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ATUALIZAÇÃO
STF
ATUALIZAÇÃO
1. Extensão de imunidade por isonomia (ADO 30)
Lei 8.989/1995, Art. 1º Ficam isentos do Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI) os automóveis de passageiros de fabricação nacional,
equipados com motor de cilindrada não superior a 2.000 cm³ (dois mil
centímetros cúbicos), de, no mínimo, 4 (quatro) portas, inclusive a de acesso ao
bagageiro, movidos a combustível de origem renovável, sistema reversível de
combustão ou híbrido e elétricos, quando adquiridos por: (...)
IV – pessoas portadoras de deficiência física, visual, mental severa ou profunda,
ou autistas, diretamente ou por intermédio de seu representante legal;
ATUALIZAÇÃO
1. Extensão de imunidade por isonomia (ADO 30)
“EMENTA Ação direta de inconstitucionalidade por omissão parcial. Inertia
deliberandi. Configuração. Direito Tributário. IPI. Aquisição de veículos 
automotores. Isenção prevista no art. 1º, IV, da Lei nº 8.989/95. Políticas públicas 
de natureza constitucional. Omissão quanto a pessoas com deficiência auditiva. 
Ofensa à dignidade da pessoa humana e aos direitos à mobilidade pessoal, à 
acessibilidade, à inclusão social e à não discriminação. Direitos 
constitucionalmente reconhecidos como essenciais. Procedência.”
ATUALIZAÇÃO
2. Legalidade – flexibilização extrafiscal (ADI 5277/DF, RE 1043313)
“3. Os dispositivos impugnados tratam da possibilidade de o Poder Executivo 
fixar coeficientes para reduzir as alíquotas da contribuição ao PIS/PASEP e da 
Cofins incidentes sobre a receita bruta auferida na venda de álcool, inclusive, 
para fins carburantes, alíquotas essas previstas no caput e no § 4º do art. 5º da 
Lei nº 9.718/98, redação dada pela Lei nº 11.727/08, as quais podem ser 
alteradas, para mais ou para menos, em relação a classe de produtores, produtos 
ou sua utilização. A lei estabeleceu os tetos e as condições a serem observados 
pelo Poder Executivo”. 
ATUALIZAÇÃO
2. Legalidade – flexibilização extrafiscal (ADI 5277/DF, RE 1043313)
Tese: “É constitucional a flexibilização da legalidade tributária constante do §
2º do art. 27 da Lei nº 10.865/04, no que permitiu ao Poder Executivo, prevendo 
as condições e fixando os tetos, reduzir e restabelecer as alíquotas da 
contribuição ao PIS e da COFINS incidentes sobre as receitas financeiras 
auferidas por pessoas jurídicas sujeitas ao regime não cumulativo, estando 
presente o desenvolvimento de função extrafiscal”.
ATUALIZAÇÃO
3. Anterioridade e Irretroatividade – Cancelamento da Súmula STF 584 – (RE 
159180)
“É inconstitucional a aplicação, a fatos ocorridos no ano-base de 1988, do 
adicional do imposto de renda sobre o lucro real instituído pelo Decreto-Lei nº 
2.462, de 30 de agosto de 1988, considerada a violação dos princípios da 
irretroatividade e da anterioridade. VERBETE Nº 584 DA SÚMULA DO SUPREMO 
– SUPERAÇÃO – CANCELAMENTO. Superado o entendimento enunciado no 
verbete nº 584 da Súmula do Supremo, impõe-se o cancelamento. 
Súmula 584-STF: Ao imposto de renda calculado sobre os rendimentos do ano-
base, aplica-se a lei vigente no exercício financeiro em que deve ser 
apresentada a declaração.
ATUALIZAÇÃO
4. Imunidade e Abertura do Capital em Bolsa (RE 600867)
Tese: "Sociedade de economia mista, cuja participação acionária é
negociada em Bolsas de Valores, e que, inequivocamente, está voltada à
remuneração do capital de seus controladores ou acionistas, não está
abrangida pela regra de imunidade tributária prevista no art. 150, VI, “a”, da
Constituição, unicamente em razão das atividades desempenhadas. ".
ATUALIZAÇÃO
5. Integralização de capital e imunidade ao ITBI (RE 796.376 )
Tese: "A imunidade em relação ITBI, prevista no inciso I do § 2º do art. 156
da Constituição Federal, não alcança o valor dos bens que exceder o limite
do capital social a ser integralizado".
ATUALIZAÇÃO
5. Integralização de capital e imunidade ao ITBI (RE 796.376 )
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
(...)
