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PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO – EEL0038 Observar, Pesquisar e Construir o Conhecimento Observar atentamente no entorno geográfico, sociopolítico cultural onde você vive, convive, faz estágio e ou trabalha, para identificar de que modo ocorre a relação ambiente, cultura e sociedade na sua vida pessoal como cidadã ou cidadão e na de sua comunidade. Tenha como ponto de referência os seguintes pontos: As desigualdades socioeconômicas e educacionais do bairro onde você mora O modo de vida das pessoas que moram no bairro: os modelos de referência que as pessoas têm no bairro…Utilize os conceitos trabalhados no Tema 4 dessa disciplina e se guie pelo infográfico abaixo para elaborar seu texto ou gravar seu vídeo. Utilize o livro da disciplina Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação, disponível na Biblioteca Virtual de seu Ambiente Virtual de Aprendizagem para lhe apoiar na realização do trabalho. Leia o capítulo 4: Educação, Globalização e Desigualdades na Contemporaneidade. Esse capítulo lhe ajudará muito na elaboração da reflexão. OBS: Como estamos atravessando um período de isolamento social você pode realizar lançar mão das experiências que já tem no convívio do local observado. Pode também realizar conversas com moradores por telefone, WhatsApp, Skype ou outro meio midiático digital Agora é só elaborar sua reflexão escrita a partir dos pontos da pesquisa acima Você pode fazer um texto corrido com uma lauda e se quiser ilustrar com imagens, fotos, links, etc... Você pode também gravar um vídeo próprio apresentando o conteúdo, postar o vídeo no You Tube. Para entregar o vídeo, cole o link do Youtube em um documento Word e faça a postagem na ferramenta Trabalhos. Se você fez o vídeo, poste e link também no fórum de tutoria para divulgar seu trabalho. . Veja abaixo o modelo para elaborar um trabalho acadêmico UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA DANIELY BARBOSA PEREIRA SIMONE FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO Campo Grande-MS 2021 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO.............................................................................................................................1 2 DESENVOLVIMENTO...................................................................................................................2 CONCLUSÃO...................................................................................................................................4 REFERENCIAS..............................................................................................................................5 1 INTRODUÇÃO O SUJEITO E A TEORIA DO CONHECIMENTO Para iniciar qualquer tipo de reflexão, é necessário que seja estabelecido um ponto de apoio conceitual, a partir do qual seja possível desenvolver o pensamento. Significa que nós temos de ter uma ideia básica e inicial que nos nivele e que abra algum caminho sobre o qual possamos argumentar. Nesse sentido, tenhamos em mente que falaremos, como tema amplo, da educação. Mas este termo pode significar diferentes entendimentos, de acordo com cada autor que tenha estudado o fenômeno. Estabeleçamos, então, como ponto de apoio inicial, uma noção primária e até simplista do que seja a educação: o processo pelo qual se objetiva ensinar algo que possa contribuir para a formação da pessoa. Podemos até dizer que o desejo de conhecer (aliado a outros elementos) levou ao surgimento da Filosofia, na Grécia Antiga (por volta do século Vll a.C.). Seja por um motivo ou outro, o ser humano quer conhecer o mundo em todas as coisas nas quais este pode ser reconhecido, o reconhecimento traz segurança á sua existência. A Filosofia é dividida em diversas áreas, e uma delas se dedica á reflexão sobre o problema do conhecer, é a teoria do conhecimento, mas, por que o conhecimento se torna problema filosófico? É importante ter em mente que tudo pode se tornar “problema filosófico”, essa classificação é atribuída a algo que passa a ser maior preocupação para os filósofos. Eles se preocupam com aquilo que não é totalmente claro, deixando dúvidas sobre seu ser ou funcionamento de algo. Neste caso, o conhecimento se torna problema, pois não se sabe de modo exato como ele funciona. Por exemplo, podemos observar o impasse que existe entre duas concepções da teoria do conhecimento: o racionalismo e o empirismo. René Descartes (1596-1650) é entendido como o pensador que deu os fundamentos do racionalismo e, por sua vez, muitos outros fundamentaram suas ideias na filosofia cartesiana. Descartes entende que a duvida é o caminho para que se possa chegar a algo verdadeiro, levando