Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ada lsos ?nto ema o li- , e a ' fal- 12) A é IN- ~nças !vada Ira tos nutri- )erda 1a de >teica iepá- npen- 35 e no na da li- !tabo- es da ano- 55%). te de ismo, estão ode patas itida- erida oca- 10 de 1divf- horar 1.000 Questões Comentadas de Provas e Concursos em Nutnçao 213 1 O 3 (IF/GO - UFG - 2013) A ençefalopatia hepática é uma síndrome com sintomas neuroló- gicos e mentais, apresentada em diferentes graus de gravidade, sempre secundária à enfermidade hepática e frequentemente associada à hiperten- são portal. Por ser um transtorno metabólico, a en- cefalopatia hepática é potencialmente reversível, desde que diagnosticada precocemente e correta- mente tratada. Os aminoácidos que devem compor a alimentação do paciente com encefalopatia he- pática são: · Leucina, isoleucina e valina . B Fenilalanina, tirosina e triptofano. C: Leucina, glutamina e metionina. o Fenilalanina, glutamina e isoleucina DICA DA AUTORA: A alteração da proporção plasmática molar de aminoácidos de cadeia ramificada (ACR) e aminoácidos aromáticos (AA) pode contribuir para o desenvolvimento da encefalopatia hepática, pois os AA que estão aumentados podem limitar a cap- tação cerebral de ACR, competindo pelo transporte mediado por carreadores na barreira hematoence- fálica. Alternativa A: CORRETA. Os aminoácidos de cadeia ra- mifkada (leucina, isoleucina e valina) fornecem até 30% das necessidades de energia para a muscula- tura esquelética, coração e cérebro, quando a glico- neogênese e a cetogênese estão diminuídas. Isso causa queda das concentrações séricas dos ACR, portanto, devem compor a alimentação de pacien- tes com encefalopatia hepática. Alternativas B, C e D. INCORRETAS. Os aminoácidos aro- máticos (triptofaM, fenilalanina, tirosina) e metio- nina são liberado 'la circulação pela proteólise do músculo, mas a 1 1tese em proteína e depuração hepática de AA stá diminuída, aumentando as concentrações sei cas de AA. Isso altera a propor- ção plasmática m 1lar de ACR e AA, e pode con- tribuir para o de~ mvolvimento da encefalopatia hepática, portant , deve-se diminuir o consumo dos AA. 104 tias: (PREF. DO A Tl ARAGUAIA/MT- ATAM E - 2012) Em relação à t rapia nutricional nas hepatopa- O suporte ni 1cional através de sondas enterais ( l está contra ir k ado para hepatopatas em geral, pelo risco de ingramento de varizes esofaglanas. ( ) ( ) ( ) Na cirrose hepática descompensada está indi- cada restrição proteica da dieta para prevenir a instalação da encefalopatia hepática. A presença de hematêmese e melena são sinais de evolução desfavorável da doença hepática. sendo indicadores da necessidade de suspensão temporária da oferta de alimentos pela via oral. Os aminoácidos de cadeia aromática (AACA) são os mais indicados como oferta nitrogenada na insuficiéncia hepática para restaurar o balanço nitrogenado. Marque a alternativa correta. A V, V,V,F. B F, F, V, F. D F.V.F,V. D V, F, V, F. Assertiva 1: INCORRETA. A indicação para terapia nutri- cional enteral ou parenteral deve considerar a con- dição de cada paciente. os riscos e os benefícios de cada método. Assertiva 2: INCORRETA. Não há necessidade de restri- ção proteica em casos de cirrose hepática com o intuito de evitar a encefalopatía hepática. Assertiva 3: CORRETA. A nutrição parenteral está in- dicada quando as necessidades nutricionais não podem ser supridas por via oral e enteral, como na presença de hemorragia gastrointestinal, hematê- mese e melena. Assertiva 4: INCORRETA. Os aminoácidos aromáticos são metabolizados no fígado,e, portanto, podem comprometer ainda mais a função hepática. Resposta: :S 1 O 5 (UFPA/PA -CEPS -2013) A respeito das necessi-dades nutricionais nas hepatopatias, mar- que a afirmativa correta: A. A necessidade calórica na insuficiência hepáti- ca deve ser calculada multiplicando-se o peso cor- póreo por 1 O a 25 Kcal/dia. B A necessidade calórica na insuficiência hepáti- ca deve ser calculada multiplicando-se o peso cor- póreo por 25 a 30 Kcal/dia. c A necessidade calórica na insuficiência hepáti- ca deve ser calculada multiplicando-se o peso cor- póreo por 35 a 45 Kcal/dia. D, A necessidade calórica na insuficiência hepáti- ca deve ser calculada multiplicando-se o peso cor- póreo por 45 a 50 Kcal/dia . 214 Nutrição Clinica E. A necessidade calórica na insuficiência hepáti- ca deve ser calculada multiplicando-se o peso cor- póreo por 50 a 55 Kcal/dia. DICA DA AUTORA: de modo geral, a necessidade oral na insuficiência hepática pode ser calculada multi- plicando o peso corpóreo por 25 a 30 Kcal/kg/dia. Resposta: ]:' 106 (PREF. DE ABATIA/PR - FUNTEF - 2012) O fígado lesado pela cirrose provoca desordens de todos os tipos, sobretudo alterações metabólicas de nutrientes, como: A Deficiência das vitaminas A, D e níveis elevados de complexo B. B. Níveis baixos de aminoácidos aromáticos e ele- vados de aminoácidos de cadeia ramificada. c Diminuição de absorção de Ca e níveis baixos de Mg eZn. [) Níveis baixos de lipoprotefnas LDL e de Betali- poproteínas. Alternativa A: INCORRETA. Nos pacientes com doença hepática avançada é comum haver deficiência de vitaminas do complexo 8, como timina, folato, vi- tamina 86 e riboflavina, sendo necessária a suple- mentação vitamínica. Alternativa B: INCORRETA. Em geral, o comprometimen- to da função hepática está associado a um aumen- to dos aminoácidos aromáticos e uma redução dos aminoácidos de cadeia ramificada. Alternativa C: CORRETA. As con' "ntrações de zinco e magnésio estão diminuídas r J doença hepatica re- lacionada ao alcoolismo, en Jarte devido à terapia diurética. O cálcio, assim con o o magnésio e o zin- co, pode ser mal absorvido d vida à esteatorreia. Alternativa D: INCORRETA. Na cimJse, os ácidos graxos livres plasmáticos estão aL nentados no jejum. O organismo prefere os• lip jios como substrato energético, e a lipólise está Lmentada, com mo- bilização ativa de depósitos J~ lipídios, porém, a capacidade de armazenar 1 dias exógenos não está prejudicada. 107 (UNESP/SP - VUNESP · 2 13) Nas doenças he· páticas crônicas, prc ceadas ou não pelo consumo excessivo de álcool, uma das recomenda- ções dietéticas mais importantes é de se: A Evitar a inclusão, na dieta, de alimentos protei- cos ricos em aminoácidos de cadeia ramificada. B Promover o adequado aporte de vitaminas A, E e ácido fólico, pois é comum a deficiência nos pa- cientes. c Contribuir para a perda de peso dos pacientes que, normalmente, apresentam sobrepeso ou obe- sidade. ·o Planejar a dieta, excluindo-se alimentos lác- teos, especialmente aqueles com lactobacilos. E, Planejar a dieta com cerca de 40 a 50% de ca- lorias provenientes de carboidratos, preferencial- mente à base de açúcares complexos. • Alternativa A: INCORRETA. Os aminoácidos de cadeia ramificada promovem melhora do balanço nitro- genado, sem induzir encefalopatia e, além disso, esses aminoácidos não sobrecarregam o fígado por serem metabolizados nos músculos. Alternativa B: CORRETA. A deficiência desses nutrientes aumenta o risco de anemia, alterações cognitivas e cegueira noturna. Alternativa C: INCORRETA. Pacientes com doenças he- páticas crônicas encontram-se em estado catabó- lico e, por isso, o aporte adequado de energia é es- sencial para a regeneração do fígado e a prevenção do catabolismo proteico. Alternativa D: INCORRETA. Os lactobacilos auxiliam na redução dos níveis periféricos e do reservatório cor- poral total de amônia, comum nessa patolologia. Alternativa E: INCORRETA. Os carboidratos podem com- por de 50 a 60% da oferta energética, dando-se preferência aos carboidratos complexos. Os mo- nossacarídeos podem ser usados normalmente, desde que a glicemia esteja controlada e que se considere a resistência à insulina e a intolerância à glicose. 1 O 8 (PREF. PARICONHA - FAPEC - 2013) Qual a reco-mendação de proteína para atingir o ba- lanço de nitrogênio em hepatitenão complicada ou cirrose sem encefalopatla? A 1 ,5g/Kg de peso seco/dia. B 1 ,2 a 1 ,3g/ Kg de peso seco/dia. Ç, 0,8g a 1 ,Og/Kg de peso seco/dia. o ' 1 ,5 a l ,8g/Kg de peso seco/dia. DICA DAAUT em hepati falopatia, , 0,8g a l,Og Resposta: c l 09 ~u~ quicas de e agravamer dietético e proteínas c A Deve-si de proteírn tal rica em i graves .B Deve-si de proteína tal rica em graves. e Deve-se de proteina tal rica em é graves. o Deve-se deaminoác ção de 2:1. E Deve-se de aminoác porção de 2 DICA DA AUTO luções enriq mificada (AC te nos paciE sugerido qL mais bem t ACR, e aum1 vaziamento comACRpo e estimular o catabolisrr Resposta: A 110 (HUI aba 1enda- protei- da. ias A, E IOS pa- .ientes u obe- >S lác- 5. de ca- encial- • cadeia nítro- disso, do por 'ientes tivas e as he- atabó- a é es- •enção am na ·io cor- >gia. 1com- 1do-se is mo- nente, iue se 1ncia à 1 reco- o ba- 1licada 1.000 Questões Comentadas de Provas e Concursos em Nutrição 215 DICA DA AUTORA: Para atingir o balanço de nitrogênio em hepatite não complicada ou cirrose sem ence- falopatla, as necessidades de proteína variam de 0,8g a l ,Og/Kg de peso seco/dia. Resposta: c 109 (UNl~E~P/SP • E~UDATA · 2012) A :ncefalopati? hepat1ca consiste em alteraçoes neurops1- quicas de origem metabólica, sempre associada ao agravamento de doença do fígado e exige manejo dietético específico. Com relação à composição de proteínas da dieta, é correto afirmar: à Deve-se suspender completamente a ingestão de proteína animal e substituir por proteína vege- tal rica em aminoácidos ramificados nos casos mais graves. ·a Deve-se suspender parcialmente a ingestão de proteína animal e substituir por proteína vege- tal rica em aminoácidos sulfurados nos casos mais graves. Ç Deve-se suspender completamente a ingestão de proteína animal e substituir por proteína vege- tal rica em aminoácidos aromáticos nos casos mais graves. Q Deve-se manter a ingestão de proteínas fonte de aminoácidos aromáticos e sulfurados na propor- ção de 2:1. 