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MATEMÁTICA DISCRETA Prof. Salvador Ramos ssilva@uea.edu.br 996-08-4591 (Whats) Classroom: wkztscs Apresentação do professor • Nome: Salvador Ramos Bernardino da Silva ssilva@uea.edu.br – 996-08-4591 (Whats) • Graduação em Estatística, Ênfase Informática pela UNICAP. • Especialização em Desenvolvimento de Sistemas, pela UFAM • Mestrado em Sistemas Digitais, pela EPUSP. • Atualmente: coordenador do curso de Eng. Comp. Apresentação da disciplina • Aprovação: Média Parcial – MP = (AP1 + AP2 + AP3 + AP4)/4 • Depois de obtida a MP, segue como nas demais disciplinas: • Se MP >= 8,0, então aluno aprovado. • Senão • Se 4 <= MP < 8,0, aluno fará prova final (PF). Média final – MF: MF = ((MP * 2) + PF) / 3 (como nas demais disciplinas) • Se MF >= 6,0, aluno aprovado. Iniciando... • Método de estudo • Estudar é escrever • Aula dada, aula estudada NO DIA • Após estudar, dormir. • INTELIGÊNCIA como o cérebro aprende. Prof. Pierluigi Piazzi Completa (1h 50min): https://www.youtube.com/watch?v=ai4VPDdOHUo&t=206s Trechos : https://www.youtube.com/watch?v=Uc4foy84MGc Assunto 1: Lógica Matemática • O que é lógica? • Por que estudar lógica? • Ramos da Lógica: proposicional, de predicados, deôntica, fuzzy, entre outros. Assunto 1: Lógica Matemática • O que é lógica? • A lógica é um campo de estudo da Filosofia que se dedica a entender as relações linguísticas que tornam uma proposição válida ou inválida. • Por que estudar lógica? • Ramos da Lógica: proposicional, de predicados, deôntica, fuzzy, entre outros. Assunto 1: Lógica Matemática • O que é lógica? • A lógica é um campo de estudo da Filosofia que se dedica a entender as relações linguísticas que tornam uma proposição válida ou inválida. • Por que estudar lógica? • É desafiador: necessita EXERCITAR A MENTE. • Rapidez de raciocínio: prática da análise de fatos. • Argumentação melhor fundamentada. • Ramos da Lógica: proposicional, de predicados, deôntica, fuzzy, entre outros. Assunto 1: Lógica Matemática • Lógica Proposicional Permite representar, de maneira formal, afirmações que fazermos usualmente, ou seja, PROPOSIÇÕES. Permite determinar se proposições são falsas ou verdadeiras. Sintaxe da Lógica Sintaxe: escrever corretamente, de acordo com as regras da linguagem. Elementos da sintaxe: alfabeto, proposições e fórmulas. a) Alfabeto constituído por: símbolos de pontuação: () , . símbolos de verdade: true, false. (Adotaremos: V e F). símbolos proposicionais: P, Q, R, S, P1, Q1, S1, A, B, ... conectivos proposicionais: ¬ ou (’) ou (~), ∧, ∨, →, ↔. Sintaxe da Lógica b) Proposição É uma sentença declarativa afirmativa, a respeito da qual se pode afirmar que é falsa ou verdadeira. Exemplos: Manaus é uma capital. - Proposição Ela é muito inteligente. - Não é proposição pois “ela” não está especificada. Que horas são? - É uma pergunta e não pode ser uma proposição. Paris é uma cidade brasileira. - Proposição Cinco é menor que oito. - Proposição Possivelmente choverá hoje - Não é proposição. Faça o exercício agora - Não é proposição: verbo no imperativo. Sintaxe da Lógica c) Fórmulas Construídas a partir dos símbolos do alfabeto, conforme as seguintes regras: a) Todo símbolo de verdade é uma fórmula (Verdadeiro, Falso); b) Todo símbolo proposicional é uma fórmula; c) Se H é uma fórmula então ~H é uma fórmula (negação) d) Se H e G são fórmulas então: H ∨ G é uma fórmula (disjunção) H ∧ G é uma fórmula (conjunção) H → G é uma fórmula (condicional) H ↔ G é uma fórmula (bicondicional) Obs.: Não são válidas: ))A ↔∧ B C, A ∨∨ B ∨→, P∧↔ Sintaxe da Lógica Uma cadeia válida é chamada de fórmula bem formulada (fbf). Alguns autores mantêm a sigla inglesa wff (well formed formula). Fórmulas não válidas são