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Legislação, Bioética e Biossegurança em Estética - EAD

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LEGISLAÇÃO, BIOÉTICA E
BIOSSEGURANÇA EM 
ESTÉTICA
PROF.A MA. DANIELLY CHIERRITO
Reitor: 
Prof. Me. Ricardo Benedito de 
Oliveira
Pró-reitor: 
Prof. Me. Ney Stival
Gestão Educacional: 
Prof.a Ma. Daniela Ferreira Correa
PRODUÇÃO DE MATERIAIS
Diagramação:
Alan Michel Bariani
Thiago Bruno Peraro
Revisão Textual:
Gabriela de Castro Pereira
Letícia Toniete Izeppe Bisconcim 
Luana Ramos Rocha
Produção Audiovisual:
Heber Acuña Berger 
Leonardo Mateus Gusmão Lopes
Márcio Alexandre Júnior Lara
Gestão da Produção: 
Kamila Ayumi Costa Yoshimura
Fotos: 
Shutterstock
© Direitos reservados à UNINGÁ - Reprodução Proibida. - Rodovia PR 317 (Av. Morangueira), n° 6114
 Prezado (a) Acadêmico (a), bem-vindo 
(a) à UNINGÁ – Centro Universitário Ingá.
 Primeiramente, deixo uma frase de Só-
crates para reflexão: “a vida sem desafios não 
vale a pena ser vivida.”
 Cada um de nós tem uma grande res-
ponsabilidade sobre as escolhas que fazemos, 
e essas nos guiarão por toda a vida acadêmica 
e profissional, refletindo diretamente em nossa 
vida pessoal e em nossas relações com a socie-
dade. Hoje em dia, essa sociedade é exigente 
e busca por tecnologia, informação e conheci-
mento advindos de profissionais que possuam 
novas habilidades para liderança e sobrevivên-
cia no mercado de trabalho.
 De fato, a tecnologia e a comunicação 
têm nos aproximado cada vez mais de pessoas, 
diminuindo distâncias, rompendo fronteiras e 
nos proporcionando momentos inesquecíveis. 
Assim, a UNINGÁ se dispõe, através do Ensino 
a Distância, a proporcionar um ensino de quali-
dade, capaz de formar cidadãos integrantes de 
uma sociedade justa, preparados para o mer-
cado de trabalho, como planejadores e líderes 
atuantes.
 Que esta nova caminhada lhes traga 
muita experiência, conhecimento e sucesso. 
Prof. Me. Ricardo Benedito de Oliveira
REITOR
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SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................. 5
1 - REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ................................................................................................................ 6
2 - FEDERAÇÃO BRASILEIRA DOS PROFISSIONAIS ESTETICISTAS ................................................................... 6
3 - REGULAMENTAÇÃO ............................................................................................................................................. 7
3.1. LEI N0 12.592, DE 18 DE JANEIRO DE 2012 ....................................................................................................... 7
3.2. LEI N0 18.925, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2016 ................................................................................................. 9
3.3. LEI N0 13.643, DE 3 DE ABRIL DE 2018 ............................................................................................................ 9
3.4. REFERÊNCIA TÉCNICA PARA O FUNCIONAMENTO DOS SERVIÇOS DE ESTÉTICA E EMBELEZAMENTO 
SEM RESPONSABILIDADE MÉDICA - OBJETIVO ................................................................................................... 11
3.4.1. ABRANGÊNCIA ................................................................................................................................................ 11
LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO
DA PROFISSÃO
PROF.A MA. DANIELLY CHIERRITO
ENSINO A DISTÂNCIA
DISCIPLINA:
LEGISLAÇÃO, BIOÉTICA E BIOSSEGURANÇA
EM ESTÉTICA
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3.4.2. DEFINIÇÕES ................................................................................................................................................... 12
3.4.3. LICENCIAMENTO ........................................................................................................................................... 13
3.4.4. ESTRUTURA FÍSICO FUNCIONAL ................................................................................................................ 13
3.4.5. ABASTECIMENTO E USO DE ÁGUA ............................................................................................................. 15
3.4.6. ESGOTAMENTO SANITÁRIO ......................................................................................................................... 15
3.4.7. SAÚDE OCUPACIONAL .................................................................................................................................. 15
3.4.8. PRODUTOS ..................................................................................................................................................... 16
3.4.9. EQUIPAMENTOS ............................................................................................................................................ 17
3.4.10. PROCEDIMENTOS ........................................................................................................................................ 17
3.4.11. DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................................................. 18
4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................................................. 19
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ENSINO A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO
Desde à antiguidade, a Estética está relacionada à beleza, arte e bem-estar. A profissão 
é simbolizada pela deusa Hígia, da saúde, limpeza e sanitariedade, associada à prevenção de 
doença e manutenção da boa saúde. Os raios solares que ultrapassam os corpos significam ozônio 
oxigênio nascente, aplicado na pele. O bastão em que duas serpentes entrelaçam é o caduceu, 
adornado com asas em sua parte superior, representando mudanças tecnológicas. As mãos 
cruzadas da deusa Hígia remete a união, força e determinação (Figura 1) (SINDETTERJ, 2018).
Figura 1 - Símbolo da Estética do Brasil. Fonte: SINDETTERJ (2018).
Com os avanços da profissão, acesso e descobertas de novas informações, foi necessária 
a elaboração de regras e condutas para orientar e respaldar os profissionais Esteticistas. Assim, o 
objetivo desta Unidade é fornecer uma visão ampla e específica da legislação e regulamentação 
de Estética, constituída por conceitos, definições, direitos adquiridos pelos profissionais, e 
funcionamento dos serviços de Estética.
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1 - REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
A República Federativa do Brasil é constituída de um Estado democrático de direito e tem 
como fundamentos a soberania, cidadania, dignidade da pessoa humana, pluralismo político, 
valores sociais do trabalho e da livre iniciativa. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário da 
União são independentes e harmônicos, sendo o primeiro responsável por formular o conjunto 
de leis que asseguram a justiça para os cidadãos, empresas e instituições públicas e privadas. 
Desta forma, o processo legislativo provê o sistema normativo do Brasil, a partir da elaboração de 
emendas à Constituição, leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas, medidas provisórias, 
decretos legislativos e resoluções (BRASIL, 1988; CÂMARA DOS DEPUTADOS, 2018).
2 - FEDERAÇÃO BRASILEIRA DOS PROFISSIONAIS 
ESTETICISTAS 
A Federação Brasileira dos Profissionais Esteticistas (FEBRAPE) foi estabelecida em 
julho de 2003, com o intuito de congregar as Associações Profissionais de Esteticistas, e apoiar o 
Projeto de Lei nº 959/2003, o qual dispõe sobre a regulamentação das profissões de Técnico de 
Estética e de Terapeuta Esteticista (FEBRAPE, 2015c).
Em 2005, a FEBRAPE em parceria com a Associação dos Esteticistas e Cosmetólogos do 
Espírito Santo (AECES) realizou o 1º Congresso dos Esteticistas em Vitória, Espírito Santo, sendo 
o último (5º Congresso) realizadoem agosto de 2015 em São Paulo. Desde então, a Federação 
intensifica suas atividades no Congresso Nacional em prol da regulamentação e reconhecimento 
das atividades desenvolvidas pela profissão, como exemplificado na Figura 2 (FEBRAPE, 2015b; 
FEBRAPE, 2015c; FEBRAPE, 2018b). 
Figura 2 - Representação de um dos trabalhos realizados pela Federação Brasileira dos Profissionais Esteticistas. 
Fonte: FEBRAPE (2018b).
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3 - REGULAMENTAÇÃO
3.1. Lei no 12.592, de 18 de janeiro de 2012
Esta lei dispõe sobre o exercício das atividades profissionais de Cabeleireiro, Barbeiro, 
Esteticista, Manicure, Pedicure, Depilador e Maquiador.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA 
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
Art. 1o É reconhecido, em todo o território nacional, o exercício das atividades 
profissionais de Cabeleireiro, Barbeiro, Esteticista, Manicure, Pedicure, 
Depilador e Maquiador, nos termos desta Lei. 
Parágrafo único. Cabeleireiro, Barbeiro, Esteticista, Manicure, Pedicure, 
Depilador e Maquiador são profissionais que exercem atividades de higiene e 
embelezamento capilar, estético, facial e corporal dos indivíduos. 
Art. 1o A Os salões de beleza poderão celebrar contratos de parceria, por escrito, 
nos termos definidos nesta Lei, com os profissionais que desempenham as 
atividades de Cabeleireiro, Barbeiro, Esteticista, Manicure, Pedicure, Depilador 
e Maquiador. (Incluído pela Lei nº 13.352, de 2016) (Vigência)
§ 1o Os estabelecimentos e os profissionais de que trata o caput, ao atuarem 
nos termos desta Lei, serão denominados salão-parceiro e profissional-parceiro, 
respectivamente, para todos os efeitos jurídicos. (Incluído pela Lei nº 13.352, de 
2016) (Vigência)
§ 2o O salão-parceiro será responsável pela centralização dos pagamentos 
e recebimentos decorrentes das atividades de prestação de serviços de beleza 
realizadas pelo profissional-parceiro na forma da parceria prevista no caput. 
