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SAÚDE DO TRABALHADOR NO SUS- AULA

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SAÚDE DO TRABALHADOR NO SUS
Manoele Figueiredo
Evolução do conceito
Medicina do trabalho
Saúde ocupacional
Saúde do trabalhador
Constituição Federal de 1988 
Art. 200. Ao Sistema Único de Saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei: (...)
 II. executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador
Lei 8.080 de 19/09/90
Art. 6º. Estão incluídas no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):
 I – a execução de ações: 
c) de saúde do trabalhador
Para o SUS...
 Trabalhadores(as) são todos(as), homens e mulheres que trabalham na área urbana ou rural, independentemente da forma de inserção no mercado de trabalho, formal ou informal, de seu vínculo empregatício, público ou privado, assalariado, autônomo, avulso, temporário, cooperativado, aprendiz, estagiário, doméstico, aposentado e mesmo os desempregados.
Eixos de ações de ST
Promoção da saúde – reconhece o trabalho como promotor de saúde e não apenas produtor de sofrimento, adoecimento e morte. Mais do que mudanças de comportamentos favoráveis à saúde, as ações de promoção da saúde devem buscar o empoderamento e o fortalecimento da autonomia dos(as) trabalhadores(as) na luta por condições dignas de trabalho. A articulação de políticas e práticas intersetoriais deve ser estimulada, especialmente aquelas com potencial para promover o controle e a intervenção sobre os determinantes de saúde, e a participação em processos regulatórios, e na produção conjunta de normas protetivas, entre outras. 
Eixos de ações de ST
Assistência à saúde – começa pela identificação do(a) usuário(a) enquanto trabalhador(a), considerando sua inserção laboral atual e pregressa, para que se estabeleça a relação entre o trabalho e o processo saúde-doença, e se faça o diagnóstico correto e se defina o plano terapêutico adequado, incluindo a reabilitação física e psicossocial. Também deve incluir a orientação do(a) trabalhador(a) sobre as medidas de prevenção e direitos trabalhistas e previdenciários, a notificação dos agravos relacionados ao trabalho e, se necessário, o acionamento dos setores da vigilância em saúde.
Eixos de ações de ST
Visat – é um dos componentes da Vigilância em Saúde e abrange a vigilância epidemiológica dos agravos (acidentes, intoxicações, entre outros) e doenças relacionados ao trabalho e a vigilância dos ambientes e processos de trabalho, em estabelecimentos e atividades do setor público e privado, urbanos e rurais. Inclui a produção, a divulgação e a difusão de informações em saúde, e ações de educação em saúde. Deve ser realizada de forma articulada com a rede assistencial e com os demais componentes da Vigilância em Saúde: Epidemiológica, Sanitária e em Saúde Ambiental. 
VISAT
Vigilância em Saúde do Trabalhador é um componente do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde, como definido na Portaria GM/MS nº 3252 de dezembro de 2009, 
Visa à promoção da saúde e à redução da morbimortalidade da população trabalhadora, por meio da integração de ações que intervenham nos agravos e seus determinantes decorrentes dos modelos de desenvolvimento e processo produtivos.
A VISAT é estruturante e essencial ao modelo de Atenção Integral em Saúde do Trabalhador. Constitui-se de saberes e práticas sanitárias, articulados intra e inter setorialmente.
A especificidade de seu campo de ação é definida por ter como objeto a relação da saúde com o ambiente e os processos de trabalho, realizada com a participação e o saber dos trabalhadores em todas as suas etapas.
RENAST
A Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador, Renast, foi criada em 2002, por meio da Portaria no 1.679/GM, com objetivo de disseminar ações de saúde do trabalhador, articuladas às demais redes do Sistema Único de Saúde, SUS. 
Com a definição da Política Nacional de Saúde do Trabalhador em 2005 (Brasil, 2005), a Renast passou a ser a principal estratégia da organização da ST no SUS, sob a responsabilidade da então Área Técnica de Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde, hoje Coordenação Geral da Saúde do Trabalhador, CGSAT.
