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Educação, Sociedade e 
Meio Ambiente
2
4Unidade 4
Congressos, convenções e 
legislações vigentes referentes 
ao meio ambiente
Para iniciar seus estudos
Olá aluno(a), seja bem-vindo! Nesta unidade vamos estudar sobre a 
legislação ambiental e as convenções que discutiram e discutem o meio 
ambiente. Para isso, esta unidade está estruturada em três tópicos: 
• Legislação ambiental: principais apontamentos. 
• A educação ambiental na legislação. 
• Meio ambiente em discussão no Brasil e no mundo. 
Leia com bastante atenção e fique atento aos ícones. Bons estudos!
Objetivos de Aprendizagem
• Analisar as legislações vigentes a respeito da educação ambien-
tal; avaliar as principais contribuições de congressos e convenções 
referentes ao meio ambiente.
3
Educação, Sociedade e Meio Ambiente | Unidade 4 - Congressos, convenções e legislações vigentes 
referentes ao meio ambiente
4.1 A Legislação Ambiental: principais apontamentos
O meio ambiente é um tema de interesse mundial e, com a complexificação da sociedade (especialmente a partir 
da urbanização e do aumento populacional), viu-se como necessária a criação de legislações para que haja con-
trole nas medidas ambientais que afetam todos os seres humanos. 
A partir dos anos 1950 e 1960, o Direito Ambiental começou a se destacar e o Direito Internacional do Meio 
Ambiente, segundo Varella (2009, p. 7) foi definido como o “conjunto de regras e princípios que regulam a pro-
teção da natureza na esfera internacional”.
Neste contexto do Direito do Meio Ambiente, chamamos atenção para uma temática que está sempre em nossas 
discussões e estudos, uma vez que está sempre em relação com a forma pela qual enxergamos e interferimos no 
meio ambiente: a cultura. Vejamos a relação que há entre a cultura e a conscientização sobre o meio ambiente:
A conscientização começa nos países nórdicos e anglo-saxônicos, como a Suécia, a Noruega, a 
Dinamarca, os Países Baixos, os Estados Unidos, a Inglaterra e a Alemanha. A influência cultu-
ral é muito importante. Vários fatores contribuíram para que o Direito do Meio Ambiente fosse 
mais recebido e desenvolvido nesses países em que permanece a relação entre homem e natu-
reza como parte inerente à sua cultura. Depois, os outros países da Europa e alguns países do Sul 
iniciaram processo de construção dos valores ambientais. Do Norte ao Sul, eis a trajetória. Com 
o crescimento do movimento ambientalista, a relação baseada na exportação de valores e nor-
mas tornou-se bilateral, com o Sul podendo influenciar o Norte, mas, continua não-simétrica. 
(VARELLA, 2009, p. 13)
Levando em conta o que já vimos sobre as relações provenientes do mercado global, podemos entender que o 
domínio dos países do Norte sobre o direito ambiental tem relação direta com seus interesses de exploração e de 
sobrevivência.
 Fique atento, o Fórum Desafio está relacionado a questões deste contexto! 
Varella (2009) enfatiza a importância da cultura para o desenvolvimento do meio ambiente, considerando que a 
diversidade cultural é uma das bases da manutenção da diversidade biológica, tendo em vista a ação antrópica 
em várias florestas mundiais. 
Antrópica: antrópico é um termo usado em Ecologia que se refere a tudo aquilo que resulta 
da atuação humana. 
Glossário
4
Educação, Sociedade e Meio Ambiente | Unidade 4 - Congressos, convenções e legislações vigentes 
referentes ao meio ambiente
Figura 4.1 – Homem serrando árvore
Legenda: A imagem apresenta um homem serrando uma árvore, ilustrando assim a 
ação antrópica nas florestas, que compromete a diversidade biológica.