chamadas de fórmulas mal formuladas. Valor verdade Uma proposição só admite um valor lógico (valor verdade): VERDADEIRO ou FALSO. Exemplos: Jéssica é inteligente. A Lua é o satélite da Terra O cachorro late Vermelho é verde O Sol gira em torno dos planetas A Lua é feita de queijo. Tipos de Proposições Proposições podem ser simples e compostas Exemplos de proposições simples: - A Lua é feita de queijo. - O mar é vermelho. - A vida é um eterno aprendizado. Exemplos de proposições compostas: Está frio e não está chovendo. - O carro é vermelho e é veloz mas não é bonito. - Se chover e estiver frio, então não sairei de casa. Formalizando uma proposição Uma proposição simples pode ser representada por letras de proposição Ex.: O lápis é preto – A A moto é rápida – P O leão é o rei dos animais – P1 Para formalizar uma proposição composta, deve-se representar cada uma das proposições simples por uma letra de proposição e uni-las por um concectivo. Exemplo: Maria é alta e João é baixo A ∧ B Formalizando uma proposição Expressão em Português Conectivo lógico Expressão Lógica E, mas, também, além disso, ponto final entre duas proposições conjunção A ∧ B Ou disjunção A ∨ B Se A então B A implica B A logo B A só se B, A somente se B A é uma condição suficiente para B Basta A para B B é uma condição necessária para A Condicional A B A se e somente se B A é condição necessária e suficiente para B Bicondiconal (equivalência) A ↔ B Formalizando uma proposição Exemplo Considere a proposição abaixo: Se João Gosta de Maria, então Maria é feliz. João não gosta de Maria. Portanto, Maria não é feliz. Proposições simples Representação - João gosta de Maria P - Maria é feliz Q Representação na lógica proporcional: (P → Q) ∧ ~ P → ~Q Obs: os parênteses são obrigatórios.. Formalizando uma proposição Exemplos: • Está frio mas não está chovendo. • Está chovendo ou está quente. • Se está frio então não está quente. • Estar frio é condição suficiente para chover. • Está chovendo, só se não estiver quente. • Estar chovendo implica em estar frio. • Estará frio se, e somente se, estiver chovendo. Exercício Formalizar as proposições: - Jorge irá a Maués se, e somente se, tiver barco. - A casa é grande mas tem um quarto pequeno. Antônio gosta de quarto grande. Se a casa não tivesse um quarto pequeno, Antônio compraria a casa. Portanto, Antônio não comprará a casa. - Se está chovendo, então a rua está molhada. Estará frio se, e somente se, estiver chovendo. Está frio ou a rua não está molhada. Escrever em linguagem corrente Considerando A “José é atleta” B “José gosta de correr” C “José é magro” Obs.: Uma proposição, em linguagem corrente, pode ser escrita de mais de uma maneira. Escrever na linguagem corrente: a) A → B b) A ∧ B ∧ ~C c) A ↔ B d) (A ∨ B) → C e) A ↔ (B ∧ C) Semântica da Lógica Proposicional A semântica dos elementos sintáticos da Lógica Proposicional é uma função cujo domínio são as fbf da lógica proposicional e cujo contradomínio é o conjunto {V, F}, Ou seja, a interpretação de uma proposição resultará em V ou F. Por esse motivo, ela é chamada lógica bivalente. Tabela verdade O que é uma tabela verdade? 1) É uma tabela que apresenta todos os valores lógicos possíveis de uma fbf. 2) Número de linhas de uma tabela verdade: 2n, onde n é o número de proposições simples da fbf. 3) O valor da tabela verdade será o valor do último conectivo analisado. Negação de uma proposição Exemplos Proposição Representação Valor verdade simbólica (valor lógico) Manaus está no Brasil. P V Manaus não está no Brasil. ~P F É falso que Manaus está no Brasil. ~P F Não é verdade que Manaus não está ~(~P) V no Brasil Tabela verdade da negação: P ~P V F F V Negação de uma proposição Proposição Negação correta Negação incorreta