(Incluído pela Lei nº 13.352, de 2016) (Vigência)
§ 3o O salão-parceiro realizará a retenção de sua cota-parte percentual, fixada 
no contrato de parceria, bem como dos valores de recolhimento de tributos 
e contribuições sociais e previdenciárias devidos pelo profissional-parceiro 
incidentes sobre a cota-parte que a este couber na parceria. (Incluído pela Lei nº 
13.352, de 2016) (Vigência)
§ 4o A cota-parte retida pelo salão-parceiro ocorrerá a título de atividade de 
aluguel de bens móveis e de utensílios para o desempenho das atividades de 
serviços de beleza e/ou a título de serviços de gestão, de apoio administrativo, 
de escritório, de cobrança e de recebimentos de valores transitórios recebidos 
de clientes das atividades de serviços de beleza, e a cota-parte destinada ao 
profissional-parceiro ocorrerá a título de atividades de prestação de serviços de 
beleza. (Incluído pela Lei nº 13.352, de 2016) (Vigência)
§ 5o A cota-parte destinada ao profissional-parceiro não será considerada para 
o cômputo da receita bruta do salão-parceiro ainda que adotado sistema de 
emissão de nota fiscal unificada ao consumidor. (Incluído pela Lei nº 13.352, de 
2016) (Vigência)
§ 6o O profissional-parceiro não poderá assumir as responsabilidades e 
obrigações decorrentes da administração da pessoa jurídica do salão-parceiro, 
de ordem contábil, fiscal, trabalhista e previdenciária incidentes, ou quaisquer 
outras relativas ao funcionamento do negócio. (Incluído pela Lei nº 13.352, de 
2016) (Vigência)
§ 7o Os profissionais-parceiros poderão ser qualificados, perante as 
autoridades fazendárias, como pequenos empresários, microempresários ou 
microempreendedores individuais. (Incluído pela Lei nº 13.352, de 2016) 
(Vigência)
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§ 8o O contrato de parceria de que trata esta Lei será firmado entre as partes, 
mediante ato escrito, homologado pelo sindicato da categoria profissional e 
laboral e, na ausência desses, pelo órgão local competente do Ministério do 
Trabalho e Emprego, perante duas testemunhas. (Incluído pela Lei nº 13.352, de 
2016) (Vigência)
§ 9o O profissional-parceiro, mesmo que inscrito como pessoa jurídica, será 
assistido pelo seu sindicato de categoria profissional e, na ausência deste, pelo 
órgão local competente do Ministério do Trabalho e Emprego. (Incluído pela Lei 
nº 13.352, de 2016) (Vigência)
§ 10. São cláusulas obrigatórias do contrato de parceria, de que trata esta Lei, as 
que estabeleçam: (Incluído pela Lei nº 13.352, de 2016) (Vigência)
I - percentual das retenções pelo salão-parceiro dos valores recebidos por cada 
serviço prestado pelo profissional-parceiro; (Incluído pela Lei nº 13.352, de 
2016) (Vigência)
II - obrigação, por parte do salão-parceiro, de retenção e de recolhimento dos 
tributos e contribuições sociais e previdenciárias devidos pelo profissional-
parceiro em decorrência da atividade deste na parceria; (Incluído pela Lei nº 
13.352, de 2016) (Vigência)
III - condições e periodicidade do pagamento do profissional-parceiro, por tipo 
de serviço oferecido; (Incluído pela Lei nº 13.352, de 2016) (Vigência)
IV - direitos do profissional-parceiro quanto ao uso de bens materiais necessários 
ao desempenho das atividades profissionais, bem como sobre o acesso e 
circulação nas dependências do estabelecimento; (Incluído pela Lei nº 13.352, 
de 2016) (Vigência)
V - possibilidade de rescisão unilateral do contrato, no caso de não subsistir 
interesse na sua continuidade, mediante aviso prévio de, no mínimo, trinta dias; 
(Incluído pela Lei nº 13.352, de 2016) (Vigência)
VI - responsabilidades de ambas as partes com a manutenção e higiene de 
materiais e equipamentos, das condições de funcionamento do negócio e do 
bom atendimento dos clientes; (Incluído pela Lei nº 13.352, de 2016) (Vigência)
VII - obrigação, por parte do profissional-parceiro, de manutenção da 
regularidade de sua inscrição perante as autoridades fazendárias. (Incluído pela 
Lei nº 13.352, de 2016) (Vigência)
§ 11. O profissional-parceiro não terá relação de emprego ou de sociedade com 
o salão-parceiro enquanto perdurar a relação de parceria tratada nesta Lei. 
(Incluído pela Lei nº 13.352, de 2016) (Vigência)
Art. 1o B Cabem ao salão-parceiro a preservação e a manutenção das adequadas 
condições de trabalho do profissional-parceiro, especialmente quanto aos 
seus equipamentos e instalações, possibilitando as condições adequadas ao 
cumprimento das normas de segurança e saúde estabelecidas no art. 4o desta 
Lei. (Incluído pela Lei nº 13.352, de 2016) (Vigência)
Art. 1o C Configurar-se-á vínculo empregatício entre a pessoa jurídica do salão-
parceiro e o profissional-parceiro quando: (Incluído pela Lei nº 13.352, de 2016) 
(Vigência)
I - não existir contrato de parceria formalizado na forma descrita nesta Lei; 
(Incluído pela Lei nº 13.352, de 2016) (Vigência)
II - profissional-parceiro desempenhar funções diferentes das descritas no 
contrato de parceria. (Incluído pela Lei nº 13.352, de 2016) (Vigência)
Art. 1o D O processo de fiscalização, de autuação e de imposição de multas 
reger-se-á pelo disposto no Título VII da Consolidação das Leis do Trabalho – 
CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943. (Incluído pela 
Lei nº 13.352, de 2016) 
Art. 2o (VETADO). 
Art. 3o (VETADO). 
Art. 4o Os profissionais de que trata esta Lei deverão obedecer às normas 
sanitárias, efetuando a esterilização de materiais e utensílios utilizados no 
atendimento a seus clientes. 
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Art. 5o É instituído o Dia Nacional do Cabeleireiro, Barbeiro, Esteticista, 
Manicure, Pedicure, Depilador e Maquiador, a ser comemorado em todo o País, 
a cada ano, no dia e mês coincidente coma data da promulgação desta Lei. 
Art. 6o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 18 de janeiro de 2012; 191o da Independência e 124o da República 
(BRASIL, 2012, s.p.).
3.2. Lei no 18.925, de 15 de dezembro de 2016
Esta lei dispõe sobre o funcionamento de clínicas e consultórios de estética, em que a 
Assembleia Legislativa do Estado do Paraná aprovou e eu promulgo, nos termos do § 7º do art. 71 
da Constituição Estadual, os seguintes dispositivos do Projeto de Lei nº 264/2016: 
Art.1º Dispõe sobre o funcionamento de clínicas e consultórios de estética.
Art.2º As clínicas e consultórios de estética deverão contar com um responsável 
técnico durante os tratamentos e/ou procedimentos realizados com uso de 
aparelhos de eletrofototermoterapia. 
§1º Nos estabelecimentos que desempenham atividades não privativas da 
profissão de médico, não haverá necessidade de permanência de médico 
responsável. 
§2º O profissional graduado em ensino superior na área de estética (tecnólogo) é 
habilitado para responder tecnicamente por clínicas ou consultórios de estética. 
§3º O técnico em estética é legalmente habilitado para responder pelos trabalhos 
por ele desempenhados. 
Art.3º Os órgãos públicos de fiscalização não poderão exigir que o responsável 
técnico da clínica ou consultório esteja associado a entidade, conselho ou órgão 
de classe diverso de sua profissão. 
Art.4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Curitiba, em 15 de dezembro de 2016 
(BRASIL, 2016).
3.3. Lei no 13.643, de 3 de abril de 2018
Esta lei regulamenta as profissões de Esteticista, que compreende o Esteticista e 
Cosmetólogo, e de Técnico em Estética.
O Presidente da República 
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o Esta Lei regulamenta o exercício das profissões de Esteticista, que 
compreende o Esteticista e Cosmetólogo, e de Técnico em Estética.
Parágrafo único. Esta Lei não compreende atividades em estética médica, nos 
termos definidos no art. 4o da Lei no 12.842, de 10 de julho de 2013.
Art. 2o O exercício da profissão de Esteticista é livre em todo o território 
nacional, observadas as disposições desta Lei.
Art. 3o Considera-se Técnico em Estética o profissional habilitado em:
I - curso técnico com concentração em Estética oferecido por instituição regular 
de ensino no Brasil;
II - curso técnico com concentração em Estética oferecido por escola estrangeira, 
com revalidação de certificado ou diploma pelo Brasil, em instituição 
devidamente reconhecida pelo Ministério da Educação.
Parágrafo único. O profissional que possua prévia formação técnica em estética, 
ou que comprove o exercício da profissão há pelo menos três anos, contados 
da data de entrada em vigor desta Lei, terá assegurado o direito ao exercício da 
profissão, na forma estabelecida em regulamento.
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Art. 4o Considera-se Esteticista e Cosmetólogo o profissional: 
I - graduado em curso de nível superior com concentração em Estética e 
Cosmética, ou equivalente, oferecido por instituição regular de ensino no Brasil, 
devidamente reconhecida pelo Ministério da Educação;
II - graduado em curso de nível superior com concentração em Estética e 
Cosmética, ou equivalente, oferecido por escola estrangeira, com diploma 
revalidado no Brasil, por instituição de ensino devidamente reconhecida pelo 
Ministério da Educação.
Art. 5o Compete ao Técnico em Estética:
I - executar procedimentos estéticos faciais, corporais e capilares, utilizando 
como recursos de trabalho produtos cosméticos, técnicas e equipamentos com 
registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa);
II - solicitar, quando julgar necessário, parecer de outro profissional que 
complemente a avaliação estética;
III - observar a prescrição médica ou fisioterápica apresentada pelo cliente, ou 
solicitar, após exame da situação, avaliação médica ou fisioterápica.
