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Leishmaniose: Transmissão, Diagnóstico e Tratamento

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Leishmaniose
1
1
fApec
DOCENTE: Barbara
DISCENTES: Samara Pereira, Catarina Gondim e Izabel 
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O que é Leishmaniose?
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É uma doença transmitida por protozoários do gênero Leishmania. No Brasil existem atualmente seis espécies de protozoários responsáveis por causar doença humana. As variedades mais encontradas são a Leishmaniose Visceral (LV) e a Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA).
4
É conhecida como calazar, esplenomegalia tropical e febre dundum. É infecciosa, mas não contagiosa. Acomete vísceras, como o fígado e o baço, podendo ocasionar aumento de volume abdominal.
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LEISHMANIOSE VISCERAL OU CALAZAR
TRANSMISSÃO 
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A LV é transmitida ao homem por meio da picada do inseto vetor (Lutzomyia longipalpis) conhecido popularmente como “mosquito-palha, birigui, asa branca, tatuquira e cangalhinha”. Esses insetos têm hábitos noturnos e vespertinos, atacando o homem e os animais principalmente no início da noite e ao amanhecer.
Diagnóstico 
6
O diagnóstico é realizado combinando os signos clínicos com os testes serológicos e parasitológicos. Os testes mais efetivos para diagnóstico de leishmaniose são invasivos pois demandam amostras de tecido, gânglios linfáticos ou da medula espinhal. Esses testes requerem instalações laboratoriais e especialistas que não estão disponíveis imediatamente em áreas endêmicas e com poucos recursos.
O método mais comum para diagnosticar o calazar é o teste da tira reagente, mas ele apresenta alguns problemas. Em áreas endêmicas, pessoas podem ser infectadas pelo calazar, mas podem não desenvolver a doença. Nesse caso, nenhum tratamento é necessário.
Infelizmente, o teste da tira reagente detecta apenas se o paciente é imune ao calazar. Logo, se o parasita estiver presente, o teste vai apontar que a pessoa tem a doença. Por isso, não pode ser usado para verificar se o paciente está curado, se foi reinfectado ou se teve uma recaída.
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 Hemograma: pode evidenciar uma pancitopenia: diminuição de hemácias, leucopenia, com linfócitos relativa, e plaquetopenia. A anaeosinofilia é achado típico, não ocorrendo quando há associação com outras patologias, como a Esquistossomose ou a Estrongiloidíase.
 Dosagem de proteínas: há forte inversão da relação albumina/globulina, com padrões tão acentuados quanto no mieloma múltiplo.
 
ALGUNS EXAMES QUE PODEM SER FEITOS
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Diagnóstico diferencial
Muitas doenças podem ser confundidas com a LV, destacando-se a enterobacteriose de curso prolongado (associação de esquistossomose com salmonela ou outra enterobactéria), cujas manifestações clínicas se superpõem, perfeitamente, ao quadro da Leishmaniose Visceral. 
Em muitas situações, esse diagnóstico diferencial só pode ser concluído por meio de provas laboratoriais, já que as áreas endêmicas se superpõem em grandes faixas do território brasileiro. 
Sintomas
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Os sintomas mais freqüentes são:
 Febre 
Aumento do volume do fígado e do baço
Emagrecimento
Complicações cardíacas e circulatórias,
Desânimo
Prostração 
Apatia e palidez
Pode haver tosse
Diarreia,
Respiração acelerada
Hemorragias e sinais de infecções associadas. Quando não tratada, a doença evolui podendo levar à morte até 90% dos doentes.
Tratamento
10
O SUS oferece tratamento específico e gratuito para a doença. O tratamento é feito com uso de medicamentos específicos a base de antimônio, repouso e uma boa alimentação. A droga de primeira escolha para tratamento de casos de LV é o antimoniato de N-metil glutamina (Glucantime®).
É importante reforçar que quanto antes o doente procurar orientação médica e tratamento, maior a possibilidade de recuperação e cura.
Prevenção 
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As medidas preventivas visam a redução do contato homem-vetor, podendo ser realizadas medidas de proteção individual, dirigidas ao vetor e à população canina, tais como: uso de mosquiteiros com malha fina, telagem de portas e janelas, uso de repelentes, manejo ambiental, através da limpeza de quintais, terrenos e praças, eliminação de fontes de umidade, não permanência de animais domésticos dentro de casa, eliminação e destino adequado de resíduos sólidos orgânicos, entre outras medidas de higiene e conservação ambiental que evitam a proliferação do inseto vetor.
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LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA
É uma doença infecciosa, não contagiosa, que provoca úlceras na pele e mucosas. É transmitida ao homem pela picada das fêmeas de flebotomíneos infectadas.
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Transmissão
A leishmaniose é transmitida por insetos hematófagos (que se alimentam de sangue) conhecidos como flebótomos ou flebotomíneos. Os flebótomos medem de 2 a 3 milímetros de comprimento e devido ao seu pequeno tamanho são capazes de atravessar as malhas dos mosquiteiros e telas.
Diagnóstico
Clinico: Através das característica da lesão e anamnese do paciente (área endêmica).
 Laboratorial: Realiza-se pesquisa do parasitologia através de esfregaço da borda da lesão , exames histopatológicos e de cultura.
Teste de Montenegro : Inoculação intradermica de um antígeno ( promastigotas mortas) observando reação positiva, formação da pápula. 
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Sintomas 
As lesões podem ocorrer na pele e/ou mucosas. As lesões de pele podem ser única, múltiplas, disseminada ou difusa. Apresentam aspecto de úlceras, com bordas elevadas e fundo granuloso, geralmente indolor. As lesões mucosas são mais freqüentes no nariz, boca e garganta. Quando atingem o nariz podem ocorrer entupimentos, sangramentos, coriza e aparecimento de crostas e feridas. Na garganta, dor ao engolir, rouquidão e tosse.
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Tratamento
O SUS oferece tratamento específico e gratuito para a doença. O tratamento é feito com uso de medicamentos específicos a base de antimônio, repouso e uma boa alimentação. A droga de primeira escolha para tratamento de casos de LTA é o antimoniato de N-metil glucamina (Glucantime®). Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a dose do Glucantime® deve ser calculada em mg/Sb+5/Kg/dia, Sb+5, significando antimônio penta valente. Para as lesões cutâneas, o esquema de tratamento é de 15 mg/Sb+5/Kg/dia por um período de 20 dias e para cutânea difusa o tratamento é de 20 mg/Sb+5/Kg/dia por um período de 20 dias.
Para as lesões mucosas, é recomendada a dose de 20 mg/Sb+5/Kg/dia por um período de 30 dias. Outras opções terapêuticas disponíveis nos serviços de saúde são: isotionato de gentamicina e anfotericina B.
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Prevenção
População humana: medidas de proteção individual, tais como usar repelentes e evitar a exposição nos horários de atividades do vetor (crepúsculo e noite) em ambientes onde este habitualmente possa ser encontrado;
Vetor: manejo ambiental, através da limpeza de quintais e terrenos, a fim de alterar as condições do meio, que propiciem o estabelecimento de criadouros para formas imaturas do vetor.
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Referências
http://www.saude.ba.gov.br/atencao-a-saude/comofuncionaosus/doencas-cronicas/leishmaniose/
http://assinantes.medicinanet.com.br/m/conteudos/revisoes/1804/leishmaniose_visceral_lv.htm
https://www.tuasaude.com/leishmaniose-tegumentar/
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Obrigada!
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