'E Deve-se manter a ingestão de proteínas fonte de aminoácidos aromáticos e ramificados na pro- porção de 2:1. DICA DA AUTORA: O l so de proteínas vegetais e de so- luções enriqueci 11s com aminoácidos de cadeia ra- mificada (ACR) d1 ve ser estimulado, principalmen- te nos pacientes ntolerantes à proteína animal. É sugerido que o c insumo de proteínas vegetais é mais bem tolera< o por ter maior quantidade de ACR, e aumentar > pH Intestinal e o tempo de es- vaziamento géstr 1 o . Além disso, a suplementação com ACR pode m1 lhorar a detoxificação da amônia e estimular a slnt e proteica hepática, reduzindo o cata bolismo e n ~ horando o estado nutricional. Resposta: (À') 110 (HUPAA · PEVE • 2013) Dadas as assertivas abaixo e11 relação à doença hepática: Na hepatite crônica, o metabolismo e as con- centrações plasmáticas de proteínas, bem como de aminoácidos de cadeia aromática (AACAJ e ramificada (AACR), estão alterados. No plasma, há aumento da concentração de AACR. li. Alcoolista crônico, portador de doença hepáti- ca com desnutrição secundária apresenta, com frequência, carência de vitamina B 12, tia mina, ácido fólico e ácido ascórbico. Ili. Na presença de encefalopatia hepática, a nutri- ção parenteral é indicada. IV. Devem-se utilizar suplementos orais com so- luções ricas em aminoácidos de cadeia ramifi- cada ou com leite de soja para pacientes que apresentam encefalopatia crônica ou nos que o déficit nutricional a ser corrigido é mais ex- tenso . V. A avaliação nutricional por bioimpedància elé- trica (BIA) tem valor limitado no paciente com ascite ou edema, pois subestima a massa sem gordura e superestima a massa de gordura. Verifica-se que são corretas A 1 e li, apenas. BJ I, li, IV e V, apenas. ê) 1, li e V, apenas. Q li e Ili, apenas. E 1, li, Ili, IV e V. Assertiva 1: CORRETA. Com o comprometimento da função hepática, em geral, observam-se redução da síntese de proteínas hepáticas e plasmáticas, aumento dos aminoácidos aromáticos e redução dos aminoácidos de cadeia ramificada. Assertiva li: CORRETA. Nos alcoólicos, portadores de doença hepática, as deficiências de micronutrien- tes são mais predominantes, especialmente as refe- rentes às vitaminas hidrossolúveis (ácido ascórbico, tiamina, riboflavina, niacina, ácido fólico e cobaia- mina). Assertiva Ili: INCORRETA. A nutrição parenteral é reser- vada para pacientes com trato gastrointestinal não funcionai ou para aqueles que não podem alimen- tar-se adequadamente por via oral ou enteral. Assertiva IV: CORRETA. Devem-se utilizar suplementos orais com soluções ricas em ACR ou com leite de soja, pois ocorre redução dos aminoácidos de ca- deia ramificada no comprometimento da função hepática e as proteínas vegetais são pobres em 216 Nutrição Clínica metionina e em aminoácidos amoniogênicos (e são ricas em ACR). Além disso, o alto teor de fibra de uma dieta de proteína vegetal pode desempenhar um papel na excreção de compostos nitrogenados. Assertiva V: CORRETA. A bioimpedância elétrica é o método mais conveniente de avaliação da compo- sição corporal, entretanto, sua acurácia na doença hepática é precária, devido aos estados variáveis de hidratação. Resposta: 8 111 (HUPAA/AL - COPEVE - 2012) Em relação à do-ença hepática, responda as opções abaixo, conforme sejam verdadeiras (V) ou falsas (F): A avaliação nutricional através do IMC em cir- róticos perde sua precisão em razão da ascite e do edema periférico decorrentes da retenção de sódio e água e da hipertensão portal. li. Pacientes cirróticos tendem a ser hipercatabó- licos e necessitam de ingestão proteica maior que a habitual para alcançar balanço nitroge- nado positivo. Ili. Na presença de encefalopatia hepática, a nutri- r.,_"lfVJ.1l:l'A!ltre-n!1'l:,' n rtin.l:fÚl:I . IV. A desnutrição é frequente em todos os hepa- topatas, com múltiplas causas, como: anorexia, náuseas, má absorção de nutrientes, má diges- tão, alto catabolismo, dentre outros. V. O emprego de complexos vitaminices pode ser importante e indicado, especialmente, nos pa- cientes alcoolistas. Verifica-se que está (ão) correta(s): A Somente 1 e li são verdadeiras. ·a 1, li, IV e V são verda eiras. (c 1, li e V são verdadei1 JS. W li e Ili são verdade1 s. IE Todas são verdadeir is Assertiva 1: CORRETA. <? e· :esso de fluido corpóreo contraindica a utilizaçã1 métricos baseados n,o e percentual de perda tais indicadores quand pode subestimar a pre\ trição nos pacientes co utiliza o peso seco. jos parâmetros antropo- so por altura, como IMC peso. O uso indevido de ocorre retenção hídrica, 1 ~ncia e o grau de desnu- DHC, mesmo quando se Assertiva li: CORRETA. Re Jmenda-se, preferencial- mente, 1 g/kg de peso orpóreo ao dia, para man- ter o balanço nitrogenado positivo. No entanto, para melhorar ou elevar a retenção nitrogenada, é necessário administrar valores de proteína em tor- no de 1,2 a 1,5 g/kg de peso/dia. Assertiva Ili: INCORRETA. A nutrição parenteral é utiliza- da em último caso, quando os pacientes apresen- tam trato gastrointestinal não funcionante ou para aqueles que não podem alimentar-se adequada- mente por via oral ou enteral. Assertiva IV: CORRETA. A etiologia da desnutrição na doença hepática é de natureza multifatorial e acre- dita-se que se deva a uma diminuição do aporte dietético, aumento das perdas de nutrientes e alterações na utilização do substrato e gasto de energia. Assertiva V: CORRETA. Ocorrem deficiências de micro- nutrientes em cerca de 50% dos pacientes cirróti- cos, sendo mais comum na hepatopatia alcoólica, por isso, pode ser necessária a suplementação vita- mínica em muitos pacientes com doença hepática avançada, uma vez que é comum haver deficiência de tiamina, folato, vitamina 86 e riboflavina . Resposta: B 112 (DEGASE/RJ • CEPERJ · 2012) O tratamento nu-tricional para prevenção da colelitiasetem como objetivo diminuir: A A estetorreia. B A uricemia. e A colesterolemia. D O excesso de peso. E A insulinemia. DICA DA AUTORA: Nenhum tratamento dietético espe- cífico está disponível para prevenir a colelitíase em pessoas suscetíveis. Os fatores relacionados à nutri- ção incluem a obesidade e o jejum grave, os quais devem ser corrigidos. Resposta: 6 113 (~EMO~f'.PE · CONUPE · 2013) A .deficiência v1tamin1ca observada em pacientes com colestase crônica é de: A Tiamina. B Acido fólico. 1c Cianocobalamina D Ac E Re DICA DA design do flu pelo a1 direta folipid1 gama-1 anorm vitamir Alternat balhos veis en vitamir organi! quandc cidas c tação p indicad hidross Altematl lipossol tase, já EeKé na luzi1 Resposta 114 liares né ração a1 tiva oco A A,D B 811,' c K, C D A, B, DICA DA J causada ticas. É fato de biliar. AI de obst1 suficiênc A,DeK, Resposta: ) entanto, 1genada, é na em tor- ai é utiliza- 'S apresen- 1te ou para adequada- utrlção na ria! e acre- do aporte trientes e , gasto de de micro- tes cirróti- 1 alcoólica, ração vita a hepática :!eficiência na. menta nu- !litíase tem !tico espe- !lltfase em los à nutri- ~. os quais jeficiência !ntes com 1 .000 Questões Comentadas de Provas e Concursos em Nutriçao 217 o Ácido ascórbico. E Retino! DICA DA AUTORA: Colestase é o termo utilizado para designar o bloqueio, transitório ou permanente, do fluxo biliar. Laboratorialmente, caracteriza-se pelo aumento dos ácidos blliares e da bilirrubina direta do sangue, hipercolesterolemia, hiperfos- folipidemia, aumento da fosfatase alcalina e da gama-glutamiltransferase, glóbulos vermelhos anormais e diminuição da concentração sérica de vitaminas A, D e E. Alternativas A, B, C e D: INCORRETAS. Na literatura, tra- balhos sobre deficiências de vitaminas hidrossolú- veis em crianças colestáticas são raros, mas essas vitaminas normalmente não são armazenadas no organismo em quantidades apreciáveis, por isso, quando a criança já faz uso de fórmulas enrique- cidas com vitaminas, recomenda-se a suplemen- tação polivitamínica em dose padrão. Se não, está indicado o dobro da dose padrão das vitaminas hidrossolúveis. Alternativa E: CORRETA. As deficiências de vitaminas lipossolúveis são frequentes nos quadros de coles- tase, já que a absorção intestinal de vitaminas A, D, E e K é dependente da secreção de ácidos biliares na luz intestinal. Resposta: E, 114 (FUM~~S~UE .- PREF. BELÉ~/PA - C~TAP - 2013) ~ 1cteric1a e a 1mpregnaçao de pigmentos bi- liares nas mucosas e na pele, conferindo uma colo- ração amarelada característica. Na icterícia obstru- tiva ocorre de ciência na absorção das vitaminas: A A, D e K. B 8 1 ,- AeD e K, Ce A. õi A, 8 1 e D. DICA DA AUTORA -::olestase obstrutiva geralmente é causada pot o trução das vias biliares extra-hepá- ticas. t conhe ida como icterícia obstrutiva, pelo fato de haver 1 tida obstrução mecãnica ao fluxo biliar. Alteraço • na coagulação, em muitos casos de obstrução iiiar extra-hepática, devem-se à in- suficiência da bsorção das vitaminas lipossolúveis A, D e K, pela , 1~ência de sais biliares no intestino. Resposta: A 13 - DOENÇAS PANCREÁTICAS 115 (HUGD/MS - COREMU - 2013) As causas da pancreatite aguda são variadas, dentre as quais, podem ser citadas: 1. Ingestão de álcool. li. Doenças do trato biliar. Ili. Ausência de fibras na dieta. IV. Causas virais. V. Uso de laxativos. Está correto apenas o que se afirma em: (~ l, 11 e V. B l, 111 e V. e 11 , IVeV. ó l, 11 e Ili. E, l, 11 e IV. Alternativa 1: CORRETA. O consumo de álcool é consi- derado um fator de risco para a pancreatite aguda. Alternativa li: CORRETA. Os cálculos biliares constituem a causa mais comum de pancreatlte aguda no mundo inteiro. Alternativa Ili: INCORRETA. A ausência de fibras na dieta não é considerada fator de risco para a pancreatite aguda. Alternativa IV: CORRETA. As causas infecciosas, como por exemplo, virais, são consideradas fator de risco que englobam a pancreatite aguda. Alternativa V: INCORRETA. O uso de laxativos não é con- siderado fator de risco para a pancreatite aguda. Resposta: E 116 (PREF. PO~TO VELHO/RO - CONSULPLAN - 2012) A pancreat1te aguda, em sua forma grave, acomete aproximadamente 25% dos pacientes com essa doença e apresenta uma taxa de mortali- dade que varia entre 10-20%. Assinale a alternativa INCORRETA em relação à terapia nutricional nesta patologia. A Evidência que possibilita o fornecimento de nutrição enteral na pancreatite é o posicionamento da sonda após o ângulo de Treitz, pois nesta posi- ção, ocorre pouca ou nenhuma alteração da secre- ção exócrina pancreática. 