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Aula 1 Profª Esp. Cisiane Dutra Lopes Atletismo • Graduada em Educação Física – UFPE; • Pós Graduada em Cinesiologia, Biomecânica e Treinamento Físico - UGF; • Treinadora Nível II – IAAF; • Atleta Olímpica – Rio 2016; • Professora de Educação Física. Formação Profissional Plano de Ensino Ementa Atletismo no contexto histórico – cultural. Atividades básicas e naturais (andar, correr, saltar, lançar e arremessar). Conteúdos e procedimentos técnicos e pedagógicos para a vivência e aprendizagem do atletismo enquanto prática de atividade motora. As diferentes provas atléticas e o desenvolvimento de habilidades e capacidades. Princípios norteadores das provas em atletismo. Organização de competições de atletismo. Regras Oficiais. Objetivo Geral • Aplicação de procedimentos didáticos dos fundamentos teórico-metodológicos, das diversas modalidades do atletismo, como meio para as práticas pedagógicas. Objetivos Específicos Relacionar a história da evolução dos movimentos naturais do homem funções básicas do homem – correr, saltar, arremessar / lançar e marchar, de forma compreensiva, chegando à importância de sua aplicação como meios para prática pedagógica da Educação Física; Executar as diversas corridas rasas e com implementos nas suas diversas direções analisando as diferenças existentes; Objetivos Específicos Executar saltos, de sentido horizontal distancia/triplo e vertical altura/vara, nas diversas formas existentes diferenciando-os através de uma análise comparativa; Executar arremesso de implemento pesado peso e lançamentos de implementos leves disco, em suas formas existentes, encontrando assim através de diversas experimentações a forma ideal de arremessar ou lançar; Vivenciar competições como prática pedagógica das regulamentações básicas do atletismo; CONTEÚDO PROGAMÁTICO I UNIDADE História e caracterização do Atletismo Teoria Geral das Corridas (Velocidade, Saída Baixa e Revezamento, Meio Fundo e Fundo); Mini Atletismo CONTEÚDO PROGAMÁTICO II UNIDADE Teoria Geral da Marcha Atlética Teoria Geral dos Saltos (Horizontais e Verticais) Teoria Geral dos Arremessos e Lançamentos. CRONOGRAMA DISCIPLINA (ATLETISMO) DATA Disciplina Conteúdo 11/fev Dimensões Teórico - Metodológicas das Modalidades Esportivas Individuais / Atletismo(Noite) Apresentação da disciplina, ementa, critérios de avaliação, etc. 18/fev Vídeo sobre Usain Bolt 03/mar História e Caracterização do Atletismo 10/mar Teoria Geral das Corridas - Velocidade / Saída Baixa 17/mar Revezamentos 24/mar Práticas de Corrida de Velocidade e Revezamento 31/mar Revisão para a Avalição 07/abr 1ª Avaliação 14/abr Teoria Geral das Corridas - Fundo e Obstáculos 24/abr Marcha Atlética 28/abr Prática de Marcha Atlética 05/mai Teoria Geral dos Saltos 12/mai Práticas de Saltos 19/mai Teoria Geral dos Arremessos / Lançamentos 26/mai Prática de Arremessos / Lançamentos 02/jun 2º Avaliação 09/jun Prática de Regência 16/jun 2º Chamada 23/jun Avaliação de Recuperação - Prova Final CRONOGRAMA DISCIPLINA (ATLETISMO) DATA Disciplina Conteúdo 05/fev Dimensões Teórico - Metodológicas das Modalidades Esportivas Individuais / Atletismo (Manhã) Apresentação da disciplina, ementa, critérios de avaliação, etc. 12/fev História e Caracterização do Atletismo 19/fev Vídeo sobre Usain Bolt 04/mar Teoria Geral das Corridas - Velocidade / Saída Baixa 11/mar Revezamentos 18/mar Práticas de Corrida de Velocidade e Revezamento 25/mar Teoria Geral das Corridas - Fundo e Obstáculos 01/abr Revisão para a Avalição 08/abr 1ª Avaliação 15/abr Marcha Atlética 22/abr Prática de Marcha Atlética 29/abr Teoria Geral dos Saltos 06/mai Práticas de Saltos 13/mai Teoria Geral dos Arremessos / Lançamentos 20/mai Prática de Arremessos / Lançamentos 27/mai Prática de Regência 03/jun 2º Avaliação 10/jun 2º Chamada 17/jun Avaliação de Recuperação - Prova Final Regras de Avaliação I Unidade • 1ª Avaliação Escrita (10pts) Regras de Avaliação II Unidade • Prova Colegiada (10pts) • Trabalho Teórico – Prático (10pts) • Obs: Soma as duas notas e divide por 2. Regras de Convivência • Alimentos em sala de aula * • Celular • Vestimentas • Postura • Frequência Referências BIBLIOGRAFIA BÁSICA LOHMANN Liliana Adiers. Atletismo – manual técnico para atletas iniciantes. Rio de Janeiro:Editora Sprint, 2010. FERNANDES, José Luiz. Atletismo – Saltos. 3.ed. São Paulo: EPU, 2003. FERNANDES, J. L. Atletismo – Corridas. 3.ed. São Paulo: EPU, 2003. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MATTHIESEN, Sara Quenzer. Atletismo se Aprende na Escola. São Paulo: Fontoura, 2005. CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ATLETISMO. Regras oficiais de Atletismo 2006-2007. São Paulo: Phorte Editora, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FRÓMETA, E. R.; TAKAHASHI, K.Guia Metodológico de exercícios em atletismo: formação, técnica e treinamento. Porto Alegre:Artmed, 2004. FREITAS, Marcelo. Atividades recreativas para o aprendizado do atletismo DVD.Rio de Janeiro: Editora Sprint,2009. Vamos falar um pouco sobre o Atletismo e suas modalidades? PENSANDO EM JOGOS OLÍMPICOS: 1. Quais são as provas que você conhece do atletismo que envolve caminhar ou correr? 2. Destas provas alguma possui obstáculos? Quais? 3. Você conhece alguma prova onde o atleta é projetado na horizontal ou vertical? Qual? 4. Existe no atletismo alguma prova onde o atleta projeta algum implemento? Qual? 5. E você sabe dizer se existe algum grupo de prova onde o atleta tenha que realizar mais de uma prova para poder saber quem é o campeão? Profª Esp. Cisiane Dutra Lopes Atletismo Atletismo • Etimologia; • Conceito; • História; • Caracterização; • A importância do atletismo; • Sua prática; Conteúdo Atletismo = Palavra de origem grega (Aethlos = Esforço / Combate) (Athlos = Atleta) (Bravo, 1990) Etimologia ´´ É uma atividade física integrada a ações naturais como a corrida, o salto e o lançamento, realizada de uma forma ou de outra, desde da origem da espécie `` (Ballesteros, 1980) Conceito * Sobrevivência * Caçar * Fugir predadores * Guerra * Atividades Lúdicas * Correr, Saltar e Lançar (Ballesteros, 1980) Contexto Histórico Grupo de Provas 1) Corridas 2) Saltos 3) Arremessos / Lançamentos 4) Marcha Atlética 5) Provas Combinadas (Rius, 1999) Caracterização Especialidades Atléticas 1) Tipo de Movimento 2) Riqueza Motriz 3) Qualidades Físicas (Rius, 1999) Caracterização 1) Natural 2) Natural Adaptado 3) Técnico Específico (Rius, 1999) Tipo de Movimento Natural - Corrida Lenta - Corrida de Velocidade - Salto em Distância Natural Adaptado - Corridas com Barreiras - Salto Triplo - Lançamento do Dardo Técnico Específico - Lançamento Disco - Salto em Altura - Marcha Atlética - Arremesso de Peso - Lançamento do Martelo - Salto com Vara Tipo de Movimento Natural Natural Adaptado Técnico Específico Tipo de Movimento 1) Cíclicas 2) Cíclicas Rítmicas 3) Acíclicas (Rius, 1999) Riqueza Motriz Cíclicas Corridas e Marcha Atlética Ex: 100m e Maratona Cíclicas Rítmicas Corridas com Barreiras e Obstáculos Ex: 110m c/b e 3000m c/obs (Rius, 1999) Riqueza Motriz Acíclica Linear * Com Corrida (Ex: Salto em distância) * Sem Corrida (Ex: Arremesso de Peso) Acíclica Angular Ex: Lançamento do Martelo e Disco Acíclica Mista Ex: Salto em Altura (Rius, 1999) Riqueza Motriz Cíclico Cíclico Ritmado AcíclicoLinear Riqueza Motriz Acíclica Angular Acíclica Mista Riqueza Motriz 1) Anaeróbica Alática 2) Anaeróbica Lática 3) Aeróbica (Rius, 1999) Qualidades Físicas Anaeróbica Alática Ex: Saltos e Lançamentos Ex: Velocidade (100m e 200m) Anaeróbica Lática Ex: 400m, 800m e 1500m Aeróbica Ex: Maratona, 20km Marcha Atlética (Rius, 1999) Qualidades Físicas Anaeróbica Alática Anaeróbica Lática Aeróbia Qualidades Físicas Qualidades Físicas Via Energética Força Máxima A.A Força Rápida A.A Força de Resistência A.L Velocidade de Reação A.A Velocidade de Deslocamento A.A Velocidade de Resistência A.L Resistência Aeróbia Aeróbica Resistência Anaeróbia A.L (Rius, 1999) Qualidades Físicas Qual a sua importância ? Atletismo Importância do Atletismo - Relevância Cultural e Histórica - Conceitos Psico-Sociais (Bravo, 1990) Atletismo , Importância do Atletismo - Diferenciação de situações de esforço aeróbio, anaeróbio e repouso; - Reconhecimento de alterações corporais, mediante a percepção do próprio corpo, provocadas pelo esforço; (PCN, 1997) Atletismo Importância do Atletismo - Conhecer, valorizar, apreciar e desfrutar de algumas das diferentes manifestações da cultura corporal; - Conhecer os limites e as possibilidades do próprio corpo de forma a poder controlar algumas de suas atividades corporais com autonomia e a valorizá-las como recurso para manutenção de sua própria saúde; (PCN, 1997) Atletismo - Modalidade Esportiva Completa - Grande possibilidade de vivência prática - Ampliação e enriquecimento do acervo motor (Bravo, 1990) Importância do Atletismo Atletismo E a sua prática? Atletismo Atividade de forma lúdica Atrativo, Acessível e Instrutivo NÃO, Miniatura do programa de adultos Mini Atletismo Mini Atletismo Grupo de Provas de Corrida (10) Corrida de Resistência (2) Velocidade com barreira (5) Fórmula 1 (7) Fórmula em curvas Mini Atletismo Grupo de provas de Saltos (1) Salto Rã para Frente (4) Salto em Distância com vara Mini Atletismo Grupo de provas de Lançamentos (3) Lançamento ao alvo (6) Lançamento do dardo (9) Lançamento para frente ajoelhado Mini Atletismo “ É necessário a contextualização do atletismo como conteúdo na formação dos profissionais e professores de educação física por se tratar de uma modalidade que reflete através de suas ações a evolução da cultura corporal de movimento, bem como suas implicações do ponto de vista esportivo, educacional e da promoção da saúde ” Conclusão - RIUS, Joan Sant. Metodología Del Atletismo. 