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CLARETIANO – REDE DE EDUCAÇÃO 
ANA LUIZA BONAMETTI 
8133519
FUNDAMENTOS E MÉTODOS DO ENSINO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA NATUREZA
PORTFÓLIO - CICLO 2
Osasco
2021
Introdução
O ensino de ciências, sejam humanas ou da natureza, correspondem uma grande parte da grade curricular. Sua importância vai além das necessidades acadêmicas, mas se relacionam diretamente a realidade cotidiana do aluno. Quando se é estudante, muito se debate sobre a necessidade e estudar ‘isto’ ou ‘aquilo’, ou a famosa frase ‘eu nunca vou usar isso na vida’. As ciências entram nessa gandaia, mas na verdade, são a essencial da vida humana. 
 As ciências na educação, principalmente nos anos iniciais, se trata de matérias de reconhecimento, de identificação e de compreensão do eu e do mundo. É a base da criação de crianças cidadãs que compreendem sua existência, sua história e os fenômenos que nos rodeiam. 
 O presente trabalho, por tanto, apresenta um ambiente conhecido como ‘paraíso da educação’, ou seja, uma escola de educação infantil e fundamental particular com público da elite paulistana que consegue bancar uma educação pautada no indivíduo e o mundo. 
Identificação e caracterização da escola pesquisada
Builders Educação Bilingue 
Localizada na região da Vila Romana, Zona Oeste da capital paulistana, Rua Ribeiro de Barros n 128, Builders é uma escola bilingue de educação infantil e anos iniciais voltada para o público de alta renda na região. A escola iniciou sua história há 20 anos, quando três irmãs resolveram expandir seu negócio de educação infantil e crescer para a educação fundamental em seus anos iniciais. Após diversas reformas que aumentaram sua capacidade e seus espaços, hoje a escola conta com auditório, cafeteria, sala de artes, quadra coberta e descoberta, um solarium onde as crianças mantêm a composteira e a horta, o rooftop, espaço aberto para que possam brincar com a natureza em seu entorno, além do parque de areia e das salas de aula. 
Além das tradicionais aulas em inglês e português, também é oferecido aulas de yoga e música, como um complemento ao currículo proposto. Algumas das salas de aula foram construídas para seguirem um formato interativo, ou seja, com divisórias móveis e compartilhamento de brinquedos. Outra proposta da escola é o Builders Extra, atividades voltadas a diversão, a manifestação da arte e a mobilização do corpo, contando com aulas de Judô, Ballet, Tênis, circo, Mr. Maker, cerâmica, entre várias opções divididas pelos cinco dias da semana. 
As irmãs Ana Lucia, Ana Célia e Ana Paula, pedagogas vindas de uma família de empresários, decidiram abrir a primeira escola de educação infantil no início dos anos 90, A Garatuja, que surgia como um projeto de inserção da língua inglesa diariamente, mas em aulas diárias específicas, não sendo assim, uma escola bilíngue. É apenas em 1999 que decidem expandir o negócio, investindo em uma escola bilíngue de educação infantil, mas também de ensino fundamental em seus anos iniciais. Localizada em uma região nobre da cidade, a escola atende a classe média aula, filhos do empresariado regional, de jogadores de futebol e de cargos altos em empresas conhecidas. 
Por possuírem um financiamento inteligente e uma boa mensalidade, a escola pode investir em seus projetos. Os espaços, recém reformados, estão divididos em dois prédios novos, um contendo quase todas as salas de aula – infantil no térreo e fundamental no primeiro andar – o refeitório, o auditório, além de toda a administração, coordenação e diretoria. Entre os dois prédios ficam o parque de areia e a quadra, e no segundo ficam a quadra coberta, almoxarifado, salas multiuso, biblioteca e Builders Extra, duas salas de aula, sala de artes, rooftop e solarium. 
Como pilares a escola defende a educação através do amor, a sustentabilidade, inovação e o bilinguismo, mantendo cursos de formação durante todo o período escolar para os seus professores, para que colaboradores e direção estejam alinhados em suas linhas pedagógicas. Por isso incentivam a reciclagem, as aulas de tecnologia de forma inteligente além de diversos projetos que abranjem não apenas o conhecimento mas a busca como um todo, o sabor pela curiosidade e o aprendizado, focando assim no aprender a aprender. 
Poderia escrever páginas elogiando os mais diversos projetos propostos pela escola, como o Family Day, as viagens culturais para o exterior, as excursões, os projetos esportivos. No entanto, sabemos que estas vantagens são muito bem pagas por familiares que possuem condições financeiras para bancar uma educação pautada em ideologias freirianas e com a máxima qualidade que o dinheiro pode comprar. Infelizmente, esta não é a realidade do Brasil, e escolas como a Builders só existem em paraísos educacionais extremamente seletivo com seu público alvo.
A Builders atende a um público de classe média alta que paga caro por uma educação sócio emocional, voltada a autonomia do indivíduo e a singularidade. Com uma proposta que inclui questões ambientais, as ODS’s propostas pela ONU e atividades artísticas não limitadas a produções plásticas, mas também teatrais e musicais. 
Os alunos do ensino fundamental possuem uma grade curricular de período semi-integral, sendo parte em português e parte em inglês. Ambas trabalham além de questões de língua, questões de matemática, ciências e todas as disciplinas dispostas na BNCC exigidas para a idade. O aluno, por tanto, sai com a experiência de comunicação em inglês nas mais diversas áreas do conhecimento, sem prejudicar a educação de língua materna. Além da parte pedagógica, as crianças também têm acesso diário ao parque de areia e a um tempo de recreação livre, fora do horário de lanche, pois mesmo com seus 11 anos de idade, a escola ainda valoriza o tempo de brincadeira como parte da educação. Uma parte desse tempo livre também é feito no solárium onde as crianças aprendem sobre a horta comunitária, compoteira e os cuidados com a natureza. 
Durante o ano a escola se torna palco para as mais diversas apresentações e eventos que privilegiam a capacidade do aluno de exposição de seus conhecimentos, mas também, de um maior envolvimento dos pais na educação dos filhos. Esta troca de informação garante um bom diálogo entre a escola e os pais, mas também entre os pais e filhos que aprendem a ter uma cumplicidade com a família e com a escola, confiando para a resolução de conflitos, sem perder a autonomia da criança. As salas de aula possuem uma organização diferente da tradicional, além da lousa branca e das cadeiras, há também puffs e sofás para que os alunos se sintam confortáveis fora dos momentos de explicação, podendo, inclusive, fazer provas e atividades sentados nesses outros lugares.
Desafios e perspectivas do ensino de Ciências, História e Geografia nos anos iniciais do Ensino Fundamental na escola pesquisada (análise dos questionários/entrevistas)
As entrevistas ocorreram em uma escola de elite, localizada em zona nobre da cidade de São Paulo, o que reduz muito as dificuldades encontradas normalmente em outras escolas com menos recursos. Não se trata de um ambiente perfeito, visto que essa perfeição não existe, mas os relatos demonstram como a perspectiva diferenciada de uma professora da elite paulistana para uma professora da rede pública que precisa se virar com menos recursos. Como o foco das ciências, tanto humanas quanto das naturezas, se dá na perspectiva das ODS’s (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável), os espaços como rooftop e o solarium, permitem que muitas das experiencias possam ser realizadas de forma dinâmica, criando uma interação com a criança e o mundo que a rodeia.
Seria interessante o uso de laboratórios, já que apesar de ser uma escola cara não possui um, porém, com seus objetivos, o espaço é bem utilizado para todas as experiencias. Os alunos possuem aulas hibridas (desde antes da pandemia, no sistema de sala de aula invertida), possibilitando que os alunos tragam para a sala de aulas suas próprias questões e direcionem a aula de acordo com seusinteresses dentro da matéria proposta. 
A proposta da escola inclui não apenas a educação dessas disciplinas, mas a conexão família- escola, sociedade-escola e bairro-escola, ou seja, muitos projetos são desenvolvidos a partir da participação do coletivo na educação do indivíduo. Essa aproximação permite um melhor desenvolvimento do aluno, já que assume a responsabilidade social e coletiva da educação. A escola funciona não como início, meio e fim, mas como uma ponte de conhecimentos que são acumulados nos mais diversos ambientes vivenciados pela criança, e na assimilação dessas múltiplas informações. 		
	No ensino de ciências, além das experiências propostas pela apostila, as ODS’s ganham uma projeção grande por serem muito exploradas no cotidiano escolar. Projetos como a compoteira e a horta são projetos cotidianos de todos. Além deles, muitos outros projetos envolvendo a sustentabilidade e universo que os rodeiam. Uma ação interessante é a exposição do estudado. Um exemplo é a questão da preservação dos oceanos, estudada pelo 5° ano, teve como trabalho de conclusão uma apresentação no pátio da escola, para todos os alunos que quisessem entender mais sobre a poluição dos mares e a preservação das espécies. Esse processo cria também uma formação de transmissão de conhecimento, garantindo que o aluno entenda o que aprendeu e consiga repassar as conteúdos de forma didática. 
Referências utilizadas
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
Secretariado Geral das Nações Unidas, 2015. Tags: ODM ... Referência: Grupo Interagencial de Peritos sobre os indicadores dos ODS, 2016
Anexos (questionários/entrevistas realizadas)
1 QUESTIONÁRIO/Entrevista Ana Paula
PARTE I – PERFIL DO PROFESSOR(A)
Faixa etária: ( ) de 20 a 30 anos ( ) de 31 a 40 anos
( x ) de 41 a 50 anos ( ) acima de 50 anos
Sexo: (x ) Feminino ( ) Masculino
Cor/Raça: ( x) Branca ( ) Preta ( ) Parda
( ) Amarela ( ) Indígena
Escolaridade: ( ) Superior Completo ( x) Especialização
( ) Mestrado ( ) Doutorado
Há quanto tempo trabalha como professor(a) nesta escola?
( ) até 02 anos ( ) entre 03 e 05 anos ( x ) acima de 05 anos
Ano/Série do Ensino Fundamental em que atua nesta escola?
( ) 1º ano ( ) 2º ano ( x ) 3º ano ( ) 4º ano ( ) 5º ano
PARTE II – QUESTIONÁRIO/ENTREVISTA
Qual a carga horária semanal dos componentes curriculares Ciências, História e Geografia no ano/série em que atua?
Como professora do português ministro duas aulas por semana de cada uma dessas matérias. 
Quais os objetivos desses componentes curriculares?
O objetivo principal é o aluno se reconhecer e reconhecer seu papel no mundo. Em ciências fazemos experiências que explorem sua capacidade de criar e desvendar os mistérios da natureza, além de colocarmos em prática o que vemos na teoria. Em História em geografia focamos na relação do aluno com o espaço, sua história, seus familiares, ligações com os bairros e cidades. 
Como planeja as aulas desses componentes curriculares?
Os projetos de Ciência acontecem a partir de diretrizes dadas pelo livro adquirido pela escola. Esse livro vem com as experiências e as indicações de como fazer. Já História e Geografia fazem parte dos projetos que desenvolvemos. Todas as matérias, na real, são planejadas a partir de projetos, a diferença é que em ciência temos uma direção das pesquisas. 
Como desenvolve as aulas desses componentes curriculares? Quais estratégias de ensino utiliza?
Às aulas de ciências ocorrem a partir de experiências. Estudamos o que faremos, criamos possibilidades de resultados e depois aplicamos em experiências. Já em história e Geografia conversamos inicialmente em casa, pedimos para em casa fazer alguma atividade de retomada, perguntar sobre origens, bairros, assistir vídeos, para ao retornarmos em sala de aula podermos debater o acúmulo de informações e assim caminharmos juntos durante o processo, fazendo sempre o link casa-escola. 
Quais os recursos didáticos mais utilizados no trabalho pedagógico com esses componentes curriculares?
Usamos muitos materiais, para história usamos muitas fotos e histórias, principalmente quando estudamos os bairros que moramos, utilizamos relatos pessoais daqueles que convivem conosco. Para geografia temos um globo terrestre e um mapa mundi, mas usamos vídeos, e muitos recursos digitais. Os alunos possuem um tempo guiado em Chromebook que usamos para explorar 
Como avalia os alunos nesses componentes curriculares?
Utilizamos as provas tradicionais, mas também avaliamos seu desempenho nas atividades práticas, sua postura quanto ao exercício (não comportamental, mas educacional, de produção das atividades) e também nas feiras explicativas, em que montamos pela escola durante o ano para que os alunos mostrem para outros alunos da escola o que estão aprendendo, a importância além da parte divertida. 
Quais dificuldades você encontra para desenvolver os conteúdos desses componentes curriculares?
Acredito que as dificuldades aparecem, principalmente, na participação do aluno e na adesão dos projetos. 
Como têm enfrentado essas dificuldades?
 O enfrentamento as essas dificuldade é a tentativa de cativar o aluno para os assuntos que estamos abordando. 
2 QUESTIONÁRIO/Entrevista Gaby
PARTE I – PERFIL DO PROFESSOR(A)
Faixa etária: ( ) de 20 a 30 anos ( ) de 31 a 40 anos
( ) de 41 a 50 anos ( x) acima de 50 anos
Sexo: (x ) Feminino ( ) Masculino
Cor/Raça: ( x) Branca ( ) Preta ( ) Parda
( ) Amarela ( ) Indígena
Escolaridade: ( ) Superior Completo ( x) Especialização
( ) Mestrado ( ) Doutorado
Há quanto tempo trabalha como professor(a) nesta escola?
( x) até 02 anos ( ) entre 03 e 05 anos ( ) acima de 05 anos
Ano/Série do Ensino Fundamental em que atua nesta escola?
( ) 1º ano ( ) 2º ano ( x ) 3º ano ( ) 4º ano ( ) 5º ano
PARTE II – QUESTIONÁRIO/ENTREVISTA
Qual a carga horária semanal dos componentes curriculares Ciências, História e Geografia no ano/série em que atua?
Sou professora do português e assumo a carga horária de 6 horas/aulas, sendo 2 de cada (história, geografia e ciência) 
Quais os objetivos desses componentes curriculares?
O reconhecimento do aluno no mundo é os fenômenos que nos rodeiam. Há também um grande foco nas ods’s. 
Como planeja as aulas desses componentes curriculares?
Existem bases nos livros propostos pela escola e na aquisição de material para experiências. Além disso temos formação da reconectta todos os meses que nos auxiliam como implementar os temas das ods’s em sala de aula, criar projetos e também manter os projetos já existentes. 
Como desenvolve as aulas desses componentes curriculares? Quais estratégias de ensino utiliza?
Utilizamos muitas experiências e colocamos muito a mão na massa para entender o que estamos conversando. 
Quais os recursos didáticos mais utilizados no trabalho pedagógico com esses componentes curriculares?
Materiais para experiências, fotos, vídeos. Temos até tempo em uma espécie de tablet que usamos para pesquisar informações com as crianças. 
Como avalia os alunos nesses componentes curriculares?
 Temos as provas tradicionais mas também a participação e a reprodução, já que muitos dos projetos são apresentados para outros alunos da escola e para os pais em eventos como family day. 
Quais dificuldades você encontra para desenvolver os conteúdos desses componentes curriculares?
Olha, já estive em outros ambientes escolares e não sei dizer grandes dificuldades. Diferentemente do normal brasileiro, aqui temos material, formação l, respaldo e treinamento. Então o trabalho chega em sala de aula muito mais elaborado, além de trazer tantas opções paras as crianças que as dinâmicas fazem com que a aula seja muito mais divertida do que as teóricas básicas que ocorrem em outras escolas. 
Como têm enfrentado essas dificuldades?
Com muita calma, tentando entender o que está acontecendo e como posso ajudar, já que estou em ambiente privilegiado.

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