Art. 6o Compete ao Esteticista e Cosmetólogo, além das atividades descritas no 
art. 5o desta Lei:
I - a responsabilidade técnica pelos centros de estética que executam e aplicam 
recursos estéticos, observado o disposto nesta Lei;
II - a direção, a coordenação, a supervisão e o ensino de disciplinas relativas 
a cursos que compreendam estudos com concentração em Estética ou 
Cosmetologia, desde que observadas as leis e as normas regulamentadoras da 
atividade docente;
III - a auditoria, a consultoria e a assessoria sobre cosméticos e equipamentos 
específicos de estética com registro na Anvisa;
IV - a elaboração de informes, pareceres técnico-científicos, estudos, trabalhos e 
pesquisas mercadológicas ou experimentais relativos à Estética e à Cosmetologia, 
em sua área de atuação;
V - a elaboração do programa de atendimento, com base no quadro do cliente, 
estabelecendo as técnicas a serem empregadas e a quantidade de aplicações 
necessárias; 
VI - observar a prescrição médica apresentada pelo cliente, ou solicitar, após 
avaliação da situação, prévia prescrição médica ou fisioterápica.
Art. 7o O Esteticista, no exercício das suas atividades e atribuições, deve zelar:
I - pela observância a princípios éticos;
II - pela relação de transparência com o cliente, prestando-lhe o atendimento 
adequado e informando-o sobre técnicas, produtos utilizados e orçamento dos 
serviços;
III - pela segurança dos clientes e das demais pessoas envolvidas no atendimento, 
evitando exposição a riscos e potenciais danos.
Art. 8o O Esteticista deve cumprir e fazer cumprir as normas relativas à 
biossegurança e à legislação sanitária.
Art. 9o Regulamento disporá sobre a fiscalização do exercício da profissão de 
Esteticista e sobre as adequações necessárias à observância do disposto nesta Lei.
Art. 10. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 3 de abril de 2018; 197o da Independência e 130o da República 
(BRASIL, 2018).
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Após a lei ser sancionada e publicada, a FEBRAPE declarou nota pública para esclarecer 
possíveis dúvidas relacionadas à nova lei. Os aspectos relatados pela Federação estão expostos no 
Quadro 1 (FEBRAPE, 2018c):
Esteticistas diplomados podem exercer a 
profissão e suas atividades
Pessoas que fizeram cursos livres terão que 
comprovar, através de documentação que 
exerceram a profissão de Esteticista por 3 
anos.
Os documentos são: Nota fiscal de 
equipamentos e cosméticos, contrato de 
trabalho, carteira assinada, carnê do INNS 
como Esteticista, declarações de cliente com 
firma reconhecida
Todos os cursos superiores de Estética terão 
equivalência
Não é possível exercer a profissão de Esteticista 
sendo formado em outra área da saúde e com 
pós-graduação de Estética e Cosmetologia
Quadro 1 - Esclarecimentos sobre a Lei nº 13.643, de 3 de abril de 2018. Fonte: FEBRAPE (2018c).
3.4. Referência Técnica para o Funcionamento dos Serviços 
de Estética e Embelezamento sem Responsabilidade 
Médica - Objetivo
Estabelecer o padrão mínimo de funcionamento para os estabelecimentos que realizam 
serviços de estética e embelezamento sem responsabilidade médica.
3.4.1. Abrangência
Este Regulamento é aplicável a todo estabelecimento que realiza atividades de cabeleireiro, 
barbearia, depilação (exceto depilação a laser), manicure e pedicure, podologia, estética facial, 
estética corporal, massagem relaxante, banho de ofurô, drenagem linfática, massagem estética e 
outras atividades similares.
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3.4.2. Definições
Alvará sanitário/
Licença sanitária
Ambiente
Sala
Área
Área de processamento 
de artigos
Artigos
Artigo de uso único
Artigo Descartável
Limpeza
Desinfecção
Esterilização
Documento expedido pelo órgão sanitáriocompetente 
Estadual, Municipal ou do Distrito Federal, que libera 
o funcionamento dos estabelecimentos que exerçam 
atividades sob regime de vigilância sanitária
Espaço fisicamente determinado e especializado para 
o desenvolvimento de determinada(s) atividade(s), 
caracterizado por dimensões e instalações diferenciadas. 
Um ambiente pode se constituir de uma sala ou de uma 
área
Ambiente envolto por paredes em todo seu perímetro e uma 
porta
Ambiente aberto, sem paredes em uma ou mais de uma das 
faces
Local onde são realizadas lavagem, preparação, 
desinfecção ou esterilização de instrumentos utilizados nos 
procedimentos
Compreendem instrumentos de naturezas diversas, 
acessórios de equipamentos e outros. Exemplos: pinças, 
alicates, tesouras, espátulas, pincéis, pentes, escovas
É o produto que, após o uso, perde suas características 
originais ou que, em função de outros riscos reais ou 
potenciais à saúde do usuário, não deve ser reutilizado
É o produto que, após o uso, perde suas características 
originais e não deve ser reutilizado e nem reprocessado
Consiste na remoção de sujidades visíveis e detritos 
dos artigos, realizada com água adicionada de sabão ou 
detergente, de forma manual ou automatizada, por ação 
mecânica, com consequente redução da carga microbiana. 
Deve preceder os processos de desinfecção ou esterilização
Processo físico ou químico que elimina a maioria dos 
microrganismos patogênicos de objetos inanimados e 
superfícies
Processo físico ou químico ou físico-químico que elimina 
todas as formas de vida microbiana, incluindo os esporos 
bacterianos
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Qualquer efeito não desejado, em humanos, decorrente do 
uso de produtos sujeitos à Vigilância
Local que permite a exposição a fatores de risco para a 
saúde, presente em ambientes e processos de trabalho
Pessoa física designada em estatuto, contrato social ou ata, 
incumbida de representar, ativa e passivamente, nos atos 
judiciais e extrajudiciais a pessoa jurídica
Evento adverso
Local insalubre
Responsável legal
Quadro 2 - Definições da Referência técnica para o funcionamento dos serviços de estética e embelezamento sem 
responsabilidade médica. Fonte: ANVISA (2009).
3.4.3. Licenciamento
Os estabelecimentos objetos desse Regulamento Técnico devem possuir alvará/licença 
sanitária, expedido pelo órgão sanitário competente.
3.4.4. Estrutura físico funcional
1. Os estabelecimentos de que trata este Regulamento estarão sujeitos às normas 
gerais e específicas de edificações, sejam federais, estaduais e municipais 
vigentes; às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) em 
sua especificidade; às normas técnicas específicas de engenharia e arquitetura, 
com a adoção de procedimentos que garantam a segurança do trabalhador e do 
usuário.
2. Os serviços de estética e embelezamento não poderão utilizar suas 
dependências para outros fins, nem servir de passagem para outro local.
3. As instalações prediais de água, esgoto, energia elétrica, proteção e combate a 
incêndio, telefonia e outras existentes, deverão atender às exigências dos códigos 
de obras e posturas locais, assim como às normas técnicas pertinentes a cada 
uma das instalações.
4. As instalações elétricas deverão possuir fiação embutida, tomadas com 
indicação de voltagem e quadro de força devidamente identificado com acesso 
desobstruído.
5. Estes estabelecimentos deverão ter identificação externa visível, entrada com 
acesso fácil; portas de acesso com mínimo de 0,80 m de vão livre; adequações 
aos portadores de necessidades especiais conforme legislação vigente.
6. O ambiente destinado à recepção/sala de espera, deverá ser de fácil acesso, 
com ventilação e iluminação que garantam conforto térmico ao usuário. 
Neste ambiente, deverá ser disponibilizado ao usuário água potável e copos 
descartáveis, além de coletor para lixo com saco plástico.
7. As instalações sanitárias destinadas ao público deverão ser separadas 
por gênero, com piso de material liso, resistente, antiderrapante e de fácil 
higienização, paredes também de material liso, resistente, impermeável e de fácil 
higienização. Estas instalações deverão ser providas de pia lavatório com suporte 
para toalha de papel e dispensador de sabão líquido, vaso sanitário com tampa, 
recipiente coletor de lixo com saco plástico, tampa e acionamento por pedal. 
Quando albergada em shopping/centros comerciais, as instalações sanitárias 
destinadas ao público, poderão ser as coletivas do local albergante.
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8. As paredes e teto do estabelecimento deverão ser revestidos ou pintados 
com material liso, resistente e impermeável, piso de material antiderrapante, 
resistente, impermeável e de fácil higienização.
9. Todos os ralos instalados nos estabelecimentos deverão ser de fecho hídrico e 
tampa escamoteável.
10. A iluminação e ventilação deverão ser natural e/ou artificial de forma a 
proporcionar adequadas condições de segurança e conforto.
11. Para a realização de procedimentos de estética e embelezamento, os 
estabelecimentos deverão possuir área mínima de 10m², com largura mínima de 
2,50m, para o máximo de 02 cadeiras (5m² por cadeira).
12. Os sanitários/vestiário de funcionários, deverão ser separados por gênero, 
providos de vaso sanitário com tampa, pia lavatório com dispensador de sabão 
líquido e suporte para papel toalha, lixeira com tampa e acionamento por pedal 
e armário para guarda de pertences.