O dia está quente P O dia não está quente. É falso que o dia está quente. Não é verdade que o dia está quente. ~P Paulo é baixo e gordo P ∧ Q É falso que Paulo seja baixo e gordo. Paulo não é baixo ou não é gordo Paulo é alto ou magro. ~(P ∧ Q) ≡ ~P ∨ ~Q Paulo é alto e magro. Obs.: Negaras proposições simples e o conectivo. O rio é raso ou não está poluído P ∨ ~Q É falso que o rio seja raso ou não esteja poluído. Não é verdade que o rio é raso ou não está poluído O rio é fundo e está poluído ~(P ∨ ~Q) ≡ ~P ∧ Q O rio não é raso ou está poluído Negação de uma proposição Proposição Negação correta Se chover então a rua ficará molhada. P → Q Obs: P → Q ≡ ~P ∨ Q Chove E a rua NÃO ficou molhada. ~(P → Q) ≡ ~(~P ∨ Q ) ≡ P ∧ ~Q Vou sair se e somente se estiver quente. P ↔ Q ≡ (P → Q) ∧ (Q → P) Vou sair e não está quente ou não vou sair e está quente. ~(P ↔ Q) ≡ ~((P → Q) ∧ (Q → P)) ≡ ~(P → Q) ∨ ~(Q → P) ≡ (P ∧ ~Q) ∨ (Q ∧ ~P) Conjunção • Quando duas proposições são unidas pelo conectivo “e”, acontece a conjunção • Na Lógica Proposicional, a conjunção é representada por ∧ • “E” significa “um e outro” Conjunção • Tabela verdade da conjunção P Q P ∧ Q V V V V F F F V F F F F Disjunção • Quando duas proposições (simples ou compostas) são unidas pelo conectivo “ou”, acontece a disjunção • Na Lógica Proposicional, a disjunção é representada por ∨ • “Ou” significa “pelo menos um” Disjunção • Tabela verdade da disjunção P Q P ∨ Q V V V V F V F V V F F F Condicional � Analisemos a frase: Se eu passar no vestibular, então estudarei na universidade. Proposições simples: Eu passar no vestibular. - P - antecedente Eu estudarei na universidade. - Q - consequente. Formalização: P → Q Exercícios Dê o antecedente e o conseqüente das seguintes proposições: a) Se a chuva continuar, então o rio vai transbordar. b) Uma condição suficiente para faltar energia, é que a chave central desligue. c) Uma boa dieta é uma condição necessária para um gato ser saudável. d) A definição ficará errada apenas se for alterada. Condicional Vamos às respostas: a) Se a chuva continuar, então o rio vai transbordar. Antecedente: A chuva continuar. Consequente: O rio vai transbordar. b) Uma condição suficiente para faltar energia, é que a chave central desligue. Lembrar: em A → B, A é suficiente para B. Reescrevendo: Se a chave central desligar então faltará energia. Condicional c) Uma boa dieta é uma condição necessária para um gato ser saudável. Lembrar: em A → B, B é condição necessária para A. antecedente: um gato saudável consequente: uma boa dieta d) A definição ficará errada apenas se for alterada. Proposição do tipo A somente se B. Condicional Convenção: se o antecedente de um condicional é falso, o valor lógico do condicional será VERDADEIRO. Tabela verdade do condicional: P Q P → Q V V V V F F F V V F F V Bicondicional • Analisemos a frase: O Brasil vencerá o jogo se, e somente se, fizer mais gols que o adversário. Vermelho será verde se, e somente se, branco for preto. • Proposição do tipo “A se, e somente se B” ou “A é condição necessária e suficiente para B” Bicondicional Interpretação: O bicondicional será verdadeiro quando ambas as proposições têm o mesmo valor e falso caso contrário. Tabela verdade: P Q P ↔ Q V V V V F F F V F F F V CÁLCULO PROPOSICIONAL Tem por objetivo avaliar o valor verdade de uma fórmula. Ordem de precedência dos operadores 1. expressões entre parênteses, resolve-se a partir dos parênteses mais internos para os mais externos. 2. ~ (negação) 3. ∧ , ∨ (conjunção e disjunção têm a mesma precedência, operando-se o que ocorrer primeiro, da esquerda para a direita). 