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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
CAMPUS ERECHIM
VOVELLE, Michel. A Revolução Francesa (1789-1799). São Paulo: UNESP, 2012.
Cap 1: A década revolucionária.
Emily Tomasi
A Revolução Francesa marca a história como um dos principais acontecimentos
mundiais, sendo tida como o principal evento de transição da história moderna para a
história contemporânea. Logo na introdução, Vovelle cita a rapidez dos acontecimentos
e o profundo significado da ações para exemplificar a importância desse
acontecimento, porém, conforme leitura do seguinte capítulo, é possível entender os
acontecimento que romperam com o status quo da sociedade francesa, causando uma
revolução em massa.
A França do séc XVIII vivia em um absolutismo monárquico, sendo o rei a
personificação do Estado. Os camponeses viviam em uma sociedade de ordens,
marcados pela fraqueza e incoerência do sistema de impostos reais que mudava
dependendo da condição social e região. O país acumulava dívidas referentes a
guerras passadas contra a Inglaterra e a recente ajuda na guerra de independência dos
Estados Unidos. Somando isso aos altos valores gastos pelo rei, crise financeira
derivada de dívidas públicas e a crise do campo, existia uma forte crise econômica que
afetou principalmente as camadas mais baixas de trabalhadores.
Assim, conforme as dificuldades foram aumentando, também foram os conflitos
na sociedade. Membros da burguesia junto com os trabalhadores urbanos e os
camponeses, passaram a exigir uma resposta do rei para a crise, também como
direitos e uma maior representação na política francesa. A teimosia do rei em
reconhecer a crise, junto com a falta de acordo entre os seus representantes, culminou
na Assembléia dos Estados Gerais, que marcou a primeira grande mudança no
sistema. Nessa assembléia, através da perspicácia do terceiro Estado em demandar
uma votação por indivíduo, foi votada uma nova constituição. Com a consequente
rejeição real, deu - se início a revolução. Pela primeira vez o povo estava se
organizando para desafiar o poder da coroa. Após a queda da Bastilha, a Assembléia
Nacional instituiu inúmeros decretos, entre eles, decretos que cortavam vários
privilégios da nobreza. Essa mesma Assembléia escreveu a Declaração dos Direitos do
Homem e do Cidadão, que concedia a todos os o título de cidadão à todos os
franceses.
Esse período é, um exemplo dos movimentos iluministas da época, onde o povo
passa a entender o poder para além de um desejo de Deus (monarca), e traça uma
nova forma de pensar a sociedade como um todo. Através da reformas e do
pensamento iluminista o povo conseguiu proteção dos direitos humanos e igualdade
perante a lei. Com os cortes dos privilégios da nobreza, houve uma redistribuição das
taxas e impostos a serem pagos, não sobrecarregando somente os cidadãos comuns.
A separação total do Estado e da Igreja, permitiu o Estado moderno e se desenvolver
para além dos pensamentos religiosos, como um Estado do povo, baseando -se na
Declaração dos Direitos dos Homens e dos Cidadãos. Servindo de exemplo para
outros países, abriu caminho para os novos governos e novas constituições.

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