13. As salas destinadas ao atendimento direto ao cliente (manuseio), deverão 
dispor de pia lavatório para higienização de mãos provida de dispensador 
de sabão líquido e suporte para papel toalha, coletor para lixo com tampa e 
acionamento por pedal e saco plástico, bancadas fixas ou móveis para apoio 
das atividades, com acabamento liso, impermeável, resistente, lavável, de fácil 
higienização.
14. O ambiente destinado ao processamento de artigos deverá dispor de pia com 
bancada para limpeza de materiais e bancada para o preparo, desinfecção ou 
esterilização de materiais.
15. Quando não houver sala para processamento de material, esta atividade 
poderá estar localizada em uma área dentro da sala de procedimentos, desde 
que estabelecida barreira técnica.
16. Os estabelecimentos deverão disponibilizar área específica para guarda de 
materiais esterilizados dotada de armário exclusivo fechado, limpo e livre de 
umidade, bem como área específica para materiais limpos e instrumentais não 
esterilizados, que deverão ser acondicionados em recipiente fechado, limpo e 
livre de umidade.
17. Nos estabelecimentos onde é exercida a atividade de podologia, o ambiente 
deverá ter área mínima total de 10m², com largura mínima de 2,5m² e área 
mínima de 5m² para cada cadeira adicional. Os compartimentos de atendimento 
deverão ser separados por divisórias de no mínimo 2m de altura.
18. O estabelecimento deverá disponibilizar local adequado para refeições, e não 
poderá ter comunicação direta com postos de trabalho, instalações sanitárias ou 
locais insalubres, tendo no mínimo piso revestido com material resistente, liso e 
impermeável; pia com bancada, armário para guarda de alimentos e utensílios, 
geladeira exclusiva para guarda de alimentos e equipamento para aquecimento 
de alimentos.
19. No caso de preparo de alimentos, o estabelecimento fica obrigado a instalar 
cozinha, de acordo com a legislação específica.
20. Deverá ser garantida a privacidade do cliente durante os procedimentos, 
devendo haver sala/box individual.
21. O DML (Depósito de Material de Limpeza) deverá ser dotado de tanque 
com profundidade superior a 35cm para higienização de materiais usados no 
processo de limpeza das superfícies dos estabelecimentos e para o descarte das 
águas servidas.
22. Quando o estabelecimento realizar processamentode roupas, deverá 
disponibilizar área exclusiva para lavanderia e dispor de máquina lavadora, 
sendo vetado a lavagem manual de roupas utilizadas por clientes.
23. Os estabelecimentos de que trata este regulamento, deverão dispor de 
equipamentos e mobiliário adequados, mantidos higienizados e em condições 
ergonômicas aceitáveis. Os móveis e equipamentos como cadeiras, armários, 
macas e colchões deverão ser revestidos de material resistente, impermeável e 
de fácil higienização. 
24. Os serviços de cabeleireiro deverão ser dotados de no mínimo 01 (um) 
lavatório de cabelos, com água corrente e mecanismo ajustável de temperatura. 
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25. A obrigatoriedade do ambiente dependerá da execução da atividade.
(ANVISA, 2009, s.p.)
3.4.5. Abastecimento e uso de água
1. Os estabelecimentos de que trata este Regulamento deverão ser providos de 
reservatório de água potável, com capacidade suficiente à sua demanda diária, 
devendo ser limpo e desinfectado a cada 06 (seis). A limpeza e desinfecção deverá 
ser registrada em formulário específico contendo data, método de lavagem, 
produto utilizado e assinatura do responsável pelo procedimento.
2.O reservatório de água potável deve ser isento de rachaduras, com tampa, 
permitindo o fácil acesso para inspeção e limpeza, além de possibilitar o 
esgotamento total.
3. A água de abastecimento deverá atender aos padrões de potabilidade previsto 
na legislação pertinente, confirmados através de análises bacteriológica e físico-
química a serem realizadas anualmente.
(ANVISA, 2009, s.p.)
3.4.6. Esgotamento sanitário
1. O esgoto sanitário a as águas residuárias deverão ter como destinação final a 
rede coletora de esgotos ou sistemas individuais de esgotamento sanitário, sendo 
vetado o lançamento no sistema de coleta de águas pluviais.
2. O sistema de caixas de gordura e de passagem deverão ter manutenção 
periódica, evitando incrustações ou extravasamentos.
3. Para escoamento da água de lavagem de pisos, o estabelecimento deverá dispor 
de sistema de ralos instalados em pontos estratégicos, com fecho hídrico e tampa 
escamoteável, devidamente interligado ao sistema de esgotamento sanitário.
(ANVISA, 2009, s.p.)
1. Todos os resíduos sólidos produzidos no estabelecimento deverão ser 
acondicionados em sacos plásticos com simbologia de substância infectante 
quando se tratar de lixo contaminado ou sacos sem simbologia, para lixo 
comum. Este acondicionamento se dará em recipientes coletores providos de 
tampa, de material liso e resistente, sem arestas, de forma a permitir a adequada 
lavagem diária.
2. Sobras de ceras para depilação e outros produtos químicos deverão ser 
descartados de acordo com legislação específica.
3. Os resíduos perfurantes ou cortantes deverão ser acondicionados previamente 
em recipiente rígido, estanque, vedado e identificado pela simbologia do produto 
infectante.
4. Os resíduos sólidos deverão ser depositados, após embalados, em local 
apropriado, protegidos contra acesso de roedores e outros animais, fora da área 
de atendimento, enquanto aguardam o recolhimento.
5. Não será permitido o acúmulo, em locais impróprios, de detritos que 
possibilitem a proliferação de vetores.
6. Os estabelecimentos de que trata este Regulamento deverão instituir rotinas 
de desratização.
(ANVISA, 2009, s.p.)
3.4.7. Saúde ocupacional
1. Os proprietários dos estabelecimentos deverão capacitar e manter registro 
atualizado de treinamento dos funcionários contendo data, carga horária, nome 
e formação do instrutor, conteúdo, nome e assinatura do funcionário.
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2. Os estabelecimentos de que trata este Regulamento Técnico deverão elaborar 
e tornar disponíveis aos funcionários Manual de Procedimentos Operacionais, 
contendo rotinas de procedimentos técnicos, biossegurança e medidas de 
controle de transmissão de doenças. Este Manual deverá ser atualizado 
anualmente.
3. Os profissionais dos estabelecimentos de que trata este Regulamento devem 
comprovar conhecimento básico em controle de infecção, processamento de 
artigos e superfícies, biossegurança e gerenciamento de resíduos, com carga 
horária mínima de 20 horas, realizado por profissional habilitado.
4. Os profissionais que realizam procedimentos onde são utilizados materiais 
perfurocortantes devem ser vacinados contra hepatite B e tétano sem prejuízo 
de outras que forem necessárias.
5. O mobiliário deverá estar em condições ergonômicas adequadas e permitir 
a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos 
trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto e segurança.
6. Deverão ser disponibilizados equipamentos de proteção individual (EPI) 
aos funcionários (óculos, máscaras, luvas e jalecos), de acordo com as funções 
exercidas em número suficiente, de forma que seja garantido o imediato 
fornecimento ou reposição.
7. Fica proibido aos funcionários, o ato de fumar, o uso de adornos durante 
os procedimentos, bem como a guarda e consumo de alimentos em locais não 
destinados para este fim.
8. Os trabalhadores que utilizarem objetos perfurocortantes devem ser os 
responsáveis pelo seu descarte, sendo vetado o re-encape de agulhas.
ANVISA, 2009, s.p.)
3.4.8. Produtos
1. Todos os produtos de interesse à saúde em uso ou armazenados no 
estabelecimento deverão obrigatoriamente estar dentro do prazo de validade e 
obedecer a legislação específica quanto ao registro no órgão competente.
2. Os produtos químicos, saneantes e domissanitários que forem submetidos 
a fracionamento ou diluição deverão ser acondicionados em recipientes 
devidamente identificados, de forma legível, por etiqueta com o nome do 
produto, composição química, sua concentração, data de envase e de validade, e 
nome do responsável pela manipulação ou fracionamento.
3. O fracionamento a que se refere o item anterior deverá ser de acordo com as 
especificações contidas no rótulo do fabricante.
4. É vetado o procedimento de reutilização das embalagens de produtos 
químicos.
5. As ceras para depilação devem ser fracionadas em porções suficientes para 
cada cliente, sendo vetado a reutilização de sobras de ceras ou de qualquer outro 
produto químico.
6. Os estabelecimentos que oferecem serviços de cabeleireiros e congêneres 
ficam obrigados a afixarem em local visível ao público cartaz com os seguintes 
dizeres:
Quadro 3 - Cartaz recomendado pela Referência técnica para o funcionamento dos serviços de estética e embeleza-
mento sem responsabilidade médica. Fonte: ANVISA (2009, s.p.).
“O FORMOL É CONSIDERADO CANCERÍGENO PELA OMS (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE 
SAÚDE). QUANDO ABSORVIDO PELO ORGANISMO POR INALAÇÃO E, PRINCIPALMENTE, PELA 
EXPOSIÇÃO PROLONGADA, APRESENTA COMO RISCO O APARECIMENTO DE CÂNCER NA 
BOCA, NAS NARINAS, NO PULMÃO, NO SANGUE E NA CABEÇA”.
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3.4.9. Equipamentos
1. Os estabelecimentos de que trata este Regulamento deverão dispor de todos 
os equipamentos necessários à realização das atividades propostas, mantendo-os 
higienizados e em condições de funcionamento e ergonomia adequados.
2. Os equipamentos e instrumentais deverão ser disponibilizados em quantidade 
suficiente para atender a demanda do estabelecimento respeitando os prazos 
para limpeza, desinfecção ou esterilização dos mesmos.