4. → 5. ↔ Interpretação • Uma interpretação I, na Lógica Proposicional - LP, é uma função, tal que: • O domínio de I são todas as fórmulas da LP. • O contradomínio de I é o conjunto {V, F}. • O valor dos símbolos de verdade I[true] = V e I[false] = F. Consequentemente, • Dado um símbolo proposicional P, I[P] ∈ {V, F}. Interpretação • Interpretar uma fórmula é dizer qual é o seu valor lógico, dados os valores das proposições simples. • Uma interpretação de uma fbf corresponde a uma linha da tabela verdade dessa fórmula. • Exemplo: Qual a interpretação de H, se H = (P ∨ Q) → P, sabendo que I[P] = V e I[Q] = F? (P ∨ Q) → P H Interpretação (P ∨ Q) → P H V F V Interpretação (P ∨ Q) → P H V F V (P ∨ Q) → P H V V F V Interpretação (P ∨ Q) → P H V F V (P ∨ Q) → P H V V F V (P ∨ Q) → P H V V F V V V • Outro exemplo: Qual a interpretação da fórmula E = ( ~P ∧ Q) → (R ∧ P), sabendo que I[P] = V e I[Q] = F ( ~ P ∧ Q) → (R ∧ P) E V F V Interpretação de uma fbf Seja I uma interpretação tal que I[P → Q] = F. O que se pode deduzir a respeito dos resultados das interpretações de a) I[P] b) I[Q] Solução: Só há uma situação em que o condicional resulta em falso: quando o antecedente é verdadeiro e o consequente é falso. Logo, a) I[P] = V b) I[Q] = F Interpretação de uma fbf Seja I uma interpretação tal que I[P → Q] = V. O que se pode deduzir a respeito dos resultados das interpretações de a) I[P] b) I[Q] Solução: Uma sentença condicional resulta em verdadeiro quando o antecedente e consequente são ambos verdadeiros, ou quando o antecedente é falso. Como há mais de uma possibilidade para os valores de P e Q, diz- se que nada se pode afirmar a respeito de I[P] nem de I[Q]. Tabela verdade Exercícios: Construir a tabela verdade de cada fórmula abaixo: • (A → B) ↔ ~A ∨ B • (P → (~Q ∨ R)) ∧ ~(Q ∨ (P ↔ ~R)) Tabela verdade (A → B) ↔ ~A ∨ B Todos os valores possíveis de A e B A B Tabela verdade (A → B) ↔ ~A ∨ B Todos os valores possíveis de A e B A B V V V F F V F F Tabela verdade (A → B) ↔ ~A ∨ B 1 A B A → B V V V V F F F V V F F V Tabela verdade (A → B) ↔ ~A ∨ B 1 A B A → B ~A V V V F V F F F F V V V F F V V Tabela verdade (A → B) ↔ ~A ∨ B 1 2 A B A → B ~A ~A ∨ B V V V F V V F F F F F V V V V F F V V V Tabela verdade (A → B) ↔ ~A ∨ B 1 2 A B A → B ~A ~A ∨ B 1 ↔ 2 V V V F V V V F F F F V F V V V V V F F V V V V Tabela verdade Outra forma de construir a tabela verdade: (A → B) ↔ ~A ∨ B (A → B) ↔ ~ A ∨ B Tabela verdade Outra forma de construir a tabela verdade: (A → B) ↔ ~A ∨ B (A → B) ↔ ~ A ∨ B V V V V F F F F Tabela verdade Outra forma de construir a tabela verdade: (A → B) ↔ ~A ∨ B (A → B) ↔ ~ A ∨ B V V V V V F V F F V F V F F F F Tabela verdade Outra forma de construir a tabela verdade: (A → B) ↔ ~A ∨ B (A → B) ↔ ~ A ∨ B V V V V V V F F V F F V V F V F V F F F Tabela verdade Outra forma de construir a tabela verdade: (A → B) ↔ ~A ∨ B (A → B) ↔ ~ A ∨ B V V V F V V V F F F V F F V V V F V F V F V F F Tabela verdade Outra forma de construir a tabela verdade: (A → B) ↔ ~A ∨ B (A → B) ↔ ~ A ∨ B V V V F V V V V F F F V F F F V V V F V V F V F V F V F Tabela verdade Outra forma de construir a tabela verdade: (A → B) ↔ ~A ∨ B (A → B) ↔ ~ A ∨ B V V V V F V V V V F F V F V F F F V V V V F V V F V F V V F V F Tabela verdade (P → (~Q ∨ R)) ∧ ~(Q ∨ (P ↔ ~R)) P Q R V V V V V F V F V V F F F V V F V F F F V F F F Tabela verdade (P → (~Q ∨ R)) ∧ ~(Q ∨ (P ↔ ~R)) P Q R ~Q V V V F V V F F V F V V V F F V F V V F F V F F F F V V F F F V Tabela verdade (P → (~Q ∨ R)) ∧ ~(Q ∨ (P ↔ ~R)) 1 P Q R ~Q ~Q ∨ R V V V F V V V F F F V F V V V V F F V V F V V F V F V F F F F F V V V F F F V V Tabela verdade (P → (~Q ∨ R)) ∧ ~(Q ∨ (P ↔ ~R)) 1 2 P Q R ~Q ~Q ∨ R P → 1 V V V F V V V V F F F F V F V V V V V F F V V V F V V F V V F V F F F V F F V V V V F F F V V V Tabela verdade (P → (~Q ∨ R)) ∧ ~(Q ∨ (P ↔ ~R)) 1 2 3 P Q R ~Q ~Q ∨ R P → 1 ~R V V V F V V F V