5. ed. Barcelona: Paidotribo, 1999. - BRAVO, Julio. Atletismo 3. Madri: COE, 1990. - BALLESTEROS, José Manuel. Manual Didactico de Atletismo. Bogotá: Cincel – Kapelusz, 1980. Referências Obrigada! cisidutra@hotmail.com (81) 99106-8199 – OI mailto:cisidutra@hotmail.com Aula 2 Profº Esp. Cisiane Dutra Lopes Atletismo Princípios Gerais das Corridas • Objetivo; • Técnica; • Biomecânica; • Estrutura do Movimento; • Aspectos Importantes; Conteúdo Princípios Gerais das Corridas Provas Tipo de Movimento Riqueza Motriz Qualidade Física 100m / 200m Natural Cíclica Anaeróbia Alática 400m / 800m / 1500m Natural Cíclica Anaeróbia Lática 100m /110m c/barreiras Natural Adaptada Cíclica Ritmada Anaeróbia Alática 400m c/barreiras Natural Adaptada Cíclica Ritmada Anaeróbia Lática 3000m c/obstáculo Natural Adaptada Cíclica Ritmada Aeróbia 5.000m / 10.000m / Maratona Natural Cíclica Aeróbia 20Km / 50Km Marcha Atlética Técnica Específica Cíclica Aeróbia Caracterização Nas provas de velocidade: o atleta deve concentrar em alcançar e manter a velocidade máxima. Para alcançar este objetivo: Maximizar a velocidade média ao longo da prova. Nas provas de barreiras, a concentração é a mesma, adicionando a passagem da barreira. Objetivo SFCE - IAAF Nivel I Teoría del Entrenamiento Para alcançar este objetivo: Nas provas de resistência, o objetivo é otimizar a distribuição do esforço. Maximizar a velocidade média ao longo da prova. Objetivo APOIO VÔO APOIO APOIO VOO APOIO Corrida de velocidade Corrida de resistência Corrida de velocidade Corrida de resistência Aspectos Biomecânicos A velocidade da corrida é determinada pela amplitude e frequência da passada A amplitude ideal da passada é determinada pelas características físicas, mobilidade e pela força que o atleta exerce em cada passada; Aspectos Biomecânicos A velocidade da corrida é determinada pela e amplitude e frequência da passada A frequência ideal da passada está dependente dos mecanismos da corrida, da técnica e da coordenação do atleta; Amplitude de passada Melhores Medianos Principiantes Homens 4.53 4.40 4.10 Mulheres 4.44 4.30 4.00 Internacional Nacional Regional Homens 2.5 2.3 2.2 Frequência de passada FASE DA CORRIDA DE BALANÇO Melhores Medianos Principiantes Homens 0.083 0.10 0.11 Mulheres 0.087 0.10 0.12 Tempo de contato FASE DA CORRIDA DE BALANÇO Efeito da posição do quadril na curva de movimento do pé (Joch, 1992, in NSA: 2-3/96) Curva de movimento do pé na corrida de velocidade (Joch, 1992, in NSA: 2-3/96) Correto Incorreto FASE DA CORRIDA DE BALANÇO ESTRUTURA DO MOVIMENTO Fases da corrida: Fase de apoio Fase de vôo Apoio a frente Recuperação Impulso Balanço A FASE DE IMPULSÃO É A FASE DA ESTRUTURA DA PASSADA QUE ACELERA O CORPO O objetivo do atleta é exercer a maior quantidade de força no solo no menor espaço de tempo possível A FASE DE IMPULSÃO É A FASE DA ESTRUTURA DA PASSADA QUE ACELERA O CORPO Introduzir habilidades relacionadas com os elementos das provas de velocidade: ENSINO DA TÉCNICA DE CORRIDA Reação Aceleração Velocidade máxima Manutenção da velocidade Melhorar a velocidade de reação Aspectos mais importantes Aumentar a freqüência da passada Aumentar a amplitude da passada Aspectos mais importantes Realizar exercícios adicionais focalizando: ação de “griffé” extensão total do corpo ação descontraída dos braços Realizar jogos envolvendo a corrida e a passagem de barreiras Concentração apenas em um pequeno conjunto de exercícios Pontos a evitar: Treino de velocidade máxima sem variar as distâncias Treino de velocidade máxima em situações de fadiga Contato dos calcanhares no solo durante a corrida de velocidade 1. Calcanhar atrás EXERCÍCIOS CONDICIONANTES 2. Skipping baixo EXERCÍCIOS CONDICIONANTES 3. Skipping alto 4. Skipping alto com extensão da perna livre JOGOS Jogos de velocidade Jogos de estafetas JOGOS Jogos de velocidade Jogos de estafetas Obrigada! cisidutra@hotmail.com (81) 99106-8199 – OI mailto:cisidutra@hotmail.com Aula 3 Profº Esp. Cisiane Dutra Lopes Atletismo Corridas de Velocidade • Velocidade; • Fase de apoio; • Fase de vôo; • Exercícios básicos; • Aspectos importantes; Conteúdo Corridas de Velocidade Provas e Recordes Provas Masculino Feminino 100m 9.58 Usain Bolt (JAM) (2009) 10.49 Florence Griffith Joyner (USA) (1988) 200m 19.19 Usain Bolt (JAM) (2009) 21.34 Florence Griffith Joyner (USA) (1988) 400m 43.03 Wayde Van Niekerk (RSA) (2016) 47.60 Matira Koch (GDR) (1985) Sequência CompletaCada passada compreende duas fases: • Fase de Apoio • Fase de Voo. APOIO VOO APOIO Fase de Apoio Objetivos • Minimizar a desaceleração no contato com o solo e • Maximizar o impulso para frente Características Técnicas Têm 3 posições chaves a observar na Fase de Apoio da corrida de velocidade: Apoio anterior Impulso Apoio anterior Impulso Apoio Anterior 1 – O apoio é feito sobre o metatarso com o pé ação ativa do pé de “golpe” para trás. Apoio anterior Impulso Impulso para frente 2 - A flexão da articulação do joelho da perna de apoio deve ser mínima durante o contato e a perna livre está flexionada para cima . Apoio anterior Impulso Impulso 3 – Articulações do quadril, joelho e tornozelo da perna de apoio estão firmemente extendidas na fase final do impulso a coxa da perna livre se eleva rápidamente para a posição horizontal. Fase de Voo Objetivos • Maximizar o impulso para frente e • Preparar-se para um implante efetivo no momento de fazer o contato com o solo Características Técnicas Tem 3 posições chaves a observar na Fase de Voo da Corrida de Velocidade. Fase de Voo 1 – Joelho da perna livre move-se para frente e para cima (para continuar o impulso e incrementar o tamanho da passada). Fase de Voo 2 – Joelho da perna de apoio flexiona- se notavelmente na fase de recuperação – para lograr um pêndulo curto - e o balanceio dos braços é ativo porém relaxado. 3 – A perna seguinte de apoio varre para trás – para minimizar a ação de freio no contato. Objetivo: Melhorar a técnica de corrida. 1º PASSO EXERCÍCIOS BÁSICOS Calcanhar atrás Skipping baixo Skipping alto Skipping baixo com extensão Objetivo: Melhorar a técnica de corrida de velocidade e a coordenação. Combinações e Variações. Ins e Outs. Combinações e Transições (ver a figura). Exercícios para a trabalho dos braços. 2º PASSO COMBINAÇÕES E TRANSIÇÕES Objetivos: Melhorar a fase de impulsão e desenvolver a força específica. - Usar a resistência de um companheiro ou de um objeto. - Não exagerar na resistência utilizada. - Assegurar a extensão completa da perna de impulsão e apoios mais rápidos no solo. 3º PASSO CORRIDAS COM RESISTÊNCIA Objetivo: Desenvolver a velocidade de reação e de aceleração. - Usar um bastão ou uma corda (1.5 m). - Correr em coluna. - O atleta que vai à frente larga o bastão ou a corda e dá-se início à perseguição. 4º PASSO CORRIDAS DE PERSEGUIÇÃO Objetivos: Desenvolver a velocidade de aceleração e a velocidade máxima. - Marcar uma zona de 6 metros. - Um dos atletas parte no final dessa zona. - O atleta parte quando o seu companheiro passa a marca do início da zona. 5º PASSO CORRIDAS DE ACELERAÇÃO Objetivo: Desenvolver a velocidade máxima. - Marcar uma zona de 20 m. - Usar 20-30 m para balanço. - Na zona marcada correr em velocidade máxima. 