8 Em pancreatite aguda leve, a terapia nutricio- nal deve ser iniciada se não houver possibilidade 218 Nutrição Clinica de o paciente receber alimentos por via oral após 14dias. e A nutrição parenteral está indicada apenas naqueles pacientes incapazes de atingir os seus requerimentos nutricionais pela via enteral, por falência intestinal, ou em situações como íleo pro- longado, fístula pancreática e síndrome comparti- mentai abdominal. D Na pancreatite aguda grave, a terapia nutricio- nal deve ser iniciada tão logo haja estabilidade he- modinâmica. ~ O o'o)e\\'Jo µtimínio óa \ela?ia nutfü:iona\ na pancreatite aguda é minimizar o catabolismo, evi- tando, assim, a instalação de desnutrição proteica energética ou seu agravo. Alternativa A: CORRETA. Há trabalhos que mostram que apenas quando o acesso enteral está localizado 20 a 30 cm além do ângulo de Treiz, pode-se infundir nutrição enteral sem estimulo pancreático exócrino. Alternativa 8: INCORRETA. No caso de impossibilidade de alimentação por via oral por 7 ou mais dias, de- ve-se instituir a terapia nutricional. priorizando a nutrição enteral à parenteral. Alternativa C: CORRETA. Em casos de intolerância diges- tiva, como distensão abdominal, diarreia e refluxo, a nutrição parenteral deve ser a base para manter a terapia nutricional e só deve ser descontinuada quando o paciente estiver recebendo pelo menos 50% das suas necessidades por via enteral, sem in- tercorrências. Alternativa D: CORRETA. A implantação da alimentação enteral precoce em casos de pancreatite é Incenti- vada por preservar a integridade anatômica e fun- cional do trato gastr >intestinal e do tecido linfoide, reduzir a transloca )o bacteriana, reduzir a res- posta inflamatória stêmica, melhorar a perfusão pancreática e evita a imunossupressão associada à nutrição parenter'a Alternativa E: CORRETA. ievido à pancreatite aguda ser caracterizada por in •nsa resposta inflamatória sis- têmica e hipermetat Glismo, o objetivo primário da terapia nutricion~I e l inimizar o catabolismo. 117 (PREF."GUAR AISP - CAIPIMES - 2012) A dieta para o trata '1ento da pancreatite crônica deve ser: A Reduzida em car oídratos com baixo índice gli- cêmico, para contra r a glicemia. -ê. Ser administrada via parenteral, visando o re- pouso pancreático. e Restrita em calorias, para prevenir o ganho de peso excessivo típico da doença. D Restrita em lipídios, para prevenir a esteator- reia. Alternativa A: INCORRETA. Recomenda-se uma dieta rica em carboidratos para esses pacientes. .. \\"'"'nmo t.: \ (.()\1.\1.~ ... C.eTca ôe ~0% ôos pacientes são tratados com uma dieta via oral normal, asso- ciada ou não a enzimas pancreáticas. Alternativa C: INCORRETA. Recomenda-se uma dieta hi- percalórica (35 kcal!kg/dia). Alternativa D: CORRETA. O aconselhamento nutricio- nal tem como base a ingestão dietética pobre em gordura (0,7 a 1,0 g/kg/dia), visto que a esteatorreia ocorre em 30% dos pacientes. 118 (PREF. ARAGUAf NA/ TO - INSTITUTO LUDUS - 2012) A dor associada à pancreatite está parcial- mente relacionada aos mecanismos secretórios de enzimas pancreáticas e bile. A terapia nutricional é, pois, ajustada para fornecer a estimulação mínima destes sistemas e provocar diminuição do quadrodoloroso. A respeito do tema exposto, analise as afirmações abaixo e marque a alternativa correta: A. Durante as crises agudas, a alimentação oral deve ser estimulada e a hidratação por via intrave- nosa deve ser vigorosa. B Em crises graves, uma dieta liquida clara e com pouca gordura pode ser administrada livremente. c, Em crises não muito graves, os alimentos po- dem ser mais bem tolerados se divididos em seis pequenas refeições sempre com baixo teor de gor- dura. D. A nutrição oral pode se mantida por alguns dias, independente dos níveis de amilase sérica. s Os níveis séricos elevados de cálcio são fre- quentemente presentes em paciente com pancrea- tite aguda. Alternativas A e B: INCORRETAS. O tratamento nutricio- nal da pancreatite aguda leve consiste em adotar dieta oral zero até 7 dias para diminuição das enzi- mas pancreáticas, hidratação intravenosa e analge- sia. Após esse período, o paciente com pancreatite ª! in cc Al1 in na gc ~Ã' P< d( hc la Ali er l do ac( Po1 ma cre do1 dei A diq B c dica D glicl Alten norn para Alter" perll1 forte agra~ teica, te crô Alterni glicídt aportr 12( RETO; (após ângulo de Treitz}, com fórmula elementar para diminuir a estimulação pancreática. Ili. Em geral, o tratamento da pancreatite aguda consiste no jejum alimentar, com hidratação e analgesia até o alívio dos sintomas e, posterior- mente, introdução de dieta líquida hipolipídica. IV. A suplementação com glutamina é indicada na pancreatite grave devido ao hipermetabolismo. V. Mesmo com alimentação parenteral, deve-se excluir a gordura na pancreatite aguda. Verifica-se que estão corretas: ( A l, 11, Ili e IV, apenas. (B 1, IV e V, apenas. S. 1, li, IV e V, apenas. (º Ili e IV, apenas. ( E 1, 11,111, IV e V. Assertiva 1: CORRETA. Recomenda-se uma dieta po- bre em gordura (O, 7 a 1,0 g/kg/dla) na pancreatite aguda. Assertiva li: CORRETA. O posicionamento da sonda je- junal, após ângulo de Treitz é o mais recomendado pela pouca estimulação à secreção exócrina pan- creática. Assertiva Ili: CORRETA. O tratamento nutricional deve ser acompanhado da total abstinência alcoólica e controle da dor. Analgésicos devem ser ofertados no período pré-prandial, contribuindo dessa forma para melhor ingestão de nutrientes e tem como base a ingestão dietética fracionada em pequenas porções, hipercalórica (35 kcal/kg/dia), hiperprotei- ca (1,0 a 1,5 g/kg/dia), rica em carboidratos e pobre em gordura (0,7 a 1 O g/kg/dia). Assertiva IV: CORRETA . .:m pacientes com pancreatite aguda grave em tf pia parenteral com glutamina, é observada a dirT ciuição significativa da duração da terapia enteral,'' iminuição de morbidade infec- ciosa e complicaçõ s de modo geral. Assertiva V: INCORRET Nos casos em que é necessá- ria a nutrição pare teral, o lipídio é uma eficiente fonte energéti~a. n 1 dose de 0,8-1,5 g/kg/dia, de- vendo ser realizad1 o monitoramento dos triacil- gliceróis plasmá.tic que não devem ultrapassar 300 mg/dL. Resposta: .A 14 - DOENÇAS RENAIS 122 (UFF/RJ - COSEAUPROGRAD - 2012) Na msufici ência renal, ocorre o acúmulo de produtos do metabolismo das proteínas, sendo os mais im- portantes, quantitativamente, ureia, creatinina, ou- tros compostos guanidínicos e ácido úrico, alguns dos quais são tóxicos em altas concentrações. Por esta razão, deve-se reduzir a ingestão de proteínas dietéticas. Eventualmente, a insuficiência renal é tão grave que os mecanismos adaptativos não são capazes de homeostasia, mesmo com tratamento dietético que restringe a ingestão de líquidos, de eletrólitos e de proteínas. Nestas condições, o trata- mento do paciente renal deve consistir em: A Controle da hipertensão arterial. B Infusão de eletrólitos e aminoácidos. c Estabelecimento de novo tratamento dietético. .() Hemodiálise, diálise peritoneal ou transplante renal. Alternativa A: INCORRETA. O controle correto da pres- são arterial é um dos pontos principais na preven- ção da insuficiência renal e da necessidade de se fazer diálise, porém a questão se refere à situação em que a função renal está muito comprometida. Sendo assim, nestes casos, o tratamento deve ser feito por hemodiálise, diálise ou até mesmo trans- plante. Alternativa B: INCORRETA. Em casos de redução muito grave da função renal, deve-se optar por outros tratamentos, como hemodiálise, diálise ou trans- plante. Alternativa C: INCORRETA. Até que tenham perdido cer- ca de 50% de sua função renal, os pacientes per- manecem quase sem sintomas. A partir daí, podem aparecer sintomas e sinais que nem sempre inco- modam muito. Deste ponto, até que os rins estejam funcionando somente 1 O a 12% da função renal normal, pode-se tratar os pacientes com medica- mentos e dieta. Abaixo desses valores são necessá- rios outros métodos de tratamento. Alternativa D: CORRETA. Quando a função renal se re- duz abaixo de 1 O a 12%, torna-se necessário o uso de outros métodos de tratamento da insuficiência renal com a diálise ou transplante renal. 1 te C( (A (B e (D DI se d E de va ni Re l , en en co tel So IR( A mE ·a clu tas err f pa~ D ças sio Alte mu Alé hip de , SOrl insufici- xodutos mais im- nina, ou- J, alguns ;ões. Por >rotei nas 1 renal é , não são 1tamento Jidos, de s, o trata- 1: jietético. nsplante da pres- ~ preven- 1de de se situação ·ometida. deve ser no trans- ão muito Jr outros ou trans- ·dido cer- ntes per- 11, podem pre inco- sestejam ção renal 1 medica- ' necessá- nal se re- 3rio o uso uficiência 1.000 Questões Comentadas de Provas e Concursos em Nutrição 221 123 (PREF. GUARUJÁ/SP - CAIPIMES - 2012) Para ma-nutenção do estado nutricional de pacien- tes com doença renal crônica em hemodiálise re- comenda-se a ingestão proteica diária de cerca de: A 0,8 gramas/ Kg de peso corporal. 