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01 Apost 10 hrs Conjuntura set 19

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A cópia do material didático utilizado ao longo do curso é de propriedade do(s) autor(es), 
não podendo a contratante vir a utilizá-la em qualquer época, de forma integral ou 
parcial. Todos os direitos em relação ao design deste material didático são reservados à 
Fundação Getulio Vargas. Todo o conteúdo deste material didático é de inteira 
responsabilidade do(s) autor(es), que autoriza(m) a citação/divulgação parcial, por 
qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que 
citada a fonte. 
Adicionalmente, qualquer problema com sua turma/curso deve ser resolvido, em primeira 
instância, pela secretaria de sua unidade. Caso você não tenha obtido, junto a sua 
secretaria, as orientações e os esclarecimentos necessários, utilize o canal institucional da 
Ouvidoria. 
ouvidoria@fgv.br 
www.fgv.br/fgvmanagement 
SUMÁRIO 
1. PROGRAMA DA DISCIPLINA ........................................................................... 1 
1.1 EMENTA .......................................................................................................... 1 
1.2 CARGA HORÁRIA TOTAL ................................................................................... 1 
1.3 OBJETIVOS ..................................................................................................... 1 
1.4 CONSULTAS A SITES ........................................................................................ 1 
1.5 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ............................................................................. 1 
1.6 METODOLOGIA ................................................................................................ 2 
1.7 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ............................................................................ 2 
CURRICULUM VITAE DO PROFESSOR ....................................................................... 3 
2. ATIVIDADE ECONÔMICA. INFLAÇÃO. FLUXOS DE COMÉRCIO E DE CAPITAIS.
REGIME CAMBIAL. POLÍTICA ECONÔMICA .......................................................... 5
1 
 
Conjuntura Econômica 
1. PROGRAMA DA DISCIPLINA 
1.1 Ementa 
Mensuração da atividade econômica. Demanda e Oferta Agregadas. Inflação e Índices de 
Preços. Comparações Internacionais. Fluxos de comércio, serviços e de capitais financeiros. 
Reservas Internacionais. Regime Cambial. Modelo de Crescimento e Desenvolvimento. 
Política Econômica: monetária e fiscal. 
1.2 Carga horária total 
10 horas/aula. 
1.3 Objetivos 
O objetivo básico da disciplina é compreender a teoria econômica associada à sua 
aplicabilidade na atividade profissional e pessoal do participante. A apostila foi elaborada 
de forma resumida em comparação à abrangência dos fundamentos básicos da economia 
privilegiados na ementa, por isso os debates serão estimulados e os fatos econômicos do 
momento serão amplamente discutidos. A proposta desta disciplina é a de capacitar o 
participante a melhor compreender as inter-relações da economia, com o intuito de 
identificar (antecipar) os movimentos das políticas econômicas em nível nacional e 
internacional que afetam a sua área de atuação profissional e seu interesse pessoal. 
1.4 Consultas a Sites 
 Banco Central : www.bcb.gov.br 
 Banco Mundial: www.worldbank.org 
 FMI: www.imf.org. 
 Fundação Getúlio Vargas: www.fgv.br 
 IBGE: www.ibge.gov.br 
 IPEA: www.ipea.gov.br 
 Tesouro Nacional. www.stn.fazenda.gov.br 
1.5 Conteúdo Programático 
Conteúdo Programático Tópicos a Serem Abordados 
Atividade Econômica. 
Inflação. Fluxos de Comércio e 
de Capitais. Regime Cambial. 
 
 
 
 
 
Política Econômica: Monetária 
e Fiscal 
Conceitos: Oferta e Demanda 
Mensuração da Atividade Econômica 
Índices de Preços. Inflação. 
Fluxos de Comércio e de Capitais Internacionais 
Reservas Internacionais 
Endividamento Externo: Indicadores 
Regime Cambial. 
 
Política Econômica: E o Papel do Setor Público 
Banco Central e a Política Monetária 
Política Fiscal: Orçamento Público 
Endividamento e Financiamento Público 
Dinâmica Macroeconômica 
 
2 
 
Conjuntura Econômica 
1.6 Metodologia 
O curso está baseado em aulas expositivas e debates, com utilização de projetor de slides, 
canhão de projeção (data show), aparelhos de som e outros recursos disponíveis. O aluno 
terá como material didático a apostila, e material complementar a ser distribuído pela 
professora no primeiro encontro. 
 
Para a realização de exercícios em sala de aula o aluno deverá dispor de uma máquina de 
calcular. 
 
LISTA DE EXERCÍCIOS - CADERNO DE EXERCÍCIOS – VIRENE@FGV.BR 
Atenção: O aluno deverá dispor de máquina de calcular em sala de aula. 
1.7 Referência Bibliográfica 
Co-autoria da Prof. Virene Roxo Matesco – virene@fgv.br 
 
a) Gonçalves, A. C. P.; Gonçalves, R. R.; Santacruz R. & Matesco, Virene Roxo “Economia 
Aplicada” 9a. RJ. Ed. FGV, 2003. 
 
b) Matesco, Virene Roxo e Schenini, Paulo H. “Economia para não Economistas: princípios 
básicos de economia para profissionais em mercados competitivos” 8ª. RJ, Ed. Senac Rio, 
2005. 
 livraria@fgv.br fones: 0800217777 
 www.rj.senac.br/editora - fone (21) 31381512 / 31381515 
 comercial.editora@rj.senac.br 
 
c) Matesco, Virene Roxo e Santos, Marcelo; Melo, Mário R.; e Iório Ubiratan J. “Economia 
aplicada: empresas e negócios”. RJ, 1ª. Ed. FGV, 2011 . 
 
d) Gonçalves, A. C. P.; Zygielszyper, Nora R., Gonçalves, Robson, R., e Matesco, Virene 
Roxo “Economia Empresarial” 2a. RJ. Ed. FGV, 2012. 
 
e) Gonçalves, Robson R.; Neto Mello, M.R.; Zygielszyper, Nora R., e Matesco, Virene Roxo 
“Economia Internacional ” 1a. RJ. Ed. FGV, 2013. 
 
 
 
 
 
 
3 
Conjuntura Econômica 
Curriculum Vitae do Professor 
VIRENE ROXO MATESCO: EMPRESÁRIA E INVESTIDORA-ANJO. DIRETORA-PRESIDENTE 
DA MATESCO & LOPES CONSULTORIA. PROFESSORA DA FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS 
(FGV-MANAGEMENT), DESDE 1997. ELEITA, POR TRES ANOS CONSECUTIVOS A MELHOR 
PROFESSORA DE ECONOMIA DO FGV/MANAGEMENT E TOP 16 NO RANKING NACIONAL. 
GANHADORA DE QUARENTA E UM (41) PRÊMIOS DE DESTAQUE ACADÊMICO PELA FGV. 
DOUTORA E MESTRE EM ECONOMIA. TESES DEFENDIDAS EM “INOVAÇÃO E CAPACITAÇÃO 
TECNOLÓGICA NA INDÚSTRIA BRASILEIRA”, E EM “FLUXOS DE CAPITAIS 
INTERNACIONAIS: A DEPENDÊNCIA BRASILEIRA”, RESPECTIVAMENTE. 
PROFESSORA EMÉRITA DA ESCOLA DE COMANDO E ESTADO MAIOR DO EXÉRCITO 
(ECEME), DESDE 2009. 
AUTORA DE LIVROS E DE CENTENAS DE ARTIGOS E TRABALHOS PUBLICADOS NO BRASIL 
E NO EXTERIOR SOBRE O SETOR INDUSTRIAL, INOVAÇÃO E CAPACITAÇÃO TECNOLÓGICA 
E TEMAS LIGADOS À MACROECONOMIA, ENTRE OUTROS. 
CO-AUTORA DE CINCO LIVROS: 1) “ECONOMIA APLICADA”, RJ, ED. FGV, 9A. ED. 2003; 2) 
“ECONOMIA PARA NÃO ECONOMISTAS”, RJ, ED. SENAC/RIO, 8A. ED. 2005; 3) “ECONOMIA 
EMPRESARIAL”, RJ, ED. FGV, 1ª. ED. 2012; 4) “ECONOMIA INTERNACIONAL”, RJ. ED. FGV. 
1ª. ED. 2013 E, 5) COORDENADORA E C0-AUTORA DO LIVRO “ECONOMIA APLICADA: 
EMPRESAS E NEGÓCIOS, RJ, ED. FGV, 2ª. ED. 2011. 
GANHADORA, EM GRUPO, DO PRÊMIO JABUTI, ANO 2001, COM O LIVRO 
“DESNACIONALIZAÇÃO: MITOS, RISCOS E DESAFIOS”, SP, EDITORA CONTEXTO, 2000. 
MEMBRO DA SOKA GAKKAI INTERNACIONAL, ONG FILIADA À ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES 
UNIDAS (ONU). 
ATUOU COMO PESQUISADORA DA FUNDAÇÃO FEDERAL “INSTITUTO DE PESQUISA 
ECONÔMICA APLICADA” (IPEA), VINCULADA AO MINISTÉRIO DA ECONOMIA; COMO 
CONSULTORA DO BANCO MUNDIAL JUNTO AO MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA E 
COMO PROFESSORA-ADJUNTA DO INSTITUTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS E GESTÃO DA 
UNIVERSIDADE SANTA ÚRSULA/RJ. 
ATUOU COMO MEMBRO INTEGRANTE DO COMITÊ DA GESTÃO DA INOVAÇÃO 
TECNOLÓGICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E COMO ASSESSORA TÉCNICA 
CIENTÍFICA DA FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. 
ATUOU COMO RESPONSÁVEL PELA SEÇÃO “ENTENDENDO MACROECONOMIA”, NA 
REVISTA CONJUNTURA ECONÔMICA, PUBLICADA PELA FGV/IBRE-RJ; COMO COLUNISTA 
DO JORNAL DO BRASIL, COLUNA “CONJUNTURA” E COMO MEMBRO EFETIVO DO 
CONSELHO DE TECNOLOGIA EMPRESARIAL DA FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO RIO DE 
JANEIRO (FIRJAN)E DA REDE IBERO AMERICANO DE INDICADORES DE CIÊNCIA E 
TECNOLOGIA. 
4 
 
Conjuntura Econômica 
ATUOU COMO PROFESSORA DOS CURSOS À DISTÂNCIA PARA ADIDOS MILITARES 
RESIDENTES EM DIFERENTES PAÍSES MINISTRADOS PELA ESCOLA DE COMANDO E 
ESTADO MAIOR DO EXÉRCITO (ECEME); COMO MEMBRO-INTEGRANTE DE BANCAS 
EXAMINADORAS DE TESES E COMO DIRETORA E POSTERIOREMENTE COMO MEMBRO DO 
CONSELHO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ESTUDOS DE EMPRESAS TRANSNACIONAIS E 
DA GLOBALIZAÇÃO ECONÔMICA (SOBEET-SP). 
ATUOU COMO CONVIDADA PERMANENTE COMO ENTREVISTADA DA REDE GLOBO, 
PROGRAMAS “RJ-TV, EM CIMA DA HORA E CONTA CORRENTE” GLOBO NEWS. 
 