Fonte: http://123rf.com ID: 27845168
O Direito brasileiro passou a aderir à sustentabilidade quando outros direitos passaram também a ser considera-
dos. O princípio da sustentabilidade, assim como a participação popular, o desenvolvimento sustentável, a pre-
caução, a prevenção e a educação ambiental, passaram a fazer parte da tutela do meio ambiente na Constituição 
de 1988. No campo jurídico, a sustentabilidade passou a ser entendida como princípio do direito ambiental, ao 
lado dos direitos individuais e sociais. Dessa forma, segundo Maniglia (2015, p. 61),
Surge uma revolução cultural jurídica com a inclusão de direitos humanos de grupos vulnerá-
veis e que se constituíram em direito das pessoas com deficiência, direito da mulher, direito das 
minorias éticas, raciais ou religiosas, direito dos grupos vulneráveis em razão da idade, direito 
do consumidor e direito da humanidade à informação, à cultura, ao desenvolvimento e ao meio 
ambiente – sendo que este último comporta uma razão em que não mais só o homem deve ser 
protegido, mas o ambiente em todas suas versões. 
Você conhece o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente? Acesse a publicação e 
saiba mais: <http://www.soi.org.br/upload/635f55345dafb10370a5bb51f8ed8d8efd1bf95
2536488c7a0528a34c2132f15.pdf>.
De acordo com Ruscheinsky e Vargas (2002), a Constituição brasileira de 1988 garante o direito ao meio ambiente 
ecologicamente equilibrado, no entanto, percebe-se o desrespeito a esse direito, tendo em vista que a parte mais 
desfavorecida da população muitas vezes reside em áreas degradadas estando em condições que podem ser 
http://123rf.com
http://www.soi.org.br/upload/635f55345dafb10370a5bb51f8ed8d8efd1bf952536488c7a0528a34c2132f15.pdf
http://www.soi.org.br/upload/635f55345dafb10370a5bb51f8ed8d8efd1bf952536488c7a0528a34c2132f15.pdf
5
Educação, Sociedade e Meio Ambiente | Unidade 4 - Congressos, convenções e legislações vigentes 
referentes ao meio ambiente
consideradas subumanas (como falta de encanamento, água potável, energia elétrica, entre outros itens consi-
derados de infraestrutura básica). 
Figura 4.2 – Condições subumanas de habitação
Legenda: A imagem apresenta diversas casas em condições subumanas de habitação. 
Fonte: http://123rf.com ID: 27780206
4.2 A Educação Ambiental na Legislação
Segundo Varella (2009), os problemas ambientais estão relacionados aos problemas sociais. Analise a fala do 
autor que apresentamos na sequência. 
Os mais pobres do mundo destroem a natureza, porque precisam cortar lenha para se aquecer 
e preparar seus alimentos destruindo florestas, não tratam seu lixo e, muitas vezes, sequer têm 
coleta de lixo, destroem os rios com a poluição e têm uma qualidade de vida muito reduzida. Os 
mais ricos têm um nível de consumo que jamais poderia ser utilizado como um objetivo a ser 
buscado pelas demais civilizações do planeta, o consumo exorbitante de energia, de alimentos 
e de dejetos por habitante poderiam também comprometer a continuidade da vida no planeta. 
(VARELLA, 2009, p. 15)
http://123rf.com
6
Educação, Sociedade e Meio Ambiente | Unidade 4 - Congressos, convenções e legislações vigentes 
referentes ao meio ambiente
Figura 4.3 – Palafitas no rio
Legenda: Na imagem são mostradas pessoas que moram em palafi-
tas no rio, o que pode afetar a biodiversidade deste ecossistema. 
Fonte: http://123rf.com ID: 17713129
Segundo Ruscheinsky e Vargas (2002), para se efetivar o direito a um ambiente ecologicamente correto e equi-
librado, é necessário também que cada indivíduo tenha o compromisso com a qualidade e proteção do meio 
ambiente. Além disso, é importante o estímulo de participar da construção da cidadania, tendo em vista que esta 
se fará presente na reafirmação da educação ambiental.
A cidadania, em todas as suas dimensões, possui uma conotação de conquista, e a efetivação 
reporta-se sempre à capacidade de organização e mobilização da sociedade civil. Essas são tare-
fas primordiais que têm na educação ambiental um instrumento importante para que sejam 
alcançadas. (RUCHEINSKY; VARGAS, 2002, p. 137)
Você conhece o Projeto Escola Verde? É um projeto que investiga dificuldades na implemen-
tação da educação ambiental nas escolas e promove ações para minimizar estes problemas. 