§ 2º O imposto previsto no inciso II:
I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao
patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a
transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou
extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade
preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos,
locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil;
ATUALIZAÇÃO
6. Operação interestadual – Energia Elétrica para industrialização (RE 
748543)
Tese: "Segundo o artigo 155, parágrafo 2º, inciso X, alínea ‘b’, da Constituição 
Federal de 1988, cabe ao estado de destino, em sua totalidade, o ICMS 
sobre a operação interestadual de fornecimento de energia elétrica a 
consumidor final, para emprego em processo de industrialização, não 
podendo o estado de origem cobrar o referido imposto“
ATUALIZAÇÃO
7. ICMS – Locadora e venda de automóveis com menos de um ano (RE 
1025986)
Tese: “É constitucional a incidência do ICMS sobre a operação de venda, 
realizada por locadora de veículos, de automóvel com menos de 12 (doze) 
meses de aquisição da montadora.” 
ATUALIZAÇÃO
8. IPI – incidência na importação e na posterior comercialização (Tema 906 
– RE 946648)
Tese: "É constitucional a incidência do Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI) no desembaraço aduaneiro de bem industrializado e
na saída do estabelecimento importador para comercialização no mercado
interno".
ATUALIZAÇÃO
9. PIS/COFINS (RE 119902)
Tese: "É constitucional a restrição, imposta a empresa optante pelo Simples 
Nacional, ao benefício fiscal de alíquota zero previsto no parágrafo único 
do artigo 2º da Lei nº 10.147/2000, tendo em conta o regime próprio ao 
qual submetida”.
ATUALIZAÇÃO
9. PIS/COFINS (RE 119902)
Lei 10.147/2000 - Art. 2o São reduzidas a zero as alíquotas da contribuição 
para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta decorrente da 
venda dos produtos tributados na forma do inciso I do art. 1o, pelas pessoas 
jurídicas não enquadradas na condição de industrial ou de importador.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica às pessoas jurídicas 
optantes pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e 
Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – Simples.
Vedação ao sistema híbrido
ATUALIZAÇÃO
10. Despacho Aduaneiro e retenção com exigência (Tema 1.042 – RE 
1.090.591)
Teses: "É constitucional vincular o despacho aduaneiro ao recolhimento de 
diferença tributária apurada mediante arbitramento da autoridade fiscal".
Marco Aurélio: “Não se tem coação indireta objetivando a quitação tributária, 
mas regra segundo a qual o recolhimento das diferenças fiscais é condição a 
ser satisfeita na introdução do bem no território nacional, sem o qual não se 
aperfeiçoa a importação”
Lembrar:
Súmula Vinculante 48: Na entrada de mercadoria importada do exterior, é 
legítima a cobrança do ICMS por ocasião do desembaraço aduaneiro.
ATUALIZAÇÃO
11. OAB E SANÇÃO POLÍTICA EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA (RE 647885)
1. A jurisprudência desta Corte é no sentido de que as anuidades cobradas pelos 
conselhos profissionais caracterizam-se como tributos da espécie contribuições 
de interesse das categorias profissionais, nos termos do art. 149 da Constituição 
da República. Precedentes: MS 21.797, Rel. Min. Carlos Velloso, Tribunal Pleno, DJ 
18.05.2001; e ADI 4.697, de minha relatoria, Tribunal Pleno, DJe 30.03.2017. 2. As 
sanções políticas consistem em restrições estatais no exercício da atividade 
tributante que culminam por inviabilizar injustificadamente o exercício pleno 
de atividade econômica ou profissional pelo sujeito passivo de obrigação 
tributária, logo representam afronta aos princípios da proporcionalidade, da 
razoabilidade e do devido processo legal substantivo. Precedentes. Doutrina.
ATUALIZAÇÃO
11. OAB E SANÇÃO POLÍTICA EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA (RE 647885)
3. Não é dado a conselho de fiscalização profissional perpetrar sanção de 
interdito profissional, por tempo indeterminadoaté a satisfação da obrigação 
pecuniária, com a finalidade de fazer valer seus interesses de arrecadação 
frente a infração disciplinar consistente na inadimplência fiscal. Trata-se de 
medida desproporcional e caracterizada como sanção política em matéria 
tributária. 
5. Tese: “É inconstitucional a suspensão realizada por conselho de fiscalização 
profissional do exercício laboral de seus inscritos por inadimplência de 
anuidades, pois a medida consiste em sanção política em matéria tributária.” 
