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Miniatletismo: Atletismo para Crianças

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te 1
Introdução e requisitos para o miniatletismo 
Desde tempos imemoráveis, as crianças têm tido interesse em competir entre si e em buscar comparar-se com outras. O Atletismo, com sua variedade de eventos, proporciona uma excelente oportunidade para este tipo de interação entre pares. Já que o Atletismo oferece uma ocasião especial para esse intercâmbio, os responsáveis pelo nosso desporto tiveram a ideia de competições totalmente apropriadas para crianças. 
Na maioria das vezes, as competições de crianças neste esporte são um modelo proporcional às competições de adultos. 
 
Esta padronização inadequada, que é claramente contra as necessidades das crianças para um desenvolvimento harmonioso, leva também quase a um elitismo que é prejudicial à maioria das crianças.
 
Após numerosas iniciativas de pesquisas e estudos sobre a situação atual, o desafio da IAAF tem sido formular um novo conceito de Atletismo que é unicamente trabalhado para desenvolver as necessidades das crianças.
 
Etapa de Miniatletismo
 
Além desses requisitos, o Projeto da IAAF procura alcançar as demandas dos organizadores dos eventos, definindo uma sistemática que seja praticável para as atividades oferecidas.
 
Em 2001, um Grupo de Trabalho da IAAF desenvolveu um conceito de evento para crianças, distinto do modelo adulto do Atletismo. O conceito foi intitulado miniatletismo, que será detalhado ao longo desse curso.
 
 
Então, em 2005, a IAAF criou a política de Atletismo global para crianças de 7 a 12 anos de idade, com dois objetivos:
Conceitos e objetivos organizacionais
O “MINIATLETISMO DA IAAF” é o despertar do interesse na prática do Atletismo. Novos eventos e organização inovadora darão condições às crianças de descobrir as atividades básicas: velocidade, corridas de resistência, saltos, arremessos/lançamentos em qualquer lugar (estádio, playground, ginásio, em qualquer área disponível ao esporte etc.). 
 
Os jogos de atletismo darão às crianças a oportunidade de obter o maior dos benefícios da prática do Atletismo, em termos de Saúde, Educação e Auto Satisfação.
Etapa de Miniatletismo
Objetivos organizacionais do “MINIATLETISMO IAAF”: 
Que um grande número de crianças possa estar ativo ao mesmo tempo; 
Que possam ser experimentadas formas de movimentos básicos e variados;
Que não só as crianças mais fortes e velozes façam contribuições para um bom resultado; 
Que as exigências de habilidades variem de acordo com a idade e o requisito das capacidades coordenativas; 
Que se incremente no programa um espírito de aventura, oferecendo uma aproximação adequada do atletismo às crianças; 
Que a estrutura e pontuação das atividades sejam simples e baseada na ordem de posição das equipes;
Que precise de poucos assistentes e árbitros; 
Que o atletismo seja oferecido como uma atividade de equipes mistas (meninas e meninos juntos). 
Objetivos do desenvolvimento das atividades
Promoção da saúde – Um dos principais objetivos de todas as atividades esportivas deve ser encorajar as crianças a jogar e usar suas energias a fim de preservar sua saúde a longo prazo. O Atletismo é unicamente desenhado para alcançar este desafio por sua natureza variada de prática de atividades e pela forma física que sua prática requer. 
 
A grande demanda das formas de jogos oferecida às crianças contribuirá para o desenvolvimento geral e harmonioso.
Interação social – O “MINIATLETISMO DA IAAF” é um fator comprovado de integração de crianças em uma experiência social. Os eventos por equipe, em que todos contribuem para o jogo, são a oportunidade para que as crianças vivenciem e aceitem suas diferenças. A simplicidade das regras e a natureza inofensiva dos eventos oferecidos permitem às crianças desempenhar o papel de árbitros e técnicos das equipes como um todo. Estas responsabilidades, eles realmente tomarão em momentos especiais quando puderem vivenciar a cidadania.
 
Caráter de aventura – Para serem estimuladas, as crianças precisarão perceber que podem realmente vencer a prova em que tomarão parte. A fórmula escolhida (equipe, provas, organização) planeja conduzir a atividade de forma imprevisível até a última atividade. Este é um elemento que conduzirá a motivação das crianças. 
Princípios de equipe
O trabalho em equipe é o princípio básico do “MINIATLETISMO IAAF”. Todos os membros da equipe darão sua contribuição para os resultados, durante as provas de corridas (revezamentos) ou como contribuições individuais para o resultado de todas as equipes (em toda atividade). A participação individual contribui para o resultado da equipe e reforça o conceito de que a participação de cada criança é valorizada. Toda criança toma parte em todos os eventos que requer especialização prévia. As equipes são mistas (compostas de até 5 meninas e 5 meninos, se possível) .
Grupo de idades e programas de atividades
O “MINIATLETISMO IAAF” ocorre com três grupos etários:
 
Grupo I:  crianças de 7 e 8 anos de idade;
Grupo II: crianças de 9 e 10 anos de idade;
Grupo III: crianças de 11 e 12 anos de idade.
 Todas as atividades do grupo I e II se desenvolvem como atividades de equipes.
 Tornar o Atletismo o esporte individual mais praticado nas escolas em todo o mundo.
 Para o GRUPO III, as provas são realizadas como provas de revezamentos ou individuais, nas quais os grupos que competirem serão compostos de duas partes iguais de uma equipe. Para mudar de uma configuração de equipe para uma configuração individual das competições de Menores, os grupos que são compostos de vários membros a partir das duas equipes são formados para competir. A organização desta mudança significativa é simples.
 Todas as crianças têm que competir várias vezes em cada um dos grupos de atividades.
A prova é organizada de acordo com o princípio de turnos, de modo a que todas as equipes retornem às fases de todos os eventos. Para cada fase, cada membro da equipe tem 1 minuto para competir (10 crianças = 10 minutos). Após as disciplinas diferentes dos grupos de provas (velocidade/corrida/barreiras, arremessos/lançamentos e saltos) serem realizados, todas as equipes juntas tomam parte na atividade de Resistência no final.
Além desses requisitos, o Projeto da IAAF procura alcançar as demandas dos organizadores dos eventos, definindo uma sistemática que seja praticável para as atividades oferecidas.
 
Em 2001, um Grupo de Trabalho da IAAF desenvolveu um conceito de evento para crianças, distinto do modelo adulto do Atletismo. O conceito foi intitulado miniatletismo, que será detalhado ao longo desse curso.
 
Então, em 2005, a IAAF criou a política de Atletismo global para crianças de 7 a 12 anos de idade, com dois objetivos:
 
Etapas do Desenvolvimento do Atleta
 
A IAAF propõe um enfoque uniforme de desenvolvimento dentro do Atletismo. O modelo é formado por cinco etapas devidamente estruturadas, onde o final de uma etapa é o início da seguinte. A Confederação Brasileira de Atletismo sugere, a todas as entidades considerar ser mais eficiente e adequado na preservação da saúde e a evolução física, técnica e socioeducativa do futuro atleta.
As cinco etapas de desenvolvimento são:
Etapa de Miniatletismo
 
A primeira etapa é a Etapa de Miniatletismo. Nesta etapa a IAAF propõe um programa de atividades e competições em forma lúdica, divertida, instrutiva, agradável, acessível e atrativa, realizada na maioria das as vezes em equipes e misturando meninas e meninos. 
 
A ênfase nesta etapa deve ser o desenvolvimento do bom estado físico. Assim como as habilidades básicas de movimento, como o “ABC” de movimentos, (agilidade, equilíbrio, coordenação e velocidade), temos o “ABC” do Atletismo: marchas, corridas, saltos, lançamentos e as habilidades de movimento relacionadas com a consciência corporal e a coordenação visomotora.
Todas as habilidades somam para a criação do “vocabulário” de movimentos e assim dotar o indivíduo de um repertório motor adequado para sua idade. 
 