Acesse o site do projeto e saiba mais: <http://www.escolaverde.univasf.edu.br/#> 
Na legislação, destacamos a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999,a qual dispõe sobre a educação ambiental, 
instituindo a Política Nacional de Educação Ambiental. Nesta lei, 
Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletivi-
dade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas 
para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade 
de vida e sua sustentabilidade. (BRASIL, 1999)
http://123rf.com
http://www.escolaverde.univasf.edu.br/#
7
Educação, Sociedade e Meio Ambiente | Unidade 4 - Congressos, convenções e legislações vigentes 
referentes ao meio ambiente
Além disso, cabe destacar da Lei nº 9.795/99, os princípios básicos da educação ambiental:
I. o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo;
II. a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natu-
ral, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade;
III. o pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade;
IV. a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais;
V. a garantia de continuidade e permanência do processo educativo;
VI. a permanente avaliação crítica do processo educativo;
VII. a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais;
VIII. o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural.
Como você acha que a educação pode contribuir na melhoria dos problemas sociais para 
que estes minimizem os danos ao meio ambiente? 
4.2 Meio Ambiente em discussão no Brasil e no mundo
A Constituição Brasileira de 1988 contempla questões ambientais, no entanto, até 1971, poucos países possu-
íam uma legislação ambiental efetiva. Foi quando as Nações Unidas organizaram na Suíça um seminário interna-
cional sobre desenvolvimento e meio ambiente para preparar a Conferência do Meio Ambiente que veio a ocorrer 
em 1972 em Estocolmo, na Suécia. (SACHS, 2009)
As convenções que tratam sobre o desenvolvimento sustentável ganham maior destaque nos anos 1990, sendo 
consolidadas a partir de tratados específicos e resoluções (VARELLA, 2009), alguns desses examinaremos a seguir 
nesta unidade. Podemos observar que ao longo do tempo os interesses foram variando quando se refere às dis-
cussões. Segundo Varella (2009),
Nos anos 50, as convenções se concentravam sobre a poluição transfronteiriça e marítima. Nos 
anos 60, com os resíduos marítimos. Nos anos 70, buscava-se a proteção das espécies ameaça-
das de extinção com os recursos hídricos. Já nos anos 80, com a camada de ozônio e com a diver-
sidade biológica. Nos anos 90, chega à questão dos organismos geneticamente modificados e 
das mudanças climáticas. No início do século XXI, uma abordagem de governo dos riscos começa 
a se consolidar. (VARELLA, 2009, p. 11)
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Educação, Sociedade e Meio Ambiente | Unidade 4 - Congressos, convenções e legislações vigentes 
referentes ao meio ambiente
Você já ouviu falar sobre a Convenção de Viena e o Protocolo de Montreal? Acesse o link e 
veja mais informações: <http://www.mma.gov.br/clima/protecao-da-camada-de-ozonio/
convencao-de-viena-e-protocolo-de-montreal>. 
A Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente Humano (CNUMAH) ou como também chamada, Con-
ferência de Estocolmo (realizada em 1972), foi de grande importância para a política internacional, tendo em 
vista que era a primeira conferência global voltada para o meio ambiente. Neste evento, as discussões ficaram 
restritas à poluição ambiental e outras temáticas importantes, como a questão climática, ficaram de fora. 
(DALAQUA; NEVES, 2012)
Na Conferência de Estocolmo, representantes brasileiros chamavam atenção para a necessidade de diferenciar os 
problemas ambientais relacionados à pobreza (fato mais evidente nos países periféricos), dos problemas advin-
dos dos países com grandes economias industriais. Neste panorama, os países desenvolvidos, com alto grau de 
urbanização e alto padrão de consumo, se destacavam como os principais causadores da poluição ambiental. 
(DALAQUA; NEVES, 2012)
Figura 4.4 - Poluição na área urbana
Legenda: Grandes indústrias e a urbanização são consideradas como as grandes poluidoras do meio ambiente.
