac9da3a223f6212e.pdf>. Acesso em: 
01 fev. 2010.
 LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Cientifica. 
São Paulo: Atlas, 2000.
 MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de 
metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

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