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Técnica de Preparo para coroa total metalocerâmica posterior

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Técnica de Preparo para coroa total
metalocerâmica posterior
Uma coroa metalocerâmica é composta por um
coping, ou infraestrutura em metal, que pode
ser confeccionado em uma liga básica de Ni-Cr
ou liga de ouro + cerâmica de cobertura, que
fornece o contorno, anatomia e estética da
coroa (feldspática).
Gabriela Miranda
Técnica da Silhueta
Esse tipo de coroa é indicada para dentes
anteriores e posteriores.
A técnica para o preparo é a técnica da
silhueta.
Atende aos princípios biomecânicos e
estéticos dos preparos dentais.
Noção real da quantidade do desgaste,
comparado a metade preservada do dente
preparado.
Matriz em silicone pesado, como referência
ou guia para o desgaste através da anatomia
íntegra ou enceramento diagnóstico do
dente a ser preparado.
Passo a passo
Sulco marginal cervical1.
- Vestibular
- Lingual ou palatino
 2.Sulco de orientação
- Vestibular
- Oclusal
- Lingual
3. Desgaste proximal
4. União dos sulcos de orientação
5. Preparo subgengival (inclinação)
6. Acabamento
Uma coroa total metalocerâmica com
coping em liga básica.
Término cervical em chanfrado (face
vestibular, metade da face proximal)
Término cervical em chaferete (face lingual
ou palatina, metade da face proximal)
O preparo busca obter:
Materiais
Silicone pesado
Grafite
Sonda periodontal milimetrada
Sonda exploradora nº 5
Pontas diamantadas
Fita matriz
Manequim com dentes hígidos
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Confecção da matriz em silicone
Faz a proporção do material conforme
recomenda o fabricante
 Sem luva ou com luva de vinil começa-se a
fazer a homogeneização da massa com a
ponta dos dedos. O material vai estar pronto
para impressão da área a ser preparada.
1.
2.
Após a presa do silicone pesado, nós temos a
matriz em silicone confeccionada.
Gabriela Miranda
Preparo
Sulco marginal cervical: 1.
- Metade da ponta ativa #1014 com
inclinação de 45°.
- Pode-se realizar ao nível gengival (preparo
subgenvival) ou aquém da margem gengival
(preparo supragengival). 
- Faz a demarcação com grafite na face
vestibular e lingual e, em seguida, faz o sulco.
2.1 Sulco de orientação vestibular:
- Ponta diamantada #3216 com
profundidade de 1,2 (diâmetro da ponta)
- Dois sulcos na FV: no meio e outro junto a
face proximal.
- Acompanhar a inclinação da face vestibular
1/3 cervical-médio e 1/3 médio oclusal.
- A ponta não entra no Sulco marginal
cervical, ela fica logo acima.
2.2 Sulco de orientação oclusal
- Ponta diamantada #3216 com desgaste de
1,5 mm (aprofundar um pouco mais do que
toda a ponta)
Obs.: em casos de coroas clínicas curtas, o
desgaste é de 1 mm.
- Acompanha a inclinação das cúspides.
- Acompanha a direção dos sulcos da face
vestibular.
2.3 Sulco de orientação lingual:
- Ponta diamantada #3216
- Acompanha a direção dos sulcos que vem
da oclusal
- Acompanha a inclinação da face lingual 1/3
cervical- médio e 1/3 médio-oclusal
- Toda a face lingual da coroa
metalocerâmica em elemento posterior
inferior é em metal, por isso o término é em
chanferete.
- No superior, eu vou ter só metal no terço
médio-cervical e no terço médio-oclusal eu
vou ter metal e porcelana. O término na face
palatina do elemento superior continua
sendo em chanferete.
Gabriela Miranda
3. Desgaste proximal
- Ponta diamantada #3203 bem reta.
- Rompimento das paredes proximais (uso
da fita matriz
- Criar um espaço para o desgaste definitivo
- Deve haver 1 mm entre o dente preparado
e o dente adjacente, para acomodar a papila
gengival.
- Desgaste a nível gengival.
4. União dos sulcos de orientação
- Ponta diamantada #3216
- Obedecendo as inclinações das faces
- Depois da união, avaliar a quantidade de
desgaste
- Agora, a extremidade da ponta já invade o
sulco marginal cervical, metade da ponta,
iniciando o término cervical.
Obtemos, então, metade do elemento
preparado e metade do elemento íntegro.
Devemos destacar com grafite.
Depois, repete todos os passos na parte íntegra
do elemento dental.
5. Preparo subgengival (inclinação)
- Extensão do preparo subgengival é 0,5 a 1,0
mm dentro do sulco gengival.
- Uso do fio retrator para orientar o limite
intra-sulcular, mas a utilização de métodos
de retração pode causar retração gengival.
- Ponta #3216 em que metade da ponta está
em contato com o elemento dentário e a
outra metade em contato com o tecido
gengival.
- Ponta diamantada em 90° para não tocar
na parede axial.
Gabriela Miranda
Liga Metálica do Colping
Depois, precisamos obter a inclinação do
preparo, com cuidado, porque quanto maior a
inclinação, menor a retenção. 
Para o chanfrado do término cervical, se utiliza
apenas metade da ponta
6. Acabamento
- Será feito um desgaste maior da parede
axial na porção cervical na face vestibular e
na metade das proximais.
- Ponta diamantada tronco-cônica com
extremidade arredondada #4138 para
acentuar o desgaste cervical.
- Em seguida, faz-se a regularização do
preparo com a ponta diamantada #3216F ou
broca multilaminada, obedecendo as
inclinações do preparo.
-Evitar sobrecontorno.
Quando eu finalizo o preparo, eu preciso
visualizar todo o término cervical. Se eu não
visualizar alguma área, eu tenho áreas retentivas.
Preciso visualizar o término e conferir com a
sonda exploradora.
Depois, vou pegar a matriz que foi
confeccionada no início, demarcar com grafite
no centro do elemento que foi preparado, fazer
um corte com estilete ou lâmina de bisturi e
avaliar se o desenho foi satisfatório ou não.

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