Para isso é muito importante a participação em jogos e atividades lúdicas buscando o máximo de variedade em padrões de movimentos.O plano anual não deve ter periodização, porém recomendamos um programa bem estruturado de acondicionamento básico, com progressões adequadas para a preservação do bom estado psíquico-físico, assim como aprendizagem de habilidades e destrezas próprias da idade.
Principais caraterísticas desta etapa:
 Idade biológica ótima 7- 12 anos;
 Habilidades gerais (HG): agilidade, equilíbrio, coordenação, ritmo, etc.;
 Habilidades do atletismo (HA): fundamentos das corridas, saltos e arremesso / lançamentos;
 O desenvolvimento da capacidade física = HG + HA.
Etapa de Provas Múltiplas
 
Na Etapa de Provas Múltiplas todos os indivíduos aprendem como treinar e desenvolver as habilidades atléticas. Para o jovem atleta, isto significa participar e aprender todas as provas do Atletismo, junto com as destrezas técnicas das competições e táticas básicas. Embora o foco esteja concentrado no treinamento, a competição pode ser utilizada para avaliar e aperfeiçoar as habilidades técnicas.
 
Devido a necessidade de construir uma “base sólida” o ano de treinamento deve ter um macrociclo único. 
Principais caraterísticas desta etapa:
 Idade Biológica Ótima 11 – 13;
 Aprendizagem motora das habilidades básicas;  
 Desenvolvimento harmônico das capacidades físicas;
 Otimizar a aprendizagem técnico das provas do atletismo;
 Se não aprender as habilidades motoras básicas nesta etapa, os atletas podem nunca alcançar seu potencial genético ou níveis de rendimentos ótimos.
Etapa de Desenvolvimento de Grupos de Provas 
 
Durante a Etapa Desenvolvimento de Grupos de Provas a ênfase é na individualização do treinamento físico e técnico. Para os jovens atletas é o momento de focalizar em um grupo de provas, exemplo, arremesso e lançamentos, corridas de velocidade e barreiras, saltos, corridas de meio fundo e fundo, etc. 
Nesta etapa predomina o treinamento com um alto conteúdo  de volume e baixa intensidade. É o momento de aumentar o
compromisso e dedicação ao treinamento. 
O atleta participa da competição com objetivos específicos de ordem técnico, tático, físico, teórico e psicológico. O período de treino pode ser programado em periodização simples (um macrociclo no ano) ou periodização dupla (dois macrociclos no ano). Porém a periodização simples é melhor para o futuro do atleta. 
Principais caraterísticas de esta etapa: 
 Idade Biológica Ótima 13 – 15;
 A maioria dos atletas terão seu “estirão de crescimento” durante esta etapa; 
 Meninas o início será ao redor dos 12 anos;
 Meninos o início será ao redor dos 14 anos;
 Otimizar o desenvolvimento técnico do grupo de provas selecionado.
Recomendações ao treinador de jovens atletas:
· Enfatizar no desenvolvimento ótimo e adequado das Habilidades básicas de movimento, e habilidades mentais; 
· Respeitar as fases sensíveis.
Materiais e equipamentos
 
Em alguns casos, são necessárias peças especialmente desenvolvidas para a realização do programa “MINIATLETISMO IAAF”. Este equipamento pode ser armado facilmente, transportado sem nenhum problema e montado e desmontado rapidamente.
 
Se este equipamento não puder ser obtido por qualquer razão, o programa poderá será realizado com materiais locais produzidos manualmente. O critério mais importante que prevalece é que as propriedades e características dos materiais definidos para o programa MiniAtletismo da IAAF sejam respeitadas.
Instruções para Uso e Segurança 
Os vários eventos são direcionados a uma categoria de idade específica. Eles são apropriados para os grupos etários como uma prioridade. Entretanto, animadores e líderes jovens têm que avaliar o nível real das crianças e estarem em condições de oferecer-lhes as atividades mais apropriadas. Pode-se levar em consideração, realizar uma primeira atividade com iniciantes de 9/10 anos de idade em eventos destinados a categorias mais novas (7/8 anos de idade). Esta proposta é válida para todas as categorias.
 
Em qualquer caso, é fortemente recomendado uma ampla gama de eventos em categorias de idade, com eventos para as categorias mais jovens. E.g: “Formula Um”, Salto Cruzado, Lançamento Ajoelhado pode ser proposto para a idade de 9/10 anos, etc.
 
RELEMBRANDOeste módulo você viu:
 1. Introdução e requisitos para o miniatletismo;
2. Etapa de Miniatletismo;
3. Conceitos e objetivos organizacionais;
4. Objetivos do desenvolvimento das atividades;
5. Princípios de equipe;
6. Grupo de idades e programas de atividades;
7. Etapas do Desenvolvimento do Atleta;
8. Etapa de Provas Múltiplas;
9. Etapa de Desenvolvimento de Grupos de Provas;
10. Materiais e equipamentos;
11. Instruções para Uso e Segurança
	Módulo 2
O Atletismo na Escola
        Exemplo de atividades de corridas
 
Atividade Fórmula 1
 
Idade sugerida: 7 a 10 anos.
Descrição: Revezamento realizado com combinação de corridas rasas, barreiras, slalom-velocidade, zig-zag e outras variações pertinentes.
Procedimento
 
A distância total é de cerca de 60m ou 80m de comprimento e é dividida em uma área para cada uma das corridas planas, corridas sobre barreiras e para corridas de velocidade em torno de postes de slalom (ver figura). Uma argola flexível é utilizada como bastão de revezamento.
 
Cada participante tem que iniciar com uma cambalhota em um colchonete, ou outra variação.
 
Fórmula 1 é uma atividade de equipe em que, cada membro de equipe tem que completar todo o percurso. Podem competir até seis equipes ao mesmo tempo em um percurso.
Pontuação
 
O ranking é avaliado de acordo com o tempo: a equipe vencedora é aquela com o melhor tempo. As equipes seguintes são ranqueadas de acordo com seus tempos de chegada.
Assistentes
 Dois assistentes para cada uma das áreas, (barreiras e zig-zag) são necessários para montar os equipamentos e acompanhar a realização da atividade; 
Um assistente em cada zona de passagem do bastão;
Um assistente para dar a largada;
Um cronometrista por equipe (se tiver mais de uma equipe simultaneamente) que também será o responsável por preencher a sumula. 
Atividade Corrida de velocidade – barreiras e slalom 
Idade sugerida: 9 a 12 anos
Descrição: Revezamento com combinação de corrida rasa, barreiras e zig-zag.
Procedimento
 
A estação é organizada conforme indicado na figura ao lado. Duas raias são necessárias para cada equipe: uma raia com barreiras e a outra sem barreiras. A primeira distância é a distância da barreira combinada com os postes de zig-zag, então os membros da equipe correrão a distância de velocidade como um Revezamento regular.
 
A atividade é completada uma vez que cada membro da equipe tenha corrido tanto as distâncias rasas quanto as distâncias com zig-zag/barreiras. Uma argola macia (bastão de revezamento) é carregada na mão esquerda e passada à mão esquerda do corredor seguinte que recebe em cada passagem.
 
Pontuação
O ranking é avaliado segundo o tempo: a equipe vencedora é a que obtenha menor tempo no percurso total. As seguintes equipes se classificarão segundo a ordem de tempo. Se houver menos equipes de diferentes grupos de idades do que raias disponíveis, a classificação será de acordo com a colocação final de cada equipe.
Assistentes
Para uma organização eficiente, é necessário um assistente por equipe. Esta pessoa tem as seguintes tarefas:
 Controlar e regular o desenrolar da atividade;
 Medir o tempo;
 Marcar a pontuação e registrar os pontos na súmula da atividade.
Atividade Fórmula em curva: Corridas de Velocidade/Barreiras
 
Idade sugerida: 11 e 12 anos 
Breve descrição: Revezamento combinado de velocidade com barreiras e curvas.
Procedimento
 
São necessárias duas raias para cada equipe: uma sendo a 1ª perna de passagem/velocidade e a outra sendo a 2ª Perna de barreira.
 
Todos os membros das equipes se reúnem 10 metros atrás da área de passagem. O primeiro participante inicia correndo a parte rasa em direção ao primeiro cone, contorna o mesmo e segue para a parte sobre as barreiras em direção ao segundo cone completando a volta. Ao entrar na área de passagens entrega a argola (bastão de revezamento) ao próximo colega, e assim sucessivamente.
 
O corredor que recebecomeça a correr a etapa na área de passagem.
 