1,2 gramas/ Kg de peso corporal. ç 0,6 gramas/ Kg de peso corporal. b 0,3 gramas/ Kg de peso corporal. DICA DA AUTORA: Os pacientes que fazem hemodiáli- se requerem ingestão diária de proteína correspon- dente a 1,2 gramas/ Kg de peso corporal, com cerca de 50% de proteína de alto valor biológico. Esse valor mostra-se adequado para manter um balanço nitrogenado neutro na maioria dos pacientes. Resposta: B 124 (HCFMB-UNESP/SP- CAIPIMES- 2013) O controle de potássio da dieta deve ser empregado em pacientes com Insuficiência Renal Crônica (IRC) em fase não dialítica quando houver elevação da concentração sérica deste eletrólito, e em pacien- tes em hemodiálise, sobretudo para os anúricos. Sobre o controle de potássio para pacientes com IRC, assinale a alternativa correta. A Somente a alimentação contribu i com o au- mento dos níveis séricos de potássio. B O paciente deve ser orientado a consumir ex- clusivamente alimentos cozidos, uma vez que fru- tas e hortaliças cruas não podem ser consumidas em nenhuma quantidade por esses pacientes. ç Recomend i -se que a ingestão de potássio para pacientes com RC seja de 100 mEq/dia. o O process de cozimento em água das hortali- ças e frutas p •move perda significativa do potás- sio (cerca de 6t %). Alternativa A; IN(1JRRETA. A hiperpotassemia na IRC é multifatorial e i o inclui apenas fatores dietéticos. Além da dimir 1 ção da função renal, as causas da hiperpotasse!T' J incluem acidose metabólica, uso de anti-hiperte ivos inibidores da enzima conver- sora de angiot rsina (ECA) ou de seus receptores, a baixa eficiência de diálise, hipoaldosteronem1a e constipação intestinal. Alternativa 8: INCORRETA. Pacientes com IRC podem consumir frutas e hortaliças cruas, sendo que te- nham baixo teor de potássio em sua composição. Alternativa C: INCORRETA. É recomendado que a inges- tão de potássio da dieta seja de 50 a 70 mEq/dia. Alternativa D: CORRETA. Recomenda-se que as hortali- ças sejam cozidas em água, sendo que a água do cozimento deve ser descartada, garantindo uma perda de aproximadamente 60%do conteúdo de potássio do alimento. 125 (POLICLINICAS/CE - ESPCE - 2012) O plano de tratamento da insuficiência renal crônica tem a dieta como uma grande aliada. Devem ser feitos diversos exames para "manter sob controle" a saúde alimentar geral do paciente. Diante das di- retrizes de alimentação para pacientes renais crôni- cos, assinale a alternativa correta : A Os minerais principais que devem ter cuidados especiais são o sódio e cálcio, não devendo ter a mesma preocupação com o fósforo e as vitaminas. B Existe uma relação comum entre insuficiência renal, pressão sanguínea alta e sódio. Entretanto, não é necessário limitar a quantidade de sódio na dieta do paciente. c O aparecimento do nitrogênio uréico normali- zado (nPNA) é uma forma de determinar se o pa- ciente não está ingerindo a quantidade correta de proteína. o De uma forma geral, não há necessidade de limitar a quantidade de líquidos na insuficiência renal crônica. Alternativa A: INCORRETA. O paciente deve utilizar ape- nas vitaminas e minerais que o médico recomen- dar. Alguns tipos de vitaminas e minerais podem ser prejudiciais para pessoas com insuficiência re- nal crônica, por exemplo, um alto nfvel de fósforo pode provocar irritação na pele e perda de cálcio dos ossos. Alternativa B: INCORRETA. Devido a concentrações elevadas de sódio afetarem negativamente a in- suficiência renal e a pressão sanguínea, em alguns 222 Nutrição Clínica casos, se faz necessário limitar o consumo desse mineral. Alternativa C: INCORRETA. O nPNA reflete a ingestão proteica de um único dia e pode não refletir o con- sumo habitual, além de que em situações como infecções, perda abrupta de peso, febre e uso de alguns medicamentos estará aumentado indepen- dente do consumo de proteínas. Alternativa O: CORRETA. De uma forma geral, pacientes com doença renal crônica conseguem manter oba- lanço hídrico, não havendo necessidade de limitar a quantidade de líquidos nesses pacientes, excesso em casos de edema. 126 (EMSERH - FUNCAB - 2016) O objetivo do trata-mento da glomerulonefrite aguda é man- ter um bom estado nutricional. A restrição de pro- teína ou potássio deve ser utilizada se o paciente apresentar: A Glicosúria ou uremia . .ê.. Glicosúria ou hiperurecemia. c Glicosúria ou hipourecemia. o Uremia ou hipercalemia. E Uremia ou hipocalemia. DICA DA AUTORA: Em casos de uremia à restrição pro- teica é indicada, pois diminui os resíduos nitroge- nados e íons inorgânicos que comprometem a funcionalidade renal.Já a restrição dietética de po- tássio é recomendada em casos de hipercalemia, que podem ocorrer quando a excreção de potássio está comprometida. Resposta: 6 12 7 (PRH. A AÇÃO D~S BÚZIOS~RJ - FUNCAB _- 2012) As reco '1endaçoes atuais para pacientes com Síndrome N••frótica são: (A 1 Proteína até ,5 g/kg/dia; restrição de 3,0 g só- dio/dia; reduÍ;ão J:! lipídios; ingestão de energia de 35 kcal/kg/dia p r l adultos e de 80 a 100 kcal/kg/ dia para crianças 8 Proteína 0,8 1 kg/dia; restrição de 3,0 g sódio/ dia; redução de 1 dios; ingestão de energia de 35 kcal/kg/dia para e ultos e de 100 a 150 kcal/kg/dia para crianças. c Proteína até ,2 g/kg/dia; restrição de 3,0 g só- dio/dia; redução e lipídios; ingestão de energia de 40 kcal/kg/dia para adultos e de 100 a 150 kcal/kg/ dia para crianças. ·o Proteína até 1,0 g/kg/dia; restrição de 2,0 g só- dio/dia; redução de lipídios; ingestão de energia de 35 kcal/kg/dia para adultos e de 100 a 150 kcal/kg/ dia para crianças. E Proteína até 2,0 g/kg/dia; restrição de 3,0 g só- dio/dia; redução de lipídios; ingestão de energia de 40 kcal/kg/dla para adultos e de 80 a 150 kcal/kg/ dia para crianças. • DICA DA AUTORA: O tratamento nutricional da síndro- me nefrótica consiste em tratar os sintomas asso- ciados como edema, hipoalbuminemia e hiperli- pidemia; diminuir o risco de progressão da lesão glomerular e manter as reservas nutricionais. As recomendações de nutrientes são de 0,8 g de pro- teína/kg de peso, sendo% de proteína de alto valor biológico. Para o cálculo do VET é recomendado o uso de 35 kcal/kg de peso. Na dieta deve haver res- trição de sódio e redução de lipídios. Resposta: 8 12 8 (PREF. PEDREIRAS/MA - INSTITUTO GRAÇA ARA· NHA · 2012) O indivíduo que se encontra com doença renal, possui as protefnas da sua dieta alimentar selecionadas da seguinte forma: A 1/2 de alto valor biológico e 1 /2 de baixo valor biológico. B 2/3 de alto valor biológico e 1/3 de baixo valor biológico. c 1/3 de alto valor biológico e 2/3 de baixo valor biológico. o 2/4 de alto valor biológico e 1/4 de baixo valor biológico. E 100 % de alto valor biológico. DICA DA AUTORA: Na doença renal é recomendado um consumo controlado de proteína sendo 75%, isto é, 2/3 das proteínas representado por proteína de alto valor biológico, devido a essas proteínas forne- cerem a melhor quantidade de aminoácidos essen- ciais necessários para a síntese de proteínas. Resposta: ( Í3 1 p CI O kcal/kg/ ~ 2,0 g só- ?nergia de .o kcal/kg/ e 3,0 g só- ~nefgiade iO kcal/kg/ • da síndro- imas asso- 1 e hiperll- o da l.e.s.ã.o cionais. As 3 g de pro- e alto valor 1endado o ·haver res- GRAÇA ARA- ~ encontra a sua dieta 1a: baixo valor baixo valor baixo valor baixo valor ~ndado um o 75%, isto :iroteína de ?fnasfome- :idos essen- ínas. 1.000 Ouestoes Comentadas de Provas e Concursos em Nutrição 223 129 (PREF. SALTO DO ITARARÉ/PR - FAUEL - 2012) A restrição proteica faz parte do manejo nu- tricional adotado para o tratamento de casos de insuficiência renal em estágios avançados e ainda em fase não dialítica. Sobre a suplementação com cetoácidos nesses casos afirma-se que: Seu uso leva à diminuição da disponibilidade de nitrogênio, reduzindo a formação de com- postos nitrogenados tóxicos resultantes do me- tabolismo proteico. li. Contribuem com a diminuição dos sintomas urêmicos. Ili. Para que seus resultados sejam satisfatórios é necessário que a dieta contenha predominan- temente proteínas de origem vegetal. IV. O alto custo é um fator limitante para a sua ad- ministração. Estão corretas: A Apenas as assertivas 1 e li. B Apenas as assertivas li e Ili. ç: Apenas as assertivas 1 e Ili. o Todas as assertivas. Assertiva 1: CORRETA. A vantagem dessa dieta é a redu- ção marcante do acumulo de compostos nitroge- nados tóxicos, por utilizar o excesso de nitrogênio circulante para complementar a estrutura do ce- toácido formando um aminoácido essencial. Assertiva li: CORRETA. A redução nos sintomas urêml- cos observados com o uso de cetoácidos se dá pela redução no acúmulo de compostos nitrogenados tóxicos. Assertiva Ili: CI. RETA. Nesse tipo de dieta os alimen- tos fontes d proteína de origem animal são pra- ticamente e cluídos por possuírem elevado teor proteico. Assertiva IV: C RRETA. Além do alto custo, outras desvantagen da suplementação com cetoácidos incluem a dif · il adesão o grande número de com- primidos.' Resposta: Q 13 O (PREF SÃO SEBASTIÃO DA AMOREIRA/PR- FUNTEF/ PR - 2 l J) O objetivo essencial da dietotera- pia em pacie ·ps portadores de síndrome nefrótica consiste em iorte: A, Vitamínico, restrição salina, prevenção da os- teoporose. B Proteico-calórico, liberação salina, prevenção da osteoporose. c Calórico, restrição salina, prevenção da osteo- malácia. o Calórico, liberação salina. prevenção da osteo- malácia. E Proteico, restrição salina e prevenção da osteo- porose. • DICA DA AUTORA: Em grande parte das causas de síndrome nefrótica, deve-se instituir terapia imu- nossupressora como parte do tratamento. Assim sendo, alguns cuidados são necessários antes de iniciar a terapia. O uso crônico de corticoides pode levar ao aumento da pressão arterial, ganho de peso e aumento de glicemia. Outros cuidados im- portantes em pacientes em corticoterapia são a avaliação de osteoporose e a introdução das me- didas preventivas pertinentes. O sódio deve ser reduzidoe também se deve tomar cuidado em relação ao aporte proteico oferecido, já que essa doença é caracterizada pela grave perda de proteí- na na urina (>3 g/dia) . Resposta: E 131 (HU/UFSC - UFSC - 2013) A litíase renal é um fenômeno multifatorial. O século XX foi caracterizado pelo aumento em sua frequência, especialmente nos países industrializados. Com re - lação a essa doença, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta: A A ocorrência de litíase renal está associada a fatores socioeconomicos, nutricionais e ambientais sem o envolvimento de fatores genéticos. B O oxalato urinário é predominantemente die- tético, sendo um dos fatores desencadeantes da litíase renal. c A dieta com restrição de cálcio é recomendada para prevenir a recorrência de litíase renal. o A ingestão de alimentos ricos em potássio pode exercer um efeito protetor contra o surgimento de litíase renal. E A patogénese da litíase renal está envolvida com anormalidades na composição urinária de- vido a uma menor concentração de inibidores de 224 Nutnçao Clinica cristalização como a vitamina C, as proteínas e os \\o,u\nos_ Alternativa A: INCORRETA. A ocorrência de litíase renal está associada a fatores socioeconômicos, nutricio- 1'7a,if e amb."e.'7ta,is., a.'