Contatos: virene@fgv.br; vrmatesco@terra.com.br. 
5 
 
Conjuntura Econômica 
2. ATIVIDADE ECONÔMICA. INFLAÇÃO. FLUXOS DE COMÉRCIO 
E DE CAPITAIS. REGIME CAMBIAL. POLÍTICA ECONÔMICA 
Tópicos da aula 
 
Conceitos: Oferta e Demanda 
Mensuração da Atividade Econômica 
Índices de Preços. Inflação. Exercícios 
Fluxos de Comercio e Capitais Internacionais 
Endividamento Externo: Indicadores 
Regime Monetário e Cambial 
 
Política Econômica: O Papel do Setor Público 
Banco Central e Política Monetária 
Taxas de Juros 
Política Fiscal: Orçamento Público 
Endividamento e Financiamento Público 
Dinâmica Macroeconômica 
 
 
Palavras chaves 
 
PIB e PNB nominal e real. 
Inflação. Índices de Preços e Deflator Implícito 
Fluxos de Comércio e Capitais e Financeiro 
Transações Correntes: poupança externa 
Reservas Internacionais: lastro 
 
Agregados Monetários 
Independência do Banco Central 
Liquidez Bancária. Compulsório 
Política Econômica: Monetária e Fiscal 
Déficit Público 
Endividamento e Financiamento do Setor Público 
Meta Fiscal 
6 
Conjuntura Econômica 
A Ciência Econômica: Conjuntura Econômica 
O ambiente de negócios e suas tendências são questões de extrema relevância para o staff 
das empresas, para os trabalhadores, clientes e fornecedores. Tal ambiente afeta e é 
afetado pela dinâmica da cadeia produtiva, cujo espaço as empresas estão nele inseridas 
e as decisões de negócios, por sua vez, causam impactos diretos sobre o desempenho 
econômico do país. 
A ciência econômica tem como foco central a avaliação do uso, com a máxima eficiência, 
dos fatores da produção escassos, empregados na produção dos bens e serviços finais 
destinados à satisfação do consumo das famílias, empresas e governo e àqueles destinados 
a produção de outros bens e serviços (bens de investimentos). Em sendo assim, a ciência 
econômica constitui ferramenta primordial para que os responsáveis pelas estratégias 
empresariais saibam compreendê-la e utilizá-la, uma vez que está mais do que 
comprovado que o desempenho das empresas é fruto de sua sintonia com as tendências 
do mercado, num contexto micro e macroambiente. 
Empresas, fornecedores, consumidores e o governo constituem peças de um jogo 
interativo, repleto de incertezas e de desajustes inerentes à dinâmica das economias 
nacional e mundial. As crises de natureza conjuntural ou estrutural de um lado excluem os 
derrotados e, de outro, premiam os vencedores, aqueles que melhor sabem interpretar 
suas regras e aproveitar as oportunidades que delas decorrem. Antever as tendências do 
macroambiente econômico para as tomadas de decisões em níveis pessoais e profissionais 
constitui a chave do sucesso. Acompanhar o dia a dia da economia de um país é o estudo 
da conjuntura econômica. 
Anotações: 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________ 
 O QUE É ECONOMIA? 
Como os recursos (fatores) de produção são sempre escassos, a Economia é o 
estudo da forma pela qual a sociedade administra-os de forma eficiente, fazendo 
as melhores escolhas. Toda a escolha envolve em Custos de Oportunidade. 
Acompanhar as tendências do macroambiente econômico para as tomadas de 
decisões constitui a chave do sucesso e é o foco do estudo da Conjuntura 
Econômica. 
7 
Conjuntura Econômica 
Oferta Agregada = Demanda Agregada 
PIB+Importações (M) = Mercado Interno + Exportações (X) 
Anotações: 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________ 
Contabilidade Nacional 
Produto Interno Bruto (PIB). É o valor monetário de todos os bens e serviços finais 
produzidos pelo país em um determinado período de tempo, entre os residentes e não 
residentes. Em outras palavras, o PIB é a soma da produção, fabricação e criação de bens 
e serviços, num determinado período de tempo, incluídos os impostos, realizados pelos 
PRINCIPAIS VARIÁVEIS MACROECONÔMICAS
Política Fiscal 
Política 
Monetária
Políticas
Específi-cas 
Produto 
Potencial
Nível de 
Preços e 
Custos
Cap. Fisico 
Trabalho
Tecnologia
(PIB Real)
Nível de 
Emprego 
Câmbio 
Juros
Inf lação
Comércio 
Externo
Oferta Agregada
Q
P
Demanda Agregada
Q
P
Interação entre a 
Demanda e Oferta 
Agregada
Q
P
8 
Conjuntura Econômica 
setores: agropecuário, industrial, serviços e comércio. Neste cálculo são excluídos os 
custos intermediários do processo produtivo (fase de produção). O PIB mais as importações 
de bens e serviços (M) constituem a oferta agregada. Ou seja, Oferta agregada = PIB + M 
Obs: PIB a preços de mercado (pm) é o resultado do PIB a custo de fatores (cf) mais os 
impostos indiretos deduzidos os subsídios. Ou seja, PIB (pm) = PIB (cf) + II – Subsídios. 
Por que finais? Uma empresa fabrica tecido que será empregado por outra empresa na 
confecção de uma peça de vestuário. Neste caso, o tecido será um bem intermediário e a 
peça de vestuário o bem final. 
Oferta Agregada (PIB + M) = Demanda Agregada (Mercado Interno + X) 
Anotações: 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________ 
PIB: Diferentes óticas de análises 
Anotações: 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________ 
Obs.: O Setor Agropecuário contempla as seguintes atividades: Agricultura, Silvicultura, 
Exploração de Florestas, Pecuária e Pesca. Fonte: IBGE 
Produto Interno Bruto (PIB) é o valor de mercado de todos os bens e serviços 
finais produzidos em um país (dentro de suas fronteiras) em dado período 
de tempo. 
1) Ótica Setorial: Quem produz? Quanto produz?
PIB = Somatório da produção dos bens e serviços finais de
todos os setores envolvidos:
Agropecuário: Primário
Industrial: Secundário
Serviços: Terciário.
9 
 
Conjuntura Econômica 
O Setor Industrial contempla os seguintes subsetores: Extrativa Mineral, Transformação, 
Construção Civil, Produção de Eletricidade, Água e Saneamento (Esgotos) e Limpeza 
Urbana. Fonte: IBGE 
 
O Setor de Serviços contempla os seguintes subsetores: Comércio, Saúde e Educação, 
Transportes, Armazenagem e Correios, Serviços de Informação, Intermediários 
Financeiros e Seguros, Imobiliários e Aluguéis, Hospedagem e Alimentos e Outros Serviços. 
Fonte: IBGE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anotações: 
_____________________________________________________________________ 
 
_____________________________________________________________________ 
 
_____________________________________________________________________ 
 
_____________________________________________________________________ 
 
BENS E/OU SERVIÇOS DECONSUMO – C 
 
Bens ou serviços destinados diretamente ao atendimento das necessidades das famílias, 
das empresas públicas e privadas (nacionais e estrangeiras) e do poder público em todas 
as esferas. Tais bens e serviços são classificados como: 
a) Bens/Serviços de Consumo Duráveis: Ex.: Imóveis residenciais e serviços 
correlatos. 
b) Bens/Serviços Semiduráveis. Ex.: fogões, automóveis, geladeiras, TVs, 
sons, computadores, celulares e etc. 
c) Bens/Serviços de Consumo Não-Duráveis. Ex.: alimentos, produtos de 
higiene e limpeza, vestuário, calçados, medicamentos, bebidas e etc. 
 
BENS E/OU SERVIÇOS DE PRODUÇÃO, BENS DE INVESTIMENTOS - Ib 
 
2) Ótica do Produto. O que é produzido? 
 
 BENS E/OU SERVIÇOS DE CONSUMO – C 
 
� Duráveis; 
� Semi Duráveis; 
� Não Duráveis. 
 
 BENS E/OU SERVIÇOS DE INVESTIMENTOS – Ib 
 
� Capital Físico; 
� Construção Civil; 
� Intermediários; 
� Inovação Tecnológica; 
� Capacitação e Treinamento da Mão de Obra. 
 
10 
Conjuntura Econômica 
Bens ou serviços utilizados na fabricação de outros bens ou agregados na produção de 
outros bens, mas que não se desgastam totalmente no processo produtivo, podendo ser 
classificados como: 
a) Bens/Serviços de Capital Físico. Ex.: máquinas, equipamentos, ferramentas, peças,
motores, guindastes e etc.
b) Construção Civil, tais como: plantas de fábricas, estradas, ferrovias, portos,
aeroportos, logísticas em geral e etc.;
c) Bens Intermediários. Ex.: ferro, aço, laminados, geração de energia, barragens e
etc.
d) Inovação Tecnológica, Capacitação e Treinamento de Mão de obra.
 