O cronômetro é ativado quando o primeiro participante tiver passado a linha de chegada (entrada da área de passagem) e é parado quando o último membro da equipe cruza a linha de chegada (entrada da área de passagem), uma vez que ele /ela tenha completado a etapa.
Pontuação
 
O ranking é avaliado de acordo com o tempo de chegada da equipe vencedora. As equipes seguintes são ranqueadas de acordo com seus tempos de chegada.
Assistentes
 Controlar e regular o desenrolar da atividade;
 Medir o tempo;
 Classificar e registrar os pontos na súmula da atividade.
Exemplos de atividades de saltos
 Saltos em Agachamento para Frente
 Idade sugerida:  7 a 10 anos.
Descrição: Saltos com os dois pés para frente, a partir da posição de agachamento.
Procedimento
 
A partir de uma linha de largada, os participantes realizam um salto rã (agachado), um após outro (salto parado: salto com os dois pés juntos e joelhos flexionados) O primeiro participante da equipe permanece com as pontas dos dedos na linha de largada. O participante então se agacha e salta para a frente o mais longe possível, aterrissando com os dois pés. O assistente marca o ponto de queda. Esse ponto de queda torna-se o ponto de partida do seguinte, e assim sucessivamente. A atividade termina quando o último membro da equipe tiver saltado e o ponto de queda tenha sido marcado.
 
O procedimento total é repetido uma segunda vez (segunda tentativa).
Pontuação
 
Cada membro de equipe compete. A distância total de todos os saltos é o resultado da equipe.
 
A pontuação da equipe é baseada no melhor resultado de duas tentativas.
 
A medida é registrada em intervalos de 1 cm.
Assistentes
  Um assistente por equipe é requerido para esta atividade com as seguintes obrigações:
 Controlar e regular os procedimentos (linha de largada, queda);
 Medir a distância total de cada tentativa;
 Registrar os pontos na súmula da atividade. 
 
Saltos em Agachamento para Frente
 
 
Idade sugerida: 9 a 12 anos 
Descrição: Salto em distância utilizando uma vara
Procedimento
 
A partir de uma área de aproximação de 5 metros (a linha de saída sendo marcada por um cone ou mastro) o participante corre em direção a um buraco/pneu/colchão. A impulsão deve realizar-se com uma perna (saltadores destros devem pegar a vara com a mão direita acima). Fixando a vara no solo, o saltador deverá ir em direção ao objetivo (colchonete ou pneus).
 
As marcações se distribuem conforme a figura, a primeira marcação sendo colocada aproximadamente a 1 metro do encaixe da barra. Recomenda-se não deixar cair a vara durante o salto. A vara não deve ser maior que 2 metros.
 
Recomenda-se diferentes tamanhos em atenção a estatura dos participantes.
Pontuação
 
Cada participante tem duas tentativas. Se o participante cai dentro do objetivo 1 corresponde a 2 pontos; se a queda ocorre dentro do objetivo 2 corresponde a 3 pontos; e assim por diante (objetivo 3 = 4 pontos, objetivo 4 = 5 pontos e objetivo 5 = 6 pontos). Se ao cair tocar na borda do colchonete ou pneu, o salto considera-se “válido”. Se uma das pernas fica dentro do colchonete ou pneu e a outra fora, se desconta um ponto. Para esta atividade as crianças terão direito a três tentativas. Os árbitros precisam avisar aos participantes dessas regras.
Assistentes
Para esse evento se requer um assistente com as seguintes obrigações:
  Controlar a altura e amplitude da empunhadura;
 Controlar a correta impulsão;
 Marcar a pontuação e registrar na súmula da atividade.
Saltos em Agachamento para Frente
Idade sugerida: 11 e 12 anos 
Descrição: Realizar o salto em distância usando somente um pé para a impulsão. Após uma corrida com distancia adequada a idade do participante (de 10 a 12 passadas).
Para esta categoria, uma trena com medida regular pode ser colocada ao longo da caixa de areia para obter resultados mais precisos.
Procedimento
 Cada participante inicia o mais próximo da área de impulsão a 10 metros (marcada com um cone ou um sarrafo) e se lança com um impulso em uma área de 50cm de largura. O participante completa um salto e cai nas áreas designadas marcadas antecipadamente em areia com os cones e/ou buracos.
 
Área 1 dá 1 ponto; área 2 dá 2 pontos e assim por diante.
Pontuação
 
Cada membro da equipe toma parte na atividade. Todos os resultados de um participante são registrados. A melhor de suas tentativas é computada para o total da equipe. A soma dos resultados individuais contribui para o total da equipe.
Assistentes
Um assistente por equipe é requerido para esta atividade com as seguintes obrigações:
 Controlar e regular os procedimentos;
 Marcar e registrar os pontos na súmula da atividade
Exemplos de atividades de lançamentos
 
Lançamento do Dardo para Crianças
Idade sugerida: 7 a 12 anos.
Descrição: Lançamento à distância com dardos para crianças.
Procedimento
 
O lançamento de dardo para crianças se realiza em uma área de 5 metros. Logo após uma breve corrida de aproximação, o participante lança o dardo para a zona de lançamento da linha limite (grupo de 7 e 8 anos e 9 e 10 anos lançam dardos leves, enquanto que o de 11 e 12 anos lançam dardos adequados a idade). Cada participante tem duas tentativas.
 
Nota de segurança: Já que a segurança é vital na atividade de lançamento de dardo para crianças, só se permite a presença dos assistentes na área de queda. Está estritamente proibido lançar o dardo de volta para a área de lançamento.
Pontuação
 
Cada lançamento se mede a 90º (ângulo reto) da linha de falta e se registra em intervalos de 20cm (tomando-se o número maior quando a queda for entre as linhas). O melhor dos dois lançamentos de cada membro da equipe se considera para a pontuação final.
Assistentes
Esta atividade requer dois assistentes por equipe com as seguintes obrigações:
Controlar e regular o procedimento;
 Avaliar a distância de queda do dardo (medição a 90o da linha de falta);
 Levar o dardo de volta a área de lançamento;
 Fazer a leitura da medição e registrar na súmula da atividade.
Lançamento ao alvo sobre uma barreira
  Idade sugerida: 7 a 10 anos
Descrição: Lançamento ao alvo com um braço.
Procedimento
O lançamento ao alvo é realizado a partir de uma área de 5m. Uma barreira vertical é colocada a uma altura de 2,5m, com a área alvo colocada no chão 2,5m após a barreira (ver figura acima). O objeto designado é lançado ao alvo sobre a barreira quando o participante arremessa a partir de uma determinada distância da barreira. Quatro linhas de arremessos necessitam ser marcadas: 5m, 6m, 7m ou 8m de distância da barreira alta. Cada participante tem direito a três tentativas para alcançar o alvo com o objeto do lançamento. Em cada tentativa, um participante pode escolher arremessar de qualquer uma das quatro linhas; potencialmente mais pontos podem ser ganhos de acordo com o aumento da distância da barreira.
Pontuação
 
Se o objeto cair na zona do alvo ou ao menos sobre suas bordas, considera-se como uma tentativa válida. Os pontos são registrados por cada acerto (lançamentos desde os 5m = 2 pontos, 6m = 3pontos, 7m = 4 pontos, 8m = 5 pontos). Se o objeto é lançado sobre o sarrafo, mas não acerta o alvo, se considera um ponto. Cada participante tem três tentativas, a soma destas são consideras para a pontuação final da equipe.
Assistentes
Para organizar esta atividade se requer um assistente com as seguintes obrigações:
 Controlar e regular o procedimento da atividade (distância de lançamento e acertos);
 Marcar a pontuação e registrar na súmula da atividade.
Lançamento para trás
  
Idade sugerida: 9 a 12 anos 
Descrição: Lançamento do medicineball à distância, para trás.
Procedimento
 
O participante coloca-se com as pernas paralelas, calcanhares sobre a linha limite e de costas para a área de queda. Coloca a bola abaixo dos joelhos a frente do corpo com ambas as mãos, e mantém os braços estendidos. O participante flexiona os joelhos (para contrair os músculos das coxas) e rapidamente estende as pernas e os braços para lançar a bola para trás sobre a cabeça, na maiordistância possível na área de queda. Depois do lançamento o participante pode pisar a linha limite (ou seja, passada de costas). Cada participante tem duas tentativas.
Pontuação
 
A medição se registra a um ângulo de 90º (ângulo reto) da linha limite e registrada em intervalos de 20cm (tomando o número maior quando o medicineball cai entre os intervalos). A melhor das duas tentativas de cada participante é a que se considera para o total da equipe.
Assistentes
Esta atividade requer dois assistentes por equipe com as seguintes obrigações:
 Controlar e regular o procedimento;
  Avaliar a distância de queda da bola (medição a 90o da linha limite) e levar a bola de volta;
 Marcar a pontuação e registrar na súmula da atividade.
Sistema de pontuação por estações, sumulas e placar de resultados
 
O sistema de pontuação do miniatletismo IAAF é simples e não requer qualquer sistema de computação, ou qualquer conhecimento especifico relacionado às regras do atletismo. 
 