3. Todos os equipamentos deverão possuir registro no órgão competente, sendo 
observadas suas restrições de uso. Os proprietários deverão instituir manutenção 
preventiva e corretiva de equipamentos, mantendo os registros atualizados.
4. Os equipamentos destinados à esterilização de materiais deverão ter registro 
para este procedimento no órgão competente.
5. A higienização dos aparelhosde ventilação artificial deverá atender as 
orientações do fabricante quando se tratar de aparelho individual ou seguir 
normas técnicas específicas para centrais de ar condicionado.
6. O estabelecimento deverá manter refrigerador exclusivo para guarda de 
produtos que necessitam ser mantidos sob refrigeração, com termômetro e 
registro diário de temperatura. É vetado o armazenamento em refrigerador de 
guarda de alimentos.
7. Os estabelecimentos de que trata este Regulamento deverão possuir 
equipamentos de proteção contra incêndio, dentro do prazo de validade de 
acordo com legislação específica.
(ANVISA, 2009, s.p.)
3.4.10. Procedimentos
1. Os instrumentais deverão ser higienizados, desinfectados ou esterilizados de 
acordo com as finalidades propostas e a legislação pertinente.
2. As cadeiras, armários, macas, colchões, travesseiros e almofadas deverão ser 
revestidos de material impermeável, resistente, de fácil limpeza e desinfecção, 
mantidos em bom estado de conservação e higiene.
3. Os artigos utilizados em procedimentos estéticos e de embelezamento deverão 
ser submetidos aos processos de limpeza, desinfecção e esterilização, de acordo 
com o estabelecido em legislação específica e o Manual de Procedimentos 
Operacionais do estabelecimento. Estes artigos quando em contato com sangue 
ou secreções deverão ser esterilizados ou descartáveis.
4. Após os processos de limpeza, desinfecção e esterilização os artigos deverão 
ser acondicionados em recipiente limpo e protegido.
5. No processo de esterilização é obrigatório o acondicionamento dos artigos em 
invólucros adequados à técnica empregada, devendo constar na embalagem a 
data de esterilização.
6. Os estabelecimentos deverão realizar controle de qualidade do processo de 
esterilização de acordo com legislação específica.
7. As roupas limpas do estabelecimento deverão ser acondicionadas em sacos 
plásticos ou recipientes fechados, sendo trocadas a cada cliente.
8. O acondicionamento de roupas sujas deverá ser feito em recipiente plástico 
com tampa e identificado com a inscrição ROUPA SUJA.
9. Os materiais que entrarem em contato com o couro cabeludo (escovas, pentes, 
etc.) deverão ser limpos após cada cliente.
10. As lâminas para barbear são de uso único ficando vetado o seu 
reprocessamento, devendo ser descartadas como material perfurocortante.
11. É obrigatório a utilização de material descartável para proteção de macas 
e bacias de manicure e pedicure. Também são consideradas de uso único lixas 
para unhas e pés, palitos e espátulas de madeira e esponjas para higienização ou 
esfoliação da pele.
(ANVISA, 2009, s.p.)
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3.4.11. Disposições gerais
1. O responsável legal responderá administrativamente por todos os atos 
praticados, por ele ou por seus funcionários, no interior de seu estabelecimento.
2. É vetada aos profissionais que realizam os procedimentos de estética e 
embelezamento a prescrição e administração de quaisquer medicamentos por 
qualquer via de administração (tópica, oral, injetável e outras) aos seus clientes.
3. Estes estabelecimentos deverão manter quadro de pessoal devidamente 
qualificado, em número suficiente para a perfeita execução das atividades. 
Deverão também instituir Programa de Capacitação de Recursos Humanos.
4. Os estabelecimentos terão prazo de 180 dias para atendimento das 
determinações deste Regulamento. 
(ANVISA, 2009, s.p.).
Na página da FEBRAPE encontra-se disponível o Cadastro dos Esteticistas Brasi-
leiros. Para preencher o formulário, acesse o link: https://docs.google.com/forms/
d/19qxSXLGGs_ZThWgTNgmsNwVZNLzSRDUS9Juzmwy1e3s/edit?usp=sharing. 
De acordo com as leis estudadas, o que compete ao Esteticista e Cosmetólogo, 
além das atividades permitidas ao Técnico Esteticista? Responsabilidade técnica 
de um Centro de Estética; Autorização administrativa e acadêmica; Atuação como 
consultor e assessor sobre cosméticos e equipamentos com registro na ANVISA; 
Elaboração de programa de atendimento; Avaliação da prescrição médica e soli-
citação de avaliação médica. Diante do exposto, observamos que são diversas as 
áreas de atuação no mercado de trabalho dos profissionais Esteticistas após a 
conclusão do curso de graduação.
Uma explicação sobre as mudanças com a publicação da Lei nº 13.643, de 3 de 
abril de 2018 pode ser vista no vídeo: O que mudou com a regulamentação da es-
tética?! 
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=PeFvgQDVJg0>. Acesso em: 
27 ago. 2018. Esta lei expõe os requisitos necessários para ser um Técnico em 
Esteticista ou Esteticista e Cosmetólogo habilitado, ou seja, é direcionada a este 
profissional, estabelecendo critérios e características, assim como os deveres e 
condutas que devem ser respeitados na relação profissional-cliente.
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Para mais informações sobre Abertura e funcionamento de Centros de Estéticas, 
acessar: Ideias de negócio - Centro de Estética, na página do Serviço Brasileiro de 
Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE). 
Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/como-mon-
tar-um-centro-de-estetica,49187a51b9105410VgnVCM1000003b74010aRCRD>. 
4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta unidade foram abordados tópicos relacionados à legislação e regulamentação em 
Estética, como o cenário legislativo no Brasil referente a esta profissão, e definições e requisitos 
para funcionamento dos serviços que podem ser prestados. Neste contexto, destacamos a 
publicação e decreto da lei nº 13.643, de 3 de abril de 2018, a qual torna os profissionais atuantes 
desta área regulamentados.
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02
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................... 22
1 - CÓDIGO PENAL ................................................................................................................................................... 23
1.1. DAS LESÕES CORPORAIS ................................................................................................................................. 23
1.2. LESÃO CORPORAL DE NATUREZA GRAVE ..................................................................................................... 23
1.3. LESÃO CORPORAL SEGUIDA DE MORTE ....................................................................................................... 23
1.4. LESÃO CORPORAL CULPOSA .......................................................................................................................... 24
2 - RESPONSABIIDADE CIVIL ................................................................................................................................ 24
3 - CLASSIFICAÇÃO BRASILEIRA DE OCUPAÇÔES ............................................................................................. 25
3.1. TÍTULOS ............................................................................................................................................................. 25
3.2. DESCRIÇÃO SUMÁRIA ..................................................................................................................................... 26
LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO
DA PROFISSÃO - PARTE II
PROF.A MA. DANIELLY CHIERRITO
ENSINO A DISTÂNCIA
DISCIPLINA:
LEGISLAÇÃO, BIOÉTICA E BIOSSEGURANÇA
EM ESTÉTICA
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3.3. FORMAÇÃO E EXPERIÊNCIA .......................................................................................................................... 26
3.4. CONDIÇÕES GERAIS DE EXERCÍCIO .............................................................................................................. 26
3.5. ATIVIDADES ......................................................................................................................................................26
3.6. RECURSOS DE TRABALHO .............................................................................................................................. 30
4 - CATÁLOGO NACIONAL DE CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA ............................................................ 31
5- CATÁLOGO NACIONAL DE CURSOS TÉCNICOS ............................................................................................... 32
6 - ÁREAS DE ATUAÇÃO .......................................................................................................................................... 34
7 - CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................................................. 36
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INTRODUÇÃO
A Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos 
informou que a indústria da Estética cresceu em média 10%/ano nos últimos 20 anos, alcançando 
o faturamento de R$ 43,2 bilhões em 2014. Esta informação reflete nas competências e áreas 
de atuação conquistadas pelo profissional Esteticista, sendo reconhecidos e autorizados pelo 
Ministério da Educação, o curso Superior e curso Técnico em Estética (MEC, 2016a; 2016b; 
NUNES, 2017). 
Com os avanços e conquistas da profissão, a Estética firma-se no mundo do Direito, o qual 
permite legalmente suas atividades e tratamentos, assim como orienta e aponta suas obrigações, 
garantindo os direitos de nossa Constituição, como cidadania, segurança e dignidade da pessoa 
humana (BRASIL, 1988). Desta forma, esta unidade complementa a Unidade I, com foco nas 
responsabilidades, direitos e deveres atribuídos ao profissional Esteticista. Além disso, fornece 
uma visão geral das áreas de atuação e mercado de trabalho.
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1 - CÓDIGO PENAL
1.1. Das Lesões Corporais
“Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano” (JUSBRASIL, 2018a, s.p.).
1.2. Lesão Corporal de Natureza Grave
§ 1º Se resulta:
I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;
II - perigo de vida;
III - debilidade permanente de membro, sentido ou função;
IV - aceleração de parto.
Pena - reclusão, de um a cinco anos.
§ 2º Se resulta:
I - Incapacidade permanente para o trabalho;
II - enfermidade incurável;
III - perda ou inutilização do membro, sentido ou função;
IV - deformidade permanente;
V – aborto.
Pena - reclusão, de dois a oito anos.
(JUSBRASIL, 2018a, s.p.)
1.3. Lesão Corporal Seguida de Morte
§ 3º Se resulta morte e as circunstâncias evidenciam que o agente não quis o 
resultado, nem assumiu o risco de produzi-lo:
Pena - reclusão, de quatro a doze anos.