ém da dete,rm,ina.ção ge.r.J:t,i.t:d- É comum em indivíduos com 30 a 40 anos de idade, com antecedentes familiares de cálculo renal e da raça branca. Alternativa 8: INCORRETA. O oxalato da dieta contribui com apenas 1 O a 15% do oxalato urinário, sendo o restante proveniente do metabolismo endógeno e da vitamina C. A razão para sua restrição é o fato de o oxalato de cálcio ser o principal componente da maioria dos cálculos renais. Alternativa C: INCORRETA. A dieta com restrição de cál- cio é inadequada e perigosa, já que tal restrição pode resultar em balanço negativo de cálcio e per- da de massa óssea. A restrição de cálcio também pode induzir a hiperoxalúria secundária, em virtu- de da menor disponibilidade de cálcio no lúmen in- testinal para ligação com o oxalato, resultando em maior quantidade de oxalato livre para ser absorvi- do dentro do trato gastrointestinal e aumentando, assim, o risco de formação de cálculos. Alternativa O: CORRETA. Reduzida ingestão de potás- sio está associada a um maior risco de formação de cálculos, provavelmente pela elevação na cal- ciúria e à redução na cltratúrla induzida por baixa Ingestão desse nutriente. Portanto, a ingestão de alimentos ricos em potássio, como frutas e vege- tais, pode exercer efeito protetor contra a forma- ção de cálculos. Alternativa E: INCORRETA. A patogênese da litfase renal é multifatorial, poder do ser uma consequência da supersaturação urina ia; nucleação; agregação; re- tenção; crescimento fos cristais; idade; sexo; hábi- tos alimentares; dis rbios metabólicos; alterações do pH urinário; defit1 .nela dos inibidores da crista- lização e redução do 1 olume urinário. 132 (PREF.DUAS ES I ADAS/ PB - METTA- 2012) A ne-frolitíase, ou i .íase renal, é a formação de cálculos no trato uri rio, resultantes da supersa- turação urinária, nut ação de cristais, agregação, retenção e crescime1 • 1 de cristais. Entre os vários nutrientes implicadc jestacam-se o cálcio, oxala- to, sódio, potássio, v 3rnina C. proteínas e purinas. Assinale a alternativit ~JCORRETA: ~ O oxalato dietético está presente em grande o,uan\.\óaóe em a\\men\.os de oúqem 'leqeu\_ "i> ~ ~ ~ ~ :m Cl: O (\~ (°_Qm.e_m ~Th~ quantidade de oxalato. s Não se recomenda a restrição de cálcio na die- ta, visto que tal restrição pode resultar em perda de massa óssea. 12 D .>Dd.io tem o potenc.ia.I de e.levar o cá.leio uri- nário. E. Pacientes litisiáticos com hiperuricosúria de- vem evitar Ingerir alimentos ricos em purinas. Alternativa A: CORRETA. O oxalato dietético está pre- sente em grande quantidade em alimentos de ori- gem vegetal. Alimentos que contêm elevados teo- res de oxalato (maior que 600 mg) são o espinafre, beterraba, cacau e ruibarbo. Alternativa B: INCORRETA. O tomate apresenta baixo teor de oxalato e, por essa razão, não oferece risco de formação de cálculos renais. Alternativa C: CORRETA. A restrição de cálcio na dieta é inapropriada e perigosa, pois a restrição pode resultar em balanço negativo de cálcio e perda de massa óssea. Alternativa D: CORRETA. O papel do sódio na litogênese baseia-se no seu potencial efeito em elevar o cál- cio urinário. A relação entre a manipulação tubular renal de cálcio e de sódio ocorre porque estes íons são reabsorvidos paralelamente no túbulo renal proximal e na alça de Henle. Alternativa E: CORRETA. Pacientes litisiáticos com hipe- ruricosúria devem evitar ingerir especialmente ali- mentos de origem animal ricos em purinas, como vitela, bacon, fígado etc. 133 (PREF. SANTA CECILIA/PB - METTA - 2012) A for-mação de cálculos no trato urinário é um fenômeno multifatorial que resulta da supersatu- ração urinária, nucleação, agregação, retenção e crescimento dos cristais. Existem vários tipos de cálculos renais que diferem em composição e pa- togênese. Assinale verdadeiro V ou falso F sobre a conduta nutricional em cada caso: Uma dieta restrita em cálcio deve ser incentiva- da para pacientes hlpercalciúricos. Beterraba, amendoim e chocolate são alimentos ricos em oxalato. l l (Al 8) Ç) ,_Q Assei evit< essa mim e tar tamt em11 lúme tand1 Assert te err vege· lato, 1 beter doim Assertl em d pelot Asserti pode forma como -de-bi to pro Resposl 134 cálcio. suficie1 zável. E .A Esp s Bró c CoL D Re,: n grande !tal. n grande io na die- perda de :álcio uri- súria de- nas. está pre- os de ori- ados teo- espinafre, ·nta baixo !rece risco 1 na dieta ;ão pode perda de rtogênese varo cál- 10 tubular estes íons 1ulo renal :om hipe- nente ali- 1as, como 12) A for írlo é um upersatu- ·tenção e tipos de ção e pa- F sobre a ncentlva- ilimentos 1.000 Questões Comentadas de Provas e Concursos em Nutrição 225 ( ) O sódio contribui bastante para elevar o cálcio urinário ( ) A ingestão de alimentos ricos em potássio pode exercer efeito protetor contra a formação de cál- culos. A V, F, F, V. 8- F,V,V,V. c F,V,F,F. D V,V,V,F. • Assertiva 1: INCORRETA. A restrição de cálcio deve ser evitada em pacientes hipercalciúricos devido a essa restrição suprarregular os receptores de vita- mina D, estimulando a absorção intestinal de cálcio e também a reabsorção óssea. A restrição de cálcio também pode induzir a hiperoxalúria secundaria, em virtude da menor disponibilidade de cálcio no lúmen intestinal para ligação com o oxalato, resul- tando em maior quantidade de oxalato livre. Assertiva 2: CORRETA. O oxalato dietético está presen- te em grande quantidade em alimentos de origem vegetal e os que contêm elevados teores de oxa- lato, ou oxalato mais biodisponível, são: espinafre, beterraba, ruibarbo, germe de trigo, nozes, amen- doim, quiabo e chocolate. Assertiva 3: CORRETA. O sódio eleva o cálcio urinário em decorrência de transporte comum de ambos pelo túbulo proximal. Assertiva 4: CORRETA. A baixa ingestão de potássio pode elevar a calciúria e reduzir a citratúria. Dessa forma, a ingestão de alimentos ricos em potássio, como leguminosas (feijão, ervilha, lentilha, grão- ·de-bico, soja), frutas e vegetais, pode exercer efei- to protetor co tra a formação de cálculos. Resposta: B 134 (PREf ICÓS/Pl- IMA-2013) Em geral, hortali-ças e ·egetais folhosos são boas fontes de cálcio. Entreta ito, alguns contêm ácidos oxálicos suficientes pa J formar oxalato de cálcio não utili- zável. Este~ alir'1entos são: ~ Espinaf~e t celga. ·9 Brócolis e wiabo. 1C Couve e n IJJ verde. o, Repolho e 1ostarda DICA DA AUTORA: O oxalato, frequentemente encon- trado em vegetais como o espinafre, ruibarbo, acelga, beterraba, tomate, nozes e cacau, quando absorvido, não pode ser metabolizado pelos hu- manos e é excretado na urina. A elevadaquantida- de de oxalato na urina aumenta o risco da forma- ção de cálculos de oxalato de cálcio nos rins, pois o oxalato de cálcio é pouco solúvel na urina. Resposta: ~ 13 5 (PREF. ULIANÓPOLIS/PA - FADESP - 2016) Com relação ao tratamento dietoterápico para pacientes portadores de litíase renal, NÃO é reco- mendado: ~ ingerir mais de 2 litros de líquidos por dia. !! aumentar o consumo de chás mate e preto, por diminuírem a concentração de oxalato. CJ consumir alimentos com alto teor de citrato: sucos de frutas ácidas (limão, laranja), chá de frutas, flores ou ervas. D.1 evitar a ingestão de carboidratos simples, pois a glicose diminui a absorção de fosfato, resultando em hipofosfatemia e consequente hipercalciúria. • Alternativa A: CORRETA. Pacientes com litíase renal de- vem consumir quantidade elevada de líquidos, de- vendo a ingestão diária ser entre 2. 100 a 2.500 ml de líquidos por dia. Alternativa 8: INCORRETA. O consumo de chás mate e preto deve ser evitado por eles apresentarem con- centrações consideráveis de oxalato, proporcio- nando aumento na concentração do mesmo. Alternativa C: CORRETA. Embora o consumo de frutas citricas deva ser encorajado por apresentarem ele- vada concentração de citrato, deve-se consumir com moderação essas frutas por elas também se- rem ricas em vitamina C, a qual é considerada um fator de risco para a formação de cálculos renais. Alternativa D: CORRETA. O fósforo participa do metabo- lismo dos carboidratos, e por isso, pacientes com litíase renal devem ter uma ingestão de carboidra- to simples moderada, uma vez que o fósforo está intimamente ligado ao metabolismo do cálcio e, em casos de baixa disponibilidade de fósforo, pode ocorrer hipercalciúria e, consequentemente, a for- mação de cálculos renais. 216 Nutnçao Clinica 136 (IF/GO - UFG - 2013) A insuficiência renal crô-nica é uma síndrome clfnica caracterizada por perda lenta, progressiva e irreversível das fun- ções renais. O paciente G.H.M., de 40 anos, do sexo masculino, fumante há 20 anos, com pressão arte- rial 150 x 90 mmHg, recém-diagnosticado com in- suficiência renal crônica, apresenta taxa de filtração glomerular de 25 ml/ mini 1,73m2• A recomenda- ção proteica, no caso desse paciente, é de: .ÃJ 0,6 gramas/quilogramas de peso/dia. @ 0,6 a 0,75 gramas/quilogramas de peso/dia. © 0,8 a 1,0 gramas/quilogramas de peso/dia. ]) 1 ,O a 1,25 gramas/quilogramas de peso/dia. DICA DA AUTORA: Nas fases mais avançadas da insu- ficiência renal crônica, quando a taxa de filtração glomerular é entre 25 e 70 ml/min, o aporte de pro- teína deve ser reduzido para 0,6 g/kg de peso cor- poral ideal por dia (75% de proteína de alto valor biológico). Por conseguinte, as dietas com ingestão mais baixa de proteína devem incluir pelo menos 75% de proteínas de alto valor biológico, que for- necem a melhor quantidade e proporção de ami- noácidos essenciais necessários para a síntese de proteínas e, ao mesmo tempo, assegurar um aporte energético adequado para evitar um balanço nitro- genado negativo. Resposta: ~' 13 7 (PREF. GUAPIMIRIM/ RJ · FUNDAÇÃO BENJAMIN CONSTANT • 2012) Qual deverá ser a quanti- dade de potássio prescrita para um paciente com insuficiência renal crônica, cuja taxa de filtração glomerular é me >r que 60ml/min e está na fase dialítica? @ 10-20 mEq/dF @) 20-50 mEq/dia e 30-60 mEq/dia @ 50-90mEq/dia ® 40-70mEq~dia • DICA DA AUTORA: ~ rE C1mendada a ingestão de 20-50 mEq/dia de potás ) dependendo do débito uriná- rio, da diá lise e do ível de K• sérico. Resposta: g, 13 8 (UFSM/RS • COPERVES · 2012) Na fase não dia-lítica da Insuficiência renal crônica, é cor- reto afirmar que a recomendação proteica diária deve ser prescrita da seguinte forma: A, Conforme aumenta a taxa de filtração glomeru- lar renal, deve-se aumentar a prescrição de proteí- na para prevenir a desnutrição. @,, Conforme aumenta a taxa de filtração glomeru- lar renal, deve-se reduzir a prescrição de proteína de baixo valor biológico. Ç, O aumento da proteinúria e o controle glicê· mico inadequado exigem uma dieta hipoproteica com, no máximo, 0,3g/Kg/dia. o Conforme reduz a taxa de filtração glomerular renal, deve-se reduzir a prescrição de proteína. ( Quando a taxa de filtração glomerular renal for inferior a 25 mUmin, aumenta-se a prescrição de proteína para 1 ,6g/Kg/dia. DICA DA AUTORA: A quantidade de proteína reco- mendada na fase não dialítica da insuficiência renal crônica depende do nível de função renal. Pacientes com taX'a de fluKo glomerular (TFG) > 7U ml/min devem ser orientados com uma dieta con- tendo 0,8 a 1,0 g/kg/dia; para pacientes com TFG entre 70 e 30 mUmin recomenda-se uma restrição proteica de 0,6 g/kg/dia (com no mínimo, 50% pro- venientes de proteína de alto valor biológico), po- dendo chegar a até 0,75 g/ kg/dia, caso se observe muita dificuldade em aderir à restrição proteica; e em pacientes com TFG < 30 mUmin também é recomendada a restrição proteica de 0,6 g/ kg/dia (com no mínimo, 50% provenientes de proteína de alto valor biológico) ou 0,3 g/ kg/dia +suplementa- ção com cetoanálogos de aminoácidos essenciais. Resposta: (D 13 9 (PREF.EMAS/PB - METTA - 2012) A hemodiálise é um processo de filtração do sangue que remove o excesso de líquido e metabólitos. Nos intervalos interdialíticos ocorre acúmulo de subs- tâncias tóxicas e o catabolismo muscular é intenso. Para pacientes desnutridos que fazem uso deste tipo de terapia, recomenda-se: A Dieta normoproteica e normocalórica. ~ Dieta restrita em potássio. c Dieta rica em leite e derivados (proteína de alto valor blotoglco ). A n ri AI q AJ d r( AI líc AI VI in hl G vi cu n l h~ A. ac 8~ 1<; D. nr E1 101 Alti tar de err Alt1 COI agt nal tid Alt4 ing mg 1ão dia- 1, é cor- a diária lomeru- ! proteí- 1lomeru- proteína >le glicê >proteica )merular ?ína. renal for :rição de na reco- 1ficiência ão renal. 'FG) > 70 ieta con com TFG restrição 50% pro- 1ico), po- observe proteica; mbém é p l.l<Jil..dí;i terna de ?menta- .enciais. 1odiálise ;iue que tos. Nos Je subs- intenso. o deste 1 de alto 1 000 Questões Comentadas de Provas e Concur101 em Nutnçao 227 o Consumir de 2 a 3 litros de líquidos por dia. E. Suplementação de ferro, vitaminas C, A, E e D. Alternativa A: INCORRETA. Pacientes em hemodiálise necessitam de dietas hiperproteicas e normocaló- ricas. Alternativa B: CORRETA. A dieta deve ser restrita em lí- quido, sódio, potássio e fosforo. Alternativa C: INCORRETA. A ingestão de leite e deriva- dos deve ser limitada devido ao fato de esses ali- mentos serem ricos em fósforo. Alternativa D: INCORRETA. A dieta deve ser restrita em líquidos. Alternativa E: INCORRETA. Devido às perdas significati- vas durante o procedimento hemodialítico, existe indicação de suplementação diária de vitaminas hidrossolúveis para pacientes em hemodiálise. Com a exceção da vitamina D, a suplementação de vitaminas lipossolúveis não é recomendada, parti- cularmente de vitamina A que pode se acumular no organismo. 14 O (CPTM/SP: GRUPO. ~AKIYAMA - 2012) S~o metas da terapia nutricional para o paciente em hemodiálise, EXCETO: A Limitar frutas, vegetais e sucos a seis porções ao dia. B Limitar produtos lácteos a uma porção por dia. e Limitar sódio a 2.000 a 3.000 mg por dia. o Limitar água e outros líquidos para prevenir ga- nho~ ó~ peso acima óe 2 '1<.g en'tte os 'tratamentos. ê. Limitar a ingestão de proteínas a 0,6 g por qui- lograma de peso :orporal. Alternativa A: CORRE A. As frutas e hortaliças apresen- tam elevado teor Je potássio, e a restrição dietética de potássio deve ser mais rigorosa para pacientes em hemodiáli~e. Alternativa B: CQRRE A. A ingestão de fósforo deve ser controlada no m ~ mo grau possível para evitar o agravamento de lguns fatores na insuficiência re- nal, e o leite e dei .tados apresentam grande quan- tidade de fosforo Alternativa C: CORRf. No paciente em hemodiálise, a ingestão de sód11 correspondente a 2.000 a 3.000 mg/dia ou 5 a 6 g j a de cloreto de sódio. Alternativa D: CORRETA. Pacientes em hemodiálise de- vem ter restrição hídrica para evitar o ganho de peso interdialítico, para isso, deve-se somar 500 ml à diurese residual. No caso de pacientes anúricos em hemodiálise, a ingestão de líquidos não deve ultrapassar 1 .000 mi/dia. Alternativa E: INCORRETA. A recomendação de proteí- na para pacientes renais crônicos em hemodiálise é 1 ,2 g/ kg/ dia de proteína, podendo este valor au- mentar até 1 .4 g/ kg/dia no caso de dialise perito- neal. Em ambos os casos, é necessário que 50% da oferta proteica seja de alto valor biológico. 141 (PREF. JOAQUIM GOMES/Al- FAPEC - 2013) Qual a recomendação nutricional de PROTEÍNAS para pacientes portadores de doença renal subme- tidos à hemodiálise? A, 1 ,2g/ Kg/dia. B 1 ,2 a 1 ,5g/ Kg/dia. c 1 ,3 a 2,0g/ Kg/dia. o 0,6a 1,0g/ Kg/dia. ~ 'D6 'OIT1CA>Lt>A'D6 DICA DA AUTORA: A ingestão proteica recomendada para pacientes em hemodiáli se é de 1 ,2g/ Kg/ d1a (50% de proteína de alto valor biológ ico) na fase de manutenção e de 1 ,2 a 1 ,4g/ Kg/ d1a (50% AVB) na fase de repleção. Resposta: A 142 \fül!nARlA l>A MOLHER/PE - CONUPE/IAUPE -2013) Sobre o controle da ingestão de po- tássio em pacientes com doenças renais, analise os itens abaixo: Para pacientes na fase não dialítica, o controle deve ocorrer quando a TFG (Taxa de Filtração Glomerular) for menor que 1 5 ml/ min. li. A ingestão de potássio deve ser mais rigorosa para pacientes anúrlcos. Ili. Pacientes em CAPO frequentemente apresen- tam hiperpotassemia e devem reduzir a inges- tão rigorosamente. IV. Os fatores dietéticos são os únicos que podem promover hiperpotassemia. Está correto o que se afirma em 228 Nutrição Clínica t;) 1,11,lllelV. 'â' 1, li e Ili, apenas. e: 1 e li, apenas. [) Ili e IV, apenas. '·~ 1, apenas Assertiva 1: CORRETA. Para pacientes na fase não dia- lítica, a restrição de potássio somente é indicada quando há perda significativa da função renal, ou seja, quando a TFG estiver abaixo de 15 ml/min. Assertiva 2: CORRETA. Estes pacientes geralmente de- vem restringir a ingesta diária de potássio para 50- 75 mEq/dia (2-3 g/dia) para evitar hiperpotassemia. Assertiva 3: INCORRETA. A hiperpotassemia nos pacien- tes em diálise peritoneal ambulatorial contínua (CAPD ou CCPD) é incomum, mesmo com anúria, e a restrição dietética de potássio é menos rigorosa. Assertiva 4: INCORRETA. Além da diminuição da função renal, as causas de hiperpotassemia são acidose metabólica, uso de anti-hipertensivos inibidores da enzima conversora de angiotensina ou de seus receptores, baixa eficiência de diálise, hipoaldoste- ronemia e constipação intestinal. Resposta: (C) 143 (OCTA - VUNESP - 2013) A terapia nutricional na doença renal crônica (DRC) tem como objetivo principal contribuir para atenuar as ma- nifestações clínicas, bem como recuperar o estado nutricional do paciente. Sobre as recomendações dietéticas para a DRC, é correto afirmar que: !;;! Em nenhuma hipótese é recomendada dieta com quantida~ • de proteínas inferior a 0,8 g por quilo de peso p r dia. ]i Se recome da uma dieta restrita em energia, com cerca de 2 kcal por quilo de peso por dia. ~ Os quelani:t s de fósforo, como o carbonato de cálcio e o acetato de cálcio, devem ser administra- dos entre as ref lções. 