(RE 647885, Relator(a): EDSON FACHIN, Tribunal Pleno, julgado em 27/04/2020, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL -
MÉRITO DJe-123 DIVULG 18-05-2020 PUBLIC 19-05-2020)
ATUALIZAÇÃO
STJ
ATUALIZAÇÃO
1. MOLÉSTIA GRAVE E ISENÇÃO DO IR – INAPLICABILIDADE NA “ATIVA” (RESP
1.814.919/DF / 1ª SEÇÃO / TEMA 1037)
“Não se aplica a isenção do imposto de renda prevista no inciso XIV do artigo
6º da Lei n. 7.713/1988 (seja na redação da Lei n. 11.052/2004 ou nas versões
anteriores) aos rendimentos de portador de moléstia grave que se encontre no
exercício de atividade laboral”.
ATUALIZAÇÃO
1. MOLÉSTIA GRAVE E ISENÇÃO DO IR – INAPLICABILIDADE NA “ATIVA” (RESP
1.814.919/DF / 1ª SEÇÃO / TEMA 1037)
Lei 7.713/1988, art. 6º. Ficam isentos do imposto de renda os seguinte rendimentos
percebidos por pessoas físicas:
XIV – os proventos de aposentadoria ou reforma motivada por acidente em serviço e os
percebidos pelos portadores de moléstia profissional, tuberculose ativa, alienação
mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível
e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante,
nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte
deformante), contaminação por radiação, síndrome da imunodeficiência adquirida, com
base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída
depois da aposentadoria ou reforma;
ATUALIZAÇÃO
2. SACOLAS PLÁSTICAS E OUTROS ITENS PARA ACONDICIONAMENTO E
TRANSPORTE – CREDITAMENTO DO ICMS
“Sacolas plásticas fornecidas aos clientes para o transporte ou
acondicionamento de produtos, bem como bandejas, não são insumos
essenciais à atividade dos supermercados, de modo que não geram
creditamento de ICMS” (REsp 1.830.894/RS – 1ª Turma).
“Os insumos que geram direito ao creditamento são aqueles que, extrapolando
a condição de mera facilidade, se incorporam ao produto final, de forma a
modificar a maneira como esse se apresenta e configurar parte essencial do
processo produtivo” (AgInt no REsp 1.802.032/RS – 2ª Turma).
ATUALIZAÇÃO
3. IRPF - DECLARAÇÃO CONJUNTA E SOLIDARIEDADE (RESP 1.273.396/DF – 1ª
TURMA)
“3. Assim, não se pode dizer, neste caso, que há interesse comum do marido na 
situação constitutiva do fato gerador do IRPF da esposa, pelo menos na acepção 
prevista no inciso I do art. 124 do CTN, porquanto se pressupõe, para esse efeito, 
que tivesse havido participação ativa dele, ao lado da esposa, na produção do 
fato gerador da percepção dos rendimentos tidos por tributáveis. Tampouco, se 
poderá dizer haver expressa disposição legal capaz de atribuir a carga tributária 
a pessoa que não contribuiu para realização do fato previsto como gerador da 
obrigação, no caso, a percepção de renda.
ATUALIZAÇÃO
4. REINTEGRA E ZFM – SÚMULA 640
STJ – Súmula 640 – O benefício fiscal que trata do Regime Especial de
Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras
(REINTEGRA) alcança as operações de venda de mercadorias de origem
nacional para a Zona Franca de Manaus, para consumo, industrialização
ou reexportação para o estrangeiro.
Lei nº 13.043/2014, art. 21. Fica reinstituído o Regime Especial de Reintegração
de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras – REINTEGRA, que tem por
objetivo devolver parcial ou integralmente o resíduo tributário remanescente na
cadeia de produção de bens exportados.
ATUALIZAÇÃO
4. REINTEGRA E ZFM – SÚMULA 640
DL 288/1967, art. 4º A exportação de mercadorias de origem nacional para
consumo ou industrialização na Zona Franca de Manaus, ou reexportação para o
estrangeiro, será para todos os efeitos fiscais, constantes da legislação em vigor,
equivalente a uma exportação brasileira para o estrangeiro.
ATUALIZAÇÃO
5. EXECUÇÃO FISCAL – REDIRECIONAMENTO CONTRA SUCESSORA (RESP
1.848.993/SP – 1ª SEÇÃO)
“A execução fiscal pode ser redirecionada em desfavor da empresa
sucessora para cobrança de crédito tributário relativo a fato gerador
ocorrido posteriormente à incorporação empresarial e ainda lançado em
nome da sucedida, sem a necessidade de modificação da Certidão de
Dívida Ativa, quando verificado que esse negócio jurídico não foi
informado oportunamente ao fisco”.