Diminuição de pena
§ 4º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social 
ou moral ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta 
provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.
Substituição da pena
§ 5º O juiz, não sendo graves as lesões, pode ainda substituir a pena de detenção 
pela de multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis:
I - se ocorre qualquer das hipóteses do parágrafo anterior;
II - se as lesões são recíprocas.
(JUSBRASIL, 2018ª, s.p.)
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1.4. Lesão Corporal Culposa
§ 6º Se a lesão é culposa: (Vide Lei nº 4.611, de 1965)
Pena - detenção, de dois meses a um ano.
Aumento de pena
§ 7º No caso de lesão culposa, aumenta-se a pena de um terço, se ocorre qualquer 
das hipóteses do art. 121, § 4º.
§ 7º - Aumenta-se a pena de um terço, se ocorrer qualquer das hipóteses do art. 
121, § 4º. (Redação dada pela Lei nº 8.069, de 1990)
§ 7º Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se ocorrer qualquer das hipóteses dos 
§§ 4º e 6º do art. 121 deste Código. (Redação dada pela Lei nº 12.720, de 2012)
§ 8º Aplica-se igualmente à lesão culposa o disposto no § 5º do artigo 121. 
(Incluído pela Lei nº 6.416, de 24.5.1977)
§ 8º - Aplica-se à lesão culposa o disposto no § 5º do art. 121. (Redação dada pela 
Lei nº 8.069, de 1990)
(JUSBRASIL, 2018a).
2 - RESPONSABIIDADE CIVIL
Atualmente, nossa sociedade engloba a era do consumo de produtos e serviços em 
larga escala, o que está relacionado diretamente com a Estética. As atividades que podem ser 
desenvolvidas neste campo são associadas a novas tecnologias e serviços oferecidos, observando 
uma união de fatores relacionados ao cliente, atendimento, produtos aplicados, tratamento 
realizado e resultados (JESUS, 2016).
Este conjunto de fatores implica em responsabilidades jurídicas, sendo importante o 
profissional saber buscar respaldo e sentir-se seguro. Neste contexto, quais são as preocupações 
que a relação profissional-cliente pode gerar? Uma vez que a relação profissional-cliente é 
considerada de consumo, torna-se regida pelo Código de Defesa do Consumidor, sendo assim, 
necessário que o profissional conheça seus direitos e deveres, para conseguir lidar com possíveis 
ações judiciais e consequências, como o pagamento de indenizações por efeito prejudicial de algum 
tratamento. Outra preocupação importante é o uso de aparelhos e produtos autorizados pelos 
órgãos fiscalizadores brasileiros, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), 
assim como garantir a manutenção dos aparelhos e validade de seus produtos e cumprimento das 
normas de abertura e funcionamento do estabelecimento de estética. Além disso, a elaboração 
dos contratos deve ser cautelosa e específica, para evitar possíveis dúvidas e questionamentos e 
resultar em contratos bem redigidos e formulados (JESUS, 2016).
Em relação aos danos que podem ser gerados, estes são classificados em estéticos, 
materiais e morais, sendo que podem acontecer concomitantemente, de forma que uma ação 
judicial implique em valores diferenciados para cada dano ocorrido, ou seja, pagamento de um 
valor devido ao dano estético, outro valor para dano material e terceiro valor para dano moral, o 
que é observado nos seguintes artigos do Código Civil (JESUS, 2016; JUSBRASIL, 2018b):
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Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou 
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente 
moral, comete ato ilícito.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, 
excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, 
pela boa-fé ou pelos bons costumes.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica 
obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente 
de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente 
desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos 
de outrem.
O dano estético é uma nova modalidade aceita nos tribunais do Brasil, sendo 
definido como transformação negativa física de uma pessoa em consequência 
do fato. Por exemplo, após tratamento realizado, o indivíduo fica com manchas 
no rosto que não desaparecem, alterando assim, a beleza física da pessoa. Já o 
dano material é considerado quando o indivíduo é prejudicado financeiramente 
devido a fatos emergentes, ou seja, imediatos, ou a fatos que são desencadeados 
por efeitos posteriores, chamado de “lucros cessantes”. Um exemplo de dano 
emergente é quando o indivíduo fica com manchas no rosto e pescoço que não 
desaparecem, tornando-o irreconhecível após tratamento realizado e pago. 
Nesta mesma situação, considerando que o indivíduo trabalhe com desfiles e 
fotografias, o dano de“lucros cessantes” são as propostas de trabalho retiradas 
ou perdidas após a alteração de sua aparência. Por último, o dano moral ocorre 
quando o fato leva a abalo psicológico, transtornos, sofrimento. Considerando o 
exemplo anterior, o indivíduo pode ter consequências psicológicas e psiquiátricas 
e o fato ser enquadrado como dano moral (JESUS, 2016, s.p.).
3 - CLASSIFICAÇÃO BRASILEIRA DE OCUPAÇÔES 
A Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) é dividida em códigos e títulos, sendo 
específicos para cada área de atuação. O curso de Estética é enquadrado no código 3221 e título 
Tecnólogos e técnicos em terapias alternativas e estéticas (FEBRAPE, 2015a). 
3.1. Títulos 
3221-05 - Técnico em acupuntura - Acupuntor, Acupunturista, Técnico corporal em 
medicina tradicional chinesa.
3221-10 - Podólogo - Técnico em podologia.
3221-15 - Técnico em quiropraxia - Quiropata, Quiropraxista, Quiropráctico.
3221-20 - Massoterapeuta - Massagista, Massoprevencionista.
3221-25 - Terapeuta holístico - Homeopata (não médico), Naturopata, Terapeuta 
alternativo, Terapeuta naturalista.
3221-30 - Esteticista - Esteticista corporal, Esteticista facial, Tecnólogo em cosmetologia e 
estética, Tecnólogo em cosmetologia e estética facial e corporal, Tecnólogo em estética, Tecnólogo 
em estética corporal, facial e capilar, Tecnólogo em estética e cosmética, Técnico em estética.
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3.2. Descrição Sumária
Aplicam procedimentos estéticos e terapêuticos manipulativos, energéticos e vibracionais. 
Os procedimentos terapêuticos visam a tratamentos de moléstias psico-neuro-funcionais, 
músculo-esqueléticas e energéticas; além de patologias e deformidades podais. Para tanto, 
avaliam as disfunções fisiológicas, sistêmicas, energéticas, vibracionais e inestéticas dos pacientes/
clientes. Recomendam a seus pacientes/clientes a prática de exercícios, o uso de essências florais e 
fitoterápicos com o objetivo de reconduzir ao equilíbrio energético, fisiológico e psico-orgânico; 
bem como cosméticos, cosmecêuticos e óleos essenciais visando sua saúde e bem-estar. Alguns 
profissionais fazem uso de instrumental perfurocortantes, medicamentos de uso tópico e órteses; 
outros aplicam métodos das medicinas oriental e convencional.
3.3. Formação e Experiência
A formação requerida para os esteticistas é a de técnico de nível médio ou graduação em 
tecnologia; já para as demais ocupações exige-se formação em curso técnico de nível médio na 
área de atuação. O exercício pleno das atividades, para os esteticistas, ocorre após um período de 
aproximadamente dois anos de exercício profissional. No caso dos massoterapeutas e terapeutas 
holísticos, o exercício pleno das atividades ocorre em cerca de menos de um ano de experiência 
profissional; para os técnicos em acupuntura, quiropraxia e podólogos não há exigência de 
experiência anterior. A(s) ocupação(ões) elencada(s) nesta família ocupacional, demandam 
formação profissional para efeitos do cálculo do número de aprendizes a serem contratados pelos 
estabelecimentos, nos termos do artigo 429 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, exceto 
os casos previstos no art. 10 do decreto 5. 598/2005.
3.4. Condições Gerais de Exercício
Atuam na área da saúde, serviços sociais e serviços pessoais. A grande maioria atua como 
autônomo, trabalhando por conta própria, de forma individual, embora os esteticistas também 
possam trabalhar em equipe. Executam suas funções em ambiente fechado, sem supervisão e em 
horário diurno, não obstante os esteticistas possam, também, trabalhar em horários irregulares.
3.5. Atividades
As atividades atribuídas pelos Esteticistas foram divididas em grupos conforme 
procedimentos e finalidades, conforme os Quadros a seguir:
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A.1 Selecionar técnica, tipo de terapia e 
recurso de trabalho
A.2 Selecionar estímulos
A.3 Planejar procedimentos
A.4 Localizar áreas de desequilíbrio energético
A.5 Preparar paciente/cliente
A.6 Selecionar pontos de acupuntura
A.7 Aplicar energia vibracional
A.8 Tonificar energia
A.9 Escoar estagnação energética (sedar)
A.10 Desobstruir circulação energética
A.11 Desintoxicar organismo
A.12 Corrigir desequilíbrios energético-
psico-orgânicos, fisiológicos, bioquímicos, 
enzimáticos e hormonais
A.13 Palpar estruturas articulares e ósseas
A.14 Palpar estruturas musculares e sistema 
tegumentar
A.15 Aplicar estímulos manipulativos
A.16 Estimular integração emocional
A.17 Estimular alinhamento, consciência 
corporal, reorganização neuro-energética e 
vibracional
A.18 Corrigir subluxações quiropráxicas
A.19 Normalizar movimentos articulares (ativo, 
passivo e jogo articular) e nervos comprimidos 
ou irritados (fluxo nervoso)
A.20 Equilibrar tônus muscular
A.21 Reposicionar vísceras e outros órgãos
A.22 Estimular movimento crâneo-sacral
A.23 Aplicar agulhas, moxabustão e ventosas
A.24 Aplicar radiações frequenciais de luz
A.25 Aplicar procedimentos em pré e pós 
cirúrgicos
A.26 Aplicar técnicas de eletroterapia (pré e 
pós cirúrgica, tratamentos facial, corporal e 
capilar)
A.27 Aplicar técnicas de revitalização, 
prevenção e manutenção facial, corporal e 
capilar
A.28 Aplicar técnicas de maquiagem
A.29 Aplicar técnicas de limpeza de pele
A.30 Aplicar técnicas de micropigmentação
A.31 Aplicar técnicas de depilação
A.32 Aplicar técnicas de design de sobrancelha
Quadro 1 - Atividades do grupo A - Aplicar procedimentos terapêuticos e/ou estéticos. Fonte: (FEBRAPE, 2015a).