 
 
 
Anotações: 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________ 
PIB = Cp + G + Ip + IG + Variação de Estoques + X – M 
 Ou, pela ótica da origem do capital financeiro: 
 Setor privado + Setor público + Setor externo 
PIB = + + 
 (Cx + Ix) – (CM + IM) 
ou 
Cp + Ip X - MG + IG 
3) Ótica do Dispêndio ou da Demanda Agregada.
Para quem é produzido?
Conjunto de bens e serviços de consumo destinados às famílias, empresas 
privadas e estrangeiras (Cp), gastos do governo (G) mais um conjunto de bens 
e serviços de investimentos realizados pelas empresas privadas nacionais e 
estrangeiras (IP) e empresas públicas e governos (IG), sendo transacionados nos 
mercados interno e, ainda, a variação de estoques. Um conjunto de bens e 
serviços voltados à exportação (X) – e as importações (M), constituindo o 
mercado externo. 
11 
Conjuntura Econômica 
 PIB + M = + 
 Oferta Agregada Demanda Interna + Demanda Externa
Demanda Agregada 
Ou, ainda, 
= + 
Onde: 
C = Consumo das famílias e das empresas privadas (Cp) e do poder público, governo e 
empresas 
 Públicas (G), com bens e serviços de consumo durável, semi e não durável. 
IB = Investimentos Brutos constituem os investimentos em edificações, plantas 
produtivas, maquinários, equipamentos, variações de estoques realizados pelas empresas 
privadas (Ip), nacionais e estrangeiras e pelas empresas públicas (IG). 
IB = IL + Id. Investimentos Agregados Brutos é a soma dos novos investimentos (líquidos) 
acrescidos das despesas (ou investimentos) com depreciação, reposição e manutenção 
(Id) do capital físico já existente. IL = Investimentos Líquidos ou Novos Investimentos. Os 
investimentos brutos do país são financiados pela poupança bruta, que pode advir do setor 
privado, do setor público e do setor externo. Portanto, PIB – Id = PIL 
X = Exportações totais de bens e serviços. 
M = Importações totais de bens e serviços. 
Anotações: 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________ 
CP + G + IP + IG + Var. Estoques X 
Oferta Agregada Mercado Interno Mercado Externo 
4) Ótica da Renda: Qual é a origem (interna e externa) dos
fatores utilizados na produção dos bens e serviços?
PIB = RIB 
PIB + RRE – REE = PNB 
PNB = RNB = DNB 
12 
Conjuntura Econômica 
A quarta e última ótica de análise permite avaliar a origem (se interna ou externa) dos 
fatores utilizados dentro do país para produzir todos os bens e serviços finais incorporados 
na mensuração do PIB, é a chamada ótica da renda agregada. 
Ao venderem seus produtos ou serviços, as empresas obtêm receitas que parte será 
transferida por meio de pagamento de salários, juros, aluguéis, lucros e dividendos. Isto é 
o que se chama remuneração dos fatores de produção. Os fatores de produção são os
elementos essenciais para que uma economia possa produzir. Em última instância, os
fatores de produção são: capital físico, capital financeiro, mão de obra, terra e etc. A
remuneração do trabalho é feita por meio de salários, honorários, comissões e etc. já a
remuneração do capital se desdobra em várias categorias. Aquele que aluga um imóvel
para instalar sua empresa se utiliza dele como capital físico, e tem que remunerar o
proprietário deste capital por meio de pagamento de aluguéis. Aquele que toma recursos
monetários emprestados para utilizar como capital de giro ou financiamentos deverá pagar
juros ao detentor do capital financeiro. Já o empresário, tem direito aos ganhos dos lucros
que a empresa irá gerar, caso os fatores de produção não é disponível dentro do território
nacional ou que pertença a empresas estrangeiras (não residentes). Em sendo assim, a
quarta ótica avalia a alocação (destino) da renda agregada do país.
Uma empresa estrangeira é aquela cujo controle do capital pertence a proprietários não 
residentes no país. Por analogia, uma empresa nacional é aquela que pertence a 
proprietários residentes no país. Como as empresas têm que remunerar os fatores de 
produção, as estrangeiras remetem recursos aos seus respectivos proprietários. Isto 
significa que existem remessas de lucros e dividendos, por exemplo, para fora do país. Ao 
mesmo tempo, as empresas nacionais, operando no mercado externo internalizam lucros 
e dividendos ao país. 
As remessas enviadas para o exterior chamam-se Renda Enviada ao Exterior (REE) e as 
remessas recebidas do exterior de Renda Recebida do Exterior (RRE). À diferença entre 
elas, denomina-se Renda Líquida (RL), que pode ser recebida do exterior (RLRE), quando 
positiva, ou enviada ao exterior (RLEE), quando negativa. Em síntese: 
a) Se, RRE > REE = RLRE, logo PIB < PNB
b) Se, RRE < REE = RLEE, logo PIB > PNB
 Onde: RLRE = Renda líquida recebida do exterior. 
 RLEE = Renda líquida enviada ao exterior. 
 PIB = Produto Interno Bruto 
 PNB = Produto Nacional Bruto 
Se existirem muitas empresas multinacionais operando em um país, e as remessas feitas 
às matrizes superarem as remessas feitas pelas empresas nacionais para dentro dele, 
então parte do produto agregado não se transforma em renda agregada. Os produtos são 
gerados e vendidos o que permite a remuneração dos fatores de produção nacionais, mas, 
da mesma forma, têm que remunerar os fatores de produção estrangeiros e, por conta 
disso, se transformam em renda de pessoas, e/ou empresas, residentes no exterior. 
Quando a RLEE é descontada do PIB, chega-se a um novo conceito: o de Produto Nacional 
Bruto (PNB), isto é, a produção total, realizada em um país em determinado período de 
13 
Conjuntura Econômica 
tempo, e que se transformou, de fato, em renda nacional. Assim, se a renda enviada ao 
exterior (REE) for maior que a renda recebida do exterior (RRE), tem se que: 
Países que enviam mais renda ao exterior do que recebem (caso do Brasil) têm o PIB maior 
que o PNB. Países comgrandes montantes de capitais investidos no exterior (casos da 
Suíça e do Japão) ou com muitos emigrantes enviando renda para as famílias no país de 
origem (casos de Portugal e de Israel) têm se que o PNB é maior que o PIB. 
Crescimento Econômico e Inflação 
Anotações: 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________ 
Crescimento - É o aumento contínuo do Produto Interno Bruto em termos
global e per capita ao longo do tempo. Trata do aumento da capacidade 
produtiva por meio de novos investimentos produtivos de um país. O 
crescimento é mensurado pelo PIB real. É o aumento quantitativo da produção 
(física). 
Inflação - Alta contínua e generalizada da maioria dos preços de uma
economia. 
EXERCÍCIO 1 
PIB E A DEMANDA AGREGADA 
14 
Conjuntura Econômica 
Anotações: 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________ 
Se o valor do PIB total aumenta de um ano para o outro, pelo menos uma 
das seguintes coisas deve ser verdadeira: 
A economia está gerando maior produção (Q) de bens e serviços. 
Os bens e serviços estão sendo vendidos a preços (P) mais altos, ou 
ambos. 
EXERCÍCIO 2 
DESEMEPENHO DA ECONOMIA BRASILEIRA E 
PROJEÇÕES
15 
 
Conjuntura Econômica 
Diferença conceitual entre PIB Real e Nominal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PIB NOMINAL / Deflator = PIB Real 
 
Anotações: 
 
_____________________________________________________________________ 
 
_____________________________________________________________________ 
 
_____________________________________________________________________ 
 
_____________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
∆ Preços = + 100%
Produto Unidade Qtde Total (k) Qtde Preço Total (k)
TV Unid. 1.000 400,00 800 800,00 640,00 
Arroz Ton 100 60,00 80 1.200,00 96,00 
Soja Ton 300 210,00 240 1.400,00 336,00 
1.400 670,00 1.120 - 1.072,00 
∆ Quantidades = - 20% ∆ PIB Nominal = + 60%
Valor monetário de TODOS os bens e 
serviços FINAIS produzidos pelo país 
em um determinado período a
PIB REAL
Período 1
700,00 
PIB NOMINAL
Valor monetário de TODOS os bens e 
serviços FINAIS produzidos pelo país em um 
determinado período a
Período 2
Preço
400,00 
600,00 
PREÇOS DE ALGUM ANO BASE ou
a PREÇOS CONSTANTES
PREÇOS VIGENTES
- Total Geral
16 
Conjuntura Econômica 
Medidas de Inflação: Conceitos 
Anotações: 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________ 
Índices de Preços e Deflator Implícito 
Entre dois períodos distintos, por mais estável que seja a economia de um país 
ou de uma região sempre haverá alguma variação de preços. 
Quando esta variação for crescente, contínua e generalizada denominamos de 
inflação, em caso contrário ocorrerá deflação. 
Desta forma não há como comparar o preço de um bem em uma data com o preço 
deste mesmo bem em outra data, se não houver um indicador que expresse a 
variação ocorrida entre as datas. 
Existem basicamente duas medidas de inflação: a) Deflator e, b) índice de preços. 
Existem vários índices de preços e cada um deles mede a variação de um 
determinado conjunto (cesta) de bens e/ou serviços. 
Qualquer pessoa ou entidade pode criar um índice que reflita a variação de preços 
ocorrida em um conjunto de bens e/ou serviços de seu interesse. 
Medidas de Inflação 
Índice de Preços Deflator Implícito 
Média ponderada da variação dos 
preços de certa cesta de bens e 
serviços. 
Média ponderada da variação de 
todos (maioria) os preços de bens e 
serviços 
17 
Conjuntura Econômica 
Construção de um Índice de Preço 
Vamos criar um índice que venha a medir a variação de preço de certa cesta de bens e 
serviços. 
 Em cada mês, no dia 28, anotaremos os preços de mercado da cesta. 
Definiremos que a base de nosso índice será na data da 1ª coleta de preços e seu valor 
será igual a 100. 
Ao fim de algum tempo teremos uma planilha conforme pode ser visto a seguir. 
600,3 ÷ 580 = 1,035 
100 x 1,035 = 103,5 
607,5 ÷ 600,3 = 1,012 
103,5 x 1,012 = 104,74 
Anotações: 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________ 
Dia Mês Ano Em 30 dias Acumulado
1 28 1 1º 580,00 100,00 0,00% 0,00%
2 28 2 1º 600,30 103,50 3,50% 3,50% Inflação no mês
3 28 3 1º 607,50 104,74 1,20% 4,74% Inflação no mês
4 28 4 1º 610,54 105,27 0,50% 5,27% Inflação no mês
5 28 5 1º 595,28 102,63 -2,50% 2,63% Deflação no mês
6 28 6 1º 599,15 103,30 0,65% 3,30% Inflação no mês
7 28 7 1º 601,06 103,63 0,32% 3,63% Inflação no mês
8 28 8 1º 598,06 103,11 -0,50% 3,11% Deflação no mês
9 28 9 1º 603,38 104,03 0,89% 4,03% Inflação no mês
10 28 10 1º 604,89 104,29 0,25% 4,29% Inflação no mês
11 28 11 1º 603,98 104,13 -0,15% 4,13% Deflação no mês
12 28 12 1º 610,32 105,23 1,05% 5,23% Inflação no mês
13 28 1 2º 631,69 108,91 3,50% 8,91% Inflação no mês
14 28 2 2º 637,24 109,87 0,88% 9,87% Inflação no mês
15 28 3 2º 635,65 109,59 -0,25% 9,59% Deflação no mês
16 28 4 2º 636,73 109,78 0,17% 9,78% Inflação no mês
17 28 5 2º 636,66 109,77 -0,01% 9,77% Deflação no mês
18 28 6 2º 637,55 109,92 0,14% 9,92% Inflação no mês
19 28 7 2º 659,87 113,77 3,50% 13,77% Inflação no mês
20 28 8 2º 678,34 116,96 2,80% 16,96% Inflação no mês
CONSTRUÇÃO DE ÍNDICE DE PREÇOS
Acompanhamento de preços de: Cesta de Bens e Serviços
Coleta Nº
Data Preço na 
Data
Índice
Variação Percentual
Observação
18 
 