6º PASSO PARTIDA DE PÉ COM CORRIDA DE 20 Ms. 20m - Correr de forma pendular; - Não terminar a impulsão; - Correr com quadril baixo; - Correr contraído; -Pouca capacidade de mudar de ritmo; - Correr com braços descompensados; - Má posicionamento do tronco; Erros Comuns - Correr com técnica circular; - Realizar o griffê, de forma ativa; - Reatividade do pé e transmissão de forças do impulso para os quadris; - Na fase de impulso a extensão da perna deve transmitir-se eficazmente até o quadril e a coxa livre elevar-se rapidamente para horizontal; Aspectos Técnicos Relevantes - Correr relaxado; - Saber dosar o esfôrço em cima das próprias condições e dos adversários; - Ter a capacidade de mudar e responder a ações dos adversários; Aspectos Técnicos Relevantes Obrigada! cisidutra@hotmail.com (81) 99106-8199 – OI mailto:cisidutra@hotmail.com Aula 4 Profº Esp. Cisiane Dutra Lopes Atletismo Saída Baixa • Objetivo; • Técnica; • Biomecânica; • Estrutura do Movimento; • Aspectos Importantes; Conteúdo Saída Baixa DESCRIÇÃO DAS VÁRIAS FASES A Partida de Blocos divide-se em quatro fases: POSIÇÃO “AOS SEUS LUGARES”, POSIÇÃO “PRONTOS”, PARTIDA E ACELERAÇÃO Na posição “aos seus lugares” o atleta tem de se colocar nos blocos de partida e definir a posição inicial. Na posição de “prontos” o atleta move-se colocando-se na posição ideal para a partida. Na fase da partida propriamente dita o atleta deixa os blocos e dá a primeira passada de corrida. Na fase de aceleração o atleta aumenta a velocidade e faz a transição para a corrida de velocidade máxima. Aos seus lugares Prontos PARTIDA ACELERAÇÃO PARTIDA DE BLOCO Seqüência completa Objetivo: Colocar os blocos de partida de forma apropriada ao tamanho do atleta e à técnica que este utiliza. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS O bloco da frente é colocado um pé e meio atrás da linha de partida. O bloco de trás é colocado um pé e meio atrás do bloco da frente. O bloco da frente é normalmente colocado numa posição mais plana. O bloco de trás é normalmente colocado numa posição mais inclinada. Linha de Partida Colocação dos blocos na curva 1 ½ pés de distância COLOCACÃO E AJUSTE DOS BLOCOS 1 ½ pés de distância POSICÃO “AOS SEUS LUGARES” Objetivos: Encontrar a posição inicial mais apropriada. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Ambos os pés devem estar em contacto com o chão. O joelho da perna de trás está apoiado no chão. As mãos são colocadas no chão, ligeiramente mais afastadas do que a largura dos ombros e os dedos devem estar arqueados. A cabeça deve estar ao nível das costas e o atleta deve olhar diretamente para o chão. POSICÃO DE “PRONTOS” Objetivos: O atleta deve colocar-se na posição ideal para iniciar a corrida. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Os pés devem pressionar os blocos para trás. O joelho da perna da frente deve fazer um ângulo de 90º. O joelho da perna de trás deve fazer um ângulo de 120-140º. A bacia deve estar ligeiramente mais alta do que os ombros, e o tronco deve estar inclinado para a frente. Os ombros devem estar ligeiramente adiantados em relação às mãos FASE DE PARTIDA Objetivos: Largar os blocos e preparar a primeira passada. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS O tronco endireita-se e levanta-se enquanto os pés pressionam fortemente contra os blocos. As mãos largam o chão em simultâneo e balançam alternadamente. A puxada da perna de trás é forte e curta, enquanto que a puxada da perna da frente é menos forte mas mais longa. FASE DE PARTIDA Objetivos: Largar os blocos e preparar a primeira passada. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS A perna de trás balança rapidamente para a frente e o atleta deve manter a inclinação do tronco. A perna deve estar em extensão completa na fase final da impulsão. FASE DE ACELERACÃO Objetivos: Aumentar a velocidade para que haja uma transição eficaz para a corrida de velocidade máxima. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS O pé da frente deve ser rapidamente colocado no terço anterior para a primeira passada de corrida. O atleta deve manter a inclinação do tronco à frente. A recuperação deve ser rápida, o pé não deve subir mais que o joelho. FASE DE ACELERACÃO Objetivos: Aumentar a velocidade para que haja uma transição eficaz para a corrida de velocidade máxima. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS A amplitude e a frequência das passadas aumentam a cada passada. O tronco endireita-se gradualmente após 20-30 m de corrida. 1. PASSO PARTIDA DE POSICÕES VARIADAS Objetivo: Melhorar a capacidade de concentração, de reação e de aceleração - Ao sinal o atleta deve partir e acelerar rapidamente. - Este trabalhopode ser realizado individualmente ou em grupo (e com perseguições). 2. PASSO PARTIDA DE PE A UM SINAL Objetivo: Melhorar a capacidade de concentração, reação e aceleração. - Usar uma grande variedade de sinais para a partida: auditivos, visuais e táteis. 3. PASSO PARTIDA DE PE VARIADAS Objetivo: Treinar a subida do tronco e melhorar a capacidade de aceleração. - Partida em desequilíbrio sem ordem de partida. (1) - Partida de pé em posição inclinada. (2) - Partida de pé com três ou quatro apoios. (3) 1 2 3 4. PASSO POSICAO DE “AOS SEUS LUGARES” Objetivo: Introduzir a posição “aos seus lugares” - Colocar e ajustar os blocos de partida. - Explicar e demonstrar os elementos chave da posição inicial - Treinar com a correção técnica do treinador ou de um colega. 5. PASSO POSICAO SE “AOS SEUS LUGARES” Objetivo: Introduzir a posição “prontos”. - Explicar e demonstrar a posição “prontos”. - Treinar a mudança da posição “aos seus lugares” para a posição “prontos”. - Treinar com a correção técnica do treinador ou de um colega. 6. PASSO SEQUENCIA COMPLETA Objetivo: Ligar as várias fases da partida, realizando a sequência completa - Partir e correr 20-30 m com e sem voz de partida. - Usar pistas diferentes e partidas de blocos ou partidas de pé, com ou sem adversário. - Variar a duração do tempo entre a voz de “prontos” e o tiro de partida. Obrigada! cisidutra@hotmail.com (81) 99106-8199 – OI mailto:cisidutra@hotmail.com Aula 5 Profº Esp. Cisiane Dutra Lopes Atletismo Revezamento • Objetivo; • Técnica; • Biomecânica; • Estrutura do Movimento; • Aspectos Importantes; Conteúdo Revezamento Provas e Recordes Provas Masculino Feminino 4 x 100m 37.04 Jamaica (2012) 40.82 Estados Unidos (2012) 4 x 400m 2:54.29 Estados Unidos (1993) 3:15.17 União Soviética (1988) REVEZAMENTOS Sequência completa DESCRIÇÃO DAS VÁRIAS FASES A passagem do bastão divide-se em três fases: Preparação, Aceleração e Passagem Na fase de preparação o corredor que se aproxima mantém a velocidade máxima e o corredor que vai receber o bastão coloca-se na posição de partida. Na fase de aceleração os corredores sincronizam a sua velocidade, mantendo a velocidade máxima (corredor que vai entregar) e maximizando a aceleração (corredor que vai receber). Na fase de passagem o bastão é entregue com a técnica específica, o mais rápido possível. Passagens alternadas OBJETIVOS Maximizar a velocidade do bastão durante os 400 metros minimizando a distância percorrida por cada atleta 1ª Passagem 2ª Passagem 3ª Passagem Partida / chegada Passagens alternadas CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS 1ª Passagem 2ª Passagem 3ª Passagem Partida / chegada O primeiro corredor leva o bastão na mão direita e aproxima-se do segundo corredor pela parte interna da sua raia (passagem interior). O segundo corredor recebe o bastão na mão esquerda e aproxima-se do terceiro corredor pela parte externa da sua raia (passagem exterior). O terceiro corredor recebe o bastão na mão direita e aproxima-se do quarto corredor pela parte interna da sua raia (passagem interior). O quarto corredor recebe o bastão na mão esquerda. Zonas de aceleração e passagem OBJETIVO Realizar uma passagem eficiente e legal CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS O bastão deve ser passado na zona de passagem – 20m. O atleta que vai receber o bastão deve esperar dentro da zona de aceleração – 10m O atleta que vai receber o bastão deve colocar uma marca antes da zona de aceleração, para partir quando seu companheiro cruzar esta marca. A marca é colocada entre 15-25 pés a partir do início da zona de aceleração do lado da pista em que corre seu companheiro. Zona de passagem 20m Zona de aceleração 10m Fase de preparação O atleta que entrega o bastão aproxima-se em velocidade máxima. O atleta que vai receber o bastão, deve colocar-se na posição de partida (apoiado nos terços anteriores dos pés com os joelhos flexionados e inclinado para frente). O atleta que vai receber o bastão deve olhar para a marca e partir quando seu companheiro cruzar esta marca. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Fase de aceleração CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS A aceleração do atleta que recebe o bastão deve ser consistente. O atleta que entrega o bastão deve dar a voz de comando para o companheiro que vai receber, quando estiver na distância exata para a entrega. O atleta que vai receber o bastão estende o braço para trás (de acordo com a técnica utilizada) e o companheiro entrega-lhe o bastão. OBJETIVOS O atleta que entrega o bastão deve manter a velocidade máxima e dar com precisão a voz de comando. O atleta que recebe o bastão deve acelerar de forma controlada. Fase de passagem do bastão CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS O atleta que entrega concentra-se na mão do atleta que recebe. O atleta que entrega coloca o bastão na mão do atleta que recebe. O atleta que recebe segura o bastão ao sentir seu contato. Os dois atletas devem permanecer no seu lado da pista durante a passagem. O atleta que entrega do bastão deve permanecer na sua raia até terminar todas as passagens. OBJETIVO Realizar uma passagem com rapidez e segurança TÉCNICA DE PASSAGEM Passagem ascendente CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS A mão do atleta que recebe é estendida para trás no nível do quadril. O atleta deve entregar o bastão de forma ascendente e colocá-lo entre o indicador e o polegar (que devem estar bem afastados) do atleta que recebe. Durante a passagem a distância entre os atletas é de cerca de 2 m. OBJETIVO Realizar uma passagem com rapidez e segurança Técnica relativamente segura TÉCNICA DE PASSAGEM Passagem descendente CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS A mão do atleta que recebe é estendida para trás na horizontal, com a palma da mão virada para cima. O atleta deve entregar o bastão de forma descendente e colocá-lo na palma da mão (que deve estar bem aberta) do atleta que recebe. Durante a passagem a distância entre os atletas é de cerca de 2 m. OBJETIVO Realizar uma passagem com rapidez e segurança Técnica utilizada por equipes experientes Ponto de passagem CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Os atletas devem sincronizar a velocidade dentro dos 30m que compreendem a zona de aceleração e a zona de passagem. O ponto de passagem ideal para os atletas principiantes é no meio dos 20m da zona de passagem. Para atletas mais experientes o ponto de passagem ideal é no último terço da zona de passagem. A colocação correta da marca e uma aceleração consistente passador são as chaves para uma passagem de sucesso. Passagem visual CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS O atleta que recebe deve estar voltado para a parte interna da pista e manter a mão esquerda estendida à frente para receber o bastão. O atleta que recebe deve acelerar de maneira que a sua velocidade coincida com a velocidade do corredor que entrega o bastão. O atleta que entrega coloca o bastão bem alto na mão direita e aproxima-se do atleta receptor. O atleta receptor recebe o bastão com a mão esquerda e imediatamente troca para a mão direita. OBJETIVO Realizar uma passagem segura Metodologia de ensino Um grupo corre ao acaso numa área de 40m. Um bastão para cada dois atletas. Os atletas devem passar o bastão pela frente, pelo lado e por trás. Trabalhando em pares,devem praticar a passagem visual numa zona de 20m. 1º Passo: Introdução da passagem visual OBJETIVO: Introduzir a passagem visual Metodologia de ensino Em pares, entregar e receber o bastão, primeiro andando e depois trotando. Introduzir as técnicas de passagem “ascendente” e “descendente”. Repetir o exercício em grupos de quatro, passando o bastão direita-esquerda. 2º Passo: Introdução da passagem não visual OBJETIVO: Introduzir a passagem não visual Metodologia de ensino Trabalho em pares. Passar o bastão a uma velocidade média para aumentar a velocidade aos 50 – 70m (2 a 3 passagens). Utilizar as duas técnicas diferentes de passagem: “ascedente” e “descendente”. 3º Passo: Passagem em velocidade progressiva OBJETIVO: Adaptar as técnicas de passagem a um nível de velocidade maior Metodologia de ensino Colocar a marca e treinar as saídas da posição de partida. Utilizar várias posições de partida (sem contato com o solo, com uma ou com as duas mãos). O atleta que entrega aproxima-se a uma velocidade sumáxima. 4º Passo: Definir a marca e a posição de partida OBJETIVO: Introduzir a fase de preparação da passagem não visual Metodologia de ensino (1) Velocidade do bastão: Cronometrar o tempo que o bastão leva de A a B. (2) Competição em duplas: as duplas mais rápidas utilizam as raias de fora. 5º Passo: Teste e Competição OBJETIVO: Adaptar a técnica de passagem à velocidade e condições da prova. (1) (2) Zona de passagem 20m Treinador CHEGADA 100m SAIDA Metodologia de ensino Equipes de quatro atletas em raias separadas com e sem adversários. Utilizar distâncias diferentes (4 x 50m ou 4 x 75m) e velocidades diferentes. 6º Passo: Sequência completa OBJETIVO: Praticar a sequência completa em diferentes condições Obrigada! cisidutra@hotmail.com (81) 99106-8199 – OI mailto:cisidutra@hotmail.com Aula 6 Profº Esp. Cisiane Dutra Lopes Atletismo Meio fundo e Fundo • Objetivo; • Técnica; • Biomecânica; • Estrutura do Movimento; • Aspectos Importantes; Conteúdo Meio Fundo e Fundo Provas e Recordes Provas Masculino Feminino 800m 1:40.91 David Lekuta Rudisha (KEN) 2012 1:53.28 Jarmila Kratochvílova (TCH) 1983 1500m 3:26.00 Hicham El Guerrouj (MAR) 1998 3:50.07 Genzebe Dibaba (ETH) 2015 5.000m 12:37.35 Kenenisa Bekele (ETH) 2004 14:11.15 Tirunesh Dibaba (ETH) 2008 10.000m 26:17.53 Kenenisa Bekele (ETH) 2005 29:17.45 Almaz Ayana (ETH) 2016 Maratona (42.195km) 2:02:57 Dennis Kipruto Kimetto (KEN) 2014 2:15:25 Paula Radcliffe (GBR) 2003 DESCRIÇÃO DAS VÁRIAS FASES A estrutura da passada nas corridas de meio-fundo e fundo, é similar à passada das corridas de velocidade com as seguintes diferenças: O apoio do pé no solo varia conforme o ritmo da corrida. A perna livre balança à frente com o ângulo do joelho bem aberto. A parte de baixo da perna paralela ao solo. A extensão da perna de impulso pode ser completa nas corridas de meio- fundo ou incompleta no fundo. A subida do joelho à frente é menos acentuada. O movimento dos braços é menos acentuado podendo haver uma ligeira extensão do cotovelo. APOIO VOO APOIO CORRIDAS DE ½ FUNDO E FUNDO APOIO VÔO APOIO APOIO VOO APOIO Corrida de velocidade Corrida de resistência Corrida de velocidade Corrida de resistência PARTIDA EM PÉ OBJETIVOS: Partir efetivamente em pé. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS O pé da frente é colocado em linha com o pé de trás à distância dos ombros. O peso do corpo deve ser colocado sobre o pé da frente. Os braços devem estar numa posição em que possam começar a trabalhar imediatamente sincronizados com as pernas. A impulsão é feita em primeiro lugar pela perna da frente. OBJETIVOS Medir a pulsação para programar a carga ideal para o treino da resistência aeróbica. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS A pulsação pode ser medida no pulso ou no pescoço. Deve-se usar o indicador ou o dedo médio. Os batimentos cardíacos são contados durante 10 segundos, multiplicando-se depois esse resultado por 6, para dar o número de pulsações por minuto. A pulsação deve ser tirada 10/15 segundos após o esforço. MEDIÇÃO DAS PULSAÇÕES Desenvolvimento do ritmo de corrida Desenvolvimento do ritmo de corrida Obrigada! cisidutra@hotmail.com (81) 99106-8199 – OI mailto:cisidutra@hotmail.com Aula 7 Profº Esp. Cisiane Dutra Lopes Atletismo Corrida com Obstáculos • Objetivo; • Técnica; • Biomecânica; • Estrutura do Movimento; • Aspectos Importantes; Conteúdo Corrida com Obstáculos Provas e Recordes Provas Masculino Feminino 3000m c/obs 7:53.63 Saif Saaeed Shaheen (QAT) 2004 8:52.78 Ruth Jebet (BRN) 2016 CORRIDA COM OBSTÁCULOS DESCRIÇÃO DAS VÁRIAS FASES Inclui três elementos: CORRIDA entre os obstáculos, TRANSPOSIÇÃO DOS OBSTÁCULOS (que pode ser dividida na fase de chamada, transposição e recepção) e TRANSPOSIÇÃO DO FOSSO DE ÁGUA (que pode ser dividida na fase de chamada, transposição e salto / recepção). Na fase de corrida entre os obstáculos o atleta percorre a distância utilizando técnicas e táticas semelhantes às corridas de meio-fundo e fundo. Nas fases de transposição dos obstáculos o atleta procura minimizar o tempo que perde no ar e os distúrbios para a sua corrida provocados pela transposição dos obstáculos. CHAMADA TRANSPOSIÇÃO SALTO / RECEPÇÃO TRANSPOSIÇÃO DO FOSSO DE ÁGUA Fase da Chamada OBJETIVOS Realizar a passagem da corrida para a transposição do obstáculo com uma perda mínima de velocidade. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS O ângulo de chamada é relativamente plano. As articulações do tornozelo, do joelho e da bacia da perna de chamada estão em extensão completa. A coxa da perna da frente deve colocar-se rapidamente na posição horizontal. OBJETIVOS: Minimizar o tempo perdido sobre o obstáculo. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS A perna de apoio deve estar bem flexionada. O tronco deve estar inclinado à frente. O contato com o obstáculo deve ser feito com o meio do pé. (1) O Centro de Gravidade mantém-se baixo durante todo o trajeto. (2) TRANSPOSIÇÃO DO FOSSO DE ÁGUA Fase da Transposição OBJETIVOS: Realizar um salto plano e longo e uma transição imediata para a corrida. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS A extensão da perna no obstáculo deve ser para a frente e para baixo. Os braços dão balanço durante o vôo. O tronco deve estar inclinado para frente. A perna deve estar quase em extensão completa na recepção. A perna livre deve ir rapidamente para a frente após a recepção. TRANSPOSIÇÃO DO FOSSO DE ÁGUA Salto / Recepção TRANSPOSIÇÃO DO OBSTÁCULO OBJETIVOS: Minimizar o tempo no ar e a perda de velocidade. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS A chamada deve ser feita à frente do obstáculo e a distância está dependente da velocidade. A transposição deve ser feita a uma altura baixa. A perna da frente deve baixar ativamente após a recepção. A transição para a corrida deve ser rápida. 1º PASSO: ACERTAR A PASSADA Objetivos: Aprender a ajustar a passada para transpor os obstáculos. - Marcar um percurso circular e colocar obstáculos baixos (caixas) em distâncias diferentes. - Adaptar a amplitude e a frequência da passada de forma a passar o obstáculo - Correr em volta do percurso. 2º PASSO: APRENDIZAGEM TÉCNICA I Objetivos:Introduzir a técnica básica da passagem dos obstáculos. - Transpor 2 – 3 obstáculos com uma corrida de balanço de 15 – 20 m. - Usar uma caixa para fazer a chamada. - Não marcar um ponto de partida (para ter sempre de ajustar as passadas). 3º PASSO: APRENDIZAGEM TÉCNICA II Objetivos: Aperfeiçoar a técnica básica da passagem dos obstáculos. - Transpor 2 – 3 obstáculos com uma corrida de balanço de 15 – 20 m. - Aumentar a velocidade da corrida de balanço. - Variar a perna de chamada. 4º PASSO: TÉCNICA DE BARREIRAS Objetivos: Aprender a técnica da passagem de barreiras. - Fazer uma sequência de 2 – 3 barreiras. - Variar a perna de chamada. - Aumentar a velocidade da corrida de balanço. 5º PASSO: TÉCNICA DA PASSAGEM DO OBSTÁCULO NO FOSSO Objetivos: Introduzir a técnica da passagem do fosso de água. - Transpor um obstáculo (como se fosse a vala) com uma corrida de balanço de 15 – 20 m e com recepção numa caixa de areia. - Fazer a recepção o mais à frente possível - Aumentar a velocidade nas passadas finais. 6º PASSO: FOSSO DE ÁGUA SEQUÊNCIA COMPLETA Objetivos: Aperfeiçoar a técnica da passagem do fosso de água. - Transpor a vala de água com uma corrida de balanço de 15 – 20 m. - Não marcar um ponto de partida (para as passadas terem sempre de ser ajustadas) AUMENTO DA CARGA DE TREINAMENTO Aumento do volume Aumento da intensidade Alternar tantos os estímulos como os ciclos de treino Respeitar as pausas de repouso Modificar periodicamente a estrutura do treino Utilizar a competição como forma de melhorar o rendimento Conhecer a capacidade do atleta, através dos testes Planejar o treino, a curto, médio e longo prazo e controlar o processo Obrigada! cisidutra@hotmail.com (81) 99106-8199 – OI mailto:cisidutra@hotmail.com Aula 8 Profº Esp. Cisiane Dutra Lopes Atletismo Corrida com Barreiras • Objetivo; • Técnica; • Biomecânica; • Estrutura do Movimento; • Aspectos Importantes; Conteúdo Corrida com Barreias Provas e Recordes Provas Masculino Feminino 100m c/b Não 12.20 Kendra Harrison (USA) 2016 110m c/b 12.80 Aries Merritt (USA) 2012 Não 400m c/b 46.78 Kevin Young (USA) 1992 52.34 Yuliya Pechenkina (RUS) 2003 CORRIDA SOBRE BARREIRAS A criança anda, engatinha. “O andar, correr e saltar representam a primeira e mais elementar ação que pode realizar o homem adulto com seu corpo”. (CAGIGAL, 1978) Depois corre. CORRIDA SOBRE BARREIRAS Gênese: • Evolução sobre a corrida rasa; • Capacidade de admitir, passar obstáculos dentro das passadas de corrida. • Necessidade do homem se deslocar para descobrir; Aplicabilidade: CORRIDA SOBRE BARREIRAS Contexto escolar; Contexto da recreação e lazer Contexto da promoção da saúde e, • Desporto de alto rendimento CORRIDA SOBRE BARREIRAS Valores encontrados no seu desenvolvimento: • De ordem psíquica; • De ordem social; • De ordem motora; • De ordem cognitiva e, • De ordem afetiva CORRIDA SOBRE BARREIRAS • Quanto a natureza do movimento - Contexto escolar natural adaptado - Contexto competição técnico específico • Quanto a riqueza motriz - Cíclica ritmada • Quanto ao sistema energético - aeróbio e anaeróbio lático / alático Categorização: CORRIDA SOBRE BARREIRAS Fatores determinantes para o rendimento • Características morfológicas: - Estatura alta; - Massa muscular média/forte e - Longelíneo. • Condição física: - Velocidade, flexibilidade, força, resistência; - Ritmo, equilíbrio, coordenação e descontração. CORRIDA SOBRE BARREIRAS • Partida • 1a corrida (da linha de partida a 1a barreira) • 2a corrida (entre as barreiras) • 3a corrida (da última barreira a linha de chegada) • Ultrapassagem (ataque – rebote - aterrissagem) Tipos de corrida: • 100 (feminino), 110 (masculino) • 400 m (ambos os gêneros) e com obstáculos. Fases/etapas da corrida: DESCRIÇÃO DAS VÁRIAS FASES Elementos fundamentais: a VELOCIDADE entre as barreiras e a TRANSPOSIÇÃO DA BARREIRA.Pode ser dividida em três fases (chamada, transposição e recepção). Quanto à velocidade, o barreirista deve concentrar-se em correr três passos muito rapidamente. Quanto à transposição da barreira, o barreirista deve procurar minimizar o tempo em que está no ar e preparar-se para a próxima passada de corrida. CHAMADA / ATAQUE TRANSPOSIÇÃO RECEPÇÃO CORRIDA SOBRE BARREIRAS Seqüência completa • Condição técnica: - Técnica de corrida rápida; - Técnica de ultrapassagem da barreira. Ataque – Rebote – Aterrissagem CORRIDA SOBRE BARREIRAS Fatores determinantes para o rendimento “Correr bem e rápido – adaptação a passada veloz após a ultrapassagem – fazer a corrida de barreiras uma corrida única e contínua e não uma alternância de sprints e saltos” CORRIDA SOBRE BARREIRAS Notas importantes: De acordo com Dyson, as corridas com barreiras são ganhas principalmente no solo, logo a melhor forma de passar a barreira será a que devolve mais rapidamente o atleta para o solo, a um ritmo e com uns esforços análogos aos de uma simples corrida. De acordo com Sczepanski, as corridas com barreiras tanto no ponto de vista físico (velocidade do movimento) como fisiológico (área de capacidade glucólitica e fosfórica) e motor (técnica) devem ser consideradas como sendo uma evolução da corrida rasa. CORRIDA SOBRE BARREIRAS Notas importantes: É importante termos consciente que as corridas com barreiras não se ganha no estilo, na beleza, na originalidade nem na técnica (como na ginástica, patinagem artística, saltos ornamentais entre outros), e sim através do tempo e posição que os árbitros e/ou fhoto- finish determinam. Isto mostra que, quem corre mais rápido será o vencedor. A melhora da qualidade de velocidade nas corridas rasas e de barreiras, vem especialmente pela coordenação e força. A coordenação reflete na técnica da corrida, na passagem da barreira e no ritmo. Isto não é nada fácil. CORRIDA SOBRE BARREIRAS METODOLOGIA: • Modelar / Global - contexto escolar; - recreação e lazer; - iniciação atlética • Encadear / Fracionado - Desporto de alto rendimento APROXIMAÇÃO / RITMO DAS 8 PASSADAS OBJETIVO: Maximizar a aceleração até à primeira barreira. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Oito passadas até à primeira barreira (a perna de chamada deverá ser colocada à frente nos blocos de partida). O tronco deve chegar à posição vertical mais cedo que na velocidade. Corrida entre as barreiras / ritmo das 3 passadas OBJETIVO: Maximizar a velocidade entre as barreiras. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Três passadas entre as barreiras (curta - longa - curta). Posição alta do tronco entre as barreiras. Fase da Chamada (Ponto de impulso) OBJETIVO: Estabelecer a trajetória que minimiza a altura da passagem da barreira. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Posição alta do tronco no ataque à barreira. A impulsão deve ser feita mais para a frente do que para cima (correr para a barreira e não saltar) (1). As articulações do tornozelo, joelho e bacia em extensão completa. A coxa da perna da frente eleva-se rapidamente para à horizontal. OBJETIVO: Minimizar a perda de velocidade e de tempono ar. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS A chamada é feita à frente da barreira pelo terço anterior do pé (a chamada é feita a uma distância de dois terços do espaço percorrido pelo atleta sobre a barreira). Depois da barreira o atleta deve baixar rápida e ativamente a sua perna de ataque em direção ao solo. A recepção deve ser ativa e feita pelo terço anterior do pé (não deve haver contato do calcanhar com o solo durante a recepção). FASE DE TRANSPOSIÇÃO GERAL FASE DE TRANSPOSIÇÃO GERAL CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS A perna de rebote deve passar pelo lado do corpo. A coxa da perna de rebote deve passar acentuadamente paralela ao chão durante a transposição. O ângulo entre a coxa e a perna é cerca de 90°. OBJETIVOS: Minimizar a altura a que se passa a barreira e preparar para uma recepção ativa. FASE DE TRANSPOSIÇÃO - Perna de rebote OBJETIVOS: Minimizar a altura a que se passa a barreira e preparar para uma recepção ativa. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS O pé da perna de trás deve estar muito fletido. (1) O joelho da perna de rebote é mantido alto fazendo uma puxada forte. (2) FASE DE RECEPÇÃO (ATERRISSAGEM) OBJETIVO: Realizar uma transição rápida para a corrida. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS No momento da recepção a perna deve estar bem sólida. A recepção é feita pelo terço anterior do pé. (1) O corpo não deve estar inclinado para trás no momento da recepção. A perna de trás mantém-se flexionada até ao contacto com o solo da perna da frente, depois é puxada rápida e ativamente para a frente. (2) O contacto com o solo é breve e a primeira passada é agressiva. 1. PASSO – Corridas com ritmo - Marcar espaços de 1,5 m afastados 6 – 7 m. - Passar sobre os espaços, correndo com um ritmo de três passos entre as marcas. - Não saltar sobre os espaços de 1,5 m.. 6-7 m Objetivos: Introduzir o ritmo das barreiras rápidas. 2. PASSO Corridas com ritmo sobre obstáculos - Marcar espaços de 1,5 m afastados 6 – 7 m. - Colocar pequenos obstáculos (caixas, bolas, etc.) no meio dos espaços de 1,5 m.. - Passar sobre os obstáculos, correndo com um ritmo de três passos entre as marcas. 6-7 m. 1.50 m. 1.50 m. Objetivo: Transpor obstáculos utilizando o ritmo de barreiras rápidas. 3. PASSO Passagem lateral das barreiras - Usar barreiras de altura moderada afastadas 7 – 8 m. - Correr lateralmente às barreiras com um ritmo de 3 passos. - Transpor a barreira com ambas as pernas (perna da frente e perna de trás). Objetivos: Introduzir a técnica da perna da frente e da perna de trás. 4. PASSO Exercícios para a perna de rebote Objetivo: Melhorar a ação da perna de trás. - Começar com exercícios de pé (1). - Adicionar uma barreira para obter a altura correta (2, 3). - Fazer o mesmo exercício andando e trotando (4). 2 1 4 3 5. PASSO Exercícios para ambas as perna Objetivo: Treinar a perna de ataque e da perna de rebote em simultâneo. - Colocar obstáculos ou barreiras afastados 7 – 8,5 m. - Usar alturas diferentes para a perna da frente e para a perna de trás. - Passar as barreiras com ambas as pernas. 6. PASSO Seqüência completa Objetivo: Treinar a seqüência completa das barreiras rápidas. - Colocar 3 – 5 barreiras afastadas 7 – 8,5 m. Aumentar gradualmente essa distância. - Começar com barreiras colocadas a uma altura moderada. - Passar as barreiras com o ritmo de 3 passos. Obrigada! cisidutra@hotmail.com (81) 99106-8199 – OI mailto:cisidutra@hotmail.com Aula 9 Profº Esp. Cisiane Dutra Lopes Atletismo Marcha Atlética • Objetivo; • Técnica; • Biomecânica; • Estrutura do Movimento; • Aspectos Importantes; Conteúdo Marcha Atlética Conceito ´´A marcha atlética é uma progressão de passos, executados de tal modo que o marchador deverá manter um contato contínuo com o solo, NÃO podendo ocorrer, pelo menos aos olhos humanos, a perda do contado com o mesmo. A perna que avança deve estar estendida, isto é, não flexionada no joelho, desde o primeiro contato com o solo até a posição ereta vertical´´. Marcha Atlética Provas e Recordes Mundiais Provas Masculino Feminino 20Km Marcha Atlética 1:16.36 Yusuke Suzuki (JPN) 2015 1:24.38 Hong Liu (CHI) 2015 50Km Marcha Atlética 3:32:33 (FRA) 2014 3:59.15 Hong Liu (CHI) 2019 Provas e Recordes Brasileiro Provas Masculino Feminino 20Km Marcha Atlética 1:18.47 Caio Bonfim - 2019 1:26.59 Érica Rocha - 2017 50Km Marcha Atlética 3:47.02 Caio Bonfim - 2016 4:22.46 Viviane Lyra - 2019 10km Marcha Atlética _________ 43.03 Érica Rocha - 2017 20.000 Marcha Atlética 1:20.58 Caio Bonfim - 2011 1:35.49 Cisiane Dutra - 2011 Marcha Atlética “A evolução a partir da forma natural de andar, para conseguir a maior eficácia de movimento, mais rápido em um menor tempo” (BRAVO, Julio. 1998) Origem: Marcha Atlética A marcha atlética tem origem nas competições de caminhada que datam dos séculos XVII a XIX. Em 1908 passou para a condição de esporte olímpico, porém as distâncias eram outras (1500 m e 3000 m). Muito criticada, não foi disputada nas competições seguintes, voltando a ser um esporte olímpico em 1928. Somente em 1956, a prova passou a ter as atuais distâncias. Origem: Marcha Atlética A modalidade foi trazida ao Brasil em 1936, por José Carlos Daudt e Túlio de Rose, que assistiram à marcha nos Jogos Olímpicos de Berlim. Já em 1937 aconteceu, em Porto Alegre, a primeira disputa, da qual o vencedor foi Carmindo Klein. Origem: Marcha Atlética Categorização Quanto à natureza do movimento: → Técnico Específico Quanto à riqueza motriz: → Velocidade Cíclica Quanto ao sistema energético: → Aeróbio Longa Distância Prolongada Marcha Atlética Velocidade de execução Marcha Atlética Caminhada Caminhada Rápida Marcha Atlética Diferenciação Marcha Atlética e Caminhada Permanente contato com o solo Impossibilidade de flexão de perna no início do primeiro apoio Duas vezes e meia o aumento da velocidade Marcha Atlética Valores Pedagógicos Sociabilização CIDANANIA Auto-estima Determinação Coletividade Cooperação Integração Marcha Atlética • Fatores Biomecânicos → Valores Cinemáticos → Valores Dinâmicos → Anatomia Funcional Fatores que Determinam a Performance • Fatores Fisiológicos → Tipo de Fibra Muscular → VO2 Máx → Limiar Anaeróbico Marcha Atlética •Fatores Psicológicos → Motivação → Força de Vontade → Resistência ao Stress → Inteligência → Compreensão → Disciplina → Auto-estima Fatores que Determinam a Performance •Fatores Táticos → Ritmo → Sprint de Chegada Marcha Atlética Técnica correcta DUPLO APOIO APOIO SIMPLES DUPLO APOIO Observação do desempenho do marchador tecnicamente evoluído. Apoio Duplo Fase Aérea Erros e Correções Marcha Atlética ERROS COMUNS Marcha CruzandoMarcha Duas Linhas Marcha Linha Reta ERROS COMUNS Ciclo de Passada Curta Cilclo de Passada Alongada ERROS COMUNS Ciclo de Passada Curta Cilclo de Passada Alongada ERROS COMUNS ERROS COMUNS Braços Abertos Braços Fechados Braços 90º ERROS COMUNS Tronco Adiantado Tronco Atrasado Tronco Ereto ERROS COMUNS Pouca Utilização do Quadril Maior Utilização do Quadril ARBITRAGEM 1. Aviso ou Advertência 2. Proposta / Desclassificação 3. Procedimento 4. Pit - lane Marcha Atlética Quadro de Avisos: • Local para visualização da quantidade de propostas de desclassificação • Visível a todos os atletas. • Eletrônico ou não. Marcha Atlética Postos de Abastecimento • Somente 1 ou 2 representante do país. • Mesa normalmente individual (podendo ter 2 países). Marcha Atlética Obrigada! cisidutra@hotmail.com (81) 99106-8199 – OI mailto:cisidutra@hotmail.com Aula 10 Profº Esp. Cisiane Dutra Lopes Atletismo Princípios Gerais dos Santos • Objetivo; • Técnica; • Biomecânica; • Estrutura do Movimento; • Aspectos Importantes; Conteúdo Princípios Gerais dos Saltos Provas Tipo de Movimento Riqueza Motriz Qualidade Física Salto em Distância Natural Acíclica Linear Anaeróbia Alática Salto Triplo Natural Adaptado Acíclica Linear Anaeróbia Alática Salto em Altura Técnico Específico Acíclica Mista Anaeróbia Alática Salto com Vara Técnico Específico Acíclica Linear Anaeróbia Alática Caracterização Objetivos Maximizar a distância e a altura do salto do atleta. Bases Biomecânicas Após o impulso o saltador é um projétil A trajetória do Centro de Gravidade é determinada O desempenho depende: a. Velocidade no momento do impulso b. Angulo de saída c. Altura do CG no momento do impulso ESTRUTURA DO MOVIMENTO Fases dos saltos: Corrida de impulso Impulsão Fase aérea Queda Partida / início Aceleração Velocidade máxima/ótima Preparação para o impulso Impulso Corrida rápida Características da corrida de impulso Precisa e consistente Preparar o atleta para um impulso potente O atleta deve estar “alto” Características da fase de impulso Ação rápida e em “griffé” da perna de impulso O joelho da perna livre é empurrado pelo quadril Articulações do tornozelo, joelho e quadril em extensão completa Analítico e Global – ambos são utilizados na aprendizagem da técnica dos saltos ENSINO DA TÉCNICA DOS SALTOS No impulso após a corrida de balanço Nos movimentos realizados na fase de vôo Na queda Aumentar a frequencia da passada na fase final da corrida; Aspectos mais importantes Realizar um apoio ativo do pé todo no impulso Realizar uma ação enérgica com a perna de impulso Realizar uma extensão completa das articulações do tornozelo, joelho e quadril Diminuir a velocidade na parte final da corrida de impulso Erros a evitar Baixar o centro de gravidade na preparação para o impulso A última passada da corrida de impulso ser demasiado largo Dar ênfase prematuro à fase de vôo 1. Grupo de exercícios gerais de corrida EXERCÍCIOS TÉCNICOS E CONDICIONANTES 2. Grupo de exercícios específicos de corrida Exercício Distância Repetições Séries Nível de Carga Corridas de Aceleração 20-40 m 3-5 2 ??? Corridas com a Vara 20-40 m 3 2 ??? Corridas em Curva ???? ??? ??? ??? EXERCÍCIOS TÉCNICOS E CONDICIONANTES Exercício Distância Repetições Séries Nível de Carga “Steps”após Partida de pé 20-50 m 3-5 2-4 Baixo “Steps” após balanço curto 20-40 m 3-5 2-4 Médio “Steps” após balanço rápido 15-30 m 2-4 1-3 Elevado “Steps” em rampas 20-50 m 2-4 1-3 Baixo 3. Grupo de exercícios: saltos alternados EXERCÍCIOS TÉCNICOS E CONDICIONANTES 4. Grupo de exercícios: saltos sobre a mesma perna Exercício Distância Repetições Séries Carga de Treino Coxinhos após partida de pé 10-15 m 2-4 2-4 Média Coxinhos após balanço curto 10-20 m 2-4 2-4 Média Coxinhos após balanço rápido 10-15 m 1-3 1-3 Elevada Coxinhos com ritmo 15-30 m 2-4 2-4 Média Coxinhos nas escadas 10-20 m 2-4 1-3 Média EXERCÍCIOS TÉCNICOS E CONDICIONANTES 5. Grupo de exercícios: saltos sobre barreiras Exercício Distância Altura das barr. Número de barr. Rep. Séries Carga Skipping baixo sobre barreiras 1.00-1.20 m 20-40 cm 5-10 3-5 3-6 Baixa Saltos a pés juntos sobre barreiras 1.40-1.80 m 60-90 cm 3-6 3-5 3-6 Média Saltos sobre barreiras com queda na outra perna 3-4 m (1 passada) 7-8 m (3 passadas) 40-60 cm 4-6 3-5 2-4 Média Saltos a pé coxinho sobre barreiras 3-4 m (1 passada) 7-8 m (3 passadas) 50-90 cm 4-6 2-4 2-4 Elevada JOGOS SEGURANÇA E ORGANIZAÇÃO Áreas de queda limpas e seguras Sarrafos com bordas curvas ou cordas elásticas nos saltos verticais Maximizar as atividades no sentido de evitar tempos ociosos muito prolongados Obrigada! cisidutra@hotmail.com (81) 99106-8199 – OI mailto:cisidutra@hotmail.com Aula 11 Profº Esp. Cisiane Dutra Lopes Atletismo Salto em Distância • Objetivo; • Técnica; • Biomecânica; • Estrutura do Movimento; • Aspectos Importantes; Conteúdo Salto em Distância Provas e Recordes Provas Masculino Feminino Salto em Distância 8.95m Mike Powell (USA) 1991 7.52m Galina Chistyakova (URSS) 1988 Sequencia Completa O salto em distância divide-se nas seguintes fases: • Aproximação • Impulso • Vôo • Queda. APROXIMACIÓN DESPEGUE VUELO CAIDA Aproximação Impulso Voo Queda Aproximação Fase de Aproximação Objetivo Lograr a velocidade máxima controlável – velocidade ótima Características Técnicas • A extensão da corrida de aproximação varia entre10 passadas (para principiantes) e mais de 20 passadas (para saltadores de alto nível) • A técnica da corrida é similar à corrida de velocidade. • A velocidade aumenta continuamente até a tábua de impulso. Fase de Impulso Objetivo Maximizar a velocidade vertical e minimizar a perda da velocidade horizontal. Características Técnicas • Tem 2 posições chaves a ser observadas na Fase de Impulso do Salto em Distância: Contato com a Tábua 1 – A colocação do pé é rápido e ativo com um movimento potente para baixo e para trás e minimizar o tempo de contato – com mínima flexão da perna de impulso. Impulso 2 – A coxa da perna livre é impulsionado para a posição horizontal e as articulações do joelho, quadril e tornozelo estão completamente estendidas – „tripla extensão‟. Fase de Vôo – Técnica Grupado Objetivo Preparar-se para uma queda eficiente Características Técnicas • Perna livre é mantida na posição de impulso • O tronco permanece alto e vertical • A perna de impulsose arrasta durante a maior parte da fase de vôo • A perna de impulso flexiona e é tracionada para frente e para cima no final da fase de vôo • Ambas pernas estão estendidas a frente para a queda (finalização) Fase de Vôo – Técnica Extensão Dorsal Objetivo Preparar-se para uma queda eficiente Características Técnicas • Perna livre desce por rotação na articulação da quadril • O quadril é impulsionado para frente • Perna de impulso paralela à perna livre • Os braços estão em uma posição para cima e para trás. Fase de Vôo – Técnica Passada no Ar Objetivo Preparar-se para uma queda eficiente Características Técnicas • A ação da corrida continua no ar apoiada pelo balanceio dos braços • Deve se manter o ritmo da passada da corrida de aproximação • A ação da corrida deve ser finalizada na queda, com ambas as pernas estendidas a frente. • Variações: 1½ - 2½ ou 3½ passadas durante a fase vôo. Fase de Caída Objetivo Minimizar a perda da distância Características Técnicas • Pernas quase totalmente estendidas • Tronco flexionado para frente • Braços tracionados para trás • Quadril empurrado para frente em direção ao ponto de contato com o solo. Obrigada! cisidutra@hotmail.com (81) 99106-8199 – OI mailto:cisidutra@hotmail.com Aula 12 Profº Esp. Cisiane Dutra Lopes Atletismo Salto Triplo • Objetivo; • Técnica; • Biomecânica; • Estrutura do Movimento; • Aspectos Importantes; Conteúdo Salto Triplo Provas e Recordes Provas Masculino Feminino Salto Triplo 8.95m Mike Powell (USA) 1991 15.50m Inessa Kravets (UKR) 1995 Sequência Completa O salto triplo divide-se nas seguintes fases principais: • Aproximação • Hop • Step • Jump As fases de Hop, Step e Jump podem ser divididos em: • Impulso • Vôo • Queda Teoría Específica a la Prueba SFCE Nivel II - IAAF SALTO Aproximação Hop Step Jump Fase de Aproximação Objetivo Alcançar a máxima velocidade e posicionar o corpo para o impulso Características Técnicas •O comprimento da corrida de aproximação varia entre 10 passadas (principiantes) e mais de 20 passadas (saltadores experientes, de alto nível) •A técnica de corrida é similar à da corrida de velocidade •A frequência das passadas aumenta no final da corrida de aproximação •A colocação do pé é ativo e rápido com movimento para “baixo e para trás" Teoría Específica a la Prueba SFCE Nivel II - IAAF Fase do 1°salto (hop) Objetivo Lograr um vôo extenso e plano com mínima perda de velocidade horizontal. Características Técnicas •Coxa da perna livre é impulsionada para a posição horizontal. •A direção do impulso é para frente, não para cima (1) •A perna livre é levada para trás. •Perna de impulso é levada para frente e para cima, e logo é estendida a frente para preparar-se para o contato com o solo (2) •El tronco se mantém ”alto”.. Teoría Específica a la Prueba SFCE Nivel II - IAAF 1°Salto (Hop) – Impulso • A colocação do pé é ativa e rápida com um movimento para “baixo e para trás". • Coxa da perna livre é empurrada para a horizontal • A direção do impulso é para frente, não para cima. Teoría Específica a la Prueba SFCE Nivel II - IAAF • A perna livre é levada para trás. Teoría Específica a la Prueba SFCE Nivel II - IAAF 1°Salto (Hop) – Vôo • A perna de impulso é levada para frente e para cima. Teoría Específica a la Prueba SFCE Nivel II - IAAF 1°Salto (Hop) – Vôo • Perna de impulso é estendida a frente para o contato com o solo • A colocação do pé é ativo e rápido com um movimento para baixo e para trás • O tronco se mantém “alto”. Teoría Específica a la Prueba SFCE Nivel II - IAAF 1°Salto (Hop) – Contato com o solo Objetivo Igualar a duração do hop, ou seja, lograr a mesma altura que o hop Características Técnicas • A colocação do pé é ativo e rápido com movimento para “baixo e para trás". • Utiliza-se o duplo balanceio dos braços sempre que for possível • Coxa da perna livre mais alto que a horizontal(1) • A posição do tronco é “alta” • Perna livre está estendida a frente - abaixo (2). Teoría Específica a la Prueba SFCE Nivel II - IAAF Fase do 2°salto (step) • A colocação do pé é ativa e rápida com movimento para “baixo e para trás" • Coxa da perna livre é empurrada para frente e para cima • Duplo balanceio dos braços quando possível. Teoría Específica a la Prueba SFCE Nivel II - IAAF 2°Salto (step) – Impulso • Coxa da perna livre mais elevada que a horizontal (1) • Posição “alta” do tronco. Teoría Específica a la Prueba SFCE Nivel II - IAAF 2°Salto (step) – Vôo • A perna livre é estendida a frente e abaixo (2). Teoría Específica a la Prueba SFCE Nivel II - IAAF 2°Salto (step) – Contato com o solo Objetivo Impulso potente num ângulo ótimo (1) Características Técnicas • A colocação po pé é ativa e rápida com movimento “para baixo e para trás" • Utiliza-se a dupla ação dos braços quando possível. (2) • Posição “alta” do corpo • Utiliza-se a técnica grupado ou suspenso no ar • Pernas quase totalmente estendidas na queda. Teoría Específica a la Prueba SFCE Nivel II - IAAF Fase do 3°salto (jump) • A colocação do pé é ativa e rápida com movimento para “baixo e para trás" • Perna de impulso estendida durante a decolagem . Teoría Específica a la Prueba SFCE Nivel II - IAAF 3°Salto (jump) – Impulso • Dupla ação dos braços quando possível (2) • Posição “alta” do corpo. Teoría Específica a la Prueba SFCE Nivel II - IAAF 3°Salto (jump) – Vôo • Posição “alta” do corpo • Utiliza-se a técnica de grupado ou suspenso no ar. Teoría Específica a la Prueba SFCE Nivel II - IAAF 3°Salto (jump) – Vôo • Pernas quase totalmente estendidas na queda. Teoría Específica a la Prueba SFCE Nivel II - IAAF 3°Salto (jump) – Vôo Queda • Os atletas devem relaxar-se e “sentando” nos calcanhares. Teoría Específica a la Prueba SFCE Nivel II - IAAF