RENAST
 Compreende uma rede nacional de informações e práticas de saúde, organizada com o propósito de implementar ações assistenciais, de vigilância, prevenção, e de promoção da saúde, na perspectiva da ST. 
Em sua atual formatação institucional, prevista na Portaria no 2.728 de 11 de novembro de 2009, a Renast deve integrar a rede de serviços do SUS por meio de Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST). 
Além disso, elabora protocolos, linhas de cuidado, e instrumentos que favorecem a integralidade das ações, envolvendo a atenção básica, de média e alta complexidade, serviços e municípios sentinela. 
Essa Portaria também estabelece que a Renast seja implementada de forma articulada entre o Ministério da Saúde (MS), as Secretarias de Saúde dos estados, o Distrito Federal, e os municípios, com o envolvimento de outros setores também participantes da execução dessas ações. 
Definida dessa forma, a Renast se constitui em uma complexa rede que se concretiza com ações transversais, que incluem a produção e gestão do conhecimento, e todos os níveis e ações definidas.
Portaria GM/MS Nº 1.823/2012 
Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (PNSTT)
Estratégias: III - estruturação da RENAST no contexto da Rede de Atenção à Saúde, pressupõe: 
mapeamento das atividades produtivas no território; 
identificação da população trabalhadora e do seu perfil sócio ocupacional; 
 identificação dos potenciais riscos e impactos (perfil de morbimortalidade) à saúde dos trabalhadores, das comunidades e ao meio ambiente, advindos do perfil produtivo; 
 identificação da rede de apoio social aos trabalhadores no território; 
Objetivos: 
• contribuição na erradicação de situações análogas ao trabalho escravo; 
• contribuição na identificação de trabalho infantil e na proteção do trabalho do adolescente; 
Rede Nacional de Atenção Integral à
Saúde do Trabalhador - RENAST
Estratégia de implantação da Política Nacional de Saúde do Trabalhador
Reorganização do modelo assistencial para o modelo da Vigilância em Saúde
CEREST
Os Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) promovem ações para melhorar as condições de trabalho e a qualidade de vida do trabalhador por meio da prevenção e vigilância. Existem dois tipos de Cerest: os estaduais e os regionais.
Cabe aos Cerest promover a integração da rede de serviços de saúde do SUS, assim como suas vigilâncias e gestão, na incorporação da Saúde do Trabalhador em sua atuação rotineira. 
Suas atribuições incluem apoiar investigações de maior complexidade, assessorar a realização de convênios de cooperação técnica, subsidiar a formulação de políticas públicas,  fortalecer a articulação entre a atenção básica, de média e alta complexidade para identificar e atender acidentes e agravos relacionados ao trabalho, em especial, mas não exclusivamente, aqueles contidos na Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho ou de notificação compulsória.(Portaria nº 2.728/GM de 11 de novembro de 2009)
Portaria GM Nº 1.679/ 2002 
Centros de Referência em Saúde do Trabalhador 
 Polos irradiadores, no âmbito de um determinado território (...) função de suporte técnico e científico, deste campo do conhecimento 
 Ações devem ser articuladas aos serviços da rede do SUS, orientando-os e fornecendo retaguarda técnico-científica nas suas práticas 
 Suporte técnico = função de supervisão da rede de serviços do SUS, concretizada em práticas conjuntas de intervenção especializada, incluindo vigilância e formação de recursos humanos 
 Garantia de que os agravos à ST sejam assistidos em todos os níveis de atenção, de forma integral e hierarquizada.
Ferramentas para a estratégia
 Notificação obrigatória (Vigilância em Saúde do Trabalhador)
Câncer relacionado ao trabalho;
 Dermatoses ocupacionais;
 Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao
Trabalho (Ler/Dort);
 Perda Auditiva Induzida por Ruído (Pair) relacionada ao trabalho;Pneumoconioses relacionadas ao trabalho;
 Transtornos mentais relacionados ao trabalho
Ferramentas para a estratégia
PSF
Outras retaguardas especializadas
NASF
Pergunta fundamental:
QUAL É O SEU TRABALHO?