Conjuntura Econômica 
 
 
 
 
 
 
 
BRASIL: Principais Índices de Preços 
 
Índices Gerais de Preço (IGP/FGV): são calculados por meio de média ponderada de outros 
três índices (60% IPA - Índice de Preços por Atacado, 30% IPC – Índice de Preços ao 
Consumidor e 10% - Índice Nacional de Custos da Construção). 
 
Como as instituições calculam seus Índices de Preços? 
� IGP-DI (disponibilidade interna) evolução dos preços do dia 01 a 30 do mês 
posterior, por exemplo. 
� IGP-M (de mercado) evolução dos preços do dia 21 a 20 do mês posterior, 
por exemplo. 
 
Anos
Variação 
Anual (%)
Anos
Variação 
Anual (%)
Anos
Variação 
Anual (%)
Anos
Variação 
Anual (%)
1945 11,110 1964 92,121 1983 210,992 2002 26,412
1946 22,220 1965 34,242 1984 223,812 2003 7,667
1947 2,730 1966 19,122 1985 235,106 2004 12,139
1948 7,960 1967 25,011 1986 65,033 2005 1,222
1949 12,300 1968 25,489 1987 415,835 2006 3,792
1950 12,410 1969 19,309 1988 1.037,559 2007 7,893
1951 12,340 1970 19,260 1989 1.782,894 2008 9,107
1952 12,720 1971 19,469 1990 1.476,557 2009 -1,436
1953 20,510 1972 15,722 1991 480,180 2010 11,306
1954 25,860 1973 15,544 1992 1.157,946 2011 5,013
1955 12,150 1974 34,546 1993 2.708,552 2012 8,100
1956 24,550 1975 29,352 1994 1.093,837 2013 5,521
1957 6,960 1976 46,256 1995 14,779 2014 3,783
1958 24,390 1977 38,780 1996 9,338 2015 10,700
1959 39,430 1978 40,809 1997 7,480 2016 7,180
1960 30,470 1979 77,246 1998 1,700 2017 -0,420
1961 47,780 1980 110,240 1999 19,980 2018 7,100
1962 51,603 1981 95,196 2000 9,807 2019
1963 79,924 1982 99,721 2001 10,400 2020
Planos 
Heterodoxos
Fonte: IBRE / FGV
ÍNDICE GERAL DE PREÇOS - IGP-DI em 12 Meses no Ano
OBSERVAÇÕES
1950 - 1960: Défcit público, causadopelos gastos públicos com 
infraestrutura, baixa produti vidade dos serviços públicos, baixa 
carga tributária. Intensa emissão de moeda. Inflação de demanda.
01/03/1986 Plano Cruzado I; 16/06/1987 Plano 
Bresser; 16/01/1989, Plano Verão; 16/03/1990 
Plano Collor I; 31/01/1991 Plano Collor II 
1975, 1977 e 1985: Choques Agrícolas.
2002: Forte desvalorização cambial. Incertezas politico-eleitorais
1979 - 1980: Elevação dos juros internacionais.
1964 - 1966: Período de rigidez monetári a. 30/07/1994: Plano Real (De fato)
1967 - 1973: Polí tica gradualista. Combate inflacionário. 01/1999: Mudança de Regime Cambial, do Sistema de Bandas para o 
Regime de Taxa Flutuante. Forte desvalorização do câmbio.
1973 e 1979: Choque do Petróleo.
EXERCÍCIO 3 
 
MEDIDAS DE INFLAÇÃO 
19 
 
Conjuntura Econômica 
� Índices de Preço ao Consumidor (IPC) monitora o “custo de vida”, isto é, 
os preços ao consumidor tais como despesas com supermercados, 
aluguéis, serviços pessoais e de utilidade pública, etc. O IPC é baseado no 
padrão de consumo de famílias de 1 a 33 Salários Mínimos. 
� Em 1999 o Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA/IBGE) ganhou 
notoriedade quando foi adotado o Regime de Metas de Inflação como forma 
de coordenar as expectativas em relação ao controle da inflação, iniciado 
em julho de 1994 no Plano Real. O IPCA ao ser escolhido pelo Banco Central 
tornou-se o índice oficial de inflação. O IPCA é baseado no padrão de 
consumo de famílias com renda entre 1 a 40 Salários Mínimos, com 
abrangência das seguintes regiões metropolitanas, com seus respectivos 
pesos: São Paulo (30,67%), Rio de Janeiro (12,06%), Porto Alegre 
(8,40%), Belo Horizonte (10,86%), Curitiba (7,79%), Recife (5,05%), 
Fortaleza (3,49%), Salvador (7,35%), Brasília (2,80%), Belém (4,65%), 
Vitória (1,78%), Goiânia (3,59%) e Campo Grande (1,50%). 
 . 
� Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC-IBGE) baseado no padrão 
de consumo de famílias com renda entre 1 a 5 Salários Mínimos, das 
seguintes regiões metropolitanas com seus respectivos pesos: São Paulo 
(24,24%), Rio de Janeiro (9,51%), Porto Alegre (7,38%), Belo Horizonte 
(10,60%), Curitiba (7,29%), Recife (7,17%), Fortaleza (6,61%), Salvador 
(10,67%), Brasília (1,88%), Belém (7,03%), Vitória (1,83%), Goiânia 
(4,15%) e Campo Grande (1,61%). 
A partir de cada um dos índices de preço citados pode-se conhecer outros índices mais 
específicos. Por exemplo: Além do IGP-DI – Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna, 
existe também o IGP-OG – Índice Geral de Preços Oferta Global. O primeiro não inclui os 
produtos exportados, pois esses não estão disponíveis no mercado interno. Já o IGP-OG 
considera a oferta total de bens e serviços, independente do destino dos bens. 
O IPA – Índice de Preços no Atacado se subdivide em IPA/Industrial e IPA/Agropecuária. 
O IPA da agropecuária, por sua vez, pode ser aberto em IPA do açúcar, IPA de carne e 
pescados, IPA cereais e grãos, IPA de couro e peles e etc. 
Já o IPA industrial é aberto em uma infinidade de índices como o IPA de bens de consumo 
duráveis, o IPA de componentes para veículos, o IPA de máquinas e equipamentos, o IPA 
de produtos metalúrgicos, o IPA de ferro e aço, entre outros. 
Os Índices de Preços ao Consumidor (IPC (FGV), INPC e IPCA (IBGE)) são detalhados por 
categorias como alimentos, bebidas, vestuário, artigos de residência, habitação, educação, 
leitura e papelaria etc. e divergem entre si pela abrangência da cesta de consumo de 
acordo com as faixas de renda. 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS 4 E 5 
 
