Buscar

Introdução a psicofarmacologia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

Introdução à Psicofarmacologia 
A ação dos psicofármacos nas funções psíquicas básicas 
Hélio Tonelli 
1. Introdução 
 O tratamento farmacológico de muitos transtornos psiquiátricos como a depressão, a 
esquizofrenia e o transtorno bipolar evoluiu consideravelmente nos últimos 20 anos, quando 
foram lançados fármacos mais facilmente tolerados pelos pacientes. Até o final da década de 
oitenