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Parada Cardiorrespiratória

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Suporte Básico à Vida 
Tammi Ráisla 
Parada Cardiorrespiratória 
a) Identificação de um mal súbito – pode ser 
uma pessoa caindo. 
b) Segurança da cena – é necessário afastar 
pessoas para evitar outros problemas e 
verificar se o paciente ou o socorrista estão em 
posições de risco. 
c) Checar: 
✓ Responsividade: deve-se chamar o 
paciente; balança-lo. 
✓ Pulso Central: carotídeo ou femoral, em 
menos de 10 segundos. 
✓ Movimentos Respiratórios: presença de 
movimentos em menos de 10 segundos. 
− Checar expansibilidade torácica e expiração. 
− Gaspings: respiração profunda e irregular que 
geralmente ocorre em pacientes com 
iminência de parada cardiorrespiratória. 
− Movimentos respiratórios diminuídos: 
eminência de parada cardiorrespiratória. 
d) Chamar o SAMU – passar para o médico 
regulador os dados clínicos do paciente. 
e) Solicitar o DEA. 
Suporte Básico de Vida – RCP 
a) Compressões torácicas: essas compressões 
aumentam a pressão intratorácica, gerando 
um fluxo sanguíneo crítico, fornecendo 
oxigênio para o coração e o cérebro. 
✓ Posição: 
− Lateralmente ao paciente; 
− Membros superiores a 90º do paciente; 
− Cotovelos não flexionados; 
− Joelhos afastados. 
 
✓ Localização: 
− 1/3 inferior do esterno; 
− Abaixo da linha intermamilar; 
− Poupa apêndice xifoide; 
− Utilizar as duas mãos; 
− Usar a região hipotênar da mão (mais perto 
do punho – importante não encostar os 
dedos para evitar dissipação de energia). 
✓ Frequência e profundidade: 
− 100 a 120 compressões por minuto; 
− Mínimo de 5 cm, máximo de 6cm. 
✓ Minimizar interrupções: não mais que 10 
segundos. 
✓ Permitir o retorno do tórax: favorece retorno 
venoso ao coração. 
 
b) Ventilação: 
✓ O que utilizar: 
− Ventilação boca-boca; 
− Ventilação boca-máscara; 
− Ventilação por “AMBU”: bolsa, válvula ou 
máscara; utilizar dedos médio, anelar e 
mindinho em “E” para pegar a arcada 
mandibular do paciente e dedos indicador 
e polegar em “C” para fixar a máscara. 
 
✓ Importante: 
− Fazer hiperextensão da cabeça e elevação 
do queixo em pacientes sem risco de 
trauma cervical (Figura 1) 
− Em pacientes com risco de trauma 
cervical: manobra de elevação do ângulo 
da mandíbula (Figura 2). 
− Olhar se há expansibilidade torácica 
durante a ventilação. 
− Evitar hiperinsuflação: reduz o retorno 
venoso. 
 
 
Suporte Básico à Vida 
Tammi Ráisla 
✓ Posição do socorrista: 
− Posicionar-se lateralmente ao paciente: 
ventilação boca-boca ou boca-máscara. 
− Posicionar-se atrás da cabeça do paciente 
em ventilação por AMBU. 
Relação ventilação  compressão: 30:2 
Relação inspiração  expiração: 1seg: 2seg. 
Fazer 5 ciclos em 2 minutos 
Trocar socorristas de posição e verificar 
pulso e ritmo durante a troca 
 
 RCP de alta qualidade: 
− Os socorristas devem: 
✓ Realizar compressões torácicas a uma 
frequência de 100 a 120/min. 
✓ Comprimir a uma profundidade de pelo menos 
2 polegadas (5cm); 
✓ Permitir o retorno total do tórax após cada 
compressão; 
✓ Minimizar as interrupções nas compressões; 
✓ Ventilar adequadamente (2 respirações após 
30 compressões, cada respiração 
administrada em 1 segundo, provocando a 
elevação do tórax). 
Utilização do DEA 
a) Usar de imediato: não parar as compressões 
antes de preparar o DEA; não esperar terminar 
o ciclo para usar o DEA. 
 
b) Posição das pás: 
− Inframamária esquerdo; 
− Infraclavicular direito. 
 
c) Ritmos cardíacos: 
− Fibrilação ventricular e taquicardia 
ventricular sem pulso – utilizar choque. 
 
− Assistolia e atividade elétrica sem pulso – 
continuar RCP.

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