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StuDocu is not sponsored or endorsed by any college or university Aula 06 - Micoses Superficiais Dermatologia (Universidade Federal da Paraíba) StuDocu is not sponsored or endorsed by any college or university Aula 06 - Micoses Superficiais Dermatologia (Universidade Federal da Paraíba) Downloaded by Luiza Eduarda (luizalgoees@gmail.com) lOMoARcPSD|6439632 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=aula-06-micoses-superficiais https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-federal-da-paraiba/dermatologia/lecture-notes/aula-06-micoses-superficiais/4360780/view?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=aula-06-micoses-superficiais https://www.studocu.com/pt-br/course/universidade-federal-da-paraiba/dermatologia/3584753?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=aula-06-micoses-superficiais https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=aula-06-micoses-superficiais https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-federal-da-paraiba/dermatologia/lecture-notes/aula-06-micoses-superficiais/4360780/view?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=aula-06-micoses-superficiais https://www.studocu.com/pt-br/course/universidade-federal-da-paraiba/dermatologia/3584753?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=aula-06-micoses-superficiais Micoses superficiais Dermatofitoses As principais dermatofitoses são as tíneas, que são causadas por dermatófitos -> fungos que tem afinidade pela queratina, seja do pelo ou da pele Têm distribuição universal e podem se manifestar em qualquer idade Os três principais gêneros de fungos (agentes etiológicos) das dermatofitoses são: o Trichophyton o Microsporum o Epidermophyton Tínea do couro cabeludo (Tínea capitis) Mais frequente na infância o No adolescente pode ocorrer cura espontânea devido as mudanças hormonais o No adulto essas lesões são mais raras, geralmente ocorrendo em casos onde há alguma epidemia importante Agentes etiológicos mais frequentes: o Microsporum canis: fungo zoofílico, que se encontra principalmente nos pelos de animais domésticos, como gatos e cachorros o Trichophyton tonsurans: fungo antropofílico, só é encontrado na espécie humana Características: o Placa alopécica, com pelos tonsurados (pelos cortados -> o pelo não cai, ele deixa a raiz, que fica com característica de cabelo raspado, onde pode-se sentir as pontas ao passar as mãos sobre a lesão. o M. canis: geralmente apresenta uma placa única e grande, chamada macrosporium, que é bem delimitada e tem um parasitismo com ectotrix (fungo ao redor do pelo). Sob a luz de Wood aparece fluorescência Amarelo-verde o T. tonsurans: caracterizado por apresentar múltiplas placas e ter parasitismo endotrix (fungo dentro do pelo). Sob a luz de Wood, não apresenta fluorescência (está dentro do pelo, não reflete a luz) OBS: O T. tonsurans tem como habitat normal a pele do gato e do cachorro, porém também atinge o couro cabeludo de crianças e a pele glabra de crianças e adultos. Algumas vezes, as tíneas estão associadas com inflamação, podendo surgir abcessos, crostas e fístulas; nessas condições se dá o nome de “Kérion Celsi”, sendo mais frequente nas infecções por M. canis. Nas infecções por T. schoenleinii as lesões cicatriciais lembram favo de mel, chamada de Tínea favosa; no Nordeste a tínea favosa não é prevalente, porém ocorre no Sudeste. Downloaded by Luiza Eduarda (luizalgoees@gmail.com) lOMoARcPSD|6439632 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=aula-06-micoses-superficiais Observar os fungos (bolinhas pequenas) dentro do pelo e fora do pelo Tínea do corpo (Tinea corporis, tínea da pele glabra) Agentes etiológicos: o Criança -> M. canis -> zoofílico, mais fácil de se tratar, respondendo bem ao tratamento tópico o Adulto -> T. rubrum -> antropofílico, de difícil tratamento, somente o tratamento tópico não resolve, havendo necessidade de tratamento sistêmico. Características: o Placas eritêmato-escamosas, de bordas torturosas, limite nítido e evolução centrífuga, sendo que as bordas são mais avermelhadas e o centro tende a se parecer com a pele sã. o Sempre