Fluxograma Geral da Assistência
Porta de Entrada
Retaguarda / apoio
Alta Complexidade
CEREST Estadual
NASF/CEREST Regional
UBS/PSF/Emergências
Na prática, como se apresenta a saúde do trabalhador na atenção primária?
Acidentes de trabalho típico;
 Acidentes de trajeto;
 Doenças relacionadas ao trabalho.
Acidentes de trabalho 
Artigo 19 da Lei nº 8.213/91
Acidente de trabalho é aquele que ocorre durante a execução de um trabalho a serviço de uma empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, perda ou redução da capacidade do trabalhador. 
Acidente de trabalho típico
Este é o tipo de acidente mais comum, 
Acontece dentro da empresa durante o horário de expediente. 
É o caso, por exemplo, de quando o trabalhador cai de uma escada ou se machuca ao manusear um equipamento pesado.
Acidentes de trajeto
Acontece durante o percurso do trabalhador de sua casa até o local de trabalho, tanto no início e final do expediente.
Doenças relacionadas ao trabalho ou Atípico
São os acidentes que acontecem dentro ou fora da empresa, devido ao exercício do trabalho, que a lei assemelha aos acidentes de trabalho típico.
Doenças profissionais;
Doença do trabalho;
Acidentes que, embora não tenham sido a única causa, contribuíram diretamente para a morte ou perda da capacidade laborativa;
Ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por colega de trabalho ou terceiro;
Imprudência, negligência ou imperícia de colega de trabalho ou terceiro;
Desabamento, inundação, incêndio e outras fatalidades;
Contaminação acidental durante o trabalho;
Acidente sofrido na execução de ordem ou realização de serviço fora do horário e local de trabalho;
Viagem a mando da empresa, inclusive para estudo e capacitação quando financiada pelo empregador;
Acidente durante os períodos destinados a alimentação e descanso.
Lesões por Esforços Repetitivos (LER)
É a doença do trabalho mais frequente atualmente
 Mais de 3,5 milhões de pessoas com mais de 18 anos declararam ter recebido diagnóstico médico de LER/DORT
 O tratamento em geral (no serviço público ou privado) é inadequado, pois é centrado no médico, e a atenção para isto tem que ser multiprofissional;
O Diagnóstico é clínico e pode ser subsidiado com exames (ultrassom, ressonância magnética, etc).
Sintomas - dor crônica no punho e na mão, parestesia nos dedos ao executar atividades manuais. Além disso, as queixas também englobam desconforto, fadiga, sensação de diminuição de força, falta de firmeza nas mãos e enrijecimento muscular. Nos casos graves, o trabalhador não consegue realizar as suas atividades laborais de forma plena e tem dificuldade também de fazer a sua higiene pessoal e afazeres domésticos.
LER/DORT
L.E.R. supõe que a pessoa tenha um machucado, esteja lesionada. 
 D.O.R.T. admite que os sintomas podem aparecer nos braços, ombros, cotovelos e mãos, sem que a pessoa esteja lesionada ou machucada. Muitos utilizam os dois termos juntos: "LER/DORT". .
O conceito básico é de que se tratam de alterações e sintomas de diversos níveis de intensidade nas estruturas osteomusculares (tendões, sinoviais, articulações, nervos, músculos), além de alteração do sistema modulador da dor. Esse quadro clínico é decorrente do excesso de uso do sistema osteomuscular no trabalho.
LER/DORT
 Tratamento:
 Medicamentos
 Fisioterapia individualizada
 Terapia ocupacional
 Apoio a saúde mental (principalmente em grupo)
Doenças osteomusculares
Trabalhadores da saúde
Acidentes com perfuro-cortantes
Transtornos psíquicos

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