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UNIVERSIDADE ……..: CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA 
CAMPUS ................ : Gilberto Gil 
CURSO ………………… : DIREITO 
DISCIPLINA …………. : DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV 
 
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CASO CONCRETO 
DISCENTE ..: JÚLIO CÉSAR REIS E ROCHA MATRÍCULA: 201703492498 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA 
... 
 
 
Processo nº: XXX 
 
 
MARIA CÂNDIDA, já qualificada nos autos, por meio do advogado infra-assinado, nos 
autos da ação que move em face de ENERGIA’S, já qualificada nos autos, vem, com 
fundamento no art. 41 e subsequentes da Lei nº 9.099/95, interpor 
 
RECURSO INOMINADO 
requerendo, na oportunidade, que o recorrido seja intimado para oferecer resposta 
e, ato contínuo, que os autos, com as razões anexas, sejam remetidos à Turma 
Recursal. 
 
Termos em que pede o deferimento. 
 
Local e data. 
 
 
_________________________________ 
ADVOGADO 
N° OAB/UF 
 
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RAZÕES DE RECURSO 
 
RECORRENTE: Maria Cândida 
 
RECORRIDO: ENERGIA’S 
 
Proc. Nº.: XXX 
 
 
COLENDA TURMA RECURSAL, 
 
 
I – DOS PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE 
 
 O apelante é parte legitima, com interesse sucumbencial, devidamente 
representado, conforme se verificam, portanto, preenchidos os pressupostos 
objetivos e subjetivos de admissibilidade. 
 
 
II – DA TEMPESTIVIDADE 
 
 A sentença ora recorrida foi publicada no dia XXX, sendo o recorrente 
intimado no dia XXX, o que demonstra a plena tempestividade do presente recurso. 
 
 
 
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III – DOS FATOS 
 
 A RECORRENTE propôs ação de anulação em face da RECORRIDA sob o 
argumento de que foi coagida a assinar confissão de dívida no valor de R$ 
15.000,00 (quinze mil reais), pois a concessionária de serviço público alegou 
que, quando da visita de inspeção do medidor em sua residência, constatou 
irregularidade no medidor, conhecido popularmente como "gato", e que se não 
assinasse seria interrompida a prestação de serviços. 
 
 Em contestação, a RECORRIDA alegou a validade da confissão de dívida, 
por ser a RECORRENTE maior, o objeto lícito e a forma prescrita em lei. Afirmou 
ainda em preliminar, a incompetência do juizado para julgamento da demanda face à 
necessidade de perícia para saber se o medidor de energia elétrica havia sido 
alterado ou não. 
 
 O magistrado acolheu a preliminar de incompetência e julgou extinto o 
processo sem resolução do mérito. 
 
 A sentença foi publicada no dia XXX, em face da qual se interpõe o 
presente recurso de apelação. 
 
 III – DO DIREITO 
 
 Equivocou-se o magistrado a ao julgar incompetente o juizado 
especial, extinguindo o processo sem resolução de mérito pela necessidade de 
perícia no contador, pois no caso em questão, a prova pericial não se mostra como 
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fundamental para a resolução da lide. 
 
 A jurisprudência, nesse sentido, é pacífica, senão vejamos: 
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE COBRANÇA - ENERGIA ELÉTRICA - VIOLAÇÃO DO 
MEDIDOR - REVISÃO DO FATURAMENTO - TERMO DE OCORRÊNCIA E INSPEÇÃO - PROVA 
INSUFICIENTE DA ALEGADA FRAUDE - LAUDO UNILATERAL - IMPRESTABILIDADE - COBRANÇA 
INDEVIDA - IMPROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS - RECURSO PROVIDO. 1. É defeso impor ao 
consumidor débito que não tem sua origem comprovada, não se podendo afirmar, com 
base em prova unilateral, a existência de fraude no medidor de energia elétrica. 
2. Ao imputar unilateralmente irregularidade nos equipamentos medidores de 
energia elétrica, sob a ameaça de corte, a CEMIG fere os princípios do devido 
processo legal e da boa-fé objetiva. 3. Não é possível, no Estado Democrático de 
Direito, permitir à pessoa jurídica interessada atribuir, mensurar e impor a 
existência de adulteração no medidor, estipulando os valores que reputar devidos, 
ao arrepio dos princípios constitucionais. 4. Não se desincumbindo a 
concessionária da tarefa de comprovar que tenha ocorrido adulteração no medidor, 
uma vez que a fraude não pode ser presumida, indevida a cobrança. 5. Sentença 
reformada. 6. Recurso provido. (TJMG - Apelação Cível 1.0024.14.240024-1/001, 
Relator(a): Des.(a) Raimundo Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 
29/10/2019, publicação da súmula em 07/11/2019) 
 