Somente uma pessoa é necessária para manter o placar de pontos para uma atividade de de 8 equipes. Os resultados são simples o bastante para serem divulgados dois minutos após o término da última atividade. 
Nenhuma tabela de cálculo é requerida.
 A pontuação máxima depende do número de equipes competindo em um grupo etário. Por exemplo:
 Com 8 equipes participantes, a equipe 1ª colocada em cada estação obtém 8 pontos, a equipe 2ª colocada em cada estação obtém 7 pontos, a equipe 3ª colocada em cada estação obtém 6 pontos, e assim por diante até a equipe 8ª colocada em cada estação que obtém 1 ponto.
 Em caso de equipes empatadas ganham a mesma pontuação.
 Imediatamente após a conclusão de um evento, o resultado total é transferido e mostrado no placar;
 Se duas ou mais equipes tiverem um resultado igual, aquelas equipes terão a mesma pontuação para aquela posição. A equipe seguinte é ranqueada na posição subsequente correspondente ao nível das equipes;
 A ganhadora da atividade é a equipe que lograr o maior número de pontos ao finalizar todas as disciplinas.
Súmulas
Para facilitar o bom funcionamento das atividades propomos um modelo simples de súmula:
 Uma folha A4 e dividida em 4 partes iguais (4 súmulas x folha);
 Cada arbitro responsável recebe o número de súmulas em dependência da quantidade de equipes participantes, 5 equipes = 5 sumulas;
 O arbitro segue o seguinte formato:
 Nome e número da estação em cada súmula;
 Nome da equipe;
 Resultados de todas as tentativas;
 Marcar com um círculo a melhor tentativa da soma de todos os resultados individuais (lembrar que o resultado é da equipe).
Exemplos de súmulas
Provas de corridas
Exemplos de súmulas
Provas de saltos
Placar de resultados
Como em competições formais de Atletismo, é necessário um placar. Este deve ser instalado no local do evento, cuidando para não atrapalhar o bom desenvolvimento da atividade, a fim de se manter continuamente visível a todos. O placar é um elemento significante para cativar o interesse das crianças. Deve estar sempre atualizado com os resultados disponíveis rapidamente após a conclusão de cada estação. Ele deve seguir o exemplo a seguir.
Exemplo de Placar de resultados
Montagem e desmontagem
Os seguintes conselhos devem ser levados em consideração na realização do miniatletismo IAAF, para que a atividade transcorra adequadamente:
Todo o equipamento deve ser deixado o mais próximo possível do local onde a atividade se realiza;
Devem estar disponíveis de quatro a seis pessoas que conheçam como foi organizado o plano de montagem. Um chefe – organizador supervisiona e controla a montagem e desmontagem e estas pessoas devem estar divididas de acordo com os eventos selecionados;
É necessário que um plano de montagem seja elaborado para facilitar a organização;
Uma vez concluída a montagem, deve-se:
 Dar as boas-vindas às crianças;
 Formar as equipes, atendendo a mistura de idades e sexo;
 Realizar o aquecimento, que deve durar até 10 minutos e de preferência ao som de uma música;
 O aquecimento deve ser dinâmico o tempo todo, realizado por uns dois professores organizadores do evento;
 O professor responsável pelo aquecimento convida a todos (alunos, árbitros, assistentes a participar do aquecimento, desta forma provoca a descontração necessária para enturmar os participantes); 
 Finalizado aquecimento as equipes são levadas a estação onde dará início o festival.
Em cada estação, o árbitro responsável seguirá o seguinte formato:
 Falar número e nome da estação;
 Explicar os detalhes da atividade que será realizada na estação;
 Mostrar de forma pratica como é realizada a atividade;
 Pedir aos participantes se organizarem;
 Permitir aos participantes experimentar – 1 repetição; 
 Todo o processo deve demorar no máximo 5 minutos;
 Iniciar a atividade de forma competitiva;
 Anotar os resultados na súmula;
 Entregar a súmula ao assistente do placar de resultados;
 Este processo é realizado sempre que uma equipe nova chegar na estação.
Identificação das Equipes/Traçado do local
A identificação das equipes é essencial: pode ser feita com camisetas, coletes, regatas, braceletes, de cores diferentes.
 
O layout do local é de grande importância: o limite da área de atividade deve ser claramente marcado, colocando as estações de forma que uma não interfira na outra e preserve em todo momento a segurança dos participantes e do público em geral.
Pessoal de organização (Staff e assistentes)
Tal como nas competições padronizadas de atletismo para adultos, a atividade de miniatletismo IAAF requer ajudantes – assistentes/monitores, que têm o dever de assegurar que a atividade se conduza sob as regras e procedimentos estabelecidos. Entretanto, além de suas atribuições como oficiais, os assistentes têm que apoiar as crianças e agir como motivadores durante a atividade.
Toda decisão tomada objetiva tornar a atividade 
mais agradável para as crianças.
Este princípio de aproximação implica a criação de um corpo de oficiais especializados em tal audiência.
O staff
O "Organizador da atividade”, que tem que supervisionar e atuar de forma comprometida durante toda a atividade como o principal comunicador e responsável por resolver os problemas. O organizador anuncia as trocas das equipes para a estação seguinte;
O “Chefe de Placar de Resultados”: atua como um secretário geral, controlando as súmulas, distribuindo ou colocando os assistentes e preparando a divulgação dos resultados;
Cada estação vai contar com um mínimo de 2 e um máximo de 5 árbitros/assistentes.
Divulgação oficial dos resultados
A cerimônia de premiação é um dever absoluto para qualquer atividade do miniatletismo IAAF.
 
Para um efeito positivo máximo, o anúncio deve ser feito imediatamente – não mais de 5 minutos após haver terminado o festival. Cada equipe e cada criança deve deixar a atividade tendo conhecimento dos resultados gerais e compreendendo o quanto o esforço individual contribuiu para aquele resultado.
 
 
Toda a criança participante recebe um certificado como prêmio e/ou brindes.
 
A divulgação oficial dos resultados é também a melhor oportunidade de agradecer aos auxiliares, oficial e publicamente.
Listas de equipamentos
Listas de equipamentos por estações (9 estações)
Listas de equipamentos por estações (9 estações)
Listas de equipamentos por estações (9 estações)
Rotação das equipes
 
O festival inicia colocando uma equipe em cada estação, na primeira rotação a equipe que está na estação 1, vai para a estação número 2, a equipe que iniciou na estação 2 vai para estação 3, e segue até a equipe que está na estação número 8 ir para a estação 1 e assim sucessivamente com todas as equipes.
Segurança do local do evento e dos equipamentos
 
