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PROJETO 2020

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ROSIMARY MARIA SILVA DE MELO 
Projeto de Pesquisa:
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER.
2019
ROSIMARY MARIA SILVA DE MELO
 
Projeto de Pesquisa:
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER.
.
Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, à disciplina: Do semestre corrente.
Aos Supervisores e orientadores de campo
Pólo de Apoio Presidencial: 
 
2019
Sumário:
1 – Introdução.......................................................................................................04 
2 –Apresentação...............................................................................................04,07
3 - Objetivos:
 3.1 – Geral.............................................................................................................07 
 3.2 – Específicos...................................................................................................07
4- Justificativa......................................................................................................07,09
4 - Procedimentos Metodológicos...........................................................................09
5- Revisão bibliográfica ........................................................................................09,11
6 – Cronograma......................................................................................................12
7_ Orçamento....................................................................................................12, 13
8 – Resultados esperados.......................................................................................13
12- Referências Bibliográficas.................................................................................14
 
	
1- INTRODUÇÃO
Descriminação, intolerância, e preconceito, fatos históricos da humanidade base de toda violência perpetrada contra a mulher. Mesmo hoje nos chamados dias modernos a mulher são vitimas de toda sorte de maus tratos causadores de danos físicos, morais e psicológicos, quando não as levam ao feminicidio .
 Sua origem social e cultural histórica, seu formato e consequências no espaço em que vive, bem como este abuso e visto e tratado por ela. Abordaremos também os determinantes que as levam a se sujeitarem a esta violência, seus agressores e supostas razões. 
 A violência contra a mulher se apresenta como uma forma de legitimação de poder do homem sobre a mulher, sendo por isso denominada de violência de gênero. A violência de gênero é produto da organização social e está alicerçada nas desigualdades entre os sexos, estabelecendo-se como um campo de luta estruturada pelas diferenças de poder entre homens e mulheres. 
2- APRESENTAÇÃO
  O presente trabalho tem por finalidade, pesquisar acerca da temática, violência contra a mulher. O interesse na temática abordada fundamenta-se na complexidade desta questão e seus desfeches na vida daqueles que são por ela afetadas. 
Busca-se no discorrer deste trabalho analisar fatores históricos e sociais que infundiram e disseminaram a cultura da violência/dominação masculina sobre o gênero feminino de forma tão espantosa. Tem como finalidade contribuir para a reflexão acerca da violência de gênero através de estudos e de dados coletados. Tem ainda como meta contribuição na formação de profissionais com uma nova consciência social, que atuem na defesa de direitos e na gestão de políticas públicas, participando e fortalecendo a rede de atenção às mulheres em situação de violência. 
Desta maneira o estudo em questão busca compreender o trabalho do Assistente Social, no contexto em destaque ,afim da utilização da instrumentalização frente as demandas do publico alvo. Refletindo e contextualizando sobre as políticas publicas voltada a essa demanda na busca continua do fortalecimento da Rede da política social estabelecendo a parecer social, decorrente da análise do quadro.
a Pesquisa de cunho bibliográfica, onde se buscou referencias na literatura autores atentados as questões, referenciado o enfrentamento desta questão, tendo como linha central os desafios e sucesso.
3- OBJETIVOS
3.1-OBJETIVO GERAL
- Entender a realidade das mulheres com diretos violados, a partir da prática da violência contra a mulher
3.2-OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Entender o contexto histórico desta realidade.
-Depter os direitos da Muller garantidos perante a constituição federal e lei Maria da penha..
- Planejar mudanças favoráveis a melhoria da qualidade das agredidas.
- Viabilizar vias de segurança e punição aos agressores.
4-JUSTIFICATIVA
A violência contra a mulher é um tema bastante atualizado e discutido, que alcança milhares de mulheres em todo mundo, decorrente da desigualdade nas relações de poder entre homens e mulheres, bem como, a discriminação de gênero ainda presente tanto na sociedade como na família. Porém, sabe-se que esta questão não é recente, estando presente em todas as fases da história, mas apenas recentemente no século XIX, com a constitucionalização dos direitos humanos, a violência passou a ser estudada e combatida por diversos setores representativos da sociedade. 
	No Brasil, este tema ganhou maior relevância com a entrada em vigor da Lei nº 11.340, de 07 de agosto de 2006, também conhecida como “Lei Maria da Penha”, uma merecida homenagem a mulher que se tornou símbolo de resistência a sucessivas agressões de seu ex- esposo um professor universitário, o que reafirma que a violência não respeita nível socioeconômico, cultural ou de escolaridade por muitas vezes permeada pelo silencio imposto as vitimas. 
	Dentro do âmbito familiar essa problemática tem relação direta e imediata com a construção do paradigma do homem como chefe da família e pela concentração exclusiva dos poderes nas mãos do marido/pai, tanto em relação à esposa quanto em relação aos filhos. 
Embora as estatísticas referentes à violência exercida contra a mulher sejam alarmantes, sabe-se que dificilmente se obtém o número real de mulheres que sofrem algum tipo de agressão diariamente. Tal fato ocorre justamente porque muitas mulheres são agredidas dentro das próprias casas, inicialmente pelo pai e pelo irmão, e posteriormente pelo marido ou namorado (Bedone & Faundes, 2007; Villela & Lago, 2007)
