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Disfunção sexual e hormonal masculina Anorgasmia = paciente não consegue obter orgasmo Anejaculação = paciente que tem orgasmo mas não tem ejaculado “gozo seco” Ejaculação retrógrada: orgasmo presente com ausência de expulsão do sêmen. Ejacula pra dentro da bexiga. Único problema se tiver tentando ter filhos Ejaculação dolorosa: dor perineal, genital e/ou pélvica no momento do orgasmo. Ejaculação retardada: dificuldade e demora em obter o orgasmo em uma relação sexual, provocando sofrimento ao paciente e sua parceira. *Lembrar que ejaculação e orgasmo são conceitos diferentes Espermatogênese: Célula de sertoli – espermatogênese Célula de leydig– testosterona Espermatozoide é formado por cabeça, corpo e cauda. Importante na avaliação do espermograma Constituição do ejaculado – 3 a 5 ml, 1% de espermatozoide, 1,5 ml (70%) de líquido seminal e o líquido prostático representa 30% do ejaculado. Azoospermia Ausência de espermatozóide no líquido seminal, mesmo após centrifugação. É importante coletar 2 amostras com intervalo de 15 dias e sempre centrifugar Pode ser: · Obstrutiva: pós testicular – ex: vasectomia · Não obstrutiva: Pré-testicular ou testicular (quem faz suplementação de testosterona) Técnica de coleta de espermatozóide · PESA – aspiração percutânea de espermatozoides do epidídimo Pouco invasiva, caráter ambulatorial, anestesia local, aspiração no epidídimo Pode ser feita por técnica microcirúrgica se a punção não funcionar. · TESA: aspiração percutânea de espermatozoides do testículo Aspiração do parênquima testicular com agulha por via percutânea Pouco invasiva, caráter ambulatorial com anestesia ev e/ou bloqueio loco-regional. · TESE: extração de espermatozóides do testículo Extração de parênquima testicular por via aberta Caráter ambulatorial ou em regime de internação com anestesia ev e/ou bloqueio loco-regional. Pouco invasiva · MICRO-TESE: microdissecção testicular Extração de parênquima testicular por via aberta com auxílio de microscópio cirúrgico Pouco invasivo. Caráter ambulatorial ou em regime de internação com anestesia ev e/ou bloqueio loco-regional. Varicocele Principal causa de infertilidade no homem Classificada em 3 graus: · Grau 1: palpável após manobra de valsalva · Grau 2: palpável sem manobra de valsalva · Grau 3: visível Mecanismos de disfunção erétil Para uma ereção necessita: · Necessidade do estímulo sexual (psíquico) · Correta irrigação · Correta transmissão nervosa Fisiologia da ereção: Intumescimento de sangue do corpo cavernoso, para isso eu preciso da artéria cavernosa adequada (vasculopatias, dm e tabagismo podem ter problemas de fluxo). Compressão de vênulas cavernosas, drenando menos temos a ereção mantida por determinado tempo Causas vasculares de impotência: · Tabagismo · Has · Aterosclerose · Diabetes · Fistula arterio-venosa (priapismo) Causas neurogênicas: · Déficit na inervação das artérias que ocasionam o ingurgitamento · Parkinson · Alzheimer · Trauma raqui medular · Trauma · Ave · Esclerose múltipla · Transtorno de inervação periférica (prostectomia) Causas endócrinas: · Disfunção da pituitária (hiperprolactinemia) – causa baixa libido · Diabetes - microangiopatia · Neuropatia Causas psíquicas: · Ansiedade · Depressão · Incompatibilidade sexual · Álcool · Medicações · Baixa auto estima PDS 5 – fosfodiesterase 5 – mecanismo do viagra* Diagnóstico: Glicemia, perfil lipídico, testosterona total e livre Teste de ereção fármaco-induzido (TEFI) + USG doppler (fluxo min de 30cm/seg) Medicações: inibidor da 5-fosfodiesterase · Sildenafila 50/100mg · Tadalafila 20mg · Vardenafila 5/10/20mg · Lodenafila 80mg Contraindicação