A principal preocupação dos responsáveis pela organização do festival é zelar pela segurança dos participantes e do público em geral. Para isso é necessário:
 Demarcar todas as áreas/estações e prestar atenção redobrada nas estações de lançamentos;
 Na área de queda do lançamento não pode haver pessoas externas, só podendo permanecer os árbitros e assistentes;
 Nãocolocar equipamentos perigosos, verificar se todos os equipamentos cumprem com os requisitos técnicos e de segurança para realizar o festival;
 Quando o festival for realizado na quadra, certificar de que o chão não esteja escorregadio;
 Quando o festival for realizado em local gramado, verificar se não tem buracos, pedras soltas, grama muito alta e que seja plano;
 Quando por força maior o festival for realizado em asfalto, a área tem que estar completamente isolada;
 Instruir os árbitros e assistentes previamente, já que muitos embora sejam árbitros de atletismo, não estão familiarizados com a dinâmica do festival;
 Nos revezamentos, preferivelmente usar argolas como bastão, para evitar que em uma queda o participante possa machucar-se;
 Respeitar os procedimentos de segurança e organizacionais. 
Modelo de certificado para as crianças
Construção de materiais 
Como opção propomos a construção de meios alternativo usando basicamente materiais reciclados.
Meios alternativos: Peteca, postes e “fita” de marcação
Estações: 
 Lançamento de dardo para crianças;
 Lançamento ao alvo sobre uma barreira;
 Salto em agachamento para frente;
 Lançamento ajoelhado;
 Lançamento para trás;
 Saltos cruzados.
Materiais necessários:
 Bola de borracha  (tipo tênis de campo);
 Fita adesiva;
 Papelão;
 Sacola plástica;
 TNT;
 Areia ou terra;
 Canivete;
 Tesoura;
 Pneu de bicicleta;
 Pincel;
 Postes de 3 m;
 Corda;
 Garrafa pet;
 Cabos de vassoura ou similar;
 Balões.
Meios alternativos: Barreiras e cones 
Estações: 
 Revezamento de velocidade / barreiras; 
 Fórmula Um;
 Revezamento de velocidade – barreiras e slalom;
 Fórmula em curvas – Corrida de velocidade / barreiras;
 Corrida com barreiras;
 Formula em curvas – Revezamento de velocidade.
Materiais necessários:
 Caixas de papelão reforçadas;
 Fitas adesiva;
 Garrafa pet;
 Cabo de vassoura ou similar;
 Tinta várias cores;
 Canivete;
 TNT;
Tesoura;
 Jornais;
 Pneu de bicicleta;
 Mangueira de ½ polegada;
 Pincel.
Meios alternativos: Materiais para Saltos
Estações: 
 Salto em distância com vara;
 Salto em distância com vara sobre caixa de areia.
Materiais necessários:
 Bambu de aproximadamente 2m ou outro material resistente;
 Facão; 
 Serrote;
 Fita adesiva;
 Bola de borracha;
 Pneu de carro;
 Pneu de bicicleta;
 Papelão;
 Tinta;
 Corda; 
 Pincel;
 Cabos de vassoura ou similar.
Acompanhe os vídeos abaixo que mostram a construção desses materiais.
Construção de materiais alternativos e construção de Petecas
 
Construção de Bolas para Arremesso
 
Construção de Argolas
Construção de Cones, Barreiras e Caixas
Construção de Cones, Barreiras e Caixas
 Materiais de Pontuação
 
Você chegou ao final do Módulo 2: O Atletismo na Escola - parte 2!
 
Neste módulo você viu:
1. Exemplo de atividades de corridas;
2. Exemplos de atividades de saltos;
3. Exemplos de atividades de lançamentos;
4. Sistema de pontuação por estações, sumulas e placar de resultados;
5. Montagem e desmontagem;
6. Divulgação oficial dos resultados;
7. Construção de materiais.
Siga agora para o  Módulo 3: Princípios gerais das corridas clicando abaixo em “Siga sua formação acessando o Módulo 3: Princípios gerais das corridas. Módulo 3
Princípios gerais das corridas
As provas de corrida são por vezes descritas como “não técnicas”, principalmente porque correr é uma atividade natural, que parece relativamente fácil quando comparada com o Salto com Vara ou com o Lançamento do Martelo. Contudo, não há nada de simples nesta  prova. A ênfase relativa a velocidade ou a resistência, ditada pela distância da prova, a posição da partida de blocos nas provas de velocidade e de barreiras, a passagem do bastão nos revezamentos, e a presença de barreiras e de obstáculos nas corridas, colocam exigências técnicas a cada atleta, que têm de ser treinadas.
O objetivo principal em todas as provas de corrida é maximizar a velocidade média ao longo da prova.
Para alcançar este objetivo nas corridas de velocidade, o atleta deve concentrar-se em alcançar e manter a velocidade máxima. 
 
Nas corridas sobre barreiras a concentração deve ser a mesma, adicionando a passagem destas barreiras, e nas corridas de distâncias mais longas o principal objetivo é otimizar a distribuição do esforço ao longo da prova.
 
Aspectos Biomecânicos
A velocidade da corrida de um atleta é determinada pela amplitude e pela frequência da passada. A amplitude ideal da passada é determinada principalmente pela característica física e pela força que o atleta exerce a cada passada, influenciadas pela potência e pela mobilidade do atleta. 
 
A frequência ideal da passada está dependente dos mecanismos da corrida, da técnica e da coordenação do atleta. A resistência específica e a tática de corrida são importantes para a escolha da velocidade média da corrida. Embora na velocidade para as grandes distâncias, o grau de importância possa variar. 
 
Estrutura do Movimento
Cada passada da corrida engloba uma fase de apoio e uma fase de voo. 
A fase de apoio pode ser dividida em duas fases: apoio a frente e tração-impulsão, e a fase de voo que também pode ser divida em duas fases: recuperação e transição para uma nova passada.
 
O apoio do pé com o solo deve ser realizado a frente do centro de massa do atleta, de forma rápida e ativa do terço anterior do pé num movimento em “griffé” (tração para baixo e para trás), especialmente nas provas de velocidade.
 
É a fase que acelera o corpo a frente. O objetivo do atleta é exercer a maior quantidade de força no solo, no menor espaço de tempo possível. Esta força é produzida pela contração dos músculos da perna e pela liberação da energia acumulada no momento de extensão da perna.
 
Diferenças entre as Corridas de Velocidade e de Resistência
Nas corridas de velocidade os movimentos dos braços e das pernas são mais amplos, impulsionados, enquanto nas corridas de resistência os movimentos são mais econômicos.
Corrida de Velocidade
Corrida de Resistência
Corrida de velocidade
Descrição das várias fases
 Cada passada engloba a FASE DE APOIO que pode ser dividida em fase de apoio à frente e fase de impulsão. E também a FASE DE VÔO que pode ser dividida em fase de balanço e fase de recuperação .
Corrida de Velocidade
Fase de apoio e impulso
Na fase de apoio, o contato do pé com o solo de ser feito com o terço anterior do pé, 15 a 20 cm a frente do centro de massa do atleta, dependendo da sua estatura (1).
 
No contato com o solo a perna de apoio deve flexionar o mínimo possível, e o ângulo da perna de balanço o menor possível (2). Na fase final da impulsão a coxa da perna de balanço deve subir rapidamente horizontalmente (3). 
 
Fase de voo 
A fase de balanço inicia-se no final da fase de impulsão. O joelho da perna livre move-se para a frente e para cima (para permitir uma boa impulsão e o aumento da amplitude da passada). (1) O joelho da perna de impulsão é flexionado acentuadamente na fase de recuperação para obter um curto balanço pendular (2). 
 
O movimento dos braços é ativo mas descontraído. A perna livre prepara o próximo apoio com um movimento em “griffé” (para baixo e para trás) (3).
 
 
O ensino da técnica de corrida
A Técnica de Corrida pode ser automatizada introduzindo as habilidades relacionadas aos elementos das provas de velocidade: reação, aceleração, velocidade máxima e manutenção da velocidade. Como não há maneira de treinar todos estes elementos ao mesmo tempo, são utilizados vários exercícios focando aspectos específicos.
Educativos de corrida  - griffé  
Exercícios focando  a ação em “griffé” (tração para baixo e para trás) do pé de apoio;  extensão completa do corpo e a ação dinâmica mas descontraída dos braços.
Técnica de corrida nas barreirinhas 
Exercícios para aumentar a frequência da passada que enfatizem a elevação dos joelhos e  que diminuam a ação pendular da perna livre.
Corrida saltada 
Exercícios para aumentar a amplitude da passada com a extensão completa da perna de impulsão.
Educativos por fases da corrida
O ensino da técnica da corrida pode ser realizado por partes, com educativos defixação para cada uma das fases  da corrida. 
Por exemplo; Griffé 
 
Exercícios focando a tração para baixo e para trás do pé de apoio.
Deve ser realizado com extensão completa do corpo e a ação dinâmica mas descontraída dos braços.
 
Chamamos este exercício de “Soldado”
Galope 
Outro exemplo de exercício focando a tração para baixo e para trás do pé de apoio. É o que chamamos de “Galope”, imitando o galope de um cavalo em alta velocidade.
Os  educativos de fixação da recuperação da perna livre na fase  de vôo da corrida, podem ser realizados com mini barreiras, como apresentado neste vídeo. São exercícios que enfatizam a elevação dos joelhos e diminuem a ação pendular da perna livre. 
 
Na falta de mini barreiras,  estas podem ser substituídas por caixas de papelão, cordas  ou cabos de vassoura apoiados em cones ou garrafas pet. 
Corrida saltada 
São exercícios utilizados para melhorar a força e a potência de impulso de cada passada da corrida. 
Saída de bloco
Descrição das várias fases
Nas provas de corridas de até 400 metros, rasas ou com barreiras, por regulamento, os atletas obrigatoriamente utilizam a partida agachada, apoiados nos blocos de partida.    
 