INFLAÇÃO E O COTIDIANO 
20 
Conjuntura Econômica 
Relações Internacionais: Contas Externas – Balanço de pagamentos 
Balanço de Pagamentos registra os Fluxos de bens, serviços, rendas e de capitais 
internacionais. 
A estrutura do Balanço de pagamentos foi definida de acordo com as orientações contidas 
no “Operational Guidelines for the Data Template on Internacional Reserves and Foreign 
Currency Liquidity” (Manual do Balanço de Pagamentos) do FMI, editadas em 1993 e 
adotadas por todos os países-membro, a partir de 1995. E desde a primeira edição, o FMI 
faz regulamente modificações no sentido me melhorar a compreensão e ampliar a 
transparência das transações ocorridas entre países. 
Turistas Residentes em seus países de origem 
Estrangeiros Residentes Nacionais residentes 
Transnacionais em operação no país Residentes 
Embaixada Considerada “Internacional” 
Anotações: 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________ 
Balanço de Pagamentos - Estrutura e Interpretação 
As relações econômicas de um país com o resto do mundo são complexas, pois envolvem 
um conjunto de transações. O estudo dessas relações exige um tratamento sistemático e 
deve ser feito por meio de uma das mais importantes ferramentas contábeis utilizadas na 
economia denominada de Balanço de Pagamentos. 
Isto significa que todas as transações envolvendo os agentes econômicos que atuam no 
país (denominados residentes) e agentes que atuam fora do país (denominados não-
residentes) são registradas de forma sistemáticas e padronizadas nas contas externas de 
um país, denominado de Balanço de Pagamentos. Em linhas gerais, o Balanço de 
Pagamentos se divide em duas grandes contas: 
a) conta de transações corrente são registrados os pagamentos e recebimentos relativos
a todas as transações realizadas com bens, serviços e rendas entre um país e o exterior.
Quando um país exporta, envia mercadorias para o exterior e recebe um pagamento que
é registrado positivamente em sua conta corrente. Quando uma empresa estrangeira
Balanço de Pagamentos é o registro contábil sistemático de todas as 
transações econômicas de um país com o exterior, sejam elas de comércio, 
rendas, capitais ou de quaisquer outras naturezas. 
21 
Conjuntura Econômica 
situada no país remete lucro para o exterior, isso é registrado como sendo um pagamento 
de serviços empresariais sendo contabilizado negativamente na conta de transações 
correntes. 
b) conta de capital e financeira registra fluxos de natureza financeira ou não, tais como
empréstimos (e as amortizações correspondentes) envolvendo transações entre residentes
no país e não residentes. Quando uma empresa estrangeira decide instalar uma filial no
país, esse investimento é registrado positivamente na conta de capital. Quando um banco
estrangeiro não renova créditos aos exportadores do país, isso é registrado negativamente
na conta de capital e financeira.
Entendida a lógica básica da organização do balanço de pagamentos, devemos agora 
detalhar um pouco mais as todas as contas. 
Na conta balança comercial registram-se os fluxos em moedas estrangeiras relativas às 
exportações e importações de bens. Nesta conta é registrado somente o valor dos bens 
importados e exportados, nenhum tipo de serviço (tais como fretes marítimos) deve ser 
registrado. Esse é o chamado conceito FOB de balança comercial (iniciais da expressão 
“free on board”). 
Obs.: A sigla FOB – Free on board (“Livre a bordo”) significa que o comprador assume 
todos os riscos e custos com o transporte da mercadoria, no momento em que ela é 
colocada a bordo do navio. Por conta e risco do fornecedor fica a obrigação de colocar a 
mercadoria a bordo, no porto de embarque designado pelo importador. 
Tem-se também a sigla CIF - Cost, Insurance and Freight (“Custo, Seguros e 
Frete”) que significa que o fornecedor assume a responsabilidade por todos os 
custos e riscos com a entrega da mercadoria, incluindo o seguro marítimo e frete. 
Esta responsabilidade termina quando a mercadoria chega ao porto de destino 
designado pelo comprador. 
Em seguida, tem-se a conta Serviços. Nela estão incluídos itens tais como: transportes, 
fretes e seguros internacionais (que são chamados deserviços não fatores de produção, 
pois não são utilizados diretamente nas atividades produtivas). Este tipo de serviço em 
geral é prestado por grandes companhias internacionais, como as seguradoras de fretes 
marítimos. Nesta conta têm-se ainda serviços de manutenção e reparos, viagens 
internacionais (negócios, pessoais, saúde, educação e etc.), serviços de construção civil, 
de aluguéis de máquinas e equipamentos em geral, serviços governamentais (diplomacia 
e etc.), serviços advocatícios, de propriedades intelectuais (marcas, patentes, royalties), 
dentre outros. 
Na conta de Rendas são identificadas as primárias e secundárias. Nas rendas primárias são 
registrados os fluxos de entradas (receitas) e de saídas (despesas) de salários, ordenados, 
lucros, dividendos e juros relativos a pagamentos e recebimentos de empréstimos e 
remuneração pelo capital estrangeiro investido no país. Se houver empresas nacionais 
atuando no exterior que estejam enviando remessas de lucros para matrizes no país, esse 
fluxo será registrado nesta conta como um recebimento (receita). Nas rendas secundárias 
estão incluídos fluxos de receitas e despesas do governo, de transferências pessoais 
(normalmente enviados e recebidos por emigrantes aos seus familiares) e demais 
transferências, como por exemplo, fluxos a fundos perdidos doados por entidades 
estrangeiras, em geral em forma de ajuda humanitária. 
22 
Conjuntura Econômica 
O somatório das entradas e saídas destas três contas (comercial, serviços e rendas) resulta 
no saldo da conta transações correntes. Um país que apresenta déficit em conta de 
transação corrente está recebendo poupança externa. Esse ponto merece atenção especial. 
Se um país deseja investir para poder crescer, precisa poupar e, para isso, deve reduzir 
seu nível de consumo agregado (famílias, empresas e governo). Menos bens de consumo 
serão produzidos para que a produção de bens de capital seja aumentada. Mas, se um país 
deseja manter seus níveis de consumo e ainda assim quer aumentar o investimento 
produtivo, poderia fazê-lo com um nível maior de importações seja de bens de consumo 
ou de capital (máquinas, equipamentos, tecnologias, construção civil e etc.). 
O déficit de comércio permite manter os mesmos níveis de consumo e poupança e, ainda 
assim, aumentar os níveis de investimentos e, portanto, o crescimento econômico do país. 
Como a poupança total é sempre igual ao investimento total, tudo se passa como se no 
exterior os estrangeiros estivessem consumindo menos e transferindo essa “sobra” de bens 
e serviços para nosso país. Essa é a denominada poupança externa: um excedente de 
produção no exterior que é utilizado em nosso país, o qual para se beneficiar disso, 
apresenta déficit em transações correntes. Em resumo, um país que pode manter-se em 
déficit em transações correntes consegue crescer, investindo mais, sem sacrificar 
excessivamente seu próprio consumo interno. Contudo, esse déficit pode gerar sérios 
desequilíbrios futuros no balanço de pagamentos. 
A conta de capital e financeira registra as transações de natureza não financeira, tais como 
passes de atletas e transferência de capital, bem como as de natureza financeira como 
entradas de empréstimos obtidos pelos residentes no país (governos, empresas e bancos 
públicos e privados) no exterior. 
Quando as amortizações são pagas ao exterior registra-se como saída de recursos nesta 
conta. Contudo, os juros pagos são registrados na conta “renda primária” que faz parte da 
conta “transações correntes”. Também são registrados na conta de capital e financeira os 
financiamentos das transações comerciais, os quais representam créditos ou dívidas, 
respectivamente dos agentes econômicos do país com algum outro agente no exterior. 
Pela conta de capital e financeira ingressa ainda investimento estrangeiro direto, que são 
recursos que se destinam à aplicação nas atividades produtivas, e os chamados capitais 
de carteira ou de portfólio, que se destinam à aplicação no mercado financeiro (bolsas de 
valores, títulos de renda fixa, etc.). 
Assim como a conta de transações correntes, a de capital e financeira pode apresentar 
déficit ou superávit. Um país que esteja amortizando grandes montantes de recursos 
estrangeiros (dólares norte-americano), por exemplo, devido ao vencimento de 
empréstimos contraídos no passado e não esteja atraindo outras modalidades de fluxos de 
capital apresentará saldo negativo nesta conta, isto é, um déficit. 
A conta de Erros e Omissões registra alterações ocorridas nos registros de entrada ou de 
saída de fluxos de comércio, de serviços, de rendas ou de capitais estrangeiros. Esta conta 
constitui-se de uma conta “retificadora” de informações ou dados registrados e que não 
mais corresponde a realidade informada anteriormente ao Banco Central por empresas, 
investidores e poder público. 
A consolidação das contas “transações correntes”, de “capital e financeira” e “erros e 
omissões” tem-se o resultado final do balanço de pagamentos. Caso um país apresente 
déficit em transações correntes e superávit na conta de capital e financeira, sendo ambos 
23 
Conjuntura Econômica 
exatamente iguais, isto significa que os fluxos de divisas estrangeiras que saíram por uma 
das contas ingressaram pela outra. Neste caso, diz-se que o balanço de pagamentos está 
em equilíbrio. Porém, caso o déficit em transações correntes seja maior que a entrada de 
divisas estrangeiras por meio da conta de capital e financeira, o país terá que desembolsar 
parte das reservas internacionais para honrar os compromissos externos de seus 
residentes. Países que não disponham de reservas internacionais suficientes para “fechar” 
o Balanço de Pagamentos ou que não desejam lançar mão de suas reservas podem recorrer
a organismos internacionais como o Fundo Monetário Internacional-FMI.
Os aportes financeiros oriundos desses organismos não são registrados na conta de capital 
e financeira, por convenção são registrados em conta “abaixo da linha”, denominado de 
capitais compensatórios junto a conta de reservas internacionais. Caso esses aportes 
financeiros fossem registrados na conta de capital e financeira o resultado final do Balanço 
de Pagamentos registraria uma situação de equilíbrio financeiro não condizente com a 
realidade do país. 
Se o país não obtém apoio de organismos internacionais para “fechar” o Balanço de 
Pagamentos e as reservas internacionais atinjam níveis reduzidos, o país pode entrar em 
moratória (default). Neste caso, os pagamentos a não residentes que forem postergados 
devem ser registrados na conta “Atrasados”, indicando um endividamento forçado que o 
país realiza à custa de credores externos os quais deixam de receber seus pagamentos 
involuntariamente. 
Contas abaixo da linha 
Movimento de Capitais Compensatórios. Financiamentos, Empréstimos e Linhas especiais 
de crédito. 
Conta de Caixa (variações de reservas internacionais) 
Haveres de Curto Prazo no Exterior – variação do estoque de moeda estrangeira e títulos 
externos de curto prazo em poder da autoridade monetária. 
Ouro Monetário internacional 
Direitos Especiais de Saques Liquidez internacional à 
Reservas em Moeda no FMI. disposição dos residentes Nacionais. 
Empréstimos de Regularização: Créditos obtidos junto ao FMI. 
Atrasados 
O Balanço de Pagamentos encontra-se equilibrado em seu conjunto, quando eventuais 
déficits ou superávits em transações correntes são cobertos pelo movimento de capitais 
autônomos. Caso haja desajustes no saldo final do balanço de pagamentos, esses podem 
ser cobertos por capitais compensatórios ou induzidos. 
Reservas Internacionais 
Conceito: São os ativos (haveres) do país administrados pelo Banco Central e que ficam 
depositados no exterior. 
Composição: 
Ouro 
Reservas Cambiais: Divisas estrangeiras (dólar norte-americano, libra esterlina, iene, euro 
e etc.) 
24 
Conjuntura Econômica 
b.1) Títulos, dos quaiso emissor está sediado no Brasil;
b.2) Depósitos Totais (em outros Bancos Centrais de países desenvolvidos e no (BIS) Banco
Central dos Bancos Centrais localizado na Basiléia - Suíça); Bancos sediados no Brasil e no
exterior.
DES (Direito Especial de Saque). Reservas em moeda junto ao FMI, contribuição que cada 