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B.1 Aplicar emolientes, medicamentos, 
cosméticos e cosmecêuticos
B.2 Tratar afecções e infecções cutâneas e 
anexos
B.3 Tratar lâminas ungueais (unhas)
B.4 Tratar queratoses
B.5 Efetuar curativos
C.1 Realizar avaliação do cliente/paciente
C.2 Avaliar sinais e sintomas
C.3 Analisar exames
C.4 Tomar medidas antropométricas e 
energéticas
C.5 Identificar subluxações quiropráxicas
C.6 Avaliar micro-sistemas do paciente/cliente
C.7 Avaliar estado bioenergético, emocional e 
vibracional do paciente/cliente
C.8 Analisar biomecânica
C.9 Avaliar tecidos moles
C.10 Avaliar sistema muscular (força, 
temperatura e tônus)
C.11 Avaliar sistemas neuro-músculo-
esquelético
C.12 Avaliar sistemas cardiorrespiratório, 
circulatório, digestório, gênito-urinário
C.13 Avaliar condições eletromagnéticas do 
paciente/cliente
C.14 Recomendar exames complementares
C.15 Encaminhar paciente a outros 
profissionais
C.16 Identificar disfunções inestéticas facial, 
corporal e capilar
B.6 Preparar moldes e modelos para órteses
B.7 Confeccionar órteses corretivas e de 
proteção de unhas
B.8 Colocar órteses de unhas (unicorteses)
B.9 Colocar órteses de contenção articular
B.10 Realizar massagem relaxante
Quadro 2 - Atividades do grupo B - Realizar tratamento e correção podológicos e/ou estéticos. Fonte: (FEBRAPE, 
2015a).
Quadro 3 - Atividades do grupo C - Avaliar disfunções. Fonte: (FEBRAPE, 2015a).
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ENSINO A DISTÂNCIA
D.1 Agendar consultas/atendimentos
D.2 Cadastrar cliente/paciente
D.3 Estabelecer contrato com cliente/paciente
D.4 Controlar estoque
D.5 Treinar pessoal
E.1 Higienizar local de trabalho
E.2 Usar EPI
E.3 Esterilizar instrumental
E.4 Trabalhar com postura ergonômica
E.5 Armazenar produtos
E.6 Descartar material e/ ou produtos com 
validade vencida
Y.1 Ouvir paciente/cliente
Y.2 Explicar técnicas e procedimentos
Y.3 Informar paciente/cliente sobre sua 
condição
Y.4 Orientar sobre postura estática e dinâmica
Y.5 Orientar paciente/cliente sobre medidas 
preventivas
Y.6 Recomendarexercícios
Y.7 Recomendar palmilhas e calçados
Y.8 Recomendar essências florais
Y.9 Indicar fitoterápicos
Y.10 Conduzir visualização criativa
Y.11 Ministrar aulas, cursos e palestras
Y.12 Registrar informações técnicas
Y.13 Produzir relatórios
Y.14 Frequentar feiras, congressos
Y.15 Prescrever cosméticos, cosmecêuticos e 
óleos essenciais
Y.16 Prestar consultoria
E.7 Acondicionar materiais perfurocortantes 
para descarte
E.8 Acondicionar lixo contaminado para 
incineração
E.9 Efetuar assepsia do local
E.10 Efetuar antissepsia no paciente/cliente
E.11 Paramentar cliente/paciente
D.6 Administrar finanças
D.7 Providenciar manutenção da clínica/
espaço terapêutico/estético
D.8 Divulgar serviços
D.9 Arquivar cadastro de cliente/paciente
D.10 Adquirir produtos/equipamentos
Quadro 4 - Atividades do grupo D - Administrar clínica/espaço terapêutico/estético. Fonte: (FEBRAPE, 2015a).
Quadro 5 - Atividades do grupo E - Trabalhar com segurança. Fonte: (FEBRAPE, 2015a).
Quadro 6 - Atividades do grupo Y - Comunicar-se. Fonte: (FEBRAPE, 2015a).
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Z.1 Demonstrar coordenação motora fina
Z.2 Demonstrar percepção sensorial
Z.3 Demonstrar percepção intuitiva
Z.4 Trabalhar em equipe multi e interdisciplinar
Z.5 Demonstrar capacidade de trabalhar sob 
pressão
Z.6 Demonstrar autoconhecimento
Z.7 Demonstrar empatia
Z.8 Demonstrar capacidade de escuta
Z.9 Demonstrar habilidade manual
Z.10 Demonstrar visão holística
Z.11 Demonstrar condicionamento físico
Z.12 Demonstrar senso estético
Z.13 Demonstrar capacidade de persuasão
Z.14 Demonstrar liderança
Z.15 Demonstrar criatividade
Lavatório
Magnetos
Fibras, gesso, silicone e eva
Micropore e esparadrapo
Lupa
Pinças, bandejas, tesouras
Equipamento de proteção 
individual
Microcâmera
Aparelho de alta frequência
Ativador (martelete)
Agulhas de acupuntura, 
agulhas de insulina
Compressas e bolsas térmicas
Esferas
Pedras e cristais
Avental, lençol e papel 
descartável
Podoscópio
Suportes de posicionamento
Carretilha
Estufa e autoclave
Medicamentos, cosmético 
fitoterápicos e cataplasmas
Pedígrafo
Aparelho de laser
Maca
Produtos químicos
Posturômetro
Algodão e álcool
Moxas
Quadro 7 - Atividades do grupo Z. Demonstrar competências pessoais. Fonte: (FEBRAPE, 2015a).
3.6. Recursos de Trabalho
Segundo a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), os recursos de trabalho 
necessários para os profissionais Esteticistas desenvolverem suas atividades estão dispostos no 
Quadro 8.
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Alicates e tesouras
Negatoscópio
Bisturi e lâminas
Ataduras gessadas
Gaze, algodão
Luvas de procedimento/
dedeira
Balança
Brocas, fresas, lixas
Bandagem
Aparelhos eletroterápicos
Palmilhas e calços
Aparelhos elétricos para 
estimulação
Ventosas
Martelo de sete pontas
Martelo de reflexos
Quadro 8 - Itens de recurso de trabalho. Fonte: (FEBRAPE, 2015a).
4 - CATÁLOGO NACIONAL DE CURSOS SUPERIORES DE 
TECNOLOGIA
Curso Superior de Tecnologia em Estética e Cosmética
Carga horária
Perfil profissional de conclusão
2000 horas
Identifica, seleciona e executa procedimentos estéticos 
faciais, corporais e capilares, utilizando produtos 
cosméticos, técnicas e equipamentos específicos. Aplica 
técnicas de visagismo e maquiagem. Utiliza equipamentos 
específicos para cada procedimento estético. Elabora 
e aplica programa de avaliação do cliente submetido a 
procedimentos estéticos. Propõe e participa de estudos 
científicos para o desenvolvimento de novas tecnologias na 
área de tratamentos estéticos inovadores, bem como para 
a avaliação de novos produtos, procedimentos, protocolos 
e sua aplicabilidade. Planeja, organiza e gerencia empresas 
da área de estética e cosmética. Avalia e elabora parecer 
técnico em sua área de formação.
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Infraestrutura mínima requerida
Ocupações CBO associadas
Campo de atuação
Possibilidades de prosseguimento 
de estudos na pós-Graduação
- Biblioteca incluindo acervo específico e atualizado
- Laboratório de informática com programas e 
equipamentos compatíveis com as atividades educacionais
- Clínica-escola
- Laboratório de química
- Laboratório de citologia e histologia
- Laboratório de esterilização
- Laboratório de estética capilar
- Laboratório de estética corporal
- Laboratório de estética facial e maquiagem
3221-30 - Esteticista: Tecnólogo em Estética e Cosmética.
- Agências de modelos
- Casas de repouso
- Clínicas e Centros de estética
- Empresas de produtos cosméticos
- Estâncias hidrominerais
- Salões de beleza
- Institutos e Centros de Pesquisa
- Instituições de Ensino, mediante formação requerida pela 
legislação vigente
Pós-graduação Interdisciplinar na área de Saúde e Ciências 
Biológicas, entre outras.
Tabela 1 – Curso superior em estética. Fonte: Ministério da Educação (2006a, s.p.).
5- CATÁLOGO NACIONAL DE CURSOS TÉCNICOS
Curso Superior de Tecnologia em Estética e Cosmética
Carga horária
Perfil profissional de conclusão
1200 horas
Avalia as condições da pele, seleciona e executa 
procedimentos estéticos faciais e corporais. Utiliza 
técnicas manuais, equipamentos, tecnologias e produtos 
cosméticos. Trata da promoção, proteção, manutenção 
e recuperação estética da pele. Avalia e seleciona as 
técnicas e os cosméticos mais apropriados de acordo com 
as características pessoais do cliente. Seleciona e adota 
procedimentos de higiene e profilaxia dos instrumentais.