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL - DO MÉRITO DO AGRAVO 
INTERNO DIREITO DO CONSUMIDOR - TERMO DE OCORRÊNCIA DE IRREGULARIDADE (TOI) - 
NULIDADE - PROVA UNILATERAL - PACÍFICA JURISPRUDÊNCIA DO TJ/RJ - SENTENÇA DE 
IMPROCEDÊNCIA - ILEGÍTIMAS AS COBRANÇAS PERPETRADAS COM FULCRO NA LAVRATURA DO 
TOI - PROVA PERICIAL NÃO REALIZADA PELA RÉ - AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE 
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IRREGULARIDADE DO MEDIDOR - RÉ QUE NÃO SE DESINCUMBIU DE PROVAR FATO IMPEDITIVO, 
MODIFICATIVO OU EXTINTIVO DO DIREITO DO AUTOR, NOS MOLDES DO QUE EXIGE O ART. 
333, INCISO II, DO CPC - FRAUDE NÃO CARACTERIZADA - INTERRUPÇÃO DO SERVIÇO 
ESSENCIAL DANO MORAL CONFIGURADO - REFORMA DA SENTENÇA. MÉRITO DOS EMBARGOS DE 
DECLARAÇÃO - INOCORRÊNCIA DAS HIPÓTESES PREVISTAS NO ART. 535 DO CPC EFEITOS 
INFRINGENTES SOMENTE EM CASOS EXCEPCIONALÍSSIMOS, O QUE NÃO É A HIPÓTESE DOS 
AUTOS - INOCORRÊNCIA DE QUALQUER OMISSÃO, OBSCURIDADE OU CONTRADIÇÃO. 1) Embargos 
de declaração opostos em face de acórdão que negou provimento ao agravo interno 
interposto pelo apelado contra decisão monocrática que deu provimento ao recurso 
de apelação manejado por VINÍCIUS BUTI MACEDO. 2) Os embargos de declaração são 
instrumento de integração do julgado, quer pela pouca inteligência de seu texto, 
quer pela contradição em seus fundamentos, quer, ainda, por omissão em ponto 
fundamental. 3) Para admissão e provimento dos embargos de declaração é 
indispensável que a peça recursal aponte os requisitos legalmente exigidos em 
Lei, isto é, necessário que se aponte no julgado a omissão, contradição ou 
obscuridade, para a sua interposição, o que não ocorre no presente feito. 
REJEITAM-SE OS EMBARGOS DECLARATÓRIOS (0102682-79.2010.8.19.0001 - APELACAO - 
DES. MARCELO LIMA BUHATEM - Julgamento: 06/02/2013 - QUARTA CAMARA CIVEL - 
TJERJ). 
 
 Trata-se de relação de consumo na qual se mostra evidente a falta de 
fundamentos válidos no argumento de que a confissão da Recorrente não foi feita 
sob coação. 
 
 
 
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IV - DOS PEDIDOS 
 
Diante do exposto, requer: 
 
A) o recebimento do presente recurso no duplo efeito, devolutivo e 
suspensivo; 
 
B) o provimento do presente recursopara reforma da sentença. 
 
C) a condenação do recorrido ao pagamento das despesas processuais e dos 
honorários advocatícios sucumbenciais. 
 
 
 
Termos em que pede o deferimento. 
 
 
 
Local e data. 
 
 
 
_________________________________ 
ADVOGADO 
N° OAB/UF

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