tem aspecto anular ou circinado, lembrando um anel. o Lesão também conhecida como impingem. o Podem atacar qualquer parte do corpo, sendo também caracterizadas por apresentar coceira ao nível da lesão. Tínea inguino-crural (Tínea cruris) Agentes etiológicos: Trichophyton rubrum (mais frequente), Epidermophyton floccosum e T. mentagrophytes. Mesmo aspecto clínico da tínea corporis Mais frequente em adolescentes, tendo localização nobre (parte quente e úmida – região inguinal) Tem crescimento centrifugo, bordas elevadas, escamosa, eritematosa e contorno circinar ou anular. Ectotrix Endotrix Downloaded by Luiza Eduarda (luizalgoees@gmail.com) lOMoARcPSD|6439632 Tinha do pé (tinea pedis) Agentes etiológicos: o Trichophyton rubrum (+ frequente), o Epidermophyton floccosum e T. mentagrophytes. Apresenta três formas clínicas: o Interdigital (pé de atleta): ocorre entre o 4° e 5° pododáctilos, podendo se disseminar para os demais e para a região plantar. Placa macerada e fissurada. Pode se associar a bactérias, sendo porta de entrada para erisipela. Prurido variável. Sempre que houver erisipela de perna deve-se procurar por tínea interdigital. o Mocassim: descamação difusa da região plantar o Inflamatória: sobretudo quando o fungo é o T. mentagrophytes, vesículas pruginosas na região plantar, podendo se associar a outras formas. O T. rubrum dificilmente causa lesões com vesículas, pois ele é caracterizado por tínea seca e descamativa nos pés OBS: Nos casos de tínea pedis pode haver comprometimento das unhas (onicomicoses) -> sempre que houver lesão identificada nos pés deve-se investigar bem as unhas dos pacientes. Onicomicose (Tínea da unha) Agentes etiológicos: o 80%: T. rubrum, T. Mentagrophytes, E. Floccosum o Também pode haver lesão causada por cândida, que são fungos não-dermatófitos. Fatores pré-disponentes: trauma, umidade, diabetes, envelhecimento e imunossupressão. Formas clínicas: distal e lateral; branca superficial; subungueal proximal e distrófica total. OBS: A forma distrófica total, pode ser confundida com psoríase ungueal, ou com líquen plano ungueal, tendo a cor “marfim velho”, com intensa hiperceratose. Distal e lateral: descolamento da porção lateral e/ou distal da unha, associada ou não a ceratose subungueal Downloaded by Luiza Eduarda (luizalgoees@gmail.com) lOMoARcPSD|6439632 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=aula-06-micoses-superficiais Branca superficial: restrita à superfície da lâmina ungueal. Mais frequente em imunodeprimidos (AIDS e colagenoses, por exemplo) Subungueal proximal: acomete o leito ungueal, por debaixo da lâmina ungueal. Tratamento difícil, mesmo que estirpe a unha. Downloaded by Luiza Eduarda (luizalgoees@gmail.com) lOMoARcPSD|6439632 Distrófica total: altera totalmente a lâmina ungueal e ocorre ceratose subungueal intensa. Tínea da Mão (tínea manus) Lesão queratósica e eritematosa, igual a tínea do corpo, chamada de tínea manus devido à localização Tínea da Barba Muito comum no homem T. rubrum: lesões pápulo-pustulosas T. mentagrophytes: lesões circunscritas, inflamatórias, lembrando o quérion Tínea da face Pouco frequente, geralmente acomete crianças e pacientes imunodeprimidos. Granuloma tricofítico Associadoao uso de corticoides tópicos; em geral acontece por erro médico, quando não ocorre o correto diagnóstico da etiologia da lesão cutânea que o paciente apresenta, fazendo-se uso de corticoide com fins anti-inflamatórios o Exemplo: quando se usa TROK-N®, que é uma pomada composta por Dipropionato de Betametasona + Cetoconazol + Neomicina. Quando se usa tal medicação, pode ocorrer o surgimento de um granuloma tricofítico onde os fungos passam a se localizar em planos mais profundos apresentando lesões eritemato-papulosas ou eritemato-pustulosas. Pode haver colonização de outras espécies de fungos ou bactérias junto a lesão Downloaded by Luiza Eduarda (luizalgoees@gmail.com) lOMoARcPSD|6439632 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=aula-06-micoses-superficiais Observar que a lesão é bem inflamatória, lembra um quérion de celsi do couro cabeludo, com pápulas, vesículas, pústulas, descamação e inflamação. Mícides ou dermatofítides Lesões