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ENSINO A DISTÂNCIA
Infraestrutura mínima requerida
Possibilidades de certificação 
intermediária em cursos de 
qualificação profissional no 
itinerário formativo
- Biblioteca e videoteca com acervo específico e atualizado
- Laboratório de informática com programas específicos
- Laboratório básico de anatomia humana
- Laboratório de Estética
- Esteticista Facial
- Esteticista Corporal
- Massagista
- Depilador
- Maquiador
Campo de atuação
Possibilidades de formação 
continuada em cursos de 
especialização técnica no 
itinerário formativo
Campo de atuação
- Clínicas de estética
- Clínicas médicas
- Hotéis
- Academias
- Navios
- SPAs
- Centros e Espaços de Beleza
- Domicílio
- Profissional autônomo
- Especialização técnica em cosmetologia
- Especialização técnica em massagem facial
- Especialização técnica em massagem corporal
- Especialização técnica em drenagem linfática
- Especialização técnica em procedimentos estéticos 
diferenciados
- Especialização técnica em técnicas de SPA
- Especialização técnica em estética e visagismo
Lei n0 12.592/2012.
Ocupações CBO associadas 322130 - Esteticista.
Tabela 2 – Técnico em estética. Fonte: Ministério da Educação (2006b, s.p.).
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6 - ÁREAS DE ATUAÇÃO
Um estudo foi realizado sobre o segmento de serviços de estética no Brasil e mostrou que 
as diversas atividades estão relacionadas às seguintes denominações de áreas de atuação ou eixos 
(SEBRAE, 2017):
- Serviços de Beleza
- Serviços de Estética
- Serviços de Bem-estar
- Serviços de Saúde
- Serviços de Imagem Pessoal, dentre outras
(Ministério da Educação, 2006b, s.p.).
As principais áreas de atuação da Estética são: capilar, facial e corporal. Cada área 
compreende técnicas e procedimentos específicos, apresentados na Tabela 1.
CAPILAR
Método avaliativo
Tricograma
Dermograma
Cosmética capilar
P.O.E. capilar
Densidade da fibra
Estética da argila
Foto LED capilar
Infra-red
Vaporização ozônio
Alta frequência
Desincrustação
IonizaçãoFACIAL
Anamnese facial
Limpeza de pele
Ionização
Desincrustação
Cosmética facial
Microcorrentes
Eletro-foto LED
Alta frequência
Rádio frequência
Eletroestimulação
Acne simples
Peeling físico e químico
Manobras sedantes e 
estimulantes
P.O.E. facial
CORPORAL
Testes corpóreo
Esfoliação
Ionização de grande superfície
Ultrasom 3MHz
Criolipólise
Manobras sedantes e 
estimulantes
Eletroestimulação
Eletro-foto LED
Cosmética corporal
Drenagem linfática
Endermo-Vácuo
Termo-Estética
P.O.E. corporal
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ENSINO A DISTÂNCIA
Hidratação capilar
Selagem capilar
Nanotecnologia
Drenagem linfática facial
Revitalização facial
Infra-red facial
Banhos aromáticos
Radiofrequência corpóreo
Infra-red corpóreo
O profissional Esteticista é capacitado para ser considerado um profissional da 
área da saúde, sendo exigido formação acadêmica, conhecimento teórico e prá-
tico. Além disso, baseado em sua grade curricular, é importante ampliar e aper-
feiçoar seus conhecimentos sempre que possível para exercer a profissão com 
dedicação, ética e responsabilidade.
Tabela 3 - Atividades dos Esteticistas do Brasil. Fonte: NUNES (2017); FEBRAPE (2018a).
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o termo saúde é definido como 
“o estado de completo bem-estar físico, mental e social e não simplesmente a au-
sência de doença ou enfermidade”. Considerando os tópicos abordados nas Uni-
dades I e II, é notório o quanto a atuação do profissional Esteticista está relaciona-
da à saúde e o quanto pode contribuir para cuidar e tratar do cliente. As atividades 
que podem ser desenvolvidas, de forma integrativa com equipe multidisciplinar, 
promove saúde e qualidade de vida.
Para mais informações sobre direitos e deveres relacionados ao tópico Respon-
sabilidade Civil, acesse o Código de Defesa do Consumidor na página do Instituto 
Brasileira de Defesa ao Consumidor. 
Disponível em: <https://idec.org.br/codigo-de-defesa-do-consumidor>. 
Uma explicação sobre a diferença entre Dano moral e estético pode ser vista no 
vídeo: Dano Moral e Dano Estético - Profª. Núbia de Paula. Disponível em: <ht-
tps://www.youtube.com/watch?v=gVNQNU3m-MU>. Acesso em: 27 ago. 2018. É 
importante o profissional Esteticista conseguir distinguir estes danos, para que 
no exercício de suas atividades consiga evitá-los, e em casos necessários, saber 
seus deveres e direitos perante a Lei.
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ENSINO A DISTÂNCIA
7 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esta unidade retrata os aspectos legais relacionados à Estética, os quais garantem aos 
Esteticistas o exercício da profissão, e ressaltam a importância de uma conduta responsável. 
Para isso, o profissional deve cumprir com a legislação e regulamentação vigente, de forma que 
desempenhe suas atividades com dedicação, segurança e comprometimento com a saúde do 
cliente.
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U N I D A D E
03
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................... 39
1 - BIOÉTICA ............................................................................................................................................................. 40
2 - PRINCÍPIOS DA BIOÉTICA ................................................................................................................................ 40
2.1. PRINCÍPIO DA AUTONOMIA ........................................................................................................................... 40
2.2. PRINCÍPIO DA BENEFICÊNCIA ...................................................................................................................... 40
2.3. PRINCÍPIO DA NÃO MALEFICÊNCIA ............................................................................................................. 40
2.4. PRINCÍPIO DA JUSTIÇA ................................................................................................................................... 41
3 - DECLARAÇÃO UNIVERSAL SOBRE BIOÉTICA E DIREITOS HUMANOS ........................................................ 41
3.1. DISPOSIÇÕES GERAIS ...................................................................................................................................... 41
3.1.1. ARTIGO 1O - ÂMBITO ....................................................................................................................................... 41
3.1.2. ARTIGO 2O - OBJETIVOS ................................................................................................................................. 41
3.2. PRINCÍPIOS ...................................................................................................................................................... 42
3.2.1. ARTIGO 3O - DIGNIDADE HUMANA E DIREITOS HUMANOS ..................................................................... 42
3.2.2. ARTIGO 4O - EFEITOS BENÉFICOS E EFEITOS NOCIVOS .......................................................................... 42
3.2.3. ARTIGO 5O - AUTONOMIA E RESPONSABILIDADE INDIVIDUAL .............................................................. 43
BIOÉTICA EM ESTÉTICA
PROF.A MA. DANIELLY CHIERRITO
ENSINO A DISTÂNCIA
DISCIPLINA:
LEGISLAÇÃO, BIOÉTICA E BIOSSEGURANÇA
EM ESTÉTICA
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3.2.4. ARTIGO 6O - CONSENTIMENTO ................................................................................................................... 43
3.2.5. ARTIGO 7O - PESSOAS INCAPAZES DE EXPRIMIR O SEU CONSENTIMENTO ........................................ 43
3.2.6. ARTIGO 8O - RESPEITO PELA VULNERABILIDADE HUMANA E INTEGRIDADE PESSOAL ..................... 44
3.2.7. ARTIGO 9O - VIDA PRIVADA E CONFIDENCIALIDADE ................................................................................ 44
3.2.8. ARTIGO 10O - IGUALDADE, JUSTIÇA E EQUIDADE ..................................................................................... 44
3.2.9. ARTIGO 11O - NÃO DISCRIMINAÇÃO E NÃO ESTIGMATIZAÇÃO ............................................................... 44
3.2.10. ARTIGO 12O - RESPEITO PELA DIVERSIDADE CULTURAL E DO PLURALISMO ..................................... 44
3.2.11. ARTIGO 13O - SOLIDARIEDADE E COOPERAÇÃO ....................................................................................... 44
3.2.12. ARTIGO 14O - RESPONSABILIDADE SOCIAL E SAÚDE ............................................................................. 45
3.2.13. ARTIGO 15O - PARTILHA DOS BENEFÍCIOS ............................................................................................... 45
3.2.14. ARTIGO 16O - PROTEÇÃO DAS GERAÇÕES FUTURAS .............................................................................. 45
3.2.15. ARTIGO 17O - PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE, DA BIOSFERA E DA BIODIVERSIDADE ..................... 46
3.3. APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS ........................................................................................................................ 46
3.3.1. ARTIGO 18O - TOMADA DE DECISÕES E TRATAMENTO DAS QUESTÕES DE BIOÉTICA ......................... 46
3.3.2. ARTIGO 19O - COMITÊS DE ÉTICA ................................................................................................................ 46
3.3.3. ARTIGO 20O - AVALIAÇÃO E GESTÃO DOS RISCOS .................................................................................... 47
3.3.4. ARTIGO 21O - PRÁTICAS TRANSNACIONAIS ............................................................................................... 47
3.4. PROMOÇÃO DA DECLARAÇÃO ........................................................................................................................ 47
3.4.1. ARTIGO 22O - PAPEL DOS ESTADOS ............................................................................................................

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