A Partida de Blocos divide-se em quatro fases: posição “aos seus lugares”, posição “prontos”, partida e aceleração.
 
Na posição “aos seus lugares” o atleta se posiciona nos blocos de partida e define a posição inicial.
 
Na posição de “prontos” o atleta eleva o quadril, colocando na posição ideal para a partida.
 
Na fase da partida propriamente dita o atleta deixa os blocos e dá a primeira passada de corrida.
 
Na fase de aceleração o atleta aumenta a velocidade e faz a transição para a corrida 
de velocidade máxima.
Colocação e ajuste dos blocos
Os blocos de partida são colocados de forma apropriada à estatura do atleta. O bloco da frente é colocado aproximadamente um pé e meio atrás da linha de partida e o bloco de trás colocado um pé e meio atrás do bloco da frente, como mostrado na figura.
 
Posição “Aos seus lugares”
Nesta posição de “aos seus lugares”, o atleta procura encontrar uma posição inicial confortável com as duas mãos, os dois pés e o joelho da perna de trás apoiados no solo. Os pés apoiados nos blocos com as pontas em contato com o solo.  As mãos são colocadas no solo ligeiramente mais afastadas que a largura dos ombros e os dedos devem estar arqueados. A posição da cabeça fica no mesmo nível do tronco e o atleta deve olhar diretamente para o solo. 
Posição de “Prontos” 
Na posição de “prontos” o atleta deve colocar-se na posição ideal para iniciar a corrida elevando o quadril e permanecer imóvel até escutar o tiro de partida. Os pés devem pressionar firmemente os blocos para trás. O joelho da perna da frente deve formar um ângulo de 90 graus e o joelho da perna de trás um ângulo de 120 a 140 graus. O quadril deve estar ligeiramente mais alto que os ombros e o tronco inclinado para frente. Os ombros devem estar ligeiramente adiantados em relação às mãos.
Fase de Partida 
Após o tiro de partida, o atleta executa a largada, pressionando fortemente os pés contra os blocos. Os movimentos dos braços são enérgicos, coordenados. A perna de trás é levada rapidamente para frente e o atleta deve manter a inclinação do tronco com a perna em completa extensão na fase final da impulsão.
Fase de Aceleração
O objetivo é aumentar a velocidade de deslocamento para que haja uma transição eficiente para a corrida de velocidade máxima.  O apoio no solo é realizado no terço anterior do pé e o atleta deve manter a inclinação do tronco a frente. As primeiras passadas são mais planas, com pouca elevação dos joelhos e a amplitude e a frequência da passada aumentam a cada passada.
Forma alternativa
Na falta do bloco de partida, podemos improvisar utilizando um medicineball ou uma bola qualquer. O pé de trás é apoiado na parede e o pé da frente no medicineball.
Jogos de reação e habilidade
Jogos de reação
Para o desenvolvimento da reação a estímulo sonoro, podemos realizar brincadeiras ou jogos, partindo de diversas posições (deitado, sentado, três apoios, etc.). 
Jogos de reação mais coordenação 
Para o desenvolvimento da variabilidade neural, podemos aliar a reação a estímulos com movimentos coordenativos. 
Corrida meio fundo e fundo
As corridas de meio fundo e fundo são executadas com a passada em forma “pendular”. Como consequência a elevação do joelho da perna livre na fase de impulsão/vôo tem uma elevação menor, o que diminui a longitude da passada. 
Colocação do pé nas corridas de fundo 
Para o desenvolvimento da variabilidade neural, podemos aliar a reação a estímulos com movimentos coordenativos. 
Caraterísticas técnicas:
 A parte exterior do tarso impacta primeiro com o solo nas corridas mais longas e devagar fig. 1 a 3; 
 A parte media e inclusive o metatarso impacta primeiro com o solo nas corridas mais curtas e rápidas, fig. 4;
 O pé “roda” de trás até a ponta na ação de impulsão, fig. 5. 
 
Objetivo: Conseguir uma eficiente ação do pé
Partida em pé 
Objetivo: 
 
Partida desde a posição em pé de forma efetiva e enérgica
Caraterísticas técnicas:
 O pé da frente se coloca logo atrás da linha de partida (sem pisar na linha) e o pé de trás a uma distância aproximada da largura dos ombros;
 O peso do corpo “descansa” no pé da frente;
 Braços sincronizados com as pernas em posição de corrida (exemplo pé direito na frente, braço direito atrás); 
 A impulsão parte desde o pé da frente.
Treino Técnico das Corridas de Meio Fundo e Fundo
Aspectos mais importantes
 Aumentar a frequência e amplitude da passada sem perder a velocidade média durante a prova;
 Manter a coordenação de braços e pernas;
 Ligeira inclinação do troco ao frente; 
 Extensão das articulações do tornozelo, joelho, bacia/quadril na fase de impulsão;
 Corrida “econômica”; 
 Ritmo de corrida; 
 Realizar exercícios educativos de corrida focalizando ação de “griffé”, extensão total do corpo e ação descontraída dos braços;
 Realizar jogos de velocidades e educativos de barreiras.
Erros a serem evitados
 Diminuir a velocidade na parte final da corrida;
 Cruzar os braços na frente do corpo; 
 Abaixar demais a cabeça; 
 Não fazer a extensão da perna na fase de impulsão; 
 Parar antes de cruzar a linha de chegada;
 Inclinação do corpo para trás durante a corrida;
 Pouca elevação de joelhos;
 Correr em zig-zag;
 Mudanças radicais de ritmo, quando não temos boa condição física;
 Correr pelas raias exteriores nas curvas;
 Na pista evitar ultrapassar nas curvas;
 Na pista evitar ficar “encaixotado”;
 Evitar frear bruscamente na chegada ou durante a corrida
 Correr “sentado”.
Corrida Tecnicamente Incorreta – Consequências
 Baixo nível de desempenho 
 Lesões frequentes,  inclusive podendo ser crônicas
 Maior gasto energético  
Tudo incide diretamente em uma “economia” de corrida deficiente.
Resumo
 Primeiro devagar, depois mais rápido;
 Ensinar as técnicas com o atleta descansado e depois em estado de fadiga; 
 Sempre comentários positivos;
 Professor/treinador não deve demostrar os exercícios se não tem condições de fazer;
 A repetição é a base da aprendizagem;
 Nunca corrigir dois elementos técnicos simultaneamente; 
 Até o atleta não realizar os exercícios analíticos corretamente, não passar às execuções rápidas;
 Exercícios técnicos sempre devem ser realizados em gramas ou superfícies macias, evitar asfalto.
Medição da Frequência Cardíacas (FC)
Objetivo:
Verificar os batimentos cardíacos para controlar as cargas aeróbicas. O ideal é medir com um monitor cardíaco (frequencímetro).
Como medir manualmente:
· Deve-se medir no pulso; 
· Usar os dedos indicador ou médio para medir os batimentos;
· Os batimentos se medem durante 10” e o valor obtido se multiplica por 6, exemplo, 30 batimentos em 10’’ x 6 = 180 batimentos por minutos;
· Sempre medir os batimentos 10’’ despois de haver concluído a atividade.
 
Desenvolvimento do ritmo nas corridas de meio fundo e fundo
RELEMBRANDO
Você chegou ao final do Módulo 3: Princípios gerais das corridas!
  Neste módulo vocêviu:
 1. Aspectos Biomecânicos;
2. Estrutura do Movimento;
3. Diferenças entre as Corridas de Velocidade e de Resistência;
4. Corrida de velocidade;
5. Fase de voo;
6. O ensino da técnica de corrida;
7. Educativos por fases da corrida;
8. Saída de bloco;
9. Jogos de reação e habilidade;
10. Corrida meio fundo e fundo;
11. Desenvolvimento do ritmo nas corridas de meio fundo e fundo.
	Módulo 4
Corrida sobre barreiras
 e revezamento                     
Descrição das várias fases
A corrida sobre barreiras é uma prova de velocidade onde o atleta encontra 10 barreiras a serem transpostas no seu percurso. Nas competições oficiais são disputadas as 
corridas de 100m e 400m com barreiras para as mulheres e 110m e 400m com barreiras para os homens. 
 