Obrigada! cisidutra@hotmail.com (81) 99106-8199 – OI mailto:cisidutra@hotmail.com Aula 13 Profº Esp. Cisiane Dutra Lopes Atletismo Salto em Altura • Objetivo; • Técnica; • Biomecânica; • Estrutura do Movimento; • Aspectos Importantes; Conteúdo Salto em Altura Provas e Recordes Provas Masculino Feminino Salto em Altura 2.45m Mike Powell (USA) 1991 2.09m Stefka Kostadinova (BUL) 1987 Sequência Completa O salto em altura divide-se nas seguintes fases : • Aproximação • Impulso • Vôo • Queda. Teoría Específica a la Prueba SFCE Nivel II - IAAF CAÍDA VUELO DESPEGUE APROXIMACIÓN Aproximação Impulso Voo Queda Fase de Aproximação Objetivo Produzir uma velocidade ótima (não máxima) Características Técnicas •A corrida de aproximação tem forma de J – reta no início (3 a 6 passadas) e em curva no final (4-5 passadas). • O apoio do pé nas primeiras passadas é sobre o metatarso • O corpo inclina moderadamente para frente nas primeiras passadas • A velocidade aumenta continuamente ao longo da corrida de aproximação. Teoría Específica a la Prueba SFCE Nivel II - IAAF Objetivo Preparar-se para o impulso Características Técnicas • A frequência da passada aumenta continuamente. • O corpo inclina-se para dentro, o ângulo depende da velocidade de aproximação. • Reduz a inclinação para frente e o corpo está reto. • O centro de massa desce moderadamente na penúltima passada. • Impulso ativo do pé na penúltima passada. Fase de Aproximação – Passadas Finais Teoría Específica a la Prueba SFCE Nivel II - IAAF Fase de Impulso Objetivo Maximizar a velocidade vertical e iniciar rotaçõesnecessárias para a ultrapassagem Características Técnicas • Apoio rápido, ativo e plano do pé com movimento em “para baixo e para trás". (1) • O pé de impulso é colocado de forma natural apontado na direção corrida. • O tempo de contato e a flexão da perna de impulso devem ser minimizados. • O joelho da perna livre é impulsionado para cima até a coxa estar paralela com o solo. • O corpo deve estar na vertical no final do impulso. (2) Teoría Específica a la Prueba SFCE Nivel II - IAAF Fase de Vôo Objetivo Ultrapassar o sarrafo Características Técnicas • A posição do impulso é mantida até o corpo ganhar altura. (1) • O braço da frente está fixo ou direciona para cima, através e por cima do sarrafo. • O quadril se eleva sobre o sarrafo na posição de arco. • Joelhos separados para permitir um arco maior corpo. Teoría Específica a la Prueba SFCE Nivel II - IAAF Fase de Queda Objetivo Cair de forma segura e evitar lesões Características Técnicas • A cabeça se dirige ao peito. • A queda é sobre os ombros e costas. • Os joelhos estão separados para a queda. Teoría Específica a la Prueba SFCE Nivel II - IAAF Obrigada! cisidutra@hotmail.com (81) 99106-8199 – OI mailto:cisidutra@hotmail.com Aula 14 Profº Esp. Cisiane Dutra Lopes Atletismo Salto com Vara • Objetivo; • Técnica; • Biomecânica; • Estrutura do Movimento; • Aspectos Importantes; Conteúdo Salto com Vara Provas e Recordes Provas Masculino Feminino Salto com Vara 6.16m Renauld Lavillenie (FRA) 2014 5.06m Elena Isinbaeva (RUS) 2009 Sequência Completa O salto com vara divide-se nas siguintes fases: Aproximação Encaixe Impulso / Penetração Inversão / Extensão / Giro Ultrapassagem do sarrafo / Queda. Teoría Específica a la Prueba SFCE Nivel II - IAAF Aproximação Encaixe Impulso / Penetração Inversão/ Extensão / Giro Ultrapassagem do sarrafo / Queda Posição de Pega e Transporte Objetivo Sustentar corretamente a vara durante a corrida de aproximação e encaixe Características Técnicas •Mãos separadas na largura do ombro. Mão direita mais alta na vara. •Ambos os braços estão flexionados, mão direita próximo ao quadril. •Ponta da vara por sobre a altura da cabeça. •Cotovelo do braço esquerdo no lado do corpo . •Parte superior do corpo “alto”. Teoría Específica a la Prueba SFCE Nivel II - IAAF Objetivo Posicionar a vara na preparação para o impulso, minimizando a perda da velocidade Características Técnicas •A ponta da vara desce gradual e suavemente no último terço da corrida de aproximação. •O encaixe começa no penúltimo contacto do pé esquerdo com um impulso a frente da vara (1). •O braço direito se eleva rapidamente, a mão empurra próximo a cabeça no contato do pé direito (2). •O corpo está “alto” com os ombros em esquadro com o encaixe. Fase de Encaixe 1 2 Teoría Específica a la Prueba SFCE Nivel II - IAAF Fase de Impulso Objetivo Transferir máxima energia para a vara Características Técnicas •A colocação do pé é ativo e sobre toda a planta. •O corpo está completamente estendido com o braço direito também totalmente estendido. •Mão superior (direita) diretamente encima ou a frente do pé de impulso. (1) •Coxa da perna livre balanceia ativamente para frente(2). 1 Teoría Específica a la Prueba SFCE Nivel II - IAAF Fase de Penetração Objetivo Transferir máxima energia para a vara Características Técnicas •O saltador com vara se "congela“ na posição de impulso. •São criados pêndulos amplos ao redor dos ombros e quadril. (1) •Braço esquerdo é impulsionado para frente e para cima. (2) •Braço direito está totalmente estendido. Teoría Específica a la Prueba SFCE Nivel II - IAAF Fase de Inversão Objetivo Lograr a máxima flexão da vara – armazenamento de energia – y posicionar o corpo para utilizar esta energia armazenada Características Técnicas •Ambas as pernas estão flexionadas e levadas para o peito. •Ambos os braços estendidos. •As costas estão quase paralelas com o solo. (1). Teoría Específica a la Prueba SFCE Nivel II - IAAF Fase de Extensão / Giro Objetivo Utilizar l energia da vara para elevar o saltador Características Técnicas •O corpo passa da posição "L" para a posição "I". •Braço direito estendido, braço esquerdo flexionado com o cotovelo à direita da vara. •O quadril passa próximo da vara. •O giro começa com a tração de ambos os braços. •O corpo gira para enfrentar o sarrafo Teoría Específica a la Prueba SFCE Nivel II - IAAF Fase de Passagem / Queda Objetivos Lograr máxima altura logo após a liberação da vara e ultrapassar o sarrafo Características Técnicas •Empurre da vara com o braço direito. •O sarrafo é ultrapassado na posição de arco (1) o flexionado(2). •O corpo se estende logo após ultrapassar o sarrafo. •A queda é sobre as costas. 1 2 Teoría Específica a la Prueba SFCE Nivel II - IAAF Teoría Específica a la Prueba SFCE Nivel II - IAAF Obrigada! cisidutra@hotmail.com (81) 99106-8199 – OI mailto:cisidutra@hotmail.com Aula 15 Profº Esp. Cisiane Dutra Lopes Atletismo Princípios Gerais dos Arremessos e Lançamentos • Objetivo; • Técnica; • Biomecânica; • Estrutura do Movimento; • Aspectos Importantes; Conteúdo Princípios Gerais dos Arremessos e Lançamentos Provas Tipo de Movimento Riqueza Motriz Qualidade Física Arremesso do Peso Técnico Específico Acíclica Linear Acíclica Angular Anaeróbia Alática Lançamento do Dardo Natural Adaptado Acíclica Linear Anaeróbia Alática Lançamento do Disco Técnico Específico Acíclica Angular Anaeróbia Alática Lançamento do Martelo Técnico Específico Acíclica Angular Anaeróbia Alática Caracterização Objetivo do arremesso e lançamentos Maximizar a distância percorrida pelos engenhos Peso (4kg – 7,260kg) Disco (1kg – 2kg) Martelo (4kg – 7,260kg) Dardo (600g - 800g) Características e limitações Características dos implementos: Tamanho – peso – qualidades aerodinâmicas Limitação de espaço: Círculo - corredor Limitação da ação motora: Regulamento Aspectos biomecânicos Altura de saída do implemento Velocidade de saída do implemento Angulo de saída do implemento Aerodinâmica e fatores ambientais (disco e dardo) Estrutura do movimento Preparação Construção Arremesso ou Lançamento Recuperação Fases dos: arremesso/lançamentos Ensino da técnica Introdução ao implemento (segurança e empunhadura) Método analítico Fase de lançamento (lançamento de frente) Fase de construção Fase de preparação Posição de força Fase de recuperação Ensino da técnica Velocidade ótima na fase de construção Pontos importantes: Velocidade progressiva na Posição de força e na fase de arremesso/lançamento Posição de força correta Ação sucessiva das articulações envolvidas Extensão completa do corpo na fase do arremesso/lançamento Variedade de exercícios e implementos Melhora da técnica com implementos leves Ensino da técnica Seqüência completa do arremesso/ lançamento em iniciantes Pontos a evitar: Utilização de implementos de tamanho, peso ou qualidades aerodinâmicas inadequadas Introdução de novas técnicas antes de incorporar a técnica anterior aprendida Movimentos de arremesso/lançamentos excessivos antes de fortalecer tronco e pernas Exercícios especiais Lançamento com uma mão (implementos leves) Grupo 1: ação de chicote (dardo) Lançamento com duas mãos (implementos pesados) V a ri a n te s : da posição de pé da posição de
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