'Q) A ingest~o e e carambola deve ser proibida para o paciente mm DRC, pois essa fruta contém uma neurotoxina q1.i • é normalmente depurada pelos rins. (f Na fase não dialítica da DRC, devem ser suple- mentadas as vi ninas A, E, D e K. Alternativa A: INCt RETA. Nas fases mais avançadas da insuficiência re ai crônica, quando a taxa de filtra- ção glomerular é entre 25 e 70 mi/min, o aporte de proteína deve ser reduzido para 0,6 g/ kg de peso corporal ideal por dia (75% de origem animal, pro- teína de alto valor biológico). Alternativa B: INCORRETA. A manutenção de um balan- ço nitrogenado na doença renal crônica exige um aporte de energia de cerca de 35 kcal / kg por dia em pacientes com peso corporal normal. Alternativa C: INCORRETA. A terapia atual conta com o uso de agentes de cálcio para a ligação do fósforo ao intestino. Carbonato, acetato, lactato ou glico- nato de cálcio são rotineiramente usados em cada refeição ou lanche. Alternativa D: CORRETA. A ingestão de carambola ou de produtos à base de carambola deve ser proibi- da para pacientes com DRC, independentemente do seu teor de potássio. Isso se deve ao fato de a carambola conter uma neurotoxina, que é normal- mente depurada pelos rins. Os efeitos da ingestão de carambola, que incluem soluços, vômitos, con- fusão mental, perda da força muscular, convulsões e até morte, têm sido relatados inclusive nos pa- cientes em tratamento conservador. Alternativa E: INCORRETA. Na fase não dia lítica da doen- ça renal crônica, as dietas com baixo teor de proteí- nas também aumentam o risco de deficiência das vitaminas hidrossolúveis (principalmente ribofla- vina, tiamina, piridoxina, folato e vitamina C). Por conseguinte, estas vitaminas podem exigir suple- mentação. 15 - DOENÇAS NEUROLÓGICAS 144 (UNIFESP/SP - EDUDATA - 2013) A dificuldade para se alimentar normalmente e a des- nutrição são achados frequentes em crianças por- tadoras de neuropatias crônicas. Estima-se que metade das crianças com paralisia cerebral tenha problemas com a alimentação. São consequências da desnutrição: A Retardo do crescimento, diminuição da força muscular, desmineralização óssea, prejuízo na fun- ção digestiva e absortiva, redução da função imu- nológica e da cicatrização. f3Í Retardo do crescimento, diminuição apenas na musculatura respiratória e risco de sobrepeso. Ç1 Retardo do crescimento, anemia falciforme, au- mento da diurese. o: Retardo do crescimento, deficiência apenas da vitamina D. E' Retardo do crescimento e redução somente do sistema imunológico. ~ A ç ti d te de peso , pro- >alan- 1e um llaem :om o ósforo glico- 1 cada )la ou )rOibi- Tiente ) de a )rmal- 1estão •, con- Jlsóes )S pa- doen- >rotel- ia das bofla- :). Por ;uple- Idade 1 des- s por- ! que tenha ~ncias força a fun- , imu- e, au- as da 1te do l .000 Questões Comentadas de Provas e Concursos em Nutrição 229 DICA DA AUTORA: O retardo no crescimento é um termo utilizado para descrever crescimento inade- quado (em geral, no ganho de peso) nos primeiros anos de vida e pode ser provocado por enfermida- de de base, mas costuma dever-se ao baixo aporte de nutrientes, principalmente de energia. O com- prometimento da imunidade com consequente diminuição da resistência às infecçóes é mais uma consequência dessa carência; assim como a desmi- neralização óssea, pois com a reduzida oferta de alimentos, o fornecimento de nutrientes essenciais para a saúde óssea, como cálcio, vitamina D e fósfo- ro também estará comprometido. Resposta: .A 145 (UNIFESP/SP - EDUDATA - 2013) As demências podem cursar com disfagia em suas fases moderada e avançada, sendo, portanto, um sinto- ma importante a se considerar tanto na avaliação quanto no acompanhamento. Para o planejamento da dietoterapia nestes casos deve-se considerar: A avaliação do estado nutricional e a indicação de via alternativa de alimentação se necessário. li. A oferta de líquidos, principalmente sucos cítri- cos, durante a refeição para auxiliar a degluti- ção. Ili. A escolha de dieta polimérica via sonda naso- enteral para evitar broncoaspiração. IV. A modificação da consistência da dieta confor- me avaliação fonoaudiológica. ~ Todas as alternativas estão corretas. 8 Somente li e Ili estão corretas. Ç Somente 1 e 1\. :!Stão corretas. @ Somente li e 1 estão corretas. E Somente 1 e 1 1 estão corretas. Assertiva 1: CORRHA. A. avaliação nutricional consiste na avaliação min dosa, desencadeada pela tria- gem nutricional e laracterizada pela medidados indicadores relac 1ados à dieta ou à nutrição, identificando a 'pr s~nça , a origem e a extensão do estado nutricional e direcionando a intervenção, o planejamento e a 1 :!lhoria do estado nutricional. Assertiva li: INCORRE . Na disfagia, deve-se ter aten- ção com os líquio s que, por exigirem maior con- trole fisiológico d paciente, oferecem maior risco de aspiração. Assertiva Ili: INCORRETA. Estão mais sujeitos a aspira- ção, pacientes com estado mental alterado. As die- tas poliméricas causam maior dano pulmonar em decorrência do maior tamanho e antigenicidade das partículas. Assertiva IV: CORRETA. A orientação fonoaudiológica compreende mudanças no posicionamento do pa- ciente, mudanças de volume, sabor, consistência e temperatura do bolo alimentar, realização de exer- cícios de mobilidade, tonicidade e sensibilidade oral, e manobras posturais ou compensatórias. Resposta: ç 14 6 (OSEP/SP - SOLER - 2012) A hipoglicemia tran-sitória pode causar disfunção cerebral, en- quanto que a grave e prolongada pode até mesmo causar a morte cerebral. Na vigência de hipoglice- mia as alterações hormonais mais importantes são: A Elevação do glucagon e adrenalina e liberação diminuída de insulina. B. Elevação da insulina e adrenalina e liberação diminulda de glugacon. c Elevação do glucagon e acetilcolina e liberação diminuída de insulina. D Elevação da insulina e adrenalina e liberação diminuída de acetilcolina. Alternativa A: CORRETA. A hipoglicemia deflagra uma série de mecanismos contrarreguladores: suprime a secreção de insulina pelas células-beta, estimula a liberação de glucagon pelas células-alfa, a de adre- nalina pela medula adrenal, além do cortisol e do hormônio de crescimento. Alternativa B: INCORRETA. Na hipoglicemia, ocorre di- minuição da secreção de insulina pelas células-be- ta e elevação da secreção de glucagon, sendo seu papel de fundamental importância nesse mecanis- mo, aumentando a glicogenólise hepática e favore- cendo a gliconeogênese. Alternativa C: INCORRETA. Observam-se também a li- beração, mas não a elevação de noradrenalina de neurõnlos simpáticos pós-ganglionares e acetilco- lina dos pós-ganglionares simpáticos e parassim- páticos, responsáveis pelos sintomas da hipogli- cemia. Incluem sintomas adrenérgico (palpitação, tremor, ansiedade), mediados por adrenalina ou noradrenalina, e sintomas colinérgicos como sudo- rese, fome, parestesias, mediados por acetilcolina. Alternativa D: INCORRETA. Na hipoglicemia, ocorre di- minuição da secreção de insulina pelas células-be- 230 Nutriçao Clinica ta, pois a queda da secreção de insulina possibilita aumentar a produção hepática e renal de glicose, além de diminuir sua captação nos tecidos perifé- ricos, especialmente muscular. Observam-se tam- bém a liberação de noradrenalina de neurônios simpáticos pós-ganglionares e acetilcolina dos pós-ganglionares simpáticos e parassimpáticos. 14 7 (PREF. BOM JESUS DO TOCANTINS/PA - FADESP • 2013) O Mal de Alzheimer é uma doença caracterizada pela deteriorização progressiva das células nervosas e crescente perda de memória. Em relação à conduta nutricional para pacientes com essa patologia, recomenda-se o NÃO consumo de alimentos: 1A Ricos em selênio. B Ricos em vitamina E. ê Que tenham colina. o Ricos em gordura saturada. ÓIZÂú l:>6 "Dl'flWL'DA"DE: Alternativas A e B: INCORRETAS. A ingestão moderada- mente alta de vitamina E e selênio na dieta é de grande auxílio devido as suas atividades antioxi - dantes. Alternativa C: INCORRETA. Por ser um precursor da ace- tilcolina, o consumo de alimentos ricos em colina traz benefícios para pessoas com Mal de Alzheimer, uma vez que esse neurotransmissor está envolvido nas sinapses à memória e a cognição. Alternativa D: CORRETA. As gorduras saturadas podem aumentar os níveis cerebrais de beta-ami loide e os efeitos da doença de Alzheimer, por isso o seu con- sumo deve ser res trito. 16 · D ENÇAS PULMONARES 148 (ISGH/HRC PRO·MUNICIPIO · 2016) Em relação à terapia 1utricional no Paciente com Do· ença Pulmonar Ol ; trutiva Crônica (DPOC), assinale a afirmativa INCOí RETA: A. O IMC < 25 kl n 2 está associado à menor so- brevida em .paêie1 tes com DPOC dependentes de oxigênio domicili = a recuperação do estado nu- tricional com tera 13 nutricional reduz o risco de óbito nessa popul ção. 8 O paciente c 11 DPOC é hipermetabólico e hlpercatabólico q ando comparado à população geral, por isso, est ~características devem ser leva- das em consideração no planejamento do suporte nutricional. ~· Em geral recomenda-se uma oferta calórica de 1,3 vezes a taxa metabólica em repouso para opa- ciente com DPOC estável. õ Dietas ricas em lipídeos podem aumentar a produção de co2 e do quociente respiratório em pacientes com DPOC, mas, de maneira geral, cau· sam menos desconforto respiratório do que as ricas em carboidratos, estando recomendadas. • Alternativa A: CORRETA. O baixo IMC apresenta relação com o aumento da mortalidade, sendo observado que pacientes com DPOC grave e IMC < 25 kg/ m2 apresentam aumento da sobrevida quando ocorre aumento de peso. Alternativa B: CORRETA. Pacientes com DPOC são hi- permetabólicos e hipercatabólicos, apresentando elevado gasto energético basal e total, e depleção de massa magra. Alternativa C: CORRETA. Devido ao paciente com DPOC apresentar hipermetabolismo e hipercatabolismo, a necessidade energética desse paciente é aumen- tada, sendo recomendada a oferta calórica de 1,3 vezes a taxa metabólica em repouso para o pacien- te com DPOC estável. Alternativa D: INCORRETA. Embora as dietas ricas em carboidratos aumentem o quociente respiratório, de maneira geral, causam menos desconforto res- piratório do que as ricas em lipídeos, estando re- comendadas para pacientes com DPOC. Todavia, o planejamento alimentar para o paciente com DPOC deve apresentar um aporte calór ico adequado, po· dendo ser calculado por meio de calorimetria indi· reta ou a equação de Harris-Benedict, seguindo a distribuição normal para os macronutrientes. 