Em nível escolar, as distâncias e as alturas das barreiras são adequadas de acordo com a faixa etária e gênero. 
 
Nos 100 e 110 m com barreiras, existem dois elementos técnicos fundamentais: a velocidade entre as barreiras e a transposição das mesmas. A transposição da barreira para melhor entendimento, é dividida em três fases: ataque, transposição e recepção. 
Saída e aproximação - a primeira barreira
Após a largada, o atleta acelera para a primeira barreira utilizando 7 ou 8 passadas de corrida.  
 
No final das 7 ou 8 passadas de corrida, o tronco do atleta deve chegar à posição vertical mais cedo que na corrida velocidade para uma maior comodidade na ultrapassagem da barreira.
Ritmo de 3 passadas 
Na corrida entre as barreiras, o número de passadas deve ser sempre a mesma de 3 passadas, mantendo um ritmo curto – longo – curto e uma posição “alta” do tronco.
Técnica de transposição da barreira
A transposição da barreira deve ser feita com o apoio no terço anterior do pé, na sequência da corrida, mais para frente do que para cima, ou seja, “correr para a barreira e não saltá-la”.
 
A perna da frente, que chamamos de perna de ataque é estendida a frente no momento da ultrapassagem da barreira e a perna de trás (perna de rebote) passa flexionada lateralmente, com a coxa paralela à barreira. 
Perna de ataque
Perna de rebote
Método de ensino da corrida sobre barreiras
A  metodologia de ensino mais eficiente da corrida sobre barreiras é a de Moldar dentro do processo de ensino das habilidades. Neste método, é demonstrado e explicado todos os passos da corrida sobre barreiras e, em seguida é demonstrada e praticada uma técnica simplificada da prova. 
 
A medida que o aprendiz domina a técnica mais simples, gradativamente são inseridos graus de dificuldades até chegar ao domínio da técnica completa. 
Ensino do ritmo de três passadas
O ensino da prova pode ser iniciado com o domínio do ritmo de três passadas entre as barreiras, utilizando obstáculos como bastões, colocados com espaços de 1.5 m, afastados 6-7 metros.
 
Passar sobre os espaços, correndo com o ritmo de três passos entre as marcas. 
Com o domínio do ritmo de três passadas, podemos colocar caixas de papelão nos espaços de 1.5 m para que o aprendiz tenha a vivência com obstáculos mais elevados e continue correndo da mesma forma, mantendo o ritmo das três passadas.
Os exercícios educativos visam fixar da mecânica correta da perna e ataque e da perna de rebote mas também a sua mobilidade específica.
Descrição das várias fases
Na Corrida de revezamento, a passagem do bastão divide-se em três fases: PREPARAÇÃO, ACELERAÇÃO E PASSAGEM. Na fase de preparação o corredor que se aproxima mantém a velocidade máxima e o corredor que vai receber o bastão coloca-se na posição de partida.
 
Na fase de aceleração os corredores sincronizam suas velocidades: o corredor que vai entregar o bastão mantém a velocidade e o corredor que vai receber busca maximizar sua aceleração. Na fase de passagem o bastão é entregue com a técnica específica, o mais rapidamente possível.
Passagens alternadas
O objetivo principal na corrida de revezamento 4 X 100 metros é a de maximizar a velocidade do bastão durante os 400 metros, otimizando a distância percorrida por cada atleta. Na passagem alternada, o primeiro corredor leva o bastão na mão direita e aproxima-se do segundo corredor pela parte interna da sua raia.
O segundo corredor recebe o bastão na mão esquerda e aproxima-se do terceiro corredor pela parte externa da sua raia. 
 
O terceiro corredor recebe o bastão na mão direita e aproxima-se do quarto corredor pela parte interna da sua raia. 
 
O quarto corredor recebe o bastão na mão esquerda. 
 
O motivo de iniciar com o bastão na mão direita é para permitir que os corredores na curva percorram a distância menor, correndo pela parte interna de sua raia.
Zona de aceleração e Passagem do bastão 
O bastão deve ser passado dentro da zona de passagem de 20m. O atleta que vai receber o bastão pode esperar no início da zona de aceleração de 10m. O atleta que vai receber o bastão coloca uma marca entre 15-25 pés a partir do seu local de espera, do lado da pista em que corre seu companheiro e partir quando este atingir a marca. 
Fase de preparação 
Na fase de preparação para a passagem e recepção, o atleta que conduz o bastão deve manter a velocidade máxima adquirida na sua corrida e o atleta que vai receber o bastão deve colocar-se na posição de partida e partir no momento exato que seu companheiro chega na marca predeterminada. O atleta que entrega o bastão aproxima-se em velocidade máxima (A). O atleta que vai receber o bastão, deve colocar-se na posição de partida (B). O atleta que vai receber o bastão (B) deve olhar para a marca (C) e partir quando seu companheiro atingir esta marca. 
Fase de aceleração 
A aceleração do atleta que recebe o bastão deve ser constante. O atleta que vai entregar o bastão dá a voz de comando para o companheiro  que receber, quando estiver na distância exata para a entrega. 
 
O atleta  que  irá receber o bastão estende o braço para trás ao ouvir a voz de comando do companheiro  que entrega-lhe o bastão.
Fase de passagem do bastão 
O objetivo principal é realizar uma passagem rápida e segura.  Ao aproximar-se do companheiro, o atleta que irá entregar o bastão dá a voz de comando predeterminada e concentra-se na mão do atleta que irá receber o bastão.
 
Quando o atleta que irá receber o bastão estender a sua mão para atrás, imediatamente o atleta coloca o bastão na mão do atleta que recebe. Este atleta segura o bastão ao sentir seu contato. Os dois atletas devem permanecer no seu lado da pista durante a passagem. O atleta que entregou o bastão deve permanecer na sua raia até terminar todas as passagens. 
Técnica de passagem do bastão
A mão do atleta que recebe o bastão deve estar aberta com os dedos unidos e polegar aberto, com a palma voltada para cima. A passagem do bastão sempre deve ser da mão direita do condutor  para a mão esquerda do receptor ou vice-versa.
Fase de passagem do bastão 
O objetivo principal é realizar uma passagem rápida e segura.  Ao aproximar-se do companheiro, o atleta que irá entregar o bastão dá a voz de comando predeterminada e concentra-se na mão do atleta que irá receber o bastão.
 
Quando o atleta que irá receber o bastão estender a sua mão para atrás, imediatamente o atleta coloca o bastão na mão do atleta que recebe. Este atleta segura o bastão ao sentir seu contato. Os dois atletas devem permanecer no seu lado da pista durante a passagem. O atleta que entregou o bastão deve permanecer na sua raia até terminar todas as passagens. 
Exercícios Educativos
Educativos da Técnica de passagem 
Inicialmente podemos aprimorar a técnica da passagem do bastão, realizando exercícios parado, andando e trotando. 
Educativos da Fase de aceleração 
Podemos treinar a reação visual do atleta que irá receber o bastão utilizando bolas ou o próprio companheiro. Os atletas devem partir no exato momento em que a bola ou o companheiro chegar na marca predeterminada. 
Educativos da Fase de passagem do bastão
1. Correndo, ao aproximar-se do companheiro o condutor dá a voz de comando e  simula a entrega do bastão duas vezes, entregando somente na terceira vez
2. Troca do bastão em duplas3. Troca do bastão com 3 ou 4 duplas (situação real de competição). 
 
RELEMBRANDO
Parabéns!
Você chegou ao final do Módulo 4: Corrida sobre barreiras e revezamento!
Neste módulo você viu:
1. Descrição das várias fases;
2. Método de ensino da corrida sobre barreiras;
3. Descrição das várias fases;
4. Técnica de passagem do bastão;
5. Exercícios Educativos.
Siga agora para o Módulo 5: Salto em distância e arremesso clicando abaixo em “Siga sua formação acessando o Módulo 5: Salto em distância e arremess corridas
Descrição das várias fases do Salto em distância
O salto em distância divide-se em quatro fases: Corrida de aproximação, Impulsão, Fase aérea e Queda.
Na fase da corrida de aproximação o atleta acelera até uma velocidade ótima. 
 
Na fase de impulso o atleta produz uma velocidade vertical minimizando ao máximo a perda da velocidade horizontal adquirida na corrida anterior.
 