ATUALIZAÇÃO
5. EXECUÇÃO FISCAL – REDIRECIONAMENTO CONTRA SUCESSORA (RESP
1.848.993/SP – 1ª SEÇÃO)
[...] Constata-se, portanto, que a comunicação da incorporação
empresarial não representa apenas mero cumprimento de obrigação
acessória: configura, além disso, pressuposto específico para que a
extinção da pessoa jurídica incorporada passe a ter eficácia perante o
fisco.
ATUALIZAÇÃO
5. EXECUÇÃO FISCAL – REDIRECIONAMENTO CONTRA SUCESSORA (RESP
1.848.993/SP – 1ª SEÇÃO)
Súmula 392 do STJ - A Fazenda Pública pode substituir a certidão de
dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença de embargos, quando se
tratar de correção de erro material ou formal, vedada a modificação do
sujeito passivo da execução.
ATUALIZAÇÃO
6. NÃO CUMULATIVIDADE E CORREÇÃO DE CRÉDITOS ESCRITURAIS (RESP
1.767.945/PR – 1ª SEÇÃO)
“O termo inicial da correção monetária de ressarcimento de crédito
escritural excedente de tributo sujeito ao regime não cumulativo ocorre
somente após escoado o prazo de 360 dias para a análise do pedido
administrativo pelo Fisco (art. 24 da Lei n. 11.457/2007)”.
Lei 11.457/07, art. 24. É obrigatório que seja proferida decisão administrativa no
prazo máximo de 360 (trezentos e sessenta) dias a contar do protocolo de
petições, defesas ou recursos administrativos do contribuinte.
ATUALIZAÇÃO
6. NÃO CUMULATIVIDADE E CORREÇÃO DE CRÉDITOS ESCRITURAIS (RESP
1.767.945/PR – 1ª SEÇÃO)
ATENÇÃO !
“Tanto para os requerimentos efetuados anteriormente à vigência da Lei 
11.457/07, quanto aos pedidos protocolados após o advento do referido 
diploma legislativo, o prazo aplicável é de 360 dias a partir do protocolo 
dos pedidos (art. 24 da Lei 11.457/07)” (REsp 1.138.206/RS, Rel. Min. Luiz 
Fux, 1ª Seção, DJe 01/09/2010 – Temas 269 e 270/STJ).
ATUALIZAÇÃO
7. FATO GERADOR DO IPI E MERO DESLOCAMENTO (RESP 1.402.138/RS
– 1ª TURMA)
“Havendo mero deslocamento para outro estabelecimento ou para outra
localidade, permanecendo o produto sob o domínio do contribuinte, não
haverá incidência do IPI”.
ATUALIZAÇÃO
8. OPÇÃO INDEVIDA PELO SIMPLES E ADQUIRENTE DE BOA-FÉ (ARESP
1.198.146/SP – 1ª TURMA)
“O adquirente de boa-fé não pode ser responsabilizado pelo tributo que
deixou de ser oportunamente recolhido pela empresa vendedora que realizou
a operação mediante indevida emissão de nota fiscal”.
ATUALIZAÇÃO
9. RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÕES – ADQUIRENTE DE MERCADORIA
VENDIDA POR DEVEDOR CONTUMAZ (ARESP 1.241.527/RS)
“II - O creditamento pelo adquirente em relação ao ICMS destacado nas notas
fiscais de compra de mercadorias de contribuinte devedor contumaz, incluído
no regime especial de fiscalização, pode ser condicionado à comprovação da
arrecadação do imposto, não havendo que se falar em violação dos princípios
da não cumulatividade, isonomia, proporcionalidade ou razoabilidade”.
ATUALIZAÇÃO
10. IMPOSTO DE RENDA FONTE– REMESSA AO EXTERIOR - FATO GERADOR
(RESP 1.864.227/SP – 1ª TURMA)
“O momento do fato gerador do Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF a ser
recolhido pela sociedade empresária brasileira, em razão de pagamento feito a
pessoa jurídica domiciliada no exterior, se dá no vencimento ou pagamento da
dívida, o que ocorrer primeiro”.
Trecho da ementa: “Registro contábil do débito, sob a rubrica de contas a pagar.
Disponibilidadeeconômica ou jurídica referida no art. 43 do CTN. Não
configuração”.