14 9 (PREF. SÃO MARTINHO/SC · CONCURSUL · 2013) A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) caracteriza-se pela obstrução progressiva e parcialmente reversível do fluxo aéreo pulmonar. Sua evolução pode trazer inúmeras complicações que afetam o estado nutricional dos pacientes. Anal ise as afirmativas abaixo e assinale a alternati- va correta : O gasto energético aumentado em pacientes com DPOC pode ser atribuído ao hipermeta- bolismo decorrente de um aumento do traba· lho dos músculos respiratórios, que leva a uma maior necessidade de oxigênio pelos mesmos. 1v V. As A ~ e D Asse tarr aur efic daç Asse me1 con crõr Assei corr essa elev aum Asser alto muli do ti mus1 Asser nesic ;uporte >rica de ra opa- entar a :Jrio em r.1'1, ~"li&- ! as ricas relação servado i kg/m 2 ; íl).nf{R. são hi- !ntando epleção nDPOC >oi ismo, aumen- 3 de 1,3 pacien- icas em iratório, >rto res- 1ndo re- 1davia, o mDPOC 2100,po- tria indi- uindo a !S. . . 2013) crônica 1resslva 1ulmonar. plicações 1acientes. alternati- pacientes permeta- do traba- !Va a uma mesmos. 1 000 Questões Comentadas de Provas e Concursos em Nutnção 231 li. Ili. IV. Na DPOC ocorre frequentemente a desnutrição o tipo kwashiorkor, que constitui uma forma de adaptação à desnutrição crônica. Recomenda-se uma dieta hiperproteica para os pacientes com DPOC a fim de se restaurar a forca pulmonar e muscular, e promover melho- ria na função imunológica, devendo o valor de proteínas situar-se na faixa de 1 a 1,5 g/kg de peso/dia. Dietas contendo proteínas com alto teor de aminoácidos ramificados (valina, leucina e isoleucina) devem ser evitadas, pois podem estimular o centro respiratório e provocar o au- mento do trabalho respiratório, podendo indu- zir a fadiga muscular. V. Deficiências eletrolíticas tais como hipocale- mia, hipocalcemia, hipomagnesemiae hipofos- fatemia podem afetar a função respiratória em pacientes portadores de DPOC, de modo que a restauração de concentrações eletrolíticas intracelulares normais pode levar a melhora na forca muscular. Assinale a alternativa correta: à Somente as assertivas 1, li, Ili, V estão corretas. ~ Somente as assertivas 1, Ili, IV, V estão corretas. e Somente as assertivas I, li, Ili, V estão corretas. º Somente as assertivas 1, Ili, V estão corretas. f Todas as assertivas estão corretas. Assertiva 1: CORRETA. Pacientes com DPOC apresen- tam hipermetabolismo que pode ser atribuído ao aumento do trabalho respiratório e diminuição da eficiência respiratória, em consequência da degra- dação museu! ' observada nesses pacientes. Assertiva li: INC RRETA. Na DPOC, ocorre frequente- mente a des utrição do tipo marasmática, que constitui uma forma de adaptação à desnutrição crônica. Assertiva Ili: COR ETA. A oferta proteica ao paciente com DPOC é e_ 1 a 1,5 g/kg de peso/dia, contudo essa oferta '. de~e ser progressiva, uma vez que uma elevada ingest 11) de proteína resultar em dispnela aumentada. Assertiva IV: COR A. Dietas contendo proteínas com alto teor de ar t'1oàcidos ramificados podem esti- mular o Centrr r:!spiratório e provocar o aumento do trabalho re _iratórlo, podendo induzir a fadiga muscular. Assertiva V: CORP TA. Concentrações normais de mag- nesio e cálcio ,ão necessárias à manutenção nor- mal da estrutura e função pulmonar. O magnésio, que compete com o cálcio em sua ação na contra- ção da musculatura lisa, pode exercer uma função regulatória na atividade dos brônquios. Resposta: 8 15 O (UFF/RJ · COSEAUPROGRAD · 2012) Doença pul-monar crônica é tipicamente classificada como obstrutiva ou restritiva, com base no meca- nismo fisiológico primário de disfunção respirató- ria. Na maioria dos casos, o enfisema e bronquite crônica são causados pelo fumo e são chamados coletivamente de doença pulmonar obstrutiva crô- nica (DPOC). Depleção nutricional é extremamente comum em pessoas com DPOC, sendo considera- do um indicador de mau prognóstico. Os principais mecanismos para perda de peso em pacientes com DPOC são: A. Função gastrointestinal prejudicada, ingestão dietética insuficiente e hemodinãmica pulmonar e cardiovascular alteradas. 0 1 Carga inspiratória alterada, aumento das célu- las inflamatórias e metabolismo dos carboidratos aumentado. e Maior turnover de glicose e proteínas, e au- mento das células inflamatórias. D. Insuficiência respiratória hipoxêmica e função intestinal prejudicada . .E:: Hemodinâmica pulmonar alterada e insuficiên- cia respiratória hipoxêmica. • DICA DA AUTORA: A etiologia da perda de peso na DPOC é multifatorial, os pacientes estão sujeitos à perda de peso e às deficiências nutricionais em consequência do aumento de 15 a 25 o/o no consu- mo energético em repouso, causado pela dificul- dade de respirar, pelo aumento pós-prandial mais acentuado do metabolismo e da geração de calor. pelo gasto energético mais alto com as atividades diárias, pela redução da ingestão calórica propor- cional às necessidades, pelo efeito catabólico das citoclnas inflamatórias (TNF-a e a interleucina-1) que promovem alterações sistémicas, distúrbios gastrointestinais, e diminuição do débito cardíaco e do leito capilar. Resposta: & 151 (PREF. SALTINHO/SP · SOLER • 2012) Na Doen-ça Pulmonar Obstrutiva Crônica, DPOC, 232 Nutrição Clínica há uma preocupação com a insuficiência respira- tória. O nutriente que mais influencia e aumenta o coeficiente respiratório, prejudicando o quadro clinico é: A Carboidrato. B Lipídio. ç Proteína. o Cálcio. DICA DA AUTORA: Dietas com oferta calórica pro- veniente de carboidratos e lipídios aumentam a produção de C0 2 e do quociente respiratório, le- vando ao incremento do trabalho respiratório e diminuição da eficiência respiratória, promovendo sintomas como dispneia. Entretanto, os carboidra- tos apresentam maior coeficiente respiratório e, consequentemente, maior comprometimento da função respiratória. Resposta: A 152 (PREF. PARICONHA - FAPEC - 2013) Qual a reco-mendação Nutricional em Macronutrien- tes para portador de Doença pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)? A 10-15% de proteínas; 40-50% de Lipídeos e 30- 45% de Carboidratos. 8 15-20% de proteínas; 30-45% de Lipídeos e 40- 55% de Carboidratos. c 10-15% de proteínas; 35-45% de Lipídeos e 50- 60% de Carboidratos. D 10-12% de proteínas; 30-45% de Lipídeos e 50- 60% de Carboidratos • DICA DA AUTORA: A recomendação nutricional para pacientes com doem 1 pulmonar obstrutiva crôni- ca consiste em uma clieta com 15-20% de proteí- nas; 30-45% de lipíd< )5 e 40-55% de carboidratos. t importante que 'haJ Jm equilíbrio na relação en- tre proteínas, gordur > e carboidratos para preser- var um quociente re iratório satisfatório a partir do uso do metaboÍisr e do substrato. Resposta: 9 15 3 (PREF.SÃO JOà DA SERRA/PI - IMA - 2012) A do-ença pulmo• ir obstrutiva crônica (DPOC) caracteriza-se pela p1esença de obstrução ou limi- tação crônica ao fluxo aéreo, com progressão lenta e irreversível, sendo muito frequente a perda gra- dual e progressiva de peso. Sobre a doença pulmo- nar obstrutiva crônica e as condutas dietoteráp1cas, avalie as afirmativas: A ingestão excessiva de proteínas pode dimi- nuir o impulso respiratório levando à dispnéia e à fadiga muscular, o que prejudicaria pacientes com reserva alveolar limitada. li. O inadequado consumo alimentar é provocado por dispneia, tosse, secreção, fadiga, anorexia, flatulência e saciedade precoce. Ili. O excesso de sódio na dieta deve ser evitado, para não aumentar a retenção hídrica e, conse- quentemente, aumentar o trabalho cardíaco. IV. A ingestão de líquidos deve ser aumentada, no mínimo oito copos de fluidos/dia, mas na presença de edema de pulmão é necessário o controle da ingestão de líquidos. Estão corretas as afirmativas: A Apenas a assertiva li está correta. B Apenas as assertivas li, Ili e IV estão corretas. c Apenas as assertivas 1, li e IV estão corretas. D.· Todas as assertivas estão corretas. Assertiva 1: INCORRETA. Dietas com teor proteico mui- to elevado podem resultar em dispneia aumenta- da em pacientes com impulso respiratório aumen- tado e/ou em pacientes com reserva respiratória marginal. Assertiva li: CORRETA. São vários os fatores que podem levar a uma ingestão inadequada de alimentos em pacientes com DPOC e, consequentemente, causar perda de peso, como dificuldades na mastigação e deglutição decorrentes da dispneia, tosse, secreção e fadiga. Assertiva Ili: CORRETA. t recomendado que a ingestão de cloreto de sódio seja limitada, pois seu consumo em excesso poderá contribuir para a retenção hídri- ca interferindo na respiração. Assertiva IV: CORRETA. A reposição das necessidades hídricas do paciente deve ser calculada de manei- ra individual, respeitando-se fatores importantes como idade e possíveis condições clínicas associa- das. Os pacientes portadores de DPOC precisam ser devidamente hidratados pelo fato de produzirem uma grande quantidade de muco. Resposta: B pacie alterr A f> taçãc ceríd 6 C prote enerç gênic e A e/ ou cientE aume o Pa de en na uti aos lii: E A 1 e a qu dos m ratória Alternai aminoc podem Alternat boidrat na forrr na forn denom Alternati a pacie1 evitada, Alternati1 respirat1 é 0,71. Alternafü zão entr quantid1 V0 2 ),ap1 cronutril 17 155: e manut1 lenta 1 gra- llmo- )icas, dimi- 1éia e !ntes cado ·ex ia, ta do, >nse- :o. ta da, as na ário o :as. s. mui ~nta nen- tória idem •sem füsar ção e ·eção ~stão :umo iídri- d ades nanei- tantes ssocia- ;am ser luzirem 1.000 Questões Comentadas de Provas e Concursos em Nutriçao 233 154 (PREF. GODOY MOREIRA/PR - FAU/UNICENTRO -2016) Em relação à terapia nutricional do paciente com insuficiência respiratória, assinale a alternativa correta:
Compartilhar