que apresentam manifestação à distância, como por exemplo: o Um indivíduo que apresenta tínea pedis inflamatória, e por via hematogênica (ela disse que não é o fungo, mas não disse o que é), irão surgir pápulas na região palmo-plantar o Indivíduo com tínea do couro cabeludo, ocorre disseminação para a região frontal Diagnóstico 1. Clínico É o “norte” para o diagnóstico O diagnóstico diferencial com psoríase é através da característica da lesão: o Psoríase -> a descamação é branca prateada, superposta, não tem prurido, tem localizações preferenciais (cotovelo, couro cabeludo, sacral, etc.) o Micoses superficiais -> ocorre menos descamação, o prurido está presente, o crescimento é centrífugo, possui bordos mais ativos, tem aspecto circinado 2. Laboratorial Também é importante para os diagnósticos diferenciais Diagnóstico diferencial com psoríase: o Na psoríase, se faz biópsia e histopatológico o Nas dermatofitoses, se faz o exame direto com uso de KOH 10%, onde espera-se encontrar hifas hialinas septadas, e também se faz a cultura do fungo em meio de Sabouraud e microcultivo Feito o diagnóstico através do exame direto, faz-se cultura para fungos e identifica- se o fungo para fazer o tratamento Tratamento Tratamento tópico Downloaded by Luiza Eduarda (luizalgoees@gmail.com) lOMoARcPSD|6439632 Posologia: 2x dia, por 20 a 30 dias A professora diz não gostar muito do Cetoconazol por já ter sido muito utilizado e boa parte dos fungos já terem resistência As apresentações em pó (isoconazol, tioconazol) servem para usar como talco no tratamento de tínea pedis Downloaded by Luiza Eduarda (luizalgoees@gmail.com) lOMoARcPSD|6439632 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=aula-06-micoses-superficiais Tratamento sistêmico A terbinafina é atualmente o mais utilizado por ter menos interações medicamentosas, em especial para o tratamento de pacientes diabéticos em uso de hipoglicemiantes orais. Downloaded by Luiza Eduarda (luizalgoees@gmail.com) lOMoARcPSD|6439632 Esquemas terapêuticos: Para o tratamento pediátrico com griseofulvina em suspensão, deve-se passar o medicamento manipulado, 250mg/5ml Para onicomicose, o melhor tratamento oral é com terbinafina, para unha de mão trata-se por 3 meses, e dos pés trata-se por 4 meses o O tratamento preferido pela professora é a pulsoterapia com itraconazol Pitiríase versicolor (pano branco) Causado pelo fungo do gênero Malassezia (M. furfur, M. globosa, M. slooffiae, M. restricta, M. sympodialis, M. obtusa), sendo a mais comum a M. furfur Esse fungo faz parte da flora normal de 90% a 100% das pessoas -> quando o paciente apresenta pitiríase versicolor é necessário tratar também o couro cabeludo Fatores predisponentes para o aparecimento, manutenção e recidiva da doença: uso de cosméticos, sudorese excessiva, Síndrome de Cushing, imunossupressão e desnutrição Principais reservatórios: couro cabeludo e meato acústico -> usar shampoo de cetoconazol no couro cabeludo e creme de cetoconazol no meato acústico Quadro clínico Aparecimento de máculas de coloração variável, sendo chamada versicolor por apresentar três cores: acastanhada, rósea ou hipocrômica, com presença de descamação fina Quando hipocrômica, na maioria das vezes não apresenta prurido, porém as formas acastanhadas ou róseas podem apresentar prurido ao nível da lesão Diagnóstico 1. Clínico Caracterização da lesão e sinal de Zileri Sinal de Zileri: faz-se o estiramento da pele lesionada, observando o surgimento de descamação. O sinal é positivo se surgir descamação ao nível da lesão 2. Laboratorial Exame direto com KOH a 10%, onde aparecerá pseudohifas e esporos (parecem cachos de uvas) Downloaded by Luiza Eduarda (luizalgoees@gmail.com) lOMoARcPSD|6439632 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=aula-06-micoses-superficiais OBS: No serviço onde a professora trabalhava era feito com durex, colocava-se o durex na pele e em seguida na lâmina para observação dos fungos. Tratamento 1. Tópico (20 a 30 dias) Cetoconazol, clotrimazol, isoconazol, terbinafina Sulfacetamida sódica 12% em solução hidroalcoólica Álcool salicilado à 4%* *Escolha pessoal da professora, porque segundo o teste que ela fez