V F F F F V V F V V V V F V F F V V V V F V V F V V F F V F F F V V F F V V V V F F F F V V V V Tabela verdade (P → (~Q ∨ R)) ∧ ~(Q ∨ (P ↔ ~R)) 1 2 3 4 P Q R ~Q ~Q ∨ R P → 1 ~R P ↔ ~R V V V F V V F F V V F F F F V V V F V V V V F F V F F V V V V V F V V F V V F V F V F F F V V F F F V V V V F V F F F V V V V F Tabela verdade (P → (~Q ∨ R)) ∧ ~(Q ∨ (P ↔ ~R)) 1 2 3 4 5 P Q R ~Q ~Q ∨ R P → 1 ~R P ↔ ~R Q ∨ 4 V VV F V V F F V V V F F F F V V V V F V V V V F F F V F F V V V V V V F V V F V V F V V F V F F F V V F V F F V V V V F V V F F F V V V V F F Tabela verdade (P → (~Q ∨ R)) ∧ ~(Q ∨ (P ↔ ~R)) 1 2 3 4 5 6 P Q R ~Q ~Q ∨ R P → 1 ~R P ↔ ~R Q ∨ 4 ~5 V V V F V V F F V F V V F F F F V V V F V F V V V V F F F V V F F V V V V V V F F V V F V V F V V F F V F F F V V F V F F F V V V V F V V F F F F V V V V F F V Tabela verdade (P → (~Q ∨ R)) ∧ ~(Q ∨ (P ↔ ~R)) 1 2 3 4 5 6 P Q R ~Q ~Q ∨ R P → 1 ~R P ↔ ~R Q ∨ 4 ~5 2 ∧ 6 V V V F V V F F V F F V V F F F F V V V F F V F V V V V F F F V V V F F V V V V V V F F F V V F V V F V V F F F V F F F V V F V F F F F V V V V F V V F F F F F V V V V F F V V Tautologia • O que é uma tautologia? • Uma fbf que é uma tautologia também é chamada de fórmula válida. • Exemplo: A → (A ∨ B) Tautologia Exercício: Se João for à festa, então Maria ficará triste. João foi à festa. Logo, Maria ficou triste. Formalizar a sentença dada e fazer a respectiva tabela verdade. Verificando a solução: Formalizando (J → T) ∧ J → T. Tabela verdade Contradição • Conceito: Se, para toda interpretação I, de uma fórmula G, I[G] = F, então G é uma contradição (ou contraditória). Contradição Exemplo: ~(P → Q) ∧ Q Solução: P Q P → Q ~(P → Q) ~(P → Q) ∧ Q V V V F F V F F V F F V V F F F F V F F Fórmula satisfatível • Quando uma fórmula é satisfatível (ou contingência)? Formalmente: Dada uma fórmula H, se existe pelo menos uma interpretação I, tal que I[H] = V, então H é satisfatível. Contingência ou indeterminação são outras denominações para fórmulas satisfatíveis. Exemplo: H = (P ↔ Q) ∨ Q Equivalência Lógica Dadas duas fórmulas H e G, H equivale a G (H ⇔ G), se e somente se, para toda interpretação I, I[H] = I[G] . Exemplo: Seja G = A ↔ B e H = (A → B) ∧ (B → A). Uma forma de verificar quais são todas as interpretações de uma fbf é construir sua tabela verdade. Assim, construam as tabelas verdade de G e H! Implicação lógica Sejam as fórmulas G e H. Se G → H é uma tautologia. Então, G implica logicamente em fórmula H (G H) Exemplo: Sejam K = (P ∧ Q) ∨ Q, L = P ∧ Q e M = P ∨ Q Verificar se a) L M b) M K c) L K d) K M Implicação lógica Outra maneira de verificar se uma fbf implica logicamente em outra: • Dadas duas fórmulas G e H, G implica H (G H) se, e somente se, para toda interpretação I, se I[G] = V, então I[H] = V Exercício: Analisar o exemplo anterior através desse segunda forma. Avaliação de um argumento O que é avaliar um argumento? É buscar determinar seu valor lógico. Como se avalia um argumento? Utilizando os métodos de prova da Lógica Proposicional Avaliação de um argumento Métodos para determinar o valor lógico (Verdadeiro ou Falso) de uma proposição: Método da tabela verdade. (já visto) Método da árvore semântica. Método da negação ou absurdo. Esses três primeiros são gerais. Método da dedução lógica. o argumento precisa obedecer a um determinado formato. Árvore O que é uma árvore? • Exemplos de árvore: Árvore binária Árvore binária • Nó: raiz, pai, filho, avô, folha Método da árvore semântica Em que consiste o método da árvore semântica? Verificar se a fórmulas abaixo é válida: A → ((B ∨ C) ∧ A) Pelo método da árvore semântica, uma fórmula será válida se todos os nós folha tiverem valor lógico VERDADEIRO. Método da árvore semântica 1 A → ((B ∨ C) ∧ A) I[A] = V I[A] = F Nó 