Fonte: http://123rf.com ID: 37885749
De forma introdutória, o desenvolvimento sustentável foi discutido em Estocolmo, buscando garantir às futuras 
gerações os benefícios gerados pela preservação dos recursos naturais. Dessa forma, foram deliberados proces-
sos de preservação da fauna e da flora, em busca de uma maior produção e reprodução sustentável de recur-
sos naturais renováveis como a luz solar, a madeira e os vegetais. Dentre os recursos não renováveis como 
petróleo e minerais (como manganês, cobre, ferro e pedras preciosas), destacou-se a intenção de não os esgotar, 
utilizando-os de forma consciente (MANAGLIA, 2015).
http://www.mma.gov.br/clima/protecao-da-camada-de-ozonio/convencao-de-viena-e-protocolo-de-montreal
http://www.mma.gov.br/clima/protecao-da-camada-de-ozonio/convencao-de-viena-e-protocolo-de-montreal
http://123rf.com
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Educação, Sociedade e Meio Ambiente | Unidade 4 - Congressos, convenções e legislações vigentes 
referentes ao meio ambiente
Em Estocolmo, Brasil e China lideravam o grupo de países periféricos. Os países periféricos defendiam que deve-
riam crescer economicamente sem o limite de medidas ambientais, que deveriam ser de responsabilidade dos 
países desenvolvidos - que também ficaram responsabilizados pelo investimento em pesquisas ambientais -, 
(DALAQUA; NEVES, 2012).
Varella (2009) afirma que em Estocolmo, já havia um direcionamento sobre a relação entre pobreza e destruição do 
meio ambiente e, sobretudo sobre o consumo desenfreado, frisando o alerta para a finitude dos recursos naturais e 
para a necessidade de diminuição do consumo bem como do desenvolvimento de um consumo sustentável.
Como resultado da Conferência de Estocolmo, países desenvolvidos e periféricos chegaram a um acordo final, 
definindo um plano de ação comum para o meio ambiente: a Declaração de Estocolmo. Nesta, as questões eco-
nômicas passaram a ser analisadas em relação aos problemas ecológicos, levando em conta as responsabilidades 
de países desenvolvidos e em desenvolvimento (DALAQUA; NEVES, 2012).
Vejamos mais sobre a Declaração de Estocolmo:
A Declaração de Estocolmo estabeleceu 26 princípios que praticamente reúnem as preocupa-
ções ambientais e desenvolvimento, ambicionando casar esses interesses em temas como: meio 
ambiente enquanto direito humano; desenvolvimento sustentável, proteção da biodiversidade, 
luta contra a poluição, combate a pobreza, planejamento, desenvolvimento tecnológico, limita-
ção à soberania territorial dos Estados, cooperação e adequação das soluções à especificidade 
dos problemas. (MANIGLIA, 2015, p. 54)
No período em que foi definida a Declaração de Estocolmo, o Brasil passava por um momento em que as ques-
tões ambientais deixaram de ser vistas com desconfiança pelo governo e sua política externa voltada ao meio 
ambiente buscou conciliar o crescimento econômico às responsabilidades ambientais. Desta forma, em 1988, 
o Brasil ofereceu a possibilidade de ser o país sede da segunda conferência das Organização das Nações Unidas 
(ONU) sobre as questões ambientais (DALAQUA, NEVES, 2012).
Os anos que se passaram entre a Conferência de Estocolmo e a Segunda conferência da ONU sobre meio 
ambiente e de desenvolvimento ocorrida no Rio de Janeiro em 1992, foram marcados por uma maior abertura 
em relação aos debates sobre o meio ambiente – nos âmbitos governamental, não governamental, empresarial, 
acadêmico e científico (LAGO, 2013).
Sachs (2009) afirma que as duas décadas entre Estocolmo e Rio, foram de grande produção intelectual, de modo 
que vários conhecimentos foram acumulados sobre o meio ambiente em especial sobre desenvolvimento sus-
tentável e os impactos que o ser humano causa sobre o meio ambiente. 
Você já ouviu falarnos créditos de carbono? Trata-se de uma iniciativa que busca compensar 
a emissão de gases causadores do efeito estufa. Acesse o site: <http://www.brasil.gov.br/
meio-ambiente/2012/04/entenda-como-funciona-o-mercado-de-credito-de-carbono> 
e descubra como funciona o mercado dos créditos de carbono. 
http://www.brasil.gov.br/meio-ambiente/2012/04/entenda-como-funciona-o-mercado-de-credito-de-carbono
http://www.brasil.gov.br/meio-ambiente/2012/04/entenda-como-funciona-o-mercado-de-credito-de-carbono
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Educação, Sociedade e Meio Ambiente | Unidade 4 - Congressos, convenções e legislações vigentes 
referentes ao meio ambiente
A Segunda conferência da ONU sobre meio ambiente e de desenvolvimento ocorrida no Rio de Janeiro em 1992, 
também conhecida como RIO-92, Eco-92, Cúpula da Terra, Cimeira de Verão ou ainda Conferência do Rio de Janeiro 
de 92, ocorreu no Rio de Janeiro, em junho de 1992. De acordo com Varella (2009), a base desta Conferência foi o 
Relatório de Brundtland, documento que destacava a importância de aliar desenvolvimento com meio ambiente. 