Na fase aérea o atleta busca o equilíbrio necessário para uma queda eficiente. Nesta fase do salto podem ser utilizadas três técnicas diferentes: grupado, extensão dorsal e passada no ar. Na fase de queda na areia o atleta procura maximizar a distância da trajetória aérea com uma finalização eficiente. 
Colocação e ajuste dos blocos
O objetivo da corrida de aproximação é a de atingir a velocidade ótima para o salto. A distância da corrida pode variar entre 10 passadas para atletas jovens até mais de 20 passadas para atletas adultos experientes. A técnica da corrida de aproximação é semelhante à da corrida de velocidade. Deve ser consistente com uma aceleração gradual desde a primeira passada,  finalizando com a máxima velocidade controlada na tábua de impulso.
 
 
Fase de Impulsão 
O apoio do pé de impulsão é rápido e ativo com um movimento “para baixo e para trás” (1). A perna de impulso deve flexionar o mínimo possível no momento da impulsão. A coxa da perna livre é impulsionada até a posição horizontal (2). Extensão completa das articulações do tornozelo, joelho e quadril no final da impulsão .
Fase aérea – Técnica grupado 
Nesta técnica, ao deixar o solo, a perna livre se mantém na posição de impulsão. O tronco permanece erguido e vertical. A perna de impulso está em constante movimento durante o voo e ao final desta fase é flexionada e tracionada para frente e para cima.  Em seguida ambas as pernas estão estendidas à frente para a aterrissagem na areia.
Fase aérea – Técnica extensão dorsal
Na falta do bloco de partida, podemos improvisar utilizando um medicineball ou uma bola qualquer. O pé de trás é apoiado na parede e o pé da frente no medicineball.
Fase aérea – Técnica passada no ar 
É uma técnica utilizada por atletas experientes. 
Nesta técnica a ação de corrida continua no ar apoiado pelo balanceio dos braços. A ação da corrida deve finalizar na aterrissagem, com ambas as pernas estendidas. São feitas variações de 1 ½, 2 ½ e 3 ½ passadas no ar durante o salto.
Fase de queda
O objetivo de uma finalização eficiente é a de minimizar a perda da distância conseguida no salto. Para isso, as pernas devem ser quase totalmente estendidas, o tronco flexionado à frente e os braços tracionados para trás. 
Progressão pedagógica
Passo 1. Saltos consecutivos sobre obstáculos
Realizar saltos com um ritmo de cinco, três ou uma passada na corrida entre 3 obstáculos de 30-50 cm de altura, caindo na perna livre. 
Passo 2. Saltos consecutivos sobre obstáculos e final na areia
Realizar 3 saltos com um ritmo de três passadas corrida sendo 2 saltos sobre os obstáculos de 30 -50 cm de altura, caindo na perna livre e o terceiro salto finalizando na areia. 
Passo 3. Saltos na Técnica grupado a partir de uma plataforma de 05-15 cm de altura.
Realizar saltos com uma corrida de aproximação de 5-7 passadas, manter a posição de impulso no ar e cair na areia com as duas pernas estendias a frente. A plataforma é utilizado para aumentar o tempo de voo da fase aérea. 
Passo 4. Saltos na Técnica grupado sem plataforma.
Realizar saltos com um ritmo de cinco, três ou uma passada na corrida entre 3 obstáculos de 30-50 cm de altura, caindo na perna livre. 
Passo 5. Sequência completa com corrida de aproximação completa
Realizar corridas de aproximação com 10-14 passadas, verificando o ritmo, que deve ser de lenta para rápida, e a precisão, com o apoio na tábua de impulsão.
 
 
Utilizar a mesma corrida anterior e realizar o salto na técnica grupado. A distância da corrida é medida em pés ou com a trena para ser transportada para a competição.
Descrição das várias fases
Técnica Linear
A Técnica Linear do Arremesso do Peso está dividida nas seguintes fases: PREPARAÇÃO, DESLIZAMENTO, ARREMESSO e RECUPERAÇÃO.
Na fase de preparação o arremessador prepara-se para o início do deslizamento.
 
Na fase do deslizamento há uma aceleração do peso e do arremessador, que se  prepara para a fase seguinte.
 
Na fase do arremesso é produzida uma velocidade adicional transferida para o peso antes do arremesso.
 
Na fase da recuperação o arremessador tem uma ação bloqueadora para evitar arremessos nulos.
Pega
O peso deve ser seguro na base dos dedos ou na parte calosa da mão. Os dedos estão paralelos e ligeiramente afastados. O peso é colocado no lado do pescoço, por baixo do maxilar  e o cotovelo faz um ângulo de 45° em relação ao corpo, como mostra a figura. 
Fase de Preparação
Na preparação para o deslizamento, o arremessador inicia em pé, no final do círculo de arremesso, de costas para a borda do setor de arremesso. Ao iniciar o movimento, o tronco inclina-se para a frente ficando  paralelo ao chão, equilibrado em apenas uma perna. Em seguida a perna direita de apoio é flexionada e ao mesmo tempo a perna esquerda é trazida junto a perna de apoio (1).
Fase de Deslizamento
O objetivo desta fase é a de iniciar a aceleração e posicionar o corpo para a ação final do arremesso. O atleta move-se da planta do pé para o calcanhar sem mover o quadril. A perna livre é impulsionada em direção à borda do círculo e a perna de apoio fica em extensão sobre o calcanhar. Esta perna de apoio deve ser mantida em contato com o solo durante a maior parte da fase do deslizamento. Em todo o deslizamento, os ombros estão voltados para o ponto de partida.
Fase do Arremesso – Posição de Força
Após o deslizamento o atleta inicia a fase de arremesso propriamente dito. O objetivo aqui é manter a velocidade adquirida no deslizamento.  O peso do corpo no início do arremesso deve estar sobre a perna direita e o joelho flexionado. Nesta posição, o calcanhar do pé direito e a ponta dos pé esquerdo devem  estar alinhados 
O cotovelo direito faz um ângulo de 90º com o tronco.
Fase do Arremesso – Aceleração
A perna direita fica em extensão completa após um movimento de rotação explosiva até o quadril estar voltado na direção do arremesso.
A perna esquerda faz um movimento enérgico de bloqueio elevando o corpo e influenciando no ângulo de saída do peso. O movimento de rotação do tronco é bloqueado pelo braço esquerdo e o cotovelo direito levantado e virado na direção do arremesso. O peso do corpo é transferido da perna direita para a esquerda e o arremesso é completado.
Fase de Recuperação 
Para estabilizar o arremesso e recuperar o equilíbrio, fazer a troca das pernas rapidamente. Para isso, a perna direita deve ser flexionada e abaixar a parte superior do corpo.  A perna esquerda deve realizar um balanceio para trás.
Progressão Pedagógica 
Passo 1 
Familiarizar com o peso, a pega e as medidas de segurança.  Pequenas extensões para cima fazendo o peso saltitar nos dedos. (1) Lançamento para a frente. (2) Lançamento para trás por cima da cabeça. (3)
Passo 2 – Arremesso de frente
Começar de pé e com os pés afastados à distância dos ombros. Flexionar os joelhos, extensão completa e arremesso. Manter o contato com o solo. Fazer o mesmo exercício mas com uma impulsão maior do pé direito.
Passo 3 – Arremesso a partir de um passo
Começar no exercício anterior (2º passo). Dar um passo em frente com o quadril e o ombro na direção do arremesso. Fazer uma rotação e extensão imediata da pernadireita e bloqueio do lado esquerdo. O Objetivo aqui é desenvolver a ação da perna direita e o bloqueio do lado esquerdo.
Passo 4 – Arremesso da posição de força
Começar o movimento com os ombros virados na direção  contrária ao lançamento. Após o arremesso manter a posição e o contato com o solo (sem recuperação).
Passo 5 - Deslizamento
(1) Deslizamento com a ajuda de um colega que segura no braço livre. (2) Fazer deslizamentos ao longo de uma linha, parar na posição de força (com e sem lançamento).
Passo 6 – Sequência Completa
Praticar com e sem peso controlando e corrigindo a posição de força.  Praticar em superfícies diferentes, com os olhos fechados e com diferentes implementos (bolas e medicinais e pesos mais leves e mais pesados).
RELEMBRANDO 
Parabéns
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1. Descrição das várias fases do Salto em distância;
2. Progressão pedagógica;
3. Descrição das fases do arremesso;
4. Sequência arremesso com giro

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