	A violência doméstica respaldada nas relações desiguais entre os gêneros, fruto de uma cultura sexista, patriarcal e preconceituosa, onde é “tolerado” que o homem agrida a mulher e que ela permaneça calada para sua segurança e “o bem de todos”. A violência contra as mulheres se manifesta de varias formas, podendo ser; domestica, de gênero, sexual, física, moral, psicológica e patrimonial levando muitas vezes ao feminícidio crescente. Face a este evento percebe-se consequências devastadores, pois trazem implicações físicas, psicológicas e sociais como: depressão, ansiedade, stress pós-traumático, abuso de álcool e drogas, suicídio, incapacidade física, sequelas físicas, assassinatos, absenteísmo de mulheres no trabalho. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) divulgada em 2013 concluiu que um terço das mulheres de todo o mundo são ou já foram vítimas de violência física ou sexual. É uma epidemia. De acordo com o relatório, 38% dos assassinatos de mulheres foram cometidos por seus parceiros.
A elaboração deste estudo surgiu do desejo de conhecermos melhor e aprofundarmos algumas questões no que diz respeito a evolução da sociedade, referenciando o planejamento familiar . Além disso, da compreensão de que, mais do que buscar respostas devemos buscar conhecer a realidade social. Neste sentido, concordamos com Demo (1995), quando coloca que a “realidade social” é “um processo histórico” e está “sempre grávida, “em gestação”. Sendo assim, está sempre mudando e precisa ser conhecida e estudada perenemente (DEMO, 1995, p.17).
Na pesquisa social, o aprofundamento nos estudos concernentesà realidade deve ter objetivos dirigidos por métodos. Os objetivos em pesquisa não são neutros à demanda da realidade e se espera que os resultados alcançados venham a contribuir com reflexões e subsídios para mudanças positivas no cenário social.
Antes de tudo, pesquisar com o objetivo de ampliar a consciência na busca de respostas é um direito à participação nos processos sociais e um dever como cidadão. 
5-METODOLOGIA 
O projeto tem como fonte, pré- textos bibliográficos, buscando maior entendimento através de artigos já conceituados, dissertações, constituição federal do Brasil, dados jornalísticos, fonte escrita ou verbal. Livros e ministérios embasados na política de proteção a mulher.
Buscando sempre como referencia a violência contra a mulher. Na abordagem qualitativa, o pesquisador pode adotar uma multiplicidade de métodos para assegurar a compreensão em profundidade do fenômeno. Cada método e instrumento aplicados fizeram com que a pesquisa se modificasse. (CHUEKE; LIMA, 2012).
6-REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Segundo a Convenção de Belém do Pará, em 09 de junho de 1994, reconhece que a violência contra a mulher constitui violação dos diretos humanos. Essa convenção caracteriza a violência como: Art. 1º Para os efeitos desta Convenção deve-se entender por violência contra a mulher qualquer ação ou conduta, baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto no âmbito público como no privado. Art. 2º Entender-se-á que violência contra a mulher inclui violência física, sexual e psicológica. A violência caracteriza-se como uma questão social grave e delicada, presente tanto nos países desenvolvidos, como nos países subdesenvolvidos. Além do mais, esteve presente em todos os períodos de nossa história. Pode ser física, psicológica, sexual, urbana, institucional, intrafamiliar, de trânsito, enfim, pode desencadear-se de diversas maneiras. Para Viela (1977 apud AZEVEDO, 1985, p. 19):
Violência é toda iniciativa que procura exercer coação sobre a liberdade de alguém, que tenta impedir-lhe a liberdade de reflexão, de julgamento, dedicação e que, termina por rebaixar alguém a nível de meio ou instrumento num projeto, que a absorve e engloba, sem trata-lo como parceiro livre e igual. A violência é uma tentativa de diminuir alguém, de constranger alguém a renegar-se a si mesmo, a resignar-se à situação que lhe é proposta, a renunciar a toda a luta, abdicar de si. Viela (1977 apud AZEVEDO, 1985,p. 19)
Há vários motivos como; desemprego, pobreza, desigualdade social, descriminação entre outros que desencadeiam ou contribuem para a violência de gênero, contudo esta violência não está associada as classes menos favorecidas ou marginalizadas, como muitos pensam, mas acontecem em todas as classes sociais, não respeitando idade, raça, etnia ou religião. Para Chauí (1985 apud AZEVEDO, 1985, p. 18),
[...] violência é uma realização determinada das relações de força tanto em termos de classes sociais quanto em termos interpessoais. Em lugar de tomarmos a violência como violação e transgressão de normas, regras e leis,preferimos considera-las sob dois outros ângulos. Em primeiro lugar, como conversão de uma diferença e de uma assimetria numa relação hierárquica de desigualdade, com fins de dominação, de exploração e de opressão. Isto é, a conversão dos diferentes em desiguais e a desigualdade em relação entre superior e inferior. Em segundo lugar, como a ação que trata um ser humano não como sujeito, mas como uma coisa. Esta se caracteriza pela inércia, pela passividade e pelo silêncio de modo que, quando a atividade ou a fala de outrem são impedidas ou anuladas, há violência.
	Nem sempre caracterizada por agressão física, pode ser distinguida pela dominação de uma classe sobre outra, de um individuo contra outro, ou seja impedir alguém de se expressar e ou tomar suas próprias decisões por considera-lo inferior intelectual ou socialmente, é violência. Os distintos padrões de comportamento instituídos para homens e mulheres levam à geração de um verdadeiro código de honra. 
	A sociedade outorga ao macho um papel paternalista, exigindo uma postura de submissão da fêmea. As mulheres acabam recebendo uma educação diferenciada, pois necessitam ser mais controladas, mais limitadas em suas aspirações e desejos. Por isso o tabu da virgindade, a restrição ao exercício da sexualidade e a sacralização da maternidade. Ambos os universos, ativo e passivo, distanciados, mas dependentes entre si, buscam manter a bipolaridade bem definida, sendo que ao autoritarismo corresponde o modelo de submissão.
Para Teles e Melo (2003, p.15),
Violência se caracteriza pelo uso da força, psicológica ou intelectual para obrigar outra pessoa a fazer algo que não está com vontade; é constranger, e tolher a liberdade, é incomodar, é impedir a outra pessoa de manifestar seu desejo a sua vontade, sob pena de viver gravemente ameaçada ou até mesmo ser espancada, lesionada ou morta. É um meio de coagir, de submeter outrem ao seu domínio, é uma violação dos direitos essenciais do ser humano.
A Violência muitas vezes é utilizada de forma sutil, ou seja, aquele que agredi toma um certo cuidado para dominar o estado emocional do outro, deixando o mesmo sempre em alerta, com medo do que possa acontecer se tiver alguma reação contrariando o agressor. Agressor e agredida firmam um pacto de silêncio, que livra o primeiro da punição. Estabelece-se um verdadeiro círculo vicioso: a mulher não se sente vítima, o que faz desaparecer a figura do agressor. Mas a ausência de imposição de uma barreira só faz a violência aumentar.
7-CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
	Atividades
	MARÇO
	ABRIL
	MAIO
	Elaboração
	X
	X
	