país-membro faz ao FMI, e que possui direito incondicional de saques. O DES foi criado no 
final da década de 60, e constitui uma forma alternativa de constituir reservas, sendo 
alocado ou distribuído em proporção às quotas dos países membro. Um DES equivale a 
pouco mais de um dólar norte-americano (US$). 
Outros ativos de reservas: derivativos e empréstimos não bancários, de não residentes e, 
ainda, em cédulas e moedas. 
Anotações: 
____________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________ 
PRINCIPAIS CONTAS 
1) Balança Comercial: Mercadorias. CIF (vendedor assume os custos).
FOB (comprador assume os custos)
2) Balança de Serviços: Viagens, Transportes, Fretes, Seguros, Construção Civil, 
Financeiros, Governamentais, Manutenção e Reparos, Alugueis, Propriedade Intelectual
(Marcas, Patentes, Royalties), Advocatícios.
3) Renda:
Primária: Salários, Ordenados, Honorários, Lucros, Dividendos, Juros e etc.
Secundária: Governos (bolsas de estudos) e pessoais (remessas de trabalhadores),
donativos e etc.
4) Transações Correntes: Resultado das contas 1 + 2 + 3
5) Conta de Capital e Financeira: Ativos Financeiros e não Financeiros: passes de atletas, 
investimentos diretos estrangeiros, empréstimos, financiamentos, créditos, aplicações em
bolsas de valores, em títulos públicos e privados, amortizações de compromissos externos 
25 
Conjuntura Econômica 
Gestão da Macroeconomia: Política Econômica 
 Mercado Interno + Mercado Externo
 PIB = + + 
↕ ↕ ↕
 Pol. Monetária Pol. Fiscal Pol. Cambial 
 BC Exec./Leg. BC 
Anotações: 
____________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________ 
Vamos iniciar a discussão sobre a Gestão da Macroeconomia pela Política Cambial. 
Anotações: 
____________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________ 
As relações econômicas de um país com o resto do mundo dependem da forma como 
funciona o mercado de divisas estrangeiras (moeda). A taxa de câmbio nominal é uma 
variável que converte preços em moeda estrangeira em preços em moeda nacional. 
A taxa de câmbio pode ser entendida (de forma ainda mais simples) como o preço em 
moeda nacional de uma unidade de moeda estrangeira. Por se tratar de um preço, a taxa 
de câmbio nominal (razão entre duas moedas) é determinada pelos mecanismos de oferta 
e demanda do mercado cambial ou mercado de divisas estrangeiras. 
Cp + Ip G + IG X – M 
Política Cambial: Trata de um conjunto de ações, normas e
procedimentos do Banco Central destinado a manter o funcionamento 
da economia através de alterações das taxas de câmbio e do controle 
das operações cambiais. 
EXERCÍCIO 6 
CONTAS EXTERNAS BRASILEIRAS 
26 
Conjuntura Econômica 
Anotações: 
____________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________ 
Tipos de Taxa de Câmbio: Reais por dólares norte-americanos (R$/US$) 
Dólar à vista (US$): referência do mercado financeiro, negociado no mercado de balcão 
(sem lugar físico determinado); 
Dólar comercial (US$): utilizado por empresas em operações de importações e 
exportações; 
Dólar paralelo (US$): utilizado em operações ilícitas, fora da supervisão do Banco Central; 
Dólar à cabo (US$): semelhante ao dólar paralelo, e o valor é enviado para contas no 
exterior ou de conta do exterior; 
Dólar Turismo (US$): utilizado para emissão de passagens, gastos em cartões de crédito 
e nas transações de turismo no exterior; 
Dólar Ptax (US$): taxa média calculada diariamente pelo BC, referência para contratos 
(última taxa de cada mês serve de referência para o primeiro dia do mês seguinte). 
No mercado cambial, os agentes que possuem moeda estrangeira e desejam trocar por 
moeda nacional são os ofertantes desse mercado. Contrariamente, os agentes que 
desejam adquirir moeda estrangeira, comprando-a com moeda nacional, são os 
demandantes. Isto significa que a “mercadoria” transacionada neste mercado são as 
divisas, isto é, qualquer moeda estrangeira utilizável em transações econômicas 
internacionais as quais envolvem, em geral, residentes no país e residentes no exterior. 
Para se entender bem o funcionamento desse mercado, é importante deixar claro quem 
são os potenciais compradores e vendedores de divisas estrangeiras. 
No grupo dos ofertantes de moeda estrangeira: 
Exportadores, que vendem suas mercadorias ao exterior e são remunerados em moeda 
estrangeira (em geral o dólar norte-americano e euro); 
Turistas estrangeiros, que trazem moeda estrangeira e a trocam no país (ou, por vezes 
gastam diretamente); 
Investidores internacionais, que trazem divisas para aplicar no país, seja no mercado 
financeiro ou em atividades produtivas; 
Taxa de Câmbio Nominal é a taxa à qual se trocam unidades de moeda de um país 
por unidades de moeda de outro. 
Taxa de Câmbio Real é a taxa à qual podemos trocar os bens e serviços de um 
país pelos bens e serviços de outro país. 
27 
Conjuntura Econômica 
Agentes econômicos (em geral, bancos, mas também empresas e o próprio governo) que 
captam recursos no exterior (emissão de títulos, obtenção de empréstimos e 
financiamentos etc.), os quais entram no país como valores em moeda estrangeira. 
No grupo dos demandantes de moeda estrangeira: 
Importadores, que precisam comprar moeda estrangeira para remeter a seus fornecedores 
de bens e serviços no exterior; 
Turistas brasileiros que se dirigem ao exterior e precisam comprar moeda estrangeira antes 
da viagem; 
Agentes econômicos que investem no ou enviam renda para o exterior; 
Agentes econômicos (pessoas, empresas e o governo) que possuem compromissos a pagar 
no exterior (amortizações e juros referentes a empréstimos, por exemplo) e que precisam 
enviar valores em moeda estrangeira para efetivar o pagamento. 
A oferta e a demanda de moeda estrangeira estão diretamente relacionadas com seu preço, 
isto é, com a taxa de câmbio. Para ver de que forma isso acontece, se deve focar 
inicialmente nas relações comerciais e de turismo, como exemplos, a importância da 
cotação cambial de um país. 
Coloque-se no lugar do exportador, por exemplo. Se ele vende para clientes no exterior 
um produto que é cotado internacionalmente a US$ 100,00 quando a taxa de câmbio é 
R$/U$S = 2,50 sua receita será de R$ 250,00, por unidade. Se a taxa de câmbio se 
desvalorizasse para R$ 2,90 sua receita se elevaria para R$ 290,00, por unidade. Se tudo 
mais permanece constante (os custos de produção sendo os mesmos, por exemplo), isso 
seria um estímulo para que ele ofertasse mais desse produto no exterior e também 
incentivaria todos os demais exportadores a fazerem o mesmo. 
O aumento das exportações geraria uma maior oferta de dólares norte-americanos no 
mercado brasileiro. Da mesma forma, o turista estrangeiro que tivesse que pagar por uma 
diária de hotel no Brasil o valor de R$ 200,00 teria que desembolsar US$ 80,00 se a taxa 
de câmbio fosse R$ 2,50 por dólar. Mas essa diária representaria menos de US$ 69,00 se 
o valor da taxa de câmbio passassepara R$ 2,90 por dólar norte americano. Isso atrairia
mais turistas estrangeiros para o Brasil, elevando a oferta de divisas.
No caso dos importadores e dos turistas brasileiros que vão ao exterior, o comportamento 
seria simetricamente oposto. Quanto mais alta a taxa de câmbio, mais caros os produtos 
estrangeiros e maiores os gastos (em reais) dos turistas que saíssem do país. Isso 
desestimularia ambos os tipos de transação e reduziria a demanda por divisas. 
Já os fluxos financeiros (movimentos de capitais e rendas externos) são diretamente 
influenciados por fatores como taxas de juros e pelas oportunidades lucrativas de 
investimento nos vários países. O nível de risco oferecido pelas aplicações financeiras em 
cada país é outro elemento decisivo. Se um país oferece juros atraentes e o risco é baixo, 
em geral acabará atraindo investimentos de pessoas que residem no exterior. Isso eleva 
a oferta de divisas. Do mesmo modo, se as taxas de juros são mais altas dentro do país 
28 
Conjuntura Econômica 
do que no exterior, as empresas que atuam nesse país preferirão tomar empréstimos fora, 
pagando menos juros. O ponto a reter aqui é a idéia de que a taxa de câmbio é um preço, 
determinado no mercado de divisas pelas condições de oferta e demanda por moeda 
estrangeira. 
Mas, uma característica importante do mercado de câmbio é a existência de um agente 
com uma capacidade muito grande de comprar e vender divisas: o Banco Central. É ele 
quem administra as reservas internacionais do país e, por isso, pode atuar no mercado 
comprando ou vendendo grandes valores em moeda estrangeira, alterando as condições 
de oferta e demanda e, portanto, interferindo no nível da taxa de câmbio. O padrão típico 
de atuação do Banco Central no mercado de câmbio determina o regime cambial. De forma 
mais resumida: 
Anotações: 
____________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________ 
Numa primeira aproximação, pode-se dizer que existem dois regimes cambiais polares: 
Câmbio fixo: nesse regime, a taxa de câmbio é mantida constante. Se as condições de 
oferta e demanda mudarem e a taxa de câmbio (como qualquer preço) tende a se alterar, 
o Banco Central intervém de forma a manter a paridade fixada. Ele compra quando há
excesso de ofertas e venda quando há excesso de demanda. Pode-se observar que o Banco
Central tem uma regra clara: não permitir a flutuação da taxa de câmbio e, para isso, ele
compra e vende dólares diretamente no mercado cambial. Nesse regime a necessidade de
intervenção do Banco Central no mercado de câmbio é máxima, exatamente para evitar a
flutuação.
Câmbio flutuante (livre flutuação): nesse regime, a taxa de câmbio pode variar (flutuar) 
continuamente, inclusive no intervalo de um único dia. A necessidade de intervenção do 
Banco Central é nula e o Banco Central permanece totalmente ausente do mercado de 
câmbio e a taxa passa a ser comandada exclusivamente pelas forças de mercado. 
Administrado. Entre esses dois regimes existem o misto ou administrado pelo BC. No 
primeiro caso, uma forma mais mitigada de câmbio fixo corresponde ao regime de bandas 
cambiais. Nesse regime, o Banco Central também está presente no mercado de câmbio, 
mas apenas para evitar flutuações excessivas que ultrapassem certos limites definidos e 
divulgados publicamente. Ele venderá divisas estrangeiras no mercado cambial caso a taxa 
atinja um teto e comprará dólares caso a taxa atinja um piso. No Brasil, entre março de 
Regime cambial é regra de funcionamento do mercado cambial, 
estabelecendo o papel e a forma de atuação do Banco Central neste 
mercado. 
29 
Conjuntura Econômica 
1995 e janeiro de 1999, adotou-se um regime de bandas cambais móveis, isto é, os limites 
de flutuação eram revistos periodicamente a fim de administrar a progressiva elevação da 
taxa de câmbio. 
Regimes Cambiais 
Câmbio Fixo – Valor da taxa de câmbio inalterado / BC 
Câmbio Administrado (flutuante) / 
BC 
Bandas Cambiais: Limites 
pré-estabelecidos de alta e 
de baixa. 
“Flutuação Suja” 
(Intervenções 
esporádicas) 
Câmbio Flutuante – Livre Mercado 
Anotações: 
____________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________ 
O regime de câmbio Administrado (bandas cambiais) foi praticado durante os primeiros 
anos do Plano Real e atuou como um coadjuvante no controle inflacionário. Diz-se que foi 
utilizada a âncora cambial para manter a inflação sob controle. Os bens e serviços que 
foram precificados em dólares norte americano mantinham seus preços razoavelmente 
constantes em Reais, assim como os preços dos bens e serviços importados. 
Outro ponto importante foi que após a abertura da economia em 1990, a âncora cambial 
trouxe muita concorrência a setores pouco competitivos da economia brasileira que 
tiveram que se reestruturar para alcançar maior produtividade, uma vez que tinham pouco 
espaço para aumentar seus preços como anteriormente. 
Contudo, para manter a taxa de cambio estável o Banco Central necessitava de reservas 
internacionais para atuar na ponta de venda quando havia pressão de compra de dólares 
norte americano. As diversas crises internacionais enfrentadas a partir de 1994 (México-
1995, Ásia-1997 e Rússia-1998) e o aumento da aversão ao risco mundial drenaram as 
reservas internacionais do país a um nível baixo, o que obrigou o Banco Central a desistir 
da âncora cambial e deixar a taxa de câmbio flutuar frente à moeda dos EUA. Durante 
essas crises o Real (R$) sofreu diversos ataques especulativos. Os investidores ao 
30 
 