O Relatório Brundtland foi a base da segunda grande Conferência do Rio de Janeiro em 1992. O 
documento deu o tom, pedindo a união necessária entre desenvolvimento e meio ambiente. Não 
trazia nada de novo sobre o estado da questão, mas reuniu as principais teorias que demonstra-
vam a possibilidade de desenvolvimento sustentável e as consequências de sua não adoção. Con-
tribuiu, portanto, à valorização da proteção do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável 
no âmbito das Nações Unidas e, sobretudo, junto às agências mais ligadas ao comércio, como 
o Banco Mundial, que criou, mais tarde, divisão encarregada de tratar o meio ambiente como 
importante elemento a levar em consideração o financiamento de projetos de desenvolvimento, 
modificando, assim, a política anterior. (VARELLA, 2009, p. 16)
Na RIO-92, o Relatório Brundtland foi debatido com base na expressão “desenvolvimento sustentável� tendo em 
vista a definição de sustentabilidade que vimos nas unidades anteriores, buscando o progresso sem que as gera-
ções futuras tenham que pagar pelo uso de recursos do presente ou pela destruição de parte do meio ambiente. 
A partir daí a preocupação com o meio ambiente foi fortalecida, passando a ser incluída em pautas legais. No 
entanto, ainda existia um desafio: conciliar desenvolvimento e sustentabilidade (MANAGLIA, 2015).
Quando comparada à Estocolmo, a RIO-92 teve grandes avanços. Meio ambiente e desenvolvimento foram 
debatidos baseados em conceitos e ações, sendo então elaborada a �Agenda 21�, na qual havia sugestões para 
toda a sociedade, em âmbito global. (SACHS, 2009)
Acesse o site e saiba mais sobre a Agenda 21: <http://www.mma.gov.br/responsabilidade-
-socioambiental/agenda-21>. 
Uma das questões que chamaram atenção sobre a RIO-92, foi a sua realização em um país em desenvolvimento, 
o que sugeria que o meio ambiente não era apenas de interesse de países mais ricos e sim de toda comunidade 
internacional. Países desenvolvidos e países em desenvolvimento permaneciam com objetivos distintos, porém, 
pode-se realizar a discussão sobre sustentabilidade a partir de três bases comuns: economia, sociedade e meio 
ambiente, favorecendo assim a discussão no Rio de Janeiro (LAGO, 2013).
Um dos importantes resultados da RIO-92 foi o reforço dos princípios do Protocolo de Kyoto, tratado que teve seu 
desenvolvimento iniciado na Toronto Conference on the Changing Atmosphere, no Canadá em 1988. O Proto-
colo de Kyoto tem por objetivo estabelecer compromissos rígidos, entre a maior quantidade de países do mundo 
possível, para alcançar a diminuição da emissão de gases que provocam o efeito estufa (Instituto WHH/ATK).
De acordo com o Instituto WHH/ATK, as ações básicas acordadas pelos países signatários do Protocolo de Kyoto são:
• Reformar os setores de energia e transportes;
• Promover o uso de fontes energéticas renováveis;
• Eliminar mecanismos financeiros e de mercado inapropriados aos fins da Convenção;
http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/agenda-21
http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/agenda-21
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Educação, Sociedade e Meio Ambiente | Unidade 4 - Congressos, convenções e legislações vigentes 
referentes ao meio ambiente
• Limitar as emissões de metano no gerenciamento de resíduos e dos sistemas energéticos;
• Proteger florestas e outros sumidouros de carbono.