ATUALIZAÇÃO
11. IRPF – ISENÇÃO DE COTA CONDOMINIAL DE SÍNDICO (RESP 1.606.234/RJ
– 1ª TURMA)
“A isenção de quota condominial do síndico não configura renda para fins de
incidência do Imposto de Renda de Pessoa Física”.
ATUALIZAÇÃO
12. AJUDA COMPENSATÓRIA E IRPF (RESP 1.854.404/SP – 2ª TURMA)
“Não incide imposto de renda sobre o valor recebido a título de ajuda
compensatória mensal prevista no art. 476-A da CLT (lay-off)”.
CLT, art. 476-A. O contrato de trabalho poderá ser suspenso, por um período de dois a
cinco meses, para participação do empregado em curso ou programa de qualificação
profissional oferecido pelo empregador, com duração equivalente à suspensão
contratual, mediante previsão em convenção ou acordo coletivo de trabalho e
aquiescência formal do empregado, observado o disposto no art. 471 desta
Consolidação.
ATUALIZAÇÃO
12. AJUDA COMPENSATÓRIA E IRPF (RESP 1.854.404/SP – 2ª TURMA)
§ 3º O empregador poderá conceder ao empregado ajuda compensatória mensal, sem
natureza salarial, durante o período de suspensão contratual nos termos do caput deste
artigo, com valor a ser definido em convenção ou acordo coletivo.
ATUALIZAÇÃO
13. RECUPERAÇÃO JUDICIAL E EXIGÊNCIA DE CPEN (RESP 1.864.625/SP)
“A apresentação de certidões negativas de débitos tributários não constitui
requisito obrigatório para concessão do pedido de recuperação judicial”.
CTN, Art. 191-A. A concessão de recuperação judicial depende da apresentação da prova
de quitação de todos os tributos, observado o disposto nos arts. 151, 205 e 206 desta
Lei.
ATUALIZAÇÃO
13. RECUPERAÇÃO JUDICIAL E EXIGÊNCIA DE CPEN (RESP 1.864.625/SP)
“10. Assim, de se concluir que os motivos que fundamentam a exigência da
comprovação da regularidade fiscal do devedor (assentados no privilégio do
crédito tributário), não tem peso suficiente – sobretudo em função da
relevância da função social da empresa e do princípio que objetiva sua
preservação – para preponderar sobre o direito do devedor de buscar no
processo de soerguimento a superação da crise econômico-financeira que o
acomete”.
ATUALIZAÇÃO
14. Suspensão de prescrição e decadência nos casos em que ordem judicial
impede o Fisco de realizar o lançamento (2T - AgInt no AREsp 930.915/MG)
2. O STJ possui jurisprudência firme no sentido de que o deferimento de medida liminar 
para suspender a exigibilidade do crédito tributário não obsta a sua constituição, a fim 
de evitar a decadência. Entretanto, no caso dos autos, o Tribunal de origem deixou 
expressamente delineado que liminar concedida em Mandado de Segurança vedava a 
atuação do Fisco, inclusive quanto à constituição do crédito tributário, não estando, 
portanto, caracterizada a inércia do sujeito ativo. Nesse sentido: AgRg no AREsp
410.492/PR, Rel. Ministro Humberto Martins, Segunda Turma, DJe 18.3.2014; REsp
849.273/RS, Rel. Ministro Luiz Fux, Primeira Turma, DJe 7.5.2008.
(STJ, 2ª T., AgInt no AREsp 930.915/MG, Rel. Min. Herman Benjamin, j. 04/04/2017, DJe 
11/05/2017)
ATUALIZAÇÃO
EC 108/2020
ATUALIZAÇÃO
CF, Art. 158. Pertencem aos Municípios:
(...)
IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do
Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre
prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação.
ATUALIZAÇÃO
Parágrafo único. As parcelas de receita pertencentes aos Municípios, 
mencionadas no inciso IV, serão creditadas conforme os seguintes critérios:
I - 65% (sessenta e cinco por cento), no mínimo, na proporção do valor 
adicionado nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas 
prestações de serviços, realizadas em seus territórios; (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 108, de 2020)
II - até 35% (trinta e cinco por cento), de acordo com o que dispuser lei 
estadual, observada, obrigatoriamente, a distribuição de, no mínimo, 10 
(dez) pontos percentuais com base em indicadores de melhoria nos 
resultados de aprendizagem e de aumento da equidade, considerado o 
nível socioeconômico dos educandos. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 108, de 2020)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc108.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc108.htm
ATUALIZAÇÃO