Conjuntura Econômica 
perceberam que as reservas internacionais eram insuficientes para impedir a 
desvalorização cambial se desfaziam da moeda nacional para adquirir dólares norte-
americanos, buscando forçar a desvalorização cambial e, assim, obter elevados 
rendimentos. 
A partir de janeiro de 1999, o Banco Central do Brasil adotou o regime de câmbio flutuante, 
onde as intervenções do Banco Central no mercado de câmbio podem ou não ocorrer sem 
determinar uma regra clara de procedimento. De modo geral, os Bancos Centrais procuram 
atuar para que a taxa de câmbio não flutue excessivamente, a fim de evitar 
desestabilização no mercado de divisas estrangeiras. 
 
 
 
 
Sistema Financeiro e Monetário Nacional 
 
 
 
 
 
 
Anotações: 
____________________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________________ 
 
O Sistema Monetário e Financeiro Nacional está estruturado em: subsistemas 
normativos, subsistemas operativos e órgãos auxiliares. 
Subsistemas Normativos 
 
a) Conselho Monetário Nacional (CMN). Criado pela Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 
1964 como poder deliberativo máximo do Sistema Financeiro do país, tendo como 
responsabilidade elaborar normas e diretrizes gerais para seu bom funcionamento. O 
CMN supervisiona as políticas monetária, de crédito, orçamentária, fiscal e da dívida 
pública do Brasil. O CMN é formado por Comissões Consultivas, que tratam de temas 
específicos, visando assessorar a CMN na elaboração das diretrizes de Política 
Monetária. A Comissão de maior destaque é o Comitê de Política Monetária (Copom), 
que trata de formular e executar a Política Monetária, objetivando a estabilidade de 
preços, criado em 1965. Integrado pelos Ministros da Fazenda, Planejamento e pelo 
Presidente do Banco Central. 
b) Comissão de Valor Mobiliário (CVM). Autarquia federal responsável pela regulação, 
autorização e fiscalização do mercado de capitais no país (aplicaçõesem portfólio, 
mercado futuro, bolsa de valor, etc.), criado em 1976. 
 c) Banco Central do Brasil (órgão executor), instituído em 31.12.1964. 
EXERCÍCIO 7 
CAMBIO E COMPETITIVIDADE 
Definição: Conjunto de instituições que têm por objetivo criar condições 
para manutenção de um fluxo de recursos entre poupadores e investidores 
dentro do mercado financeiro. 
31 
 
Conjuntura Econômica 
Objetivos 
 
a) Zelar pela estabilidade de Preços. Metas Inflacionárias 
b) Zelar pela adequada liquidez da economia; 
c) Manter as reservas internacionais do país em níveis adequados; 
d) Estimular a formação de poupança em níveis adequados às necessidades de 
 financiamento dos investimentos produtivos; 
e) Promover o constante aperfeiçoamento do sistema financeiro nacional. 
 
Funções 
a) Banco dos bancos: Fiscalizador; 
b) Depositário das reservas compulsórias e voluntárias; 
c) Depositário e controlador das reservas internacionais; 
d) Regulador e controlador da intermediação financeira; 
e) Controlador dos meios de pagamentos e da emissão (aprovada pelo CMN); 
f) Fiscalizador do funcionamento das instituições financeiras; e, 
g) Formulador e executor da Política Monetária. 
 
Regime de Metas Inflacionárias 
Na atualidade, diversos países adotam a prática de “Regime de Metas para a Inflação”. 
Esse regime é caracterizado por três elementos: 
 
O gestor: o Banco Central (Bacen), principal agente do sistema financeiro, é o responsável 
pela gestão do regime. A ele cabe manter a inflação sob controle (isto é, dentro das metas 
estabelecidas). 
 
A meta: o próprio Banco Central e o executivo estabelecem com antecedência as metas de 
inflação para os anos à frente. Em geral, são fixadas faixas de tolerância para a inflação, 
um intervalo com valores máximos e mínimos entre os quais está o “alvo” ou centro da 
meta. No Brasil, as metas são definidas pelo CMN – Conselho Monetário Nacional, composto 
pelo próprio presidente do Banco Central, o Ministro do Planejamento e o Ministro da 
Fazenda (presidente do Conselho). No Brasil, o índice escolhido para a definição da meta 
inflacionária foi o IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo, do IBGE. 
 
O instrumento: o Banco Central utiliza a taxa de juros básica que no Brasil é a Selic 
(Sistema Especial de Liquidação e Custódia) com o objetivo de manter á inflação no limite 
das metas estabelecidas. O Copom: Comitê de Política Monetária, composto dos diretores 
e presidente do Bacen se reúnem periodicamente e examinam a tendência da inflação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
Conjuntura Econômica 
Anotações: 
____________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________ 
Regime de Metas de Inflação: 
O gestor: Banco Central 
A meta: Inflação 
O instrumento: Taxa de Juros - Selic 
33 
Conjuntura Econômica 
Ano da 
adoção
1990
1991
1992
1993
1995
República Checa 1997
Coréia do Sul 1998
1999
1999
1999
1999
2000
2001
2001
2001
2001
2001
2002
2002
2005
2005
2005
2005
2006
2006
2006
2007
2007
2009
2009
2010
2012
2013
2013
2014
2015
Fonte: Respectivos Bancos Centrais
Meta e Intevalo
de tolerância
2% (+1pp/-1pp)
PAÍSES QUE ADOTAM METAS DE INFLAÇÃO 
Países 
2%
4,25% (+1,5pp/-1,5pp)
2% (+1pp/-1pp)
2% (+1pp/-1pp)
2% a 3%
2% (+1pp/-1pp)
2% (+1pp/-1pp)
3% (+1pp/-1pp)
2,5% (+1pp/-1pp)
2,5% (+1,5pp/-1,5pp)
3% a 6%
3% (+1pp/-1pp)
2%
Canadá
Inglaterra
Austrália
Suécia
Colômbia
1% a 3%
8% (+2pp/-2pp)
3%
3%
5% (+1,5pp/-1,5pp)
5% (+2pp/-2pp)
3% a 7%
3,5% (+1pp/-1pp)
2,5% (+1pp/-1pp)
4,5% (+1,5pp/-1,5pp)
México
4% (+2pp/-2pp)
2%
4%
4% (+2pp/-2pp)
5% (+2pp/-2pp)
3,0% (+1,5pp/-1,5pp)
3% (+1pp/-1pp)
2,5% (+1,5pp/-1,5pp)
3% (+1pp/-1pp)
2% (+1pp/-1pp)
3% (+1pp/-1pp)
4% (+1pp/-1pp)
Polônia
Tailândia
África do Sul
Chile
Noruega
Sérvia
Israel
Islândia
Hungria
Peru
Filipinas
Guatemala
Uruguai
Japão
Rússia
Índia
Nova Zelandia
Brasil
Gana
Albânia
Georgia
Moldávia
Uganda
Paraguai
Indonésia
Romênia
Armênia
Turquia
34 
Conjuntura Econômica 
Brasil: Regime de Metas para a Inflação – IPCA 
Anotações: 
____________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________ 
8
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0
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0
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2
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2
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2
,0
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2
,0
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2
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2
,0
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,5
0
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1
,5
0
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,5
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1
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4
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1%
2%
3%
4%
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11%
12%
13%
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1%
2%
3%
4%
5%
6%
7%
8%
9%
10%
11%
12%
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
In
fl
a
çã
o
 R
e
al
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a
d
a
Br: Regime de Metas para a Inflação X Variação anual do IPCA
Propostas Margem Realizadas
35 
 
Conjuntura Econômica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anotações: 
____________________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________________ 
 
 
 
 
Política Monetária. Determina o montante de recursos monetários em 
circulação e tem por objetivo manter a taxa de inflação no limite da meta pré-
estabelecida. Para isso, o Banco Central deve controlar a oferta de moeda e 
influenciar a taxa de juros de mercado. 
 
INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MONETÁRIA 
 
1. Depósito Compulsório: O Banco Central determina o percentual de 
reservas obrigatórias que os bancos comerciais devem manter junto ao BC 
em “reservas bancárias”. 
 
2. Operações de Mercado aberto (Open Market): O Banco Central realiza 
leilões de compra e venda de títulos públicos. 
 
3. Taxa de Redesconto: É a taxa de juros sobre os empréstimos que o Banco 
Central faz aos bancos comerciais. 
 
EXERCÍCIO 8 
 
APLICAÇÕES FINANCEIRAS 
 
36 
Conjuntura Econômica 
Anotações: 
____________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________ 
CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL 
COPOM 
BANCO CENTRAL DO BRASIL 
BACEN 
 OFERTA DE MOEDA 
(Base Monetária) 
SISTEMA BANCÁRIO 
JUROS DE MERCADO CONDIÇÕES DE CRÉDITO 
DEMANDA 
AGREGADA 
- CONSUMO
- INVESTIMENTOS
EMPREGO PRODUÇÃO 
(PIB) 
INFLAÇÃO 
TAXA BÁSICA DE
JUROS (Selic) 
37 
 
Conjuntura Econômica 
O Papel do Setor Público: Política Fiscal 
 
Conceito: O principal instrumento da Política Fiscal de um país constitui a elaboração e 
execução do Orçamento Público que, no caso brasileiro, desdobra-se em três esferas: 
Federal, Estadual e Municipal. O Orçamento é constituído por Receitas e Despesas Públicas, 
ou seja, por ingresso e saída de recursos monetários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anotações: 
____________________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________________a) RECEITAS PÚBLICAS: constituem o montante de recursos monetários oriundo de 
tributos, taxas, contribuições e de outras fontes recolhidas pelo Tesouro Nacional, 
incorporado ao patrimônio público destinado a custear todas as despesas e investimentos 
públicos. As receitas públicas podem ser: 
a.1)Receitas Correntes: oriundas de tributos, taxas e contribuições de melhorias; de 
receita de contribuições sociais (previdência social, saúde e assistência social); de 
intervenção de domínio econômico como tarifas de telecomunicações; de receita 
patrimonial proveniente de bens de propriedade pública (aluguéis); de receita de 
exploração de atividade agropecuária; de receitas de prestações de serviços financeiros, 
de transporte, de saúde, de comunicação, entre outros; de receita industrial oriunda de 
ação direta do Estado em atividades comerciais, industriais ou agropecuárias; de 
transferências correntes oriundas de recursos financeiros de entidades públicas ou privadas 
e que se destinam a cobrir despesas correntes; de outras receitas correntes oriundas de 
multas, cobrança da dívida ativa, indenizações e etc. 
 
a.2) Receitas de Capital: oriundas das operações de crédito de constituição de dívidas 
(empréstimos e financiamentos); de alienação de bens provenientes de venda de bens 
móveis e imóveis e de alienação de direitos; de amortização de empréstimos concedidos à 
outras entidades de direito público; de transferência de capital que são recursos recebidos 
de outras pessoas de direito público ou privado destinados à aquisição de bens; de outras 
Política Fiscal: Trata das Receitas e Despesas Públicas. O Orçamento 
Público. A Política Fiscal cumpre, pelos menos, três objetivos: a) financiam os 
gastos públicos, b) distribui a renda; e, c) promove o crescimento e o 
desenvolvimento, e a geração de renda e emprego. 
 
38 
 
Conjuntura Econômica 
receitas de capital, tais como superávit do orçamento corrente (diferença entre receitas e 
despesas correntes), embora este não constitua item orçamentário. 
a.3) Receitas Extraorçamentárias: são aquelas que não fazem parte do orçamento 
público, tais como caução, fianças, depósitos para garantia, consignações em folha de 
pagamento, retenções na fonte, salários não reclamados, operações de crédito por 
antecipação de receita e outras operações assemelhadas. É preciso ressaltar que essas 
receitas não constituem renda para o Estado, uma vez que este é apenas depositário de 
tais valores. Contudo, essas receitas somam-se às disponibilidades financeiras do Estado, 
porém têm em contrapartida um passivo exigíve que será resgatado quando da realização 
da correspondente despesa extra orçamentária. Excepcionalmente, tais receitas poderão 
converter-se em receita orçamentária, quando alguém perde em favor do Estado o valor 
de uma caução por inadimplência ou quando perde o valor depositado em garantia. O 
mesmo acontece quando os restos a pagar têm sua prescrição administrativa decorrida. 
b) DESPESAS PÚBLICAS: oriundas de dispêndios realizados pelos entes públicos no 
intuito de custear serviços públicos prestados à sociedade ou à realização de investimentos 
públicos. As despesas públicas deverão ser autorizadas por Ato Administrativo do Poder 
Legislativo. As despesas públicas podem ser: 
b.1) Despesas Correntes: constituem despesas de custeio destinadas à manutenção de 
serviços, tais como pessoal, material de consumo, serviços de terceiros, gastos com obras 
de conservação e adaptação de bens imóveis; outras transferências correntes que 
constituem despesas que não correspondem à contraprestação direta de bens ou serviços 
por parte do Estado como subvenções sociais, econômicas, entre outras. 
b.2) Despesas de Capital: são as de investimentos públicos oriundos do planejamento 
e execução de obras, aquisição de instalações, de equipamentos e material permanente 
que irão constituir ou aumentar o capital físico do Estado, sem fins comerciais ou 
financeiros; inversões financeiras que constituem as despesas com aquisições de imóveis; 
e, por fim, as transferências de capital que constituem as de numerário à entidades para 
a realização de investimentos ou inversões financeiras. Nessas despesas incluem também 
àquelas destinadas às amortizações da dívida pública. 
 
 
 
 
 
 
 
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Conjuntura Econômica 
 
Anotações: 
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Formas de Financiamento do Setor Público 
a) Política Fiscal: Aumento das receitas públicas e/ou redução das despesas públicas, com
geração de superávit fiscal ou primário do governo central, dos governos regionais
(estadual e municipal) e das empresas públicas, e;
b) Recursos Extra-Fiscais:
b.1) Emissão de Moeda
O Tesouro Nacional (União) pede emprestado ao Banco Central. Essa forma de 
financiamento causa impacto inflacionário (imposto inflacionário), mas não aumenta o 
endividamento público junto ao setor privado. Conhecido como monetização da dívida, 
significando que o Bacen cria moeda (base monetária) para financiar a dívida do Tesouro. 
Esse procedimento não é mais utilizado no país. 
b.2) Operações de compra e venda de Títulos da dívida Pública ao setor privado. Operação
de open market: Mercado Interno e Externo
Essa forma de financiamento faz com que o governo troque títulos (ativo financeiro não
monetário) por moeda já em circulação. Aumenta a taxa de juros e o endividamento
interno aumenta.
Estratégias de Política Fiscal. Ações de Governo 
 Resultados de Curto Prazo 
a) Receitas (T) < Despesas (G + IG). Déficit Primário. Política Fiscal Expansionista.
Crescimento econômico mais acelerado, aumento da oferta de trabalho.
Endividamento interno e/ou externo e inflação.
b) Receitas (T) = Despesas (G + IG). Equilíbrio Primário. Política Fiscal Neutra, em
termos macroeconômicos. Crescimento econômico mais moderado; menor oferta
de trabalho, sem comprometimento de novos recursos de terceiros e inflação
moderada.
c) Receitas (T) > Despesas (G + IG). Superávit Primário. Política Fiscal Contracionista.
Baixo crescimento econômico e oferta de trabalho. Poupança Pública Positiva
oriunda de “sobras” de recursos orçamentários. Inflação sob controle. O setor
privado deve ser estimulado a investir na produção e, se isto ocorrer, à taxa de
crescimento econômico pode ser mais elevado.
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Conjuntura Econômica 
b.3) Empréstimos, Financiamentos e Créditos: Mercados Interno e Externo 
 
Empréstimos, financiamentos e créditos nos mercado interno e externo: pagamentos de 
juros e amortização dos governos federal, estadual e municipal. 
 
Situação das Contas Públicas 
 
Resultado Primário ou Fiscal 
Representa o saldo entre receitas públicas e despesas públicas no exercício, sem incidência 
dos encargos financeiros da dívida do setor público. Mede o comportamento fiscal do país 
e, ao mesmo tempo, avalia o governo em sua administração orçamentária, no sentido de 
reduzir o endividamento do setor público. Também conhecida como “meta fiscal”. 
c) Resultado Operacional 
 
Resultado primário ou fiscal + juros reais internos e externos da dívida do setor público. 
d) Resultado Nominal ou Total Nominal ou Necessidade de Financiamento do Setor Público 
(NFSP). 
 
A NFSP avalia o desempenho da administração pública, em um determinado período de 
tempo, geralmente entre 01 de janeiro a 31 de dezembro, apurada nos três níveis de 
governo (federal estadual e municipal). Este instrumento apura o montante de recursos 
que o setor público não financeiro necessita captar junto ao setor financeiro interno e/ou 
externo, além de suas receitas fiscais, para fazer face aos seus dispêndios relativos aos 
serviços da dívida pública. Calculado a partir da variação mensal da dívida líquida do setor 
público. Indica o fluxo líquido de novos

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