ao extremo esta concepção: ele duvidará de todo conhecimento que já tinha, para saber se algo restaria como verdadeiro. “Duvidar” significa não aceitar algo, saindo a procura do que pudesse provar o contrário. Já o empirismo (no grego, empeiría, que significa experiência) é, praticamente, o contrário do racionalismo. Diversos foram os pensadores que se dedicaram a esta linha de pensamentos, mas tomaremos um dos principais, como exemplo: John Locke( 1632-1704). Para este autor, nenhuma ideia vai parar na mente, sem antes ter passado pelos sentidos. Dessa maneira, as ideias não verificáveis na realidade tinham origem na ação da mente sobre aquelas que foram adquiridas anteriormente a maneira pela qual adquirimos qualquer conhecimento constitui suficiente prova de que não é inato (LOCKE, 1999, P.37). 2 desenvolvimento Sociedade e educação A sociedade nunca é um grupo homogêneo e toda tentativa de fazer que ela fosse assim, ao longo da história terminou em “catástrofes sociais” é só pensarmos em um simples exemplo, que foi o nazismo. No entanto, não podemos entender a realidade social como condenada a uma divisão impossível de ser superada. É preciso perceber, pelo contrário que a heterogeneidade do grupo não tem de implicar algo ruim de modo necessário. A mudança é lenta e, em diferentes aspectos, depende da educação, capaz de transformar a realidade. As sociedades, ao longo da história, sempre se mostraram divididas em classes ou castas. Algumas vezes, definidas por questões religiosas, outras vezes, por questões econômicas, mas nunca definida como um grupo homogêneo. Se a sociedade apresentasse o aspecto de homogeneidade, seria possível um único projeto educativo para a sociedade inteira. Mas a homogeneidade aparece dentro de cada grupo (classe) que constitui a sociedade. Na verdade, o grupo é geralmente definido pelos elementos comuns que o concebem cada um é um conjunto de pessoas que se identificam. A escola é o lugar no qual a sociedade se mostra por meio de valores que guiam a prática e que são passados diretamente aos alunos, primeiramente, podemos pensar os projetos políticos que delineiam os caminhos possíveis para a educação. Em segundo lugar, mesmo que seja uma escola pública (que, em tese, tem um único projeto educacional), o meio social no qual ela está inserida exerce grande influência em seu fazer, estando relacionado a perspectiva de vida que os estudantes tem, as características socioculturais da comunidade etc. Na comunidade indígena Água Bonita situada em Campo Grande-MS local onde moro, fica na periferia da Capital com 126 famílias representadas por 4 etnias: Guarani,kaiwa,kadiwéu e Terena. Dessas 126 famílias 80% fala a língua materna. O número de alunos índios matriculados nunca foi tão alto. Por outro lado os elevados índices de repetência e evasão preocupam as comunidades indígenas. Outros fatores como as constantesomissões e descaso com educação indígena por parte de políticas públicas e o pouco empenho dos órgãos competentes em proporcionar uma educação diferenciada e bilíngue, torna cada vez mais difícil uma pratica docente que minimamente responda às necessidades de seus povos. O amparo legal à educação diferenciada e bilíngue teve seu ápice na Constituição Federal de 1988, garantindo assim, o respeito às línguas maternas e “processos próprios de aprendizagem”, conforme assegura a Constituição Federal, art. 210, § 2°. “O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada as comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem”. 90% não possui o Ensino médio completo , 5% possui Ensino médio Completo e os outros 5% possui Ensino Superior. Com esse alto índice de indígenas sem qualificação para o mercado de trabalho muitos se encontram desempregados sobrevivendo da reciclagem, do plantio de verduras ou de programas sociais como bolsa família ou vale renda beneficio social do governo do MS. Na questão Ambiental a comunidade é considerada a única aldeia urbana em Campo Grande com área de preservação ambiental alguns indígenas ganharam um pedaço de terreno para cultivarem hortaliças para consumo próprio e para comercialização, cultivo de peixe em cativeiro e as ervas medicinais que é utilizada pelo pajé curandeiro. Os indígenas da comunidade ainda mantem a cultura” viva” a tradição com utilização dos cocar e trajes indígenas na data comemorativa do dia do índio 19 de Abril. REFERÊNCIAS Fundamentos da educação / Luiz Fernando Crespo, Reinaldo Barros Cicone, Leandro Eliel Pereira de Moraes – Londrina: Editora e Distribuição Educacional S.A , 2017208 p. Associação de moradores aldeia Agua Bonita Campo Grande MS 2021 1 INTRODUÇÃO REFERÊNCIAS
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