	Escolha do Tema
	X
	
	
	Apresentação
	
	
	X
	Coleta de dados
	X
	
	
	Conclusão Redação
	
	X
	
	Correção
	
	X
	
	Digitação e Entrega do Projeto
	
	X
	X
8-Orçamento.
	Nº ORDEM
	MATERIAL
	QUANTIDADE
	R$ UNITÁRIO
	R$ TOTAL
	01
	Chamequinho/100 folhas
	1
	3,90
	3,90
	02
	Caneta
	1
	1,20
	1,20
	03
	Lápis
	1
	0,80
	0,80
	04
	Borracha
	1
	0,95
	0,95
	05
	Caderno
	1
	3,80
	3,80
	06
	Impressão
	12
	0,50
	6,00
	Total:
	_______________
	____________
	_________
	16,65
 
9-RESULTADOS ESPERADOS.
Nesta pesquisa percebi o quanto as políticas públicas direcionadas a há família contribui com sua ação em aproximar as pessoas a acessarem os serviços disponíveis, seja na área da saúde, educação, assistência social enfim, fica clara a importância da boa gestão que o é aquele que complementa e soma as atividades e necessidades de nossa sociedade, ofertando de forma desinteressada o tempo reforçando a defesa de causas nobres. Referenciando a cada dia o trabalho, organizando na base do acesso e atendimento com qualidade .
Por fim espera-se que a parti dos dados coletados e documentados oriundas de fontes bibliográficas, direcione a melhora do serviço ofertado ao enfrentamento da violência contra a mulher, fortalecendo seus direitos e melhor qualidade de vida.
10-REFERÊNCIAS
http://www.cfess.org.br/visualizar/noticia/cod/1082
BRASIL, Kátia Tarouquella et al. Fatores de risco na adolescência: discutindo dados do DF. 2006.
BRASIL. Ministério da Saúde. Datasus, 2001. (http//dtr 2001.saude.gov.br/sps/ areastecnicas/adolescente/doc/partos 93 a 2000.doc.).
BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema de Informação da Atenção Básica. Anos 2002-2003
BRUNO, Zenilda V.. Ginecol. Obstet. . 2012.
CAMARANO, A.A. Fecundidade e anticoncepção da população jovem. In: COMISSÃO NACIONAL DE POPULAÇÃO E DESENVOLVIMENTO. Jovens acontecendo na trilha das políticas públicas. Brasília.