Na RIO-92, o Brasil intermediou a Convenção-Quadro sobre Mudança do Clima (UNFCCC, sigla em inglês). Nesta 
Convenção, os países desenvolvidos ganharam mais responsabilidades do que os países em desenvolvimento, 
uma vez que foi considerado o grau de industrialização e a contribuição histórica dos países industrializados para 
o efeito estufa. (DALAQUA; NEVES, 2012)
O Brasil teve uma participação de grande destaque na RIO-92. Segundo Dalaqua e Neves (2012, p. 18),
[...] a atuação brasileira na Rio92 foi bastante incisiva; o Brasil se mostrou aberto às negociações 
multilaterais e confiante na sua capacidade de obter acordos favoráveis no âmbito internacio-
nal. Além disso, o país desempenhou suas funções de país-sede de maneira exemplar – sem, 
no entanto, negar os grandes problemas e dificuldades existentes na sociedade brasileira. Esta 
postura externa mais ativa e o reconhecimento da importância da temática ambiental, visíveis 
no governo Collor, foram mantidos e reforçados durante os dois governos de Fernando Henrique 
Cardoso. Ainda, no plano interno, a consciência ambiental se fortaleceu e ganhou ressonância 
em políticas públicas nacionais e estaduais desenvolvidas ao longo da década de 1990. 
Na Resolução 55/199 da Assembleia Geral das Nações Unidas (chamada Revisão Decenal do progresso alcan-
çado na implementação dos resultados da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvi-
mento) houve a convocação para a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, ocorrida em 2002, em 
Joanesburgo, na África do Sul (Lago, 2013).
Com esta Cúpula, o desenvolvimento sustentável ganhou maior destaque. Além disso, outros fatores contribuí-
ram para: 
[...] a fixação ou a reafirmação de metas para a erradicação da pobreza, água e saneamento, saúde, 
produtos químicos perigosos, pesca e biodiversidade; a inclusão de dois temas de difícil progresso 
em inúmeras negociações anteriores (energias renováveis e responsabilidade corporativa); a 
decisão política de criação de fundo mundial de solidariedade para erradicação da pobreza; e o 
fortalecimento do conceito de parcerias entre diferentes atores sociais para a dinamização e efici-
ência de projetos. As maiores vitórias, para os grandes grupos negociadores, também foram con-
tabilizadas pelo que conseguiram impedir que fosse aprovado na Cúpula. (LAGO, 2013, p. 152)
Figura 4.5 – Esgoto
Legenda: Água e saneamento foram questões que ganharam destaque na Cúpula de Joanesburgo. 
Fonte: http://123rf.com ID: 28174757
http://123rf.com
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referentes ao meio ambiente
Na Cúpula de Joanesburgo, Organizações Não Governamentais (ONGs) tiveram atuação fortalecida. Outro fato 
que chama atenção, foi que o empresariado teve uma maior participação nas discussões de desenvolvimento 
sustentável, destacando o setor produtivo como preponderante nas decisões sobre meio ambiente. 
Em junho de 2012, foi realizada no Rio de Janeiro a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sus-
tentável. De acordo com o portal da RIO+20, o objetivo da Conferência foi “a renovação do compromisso político 
com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação das 
decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes”.
No portal da Conferência ainda consta que a Rio+20 foi realizada em três momentos:
1. 13 a 15 de junho: III Reunião do Comitê Preparatório, no qual se reuniram representantesgovernamen-
tais para negociações dos documentos adotados na Conferência.
2. 16 a 19 de junho, foram programados os Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável.
3. 20 a 22 de junho: Segmento de Alto Nível da Conferência, para o qual foi confirmada a presença de 
diversos Chefes de Estado e de Governo dos países-membros das Nações Unidas
O “Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável” foi um espaço para a sociedade civil, que incluiu o setor pri-
vado, ONGs, comunidades científicas entre outras instâncias sociais para discutir sobre ações prioritárias para o 
desenvolvimento sustentável. Foram debatidos dez temas:
1. Desenvolvimento Sustentável para o combate à pobreza;
2. Desenvolvimento Sustentável como resposta às crises econômicas e financeiras;
3. Desemprego, trabalho decente e migrações;
4. A economia do Desenvolvimento Sustentável, incluindo padrões sustentáveis de produção e consumo;
5. Florestas;
6. Segurança alimentar e nutricional;
7. Energia sustentável para todos;
8. Água;
9. Cidades sustentáveis e inovação;
10. Oceanos.
De modo geral, a RIO+20 destacou-se com temas principais: economia verde no contexto do desenvolvimento 
sustentável e da erradicação da pobreza e estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável. Ademais, 
novos desafios começaram a ser discutidos, como: segurança alimentar e agricultura, água, energia, cidades, 
transportes, oceanos, saúde, emprego, biodiversidade, produção e consumo sustentáveis, gênero. 