2 V ? ? V 2 3 Nó 3 F V F F ? V Método da árvore semântica 1 A → ((B ∨ C) ∧ A) I[A] = V I[A] = F Nó 2 V ? ? V 2 3 Nó 3 F V F F I[B] = V I[B] = F V Nó 4 V V V V V V 4 5 Nó 5 V ? F ? ? V V ? Método da árvore semântica 1 A → ((B ∨ C) ∧ A) I[A] = V I[A] = F Nó 2 V ? ? V 2 3 Nó 3 F V F F I[B] = V I[B] = F V Nó 4 V V V V V V 4 V 5 Nó 5 V ? F ? ? V I[C] = V I[C] = F Nó 6 V V F V V F F 6 7 Nó 7 V F F F F F V V F Conclusão: A fórmula dada não é válida, uma vez que um nó folha tem valor lógico FALSO. Pode-se dizer que a fórmula não é válida para a interpretação I[A]=V, I[B]=F, I[C] = F Método da árvore semântica Exercício: Verificar, usando o método da árvore semântica, se a fbf a seguir é válida: (S → (~C ∧ ~Q)) ∧ (~C ∧ Q) → ~S (~A → ~B) ∧ (A → C) → (B → C) Método da negação ou absurdo O objetivo é provar que o argumento é válido. Procura-se provar que a fbf H, p. ex.,é falsa (negação). Na busca dessa prova há duas possibilidades: 1 – prova-se que a fórmula não é válida. 2 – não se consegue provar que a fbf não é válida, chegando-se a um absurdo. Conclusão para a possibilidade 2: Se, ao tentar mostrar que H não é válida, chega-se a um absurdo, então H é válida. Método da negação ou absurdo • Exemplo: verificar se fórmula é válida: Primeiro identificar o conectivo que será analisado por último e atribuir o valor F. No caso, o condicional. Seguir com a prova, atribuindo os valores que tornam a fórmula falsa. A → ((B ∨ C) ∧ A) Método da negação ou absurdo • Exemplo A → ((B ∨ C) ∧ A) F Método da negação ou absurdo • Exemplo A → ((B ∨ C) ∧ A) F V F F V Método da negação ou absurdo • Exemplo A → ((B ∨ C) ∧ A) F V F F V V F F F V Método da negação ou absurdo • Exemplo Conclusão: a fórmula não é válida, pois chegou-se a uma interpretação que demonstra a não validade da mesma. A → ((B ∨ C) ∧ A) F V F F V V F F F V V F F F F F V Método da negação ou absurdo Outro exemplo: Provar que G = (A → B) ∧ (B → C) → (A → C) é válida, usando o método na negação (ou absurdo) Solução: (A → B) ∧ (B → C) → (A → C) F Solução (A → B) ∧ (B → C) → (A → C) V V V F F (A → B) ∧ (B → C) → (A → C) V F F (A → B) ∧ (B → C) → (A → C) V V V F V F F (A → B) ∧ (B → C) → (A → C) V V V V F F V F F (A → B) ∧ (B → C) → (A → C) V V V V F V F F V F F ABSURDO☹ ☹ Conclusão: Ao tentar mostrar que a fórmula não é válida, chega-se a um absurdo. Logo, a mesma é válida. Exercícios • Provar por absurdo os argumentos abaixo: 1 – Refazer os exercícios feitos por árvore semântica. 2 – (P ∨ Q) ∨ (~P ∧ Q) 3 – (A → B) → ((A C) → (B ∨ C)) Dedução lógica Considere um argumento do tipo: P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ P4 ∧ ... ∧ Pn → Q A prova por dedução é feita através de uma sequência de dedução O desenvolvimento de uma sequência de dedução é realizado obedecendo às regras de dedução. Regras de dedução são de dois tipos: Regras de equivalência e Regras de inferência. Dedução lógica Regras de equivalência: Fórmula Equivale a Nome/abreviação da regra P ∧ Q P ∨ Q Q ∧ P Q ∨ P Comutativa – com (P ∧ Q) ∧ R (P ∨ Q) ∨ R P ∧ (Q ∧ R) P ∨ (Q ∨ R) Associatividade - ass ~(P ∧ Q) ~(P ∨ Q) ~P ∨ ~Q ~P ∧ ~Q Leis de De Morgan P→ Q ~P ∨ Q Condicional – cond P ~(~P) Dupla negação – dn P ↔ Q (P→ Q) ∧ (Q→ P) Definição de Equivalência - equi Dedução lógica Regras de inferência: De Podemos deduzir Nome da regra P P→ Q Q Modus ponens – mp P → Q ~Q ~P Modus tollens – mt P, Q P ∧ Q Conjunção – conj P ∧ Q P, Q Simplificação - simp P P ∨ Q Adição – ad Dedução lógica Provar que o argumento é verdadeiro: P ∧ (P → Q ) → Q 1. P hip. 2. P → Q hip. 3. Q 1, 2, m.p. Dedução lógica Outro exemplo: ~A ∧ (A ∨ ~B) → ~B Solução: 1. ~A hip. 2. A ∨ ~B hip. 3. ~(~A) ∨ ~B 2, dn 4. ~A → ~B 2,cond 5. ~B 1,4 mp Dedução lógica Mais um exemplo Provar o argumento: A ∧ (~A ∨ B) ∧ ((B ∨ C) → C) ∧ (C → D) → D 1. A hip 2. ~A ∨ B hip 3. (B ∨ C) → C hip 4. C → D hip 5. A → B 2, cond 6. B 1, 5, mp 7. B ∨ C 6, ad 8. C 3, 7 mp 9. D 4, 8 mp Exercícios • Provar por dedução lógica: a) A ∧ (B → C) ∧ [(A ∧ B) → (D ∨ ~C)] ∧ B → D b) [(A ∨ ~B) → C] ∧ (C → D) ∧ A → D Outras regras de dedução • Suponha que o argumento que queremos provar tem a forma: P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ ... ∧ Pn → (R → S) a) Como queremos inferir R → S, o método dedutivo nos permite adicionar R como hipótese adicional de depois inferir S. Exemplo: (~A → ~B) ∧ (A → C) → (B → C) b) Silogismo hipotético (sh) A regra de inferência silogismo hipotético (sh) que diz: De A → B e B → C pode-se concluir que A → C Escrevendo o silogismo hipotético como uma fbf temos: (A → B) ∧ (B → C) → (A → C) Exercício: provar (P → (~Q ∨ R)) ∧ (R → S) ∧ P → (Q → S) Justifique cada passo de indução, na prova da fórmula: ~P ∧ Q ∧ (Q → (P ∨ R)) → R 1. ~P 2. Q 3. Q → (P ∨ R) 4. P ∨ R 5. ~P → R 6. R Usando dedução lógica, prove que os argumentos abaixo são válidos: (A ∨ B) ∧ ~A → B (A → B) ∧ (A → (B → C)) → (A → C) Exercício • Considere o argumento do advogado de defesa, em um processo onde você é jurado: Se meu cliente fosse culpado, a faca estaria na gaveta. Ou a faca não estava na gaveta ou Jason Pritchard viu a faca. Se a faca não estava lá no dia 10 de outubro, segue que Jason Pritchard não viu a faca. Além disso, se a faca estava lá no dia 10 de outubro, então a faca estava na gaveta e o martelo estava no celeiro. Mas todos sabemos que o martelo não estava no celeiro. Portanto, senhoras e senhores do júri, meu cliente é inocente. Esse argumento é válido? Como você votaria? (Livro Fundamentos Matemáticos para a Ciência da Computação – Judith Gersting) LÓGICA DE PREDICADOS Quantificadores Uma propriedade dos elementos de um conjunto pode ser representada, genericamente, por p(x). Com frequência, é desejável quantificar os valores de x que possuem uma propriedade p(x). Exemplo: Os números inteiros positivos podem ser expressos assim: “para todo x, x>0”. Nessa sentença, “para todo” é um quantificador e “x>0” representa uma propriedade de x – p(x). Uma propriedade, também é denominada predicado. Quantificadores O o quantificador “qualquer que seja” ou “para todo” é representado pelo símbolo ∀. ∀ é chamado de QUANTIFICADOR UNIVERSAL Quando associado a uma proposição p(x), é denotado, alternativamente, por (∀x ∈A)(p(x)) ou (∀x ∈A)p(x) ou (∀x)p(x) Quantificadores Considerando o conjuntos dos inteiros e a expressão “existe x, tal que (x/2) é inteiro”, nota-se o surgimento de outro quantificador. O quantificador EXISTENCIAL significa “para algum” ou “para pelo menos um” ou, ainda, “existe algum”. É simbolizado por ∃ Quando associado a uma proposição p(x), é denotado, alternativamente, por: (∃x ∈ A)(p(x)) ou (∃x ∈ A)p(x) ou (∃x)p(x) • Quando uma propriedade se aplica a uma variável, o predicado é dito unário e quando se aplica a duas variáveis, binário. Ex.: P(x,y) = x < y ∃x∃y,P(x,y) • Predicados são, de modo geral, n-ários. • Parênteses determinam o escopo do quantificador. • Quando uma variável aparece em uma fórmula e não está quantificada, é chamada de variável livre. • Na expressão (∀x)(Q(x,y) → (∃y)(R(x,y))) o escopo de x é toda a fórmula e y é uma variável livre em Qxy, pois não está quantificada. Valor lógico • O valor lógico de uma proposição quantificada depende do domínio dos objetos sobre os quais estamos nos referindo, ou seja, depende do conjunto universo (que é o domínio da aplicação). ∀x∈A, Px é verdadeira, se p(x) for verdadeira para todos os elementos de A. ∃x∈A, Px é verdadeira se p(x) for verdadeira para pelo menos um elemento de A. Valor lógico Considerando o conjunto