com um paciente na época da residência esse foi o método que teve resposta mais rápida (30 dias), as outras responderam, em média, 15 dias mais tardiamente em relação ao álcool salicilado 4% OBS: Associar xampu (cetoconazol**, ciclopirox olamina, sulfato de selênio 25%, sulfacetamida sódica 2%) **Escolha pessoal da professora, o sulfato de selênio tem o problema de causar mau cheiro (enxofre) 2. Sistêmico: Itraconazol* 100mg, 2x/d por 5 dias; Fluconazol 300mg, dose única, repetir com 1 semana; Cetoconazol** 200mg/d por 10 dias. *Escolha pessoal da professora, quando muito disseminadas as lesões ela faz o tratamento por 10 dias **Era um excelente medicamento quando foi lançado, porém o uso indiscriminado selecionou fungos resistentes, ficando mais difícil fazer o tratamento com tal medicação. O uso oral de cetoconazol é contraindicado durante a gravidez e amamentação Recidiva 60% dos casos tratado tem recidiva no primeiro ano, e 80% no segundo ano Para evitar recidiva, faz-se profilaxia com: Lesões hipocrômica à direita e rósea à esquerda. Semelhança com as lesões da hanseníase -> procurar pelo Sinal de Zileri e buscar perda de sensibilidade (característica da hanseníase) Downloaded by Luiza Eduarda (luizalgoees@gmail.com) lOMoARcPSD|6439632 o Cetoconazol 400mg, 1x/mês ou 200mg/d, 3 dias no início de cada mês, por 6 meses o Itraconazol 100mg, 2x/d, 3 dias no início de cada mês, por 6 meses OBS: É muito difícil saber se o paciente foi curado. Após o uso do medicamento a mancha pode ficar mais branca, sem descamação, pode levar 2 meses para repigmentação da pele O M. furfur fica na camada córnea; quando se faz a descamação (álcool salicilado 4%), retira-se o fungo junto com a camada córnea. A despigmentação se dá porque o fungo se “alimenta da melanina”, e também exerce uma proteção solar, impedindo a pigmentação É importante usar shampoo de cetoconazol quando voltar da praia, como profilaxia -> já foi encontrado M. furfur na areia da praia e na própria maresia 1Candidíase superficial Agente etiológico: Candida sp. (C. albicans, C. tropicalis, C. krusei, C. parapsilosis) o Saprófito no intestino, vagina e períneo. o Quando há rompimento no equilíbrio, através de imunossupressão ou alteração na flora, a cândida se torna patogênica Principais fatores predisponentes: neoplasias malignas,imunodepressão, AIDS, diabetes, contato constante com água e umidade Quadro Clínico Intertrigo candidiásico Acometimento de dobras, no homem principalmente na região inguinal e na mulher submamária Inicia-se com eritema, seguido por maceração (lesão esbranquiçada, molhada) e fissuras ode se apresentar como uma placa eritemato-descamativa, na maioria das vezes cercada por pequenas pápulas satélite e pústulas 1 ADENDO: Na verdade, tem sido sugerido que o processo de lipoperoxidação produzido pelo Pityrosporum poderia ser responsável pela aparência clínica hipopigmentada da pele lesada. Estratos de cultura contendo ácidos dicarboxílicos, como ácido azelaico, têm mostrado forte inibição na reação dopa-tirosinase in vitro. Estudos ultra-estruturais apontaram grave dano aos melanócitos, variando de melanossomas e mitocôndrias alterados até a degeneração. Esses mesmos ácidos dicarboxílicos podem estar causando os efeitos citotóxicos. O dano aos melanócitos explica por que a repigmentação pode demandar período variável, de meses a anos. Outra explicação é o fato de as escamas da PV impedirem a repigmentação. Logo após tratamento, a área afetada permanece hipopigmentada por período de tempo variável. A patogênese da hiperpigmentação na PV não é totalmente entendida. Duas teorias são apresentadas: (I) espessamento da camada de queratina; e (II) presença de intenso infiltrado inflamatório celular, agindo como estímulo para os melanócitos produzirem mais pigmento, levando ao aumento do tamanho dos melanossomos e a mudanças em sua distribuição na epiderme. (OLIVEIRA, 2002)¹ Downloaded by Luiza Eduarda (luizalgoees@gmail.com) lOMoARcPSD|6439632 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=aula-06-micoses-superficiais Estomatite Pseudomembranas que surgem sobre uma base eritematosa na mucosa oral, facilmente destacável, apresentando