absoluta: nitratos e retinite pigmentosa Contraindicações relativas: cardiopatia grave, retinopatia, hepatopatias, doenças sanguíneas como anemia falciforme, leucemia · Outras drogas: ioimbina (alcalóide)e trazodona (antidepressivo) Injetáveis: Risco de priapismo e fibrose do corpo cavernoso. Injeção no pênis · Alprostadil 10 e 20 mg com 1 ml (monoterapia) Outras medicações são manipuladas, ajustáveis de acordo com o paciente. Tratamento comportamental: · Bomba peniana – gera pressão a vácuo. Após a bomba coloca-se um anel de silicone na base do pênis para manter a ereção. Usado para ereção insuficiente “meia bomba” Tratamento cirúrgico · Prótese peniana maleável · Prótese peniana inflável Distúrbio androgênico do envelhecimento masculino (DAEM) · Testosterona sérica reduz progressivamente com o envelhecimento · Queda de 8% a partir dos 40 anos · 49% acima de 80 anos Sintomas · Diminuição da libido · Disfunção erétil · Sudorese · Mudança de humor, depressão, fadiga · Diminuição da atividade intelectual Diagnóstico: Testosterona total normal varia entre 350 e 1.000 ng/dl · Testosterona total e shbg (globulina carreadora) · Testosterona biodisponível (cálculo) Questionários · ADAM · MMAS Fatores de risco: sedentarismo, obesidade, tabagismo, alcoolismo, síndrome metabólica (hiperlipidemia+diabetes) Tratamento: · Andrógenos orais (- usados por ser hepatotóxicos) · Fluoximetazona e a metiltestosterona · Alto risco hepatotóxico · Não recomendado · Andrógenos transdérmicos · Adesivos escrotais, não escrotais e géis · Permitem a interrupção imediata do tratamento quando necessário · Andrógenos subcutâneos · Implantes subcutâneos com níveis estáveis e fisiológicos de testosterona a cada quatro ou seis meses. Reposição de testosterona Riscos: Ginecomastia, hepatotoxicidade, apneia do sono, alteração de colesterol, has Sempre acompanho o paciente. Lembrar que quando faz suplementação de testosterona você reduz a produção do corpo e reduz o estímulo para produção do espermatozoide. Não é um anticoncepcional, ele só reduz Ejaculação precoce Disfunção sexual com a ejaculação que ocorre sempre ou quase sempre antes da atividade sexual ou em até um minuto. Causas: Primária – sempre teve Secundária – relacionada a disfunção erétil 1 em cada 3 homens tem Pode tornar-se crônico com o tempo Tratamento: · Suporte psicológico · Dapoxetina · ISRS (paroxetina, citalopram, sertralina e fluoxetina) – apenas quando vai haver ato sexual, não é diário · Inibidores da fosfodiesterase tipo 5 · Antagonista alfa-1 · Opióide tramadol · Tratamento comportamental – start stop Doença de peyronie Doença benigna, adquirida que resulta na formação de nódulos ou placas fibrosas na túnica albugínea do pênis · Dor durante a ereção · Formação de um ou mais nódulos · Com ou sem curvatura peniana Exame físico: placas fibróticas · ecografia peniana – tamanho e localização da placa · TEFI – avaliação da curvatura Doença onde o paciente não consegue ter ato sexual pq sente dor Processo inflamatório agudo e crônico do pênis Tratamento: *trata a atividade inflamatória para evitar a progressão da doença · Vitamina E (400 a 600 ui/dia) · Colchicina (1,5 mg/dia) · Paraminobenzoato de potássio · Ibuprofeno (400mg/dia) Tratamento intralesional – pouco resultado · LECO (Terapia de onda de choque) – neovascularização e nova cicatrização do tecido · Injeção de verapamil, interferon na placa e colagenase Tratamento cirúrgico – para casos mais graves · Plicatura – causa encurtamento peniano · Ressecção da placa fibrosa e colocação do enxerto – pode causar rejeição por ser enxerto com pericárdio bovino Alto risco de recidiva
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