No âmbito exclusivo da sociedade civil, milhares de representantes de organizações não governa-
mentais, movimentos sociais, povos indígenas, trabalhadores, empresários e outros segmentos, 
reuniram-se em mais de mil eventos paralelos de diferentes formatos espalhados pela cidade 
do Rio de Janeiro. Eventos como o “Humanidade 2012”, no Forte de Copacabana (organizado 
por FIESP e FIRJAN, entre outros), assim como o conjunto de iniciativas reunidas na “Cúpula dos 
Povos”, recuperaram a memória ainda viva na sociedade brasileira do “Fórum Global” da Rio-92. 
(LAGO, 2013, p. 164)
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referentes ao meio ambiente
Figura 4.6 – Forte de Copacabana
Legenda: O Forte de Copacabana abrigou o “Humanidade 2012”, evento realizado durante a Rio+20.
Fonte: http://123rf.com ID: 78555364
Uma das críticas realizadas às conferências é seu foco na manutenção do sistema político-econômico domi-
nante: o capitalismo. O sociólogo Slavoj Žižek (2011) é um dos críticos do chamado capitalismo verde. O capi-
talismo verde consiste em um conjunto de medidas ambientais que não transformam a estrutura da produção 
capitalista, que seria o cerne dos problemas ambientais. As medidas propostas nas conferências e tratados muitas 
vezes servem para “maquiar” a destruição e poluição causadas pelo abuso do uso do meio ambiente por causa da 
busca pelo desenvolvimentismo econômico baseado nos lucros e não nas pessoas ou no meio ambiente.
Depois de conhecer mais sobre a relação entre o meio ambiente, a sociedade e a educação, finalizamos espe-
rando que seja possível que você estabeleça uma visão crítica e relacional (em relação à economia, sociedade, 
cultura, globalização, capitalismo, política e outros temas que tocam a temática ambiental) sobre as propostas 
realizadas nos congressos mais importantes sobre o meio ambiente. 
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Considerações finais
Nesta unidade, tivemos a oportunidade de conhecer sobre a legislação 
ambiental, além dos eventos e congressos que discutem sobre o meio 
ambiente. Assim, os principais pontos que estudamos nessa unidade foram:
• O meio ambiente é discutido mundialmente, havendo a necessi-
dade de legislação para controlar medidas ambientais. Para tanto, 
há o direito do meio ambiente que discute sobre as questões de 
manutenção da sustentabilidade envolvendo os diversos âmbitos.
• A Constituição Brasileira garante o meio ambiente ecologica-
mente correto e equilibrado, no entanto, grande parte da popula-
ção se encontra marginalizada em condições sub-humanas. 
• A Educação Ambiental está presente na legislação através da Lei 
nº 9.795, de 27 de abril de 1999, a qual dispõe sobre a educação 
ambiental, instituindo a Política Nacional de Educação Ambiental. 
• O meio ambiente é tema de discussão em convenções que ocor-
reram no Brasil e em outros países. Estas convenções foram con-
solidadas através de tratados e resoluções específicas. 
• Conferência de Estocolmo (1972): primeira conferência global 
voltada para o meio ambiente. Algumas discussões ficaram res-
tritas à poluição ambiental e outras temáticas importantes (por 
exemplo, a questão climática) ficaram de fora.
• Cúpula da Terra (1992) ou RIO-92. Meio ambiente e desenvolvi-
mento foram debatidos baseados em conceitos e ações, sendo 
então elaborada a “Agenda 21”, onde continha sugestões para 
toda a sociedade, em âmbito global. Na ocasião da RIO-92 tam-
bém foi reforçado o Protocolo de Kyoto.
• Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável (2002, em 
Joanesburgo): o desenvolvimento sustentável ganhou maior des-
taque e teve maior participação de ONGs e do empresariado. 
• RIO+20 (Rio de Janeiro, 2012): Conferência das Nações Unidas 
para o Desenvolvimento Sustentável, teve como objetivo a reno-
vação do compromisso político com o desenvolvimento susten-
tável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na imple-
mentação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o 
assunto e do tratamento de temas novos e emergentes.
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Educação, Sociedade e Meio Ambiente | Unidade 4 - Congressos, convenções e legislações vigentes 
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