sensação de queimação A estomatite é o que frequentemente aparece em pacientes com AIDS. Vulvovaginite Eritema vulvar, associado com leucorréia, prurido, dispareunia e disúria Balonospostite Micropápulas eritematosas, descamativas ou não, associadas a micropústulas Onicomicose Mais frequente nas mãos, principalmente em mulheres cujas mãos ficam constantemente em contato com a água e sabão Tem início na região proximal da unha e progride distalmente, podendo levar a distrofia total. Associa-se a paroníquia (eritema e edema da dobra ungueal, proximal e laterais) Mucocutânea crônica Ocorre em decorrência de imunodeficiência Lesões são disseminam e com aspecto verrucoso Downloaded by Luiza Eduarda (luizalgoees@gmail.com) lOMoARcPSD|6439632 Diagnóstico 1. Clínico (com a caracterização da lesão, história, etc) 2. Laboratorial (exame direto com KOH 10%, que mostra blastosporos, e cultura para fungos) Tratamento a) Tópico (30 dias) Pele: cetoconazol, clotrimazol, isoconazol, miconazol, ciclopirox olamina, fentizol Mucosa oral: nistatina solução oral, miconazol gel (Daktarin) Vulvovaginite: fentizol, isoconazol, nistatina b) Sistêmico: o tempo de tratamento varia de acordo com o quadro clínico Itraconazol 100mg, 2x/dia (15 a 30 dias) Fluconazol 150mg, dose única, repetir com 4 semanas. *Tratamento da professora (tratamento de lesão em dobras): Triacinolona acetonida + sulfato de neomicina + gramicidina + nistatina creme – 3x ao dia por 30 dias Downloaded by Luiza Eduarda (luizalgoees@gmail.com) lOMoARcPSD|6439632 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=aula-06-micoses-superficiais Piedras São infecções fúngicas assintomáticas caracterizadas pela presença de nódulos nas hastes do pelo de coloração branca (piedra branca) ou preta (piedra negra) A apresentação é parecida com lêndeas -> está relacionado com umidade Piedra branca Agente etiológico: Trichosporum beigelli (= T. ovoides) o Levedura saprofítica do solo o Faz parte da microbiota normal da pele e mucosas o Ocorre mais em mulheres e crianças, principalmente pré-escolar o Mais frequente na região norte do país Caracteriza-se por nódulos brancos ou castanhos claros nos pelos genitais, da barba, bigode e raramente couro cabeludo; são facilmente destacáveis. Diagnóstico: exame direto e cultura Tratamento: cortar ou barbear a área contaminada, aplicação de shampoos antifúngicos (cetoconazol, octopirox olamina), associados a itraconazol* 100mg/dia até cura clínica * Só se faz o tratamento sistêmico em casos onde há grande infestação, caso contrário, somente o tratamento tópico e utilização de pente fino com água e vinagre Piedra negra Agente etiológico: Piedraia hortae o Fungo filamentoso, preto, que ocorre nos trópicos o Acomete ambos os sexos o Destrói a cutícula do cabelo e penetra no córtex (endotrix) o Afeta apenas o couro cabeludo Se caracteriza clinicamente por nódulos escuros, múltiplos, firmemente aderidos aos pelos Diagnóstico: exame direto e cultura Downloaded by Luiza Eduarda (luizalgoees@gmail.com) lOMoARcPSD|6439632 Tratamento: cortar ou barbear a área contaminada, aplicação de shampoos antifúngicos (cetoconazol, octopirox olamina), associados a terbinafina* 250mg/dia por 6 semanas *Só faz tratamento sistêmico em casos muito graves Tínea negra Agente etiológico: Hortaea werneckii (= Exophiala werneckii) o Fungo filamentoso demáceo (preto), encontrado na América do Sul, em região de clima úmido, Quadro clínico: mancha acastanhada/enegrecida assintomática na região palmo-plantar o Lesão muito característica, muitas vezes os pacientes chegam com medo da lesão ser um melanoma Diagnóstico: exame direto (hifas septadas demáceas ramificadas) o Diagnóstico diferencial com melanoma Tratamento: antifúngicos tópicos associados à ceratolíticos o Clotrimazol + ácido salicílico; Ciclopirox olamina 5% + ácido salicílico 3% creme ou loção Downloaded by Luiza Eduarda (luizalgoees@gmail.com) lOMoARcPSD|6439632 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=aula-06-micoses-superficiais Dermatofitoses Tínea inguino-crural (Tínea cruris) Diagnóstico Pitiríase versicolor (pano branco) Tínea negra
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