universo como sendo o conjunto de todas as pessoas que moram no Estado do Amazonas e a propriedade P(x) = “x é do sexo feminino”, determinar o valor lógico das expressões: a) (∀x)Px b) (∃x)Px Valor Lógico Considere o conjunto universo o conjunto dos números inteiros naturais e a propriedade P(x,y) = x < y. Qual o valor lógico das expressões abaixo? a) (∀x)(∃y) x < y b) (∃y)(∀x) x < y Valor Lógico a) (∀x)(∃y) x < y - Verdadeira. Para qualquer inteiro x, existirá um valor y maior. b) (∃y)(∀x) x < y - Falsa. Não existe um valor y que seja maior que todos os valores x do conjunto universo. Valor lógico • Considere a proposição (∃x)(A(x) ∧ (∀y)(B(x,y) → C(y))) com a interpretação de que o conjunto universo é o dos inteiros, A(x) é “x>0”, B(x,y) é “x > y” e C(y) é “y <= 0”. Valor lógico da proposição: Fazendo x = 1, qualquer y < x será <= 0. Logo tem valor V. Aponte uma interpretação onde o valor lógico é o oposto do acima. Fazendo A(x) é “x é par”, B(x,y) é “x < y” e C(y) é “y é ímpar”. Nesse caso, terá valor lógico F (falso), pois não existe um inteiro par com a propriedade de que todos os inteiros maiores são ímpares. Formalização • A declaração em português “Todo papagaio é feio”, pode ser reescrita como: “dada uma coisa, se é um papagaio, então é feio’. • Denotando por P(x) “x é um papagaio” e por F(x) “x é feio”, a proposição pode ser simbolizada por: (∀x)(P(x) → F(x)) Formalização • Proposições com o quantificador universal geralmente são escritas como proposições condicionais. • Assim, é incorreta a tradução da fórmula anterior como (∀x)(P(x) ∧ F(x)) pois diz que todo x, onde x é qualquer coisa, é um papagaio feio. Formalização • Da mesma forma, a frase “Existe um papagaio feio”, pode ser reescrita como “existe alguma coisa que é, ao mesmo tempo, um papagaio e é feio”. (∃x)(P(x) ∧ F(x)) Outras variações: “Alguns papagaios são feios”, “Existem papagaios feios”. ∃ e ∧ estão, geralmente, juntos. Exercício • Usando os símbolos predicados E(x) para “x é um estudante”, I(x) “x é inteligente e M(x) “x gosta de música”, escreva uma fbf para cada uma das expressões em língua corrente a seguir: a) Todos os estudantes são inteligentes. b) Alguns estudantes inteligentes gostam de música. c) Todo mundo que gosta de música não é estudante não inteligente. d) Apenas estudantes inteligentes gostam de música. Solução do exercício • a) (∀x) (E(x) → I(x)) • b) (∃x) (E(x) ∧ I(x) ∧ M(x)) • c) (∀x) (M(x) → E(x) ∧ ~I(x)) • d) (∀x) (M(x) → E(x) ∧ I(x)) ; • Considere F(x) “x é uma fruta”, L(x) “x é um legume”, D(x,y) “x é mais doce que y”. Formalize: a) Alguns legumes são mais doces que todas as frutas. b) Todas as frutas são mais doces que todos os legumes. c) Todas as frutas são mais doces que alguns legumes. d) Apenas frutas são mais doces do que legumes. • Solução: a) (∃x) (L(x) ∧ (∀y) (F(y) → D(x,y))) b) (∀x) (F(x) → (∀y) (L(y) → D(x,y))) c) (∀x) (F(x) → (∃ y) (L(y) ∧ D(x,y))) d) (∀x) (∀y)(L(y) ∧ D(x,y) → F(x)) • Negação de uma proposição quantificada Uma proposição do tipo (∀x ∈ A) p(x) é verdadeira se p(x) se verificar para todos os valores de A. Assim, a negação dessa proposição acontece quando p(x) não se verifica para pelo menos um elemento de A, ou seja, (∃x ∈ A) ~p(x). Assim: ~( (∀x)p(x) ) ⇔ (∃x) ~p(x). • Negar a sentença: Todo o mundo ama alguém alguma vez. Formalizando: (∀x)(∃y)(∃t)A(x,y,t) Negação: ~((∀x)(∃y)(∃t)A(x,y,t)) ⇔ (∃ x)~((∃y)(∃t)A(x,y,t)) ⇔ (∃ x)(∀y)~(∃t)A(x,y,t)) ⇔ (∃ x)(∀ y)(∀ t)~(A(x,y,t)) • Procure justificar as seguintes equivalências: ~( (∀n ∈ N)(n < 1) ) ⇔ (∃n ∈ N) (n ≥ 1) ⇔ V ~( (∃n ∈ N)(n < 1) ) ⇔ (∀n ∈ N) (n ≥ 1) ⇔ F ~( (∀n ∈ N)(n! < 10) ) ⇔ (∃n ∈ N) (n! ≥ 10) ⇔ V ~( (∃ n ∈ N)(n! < 10) ) ⇔ (∀n ∈ N) (n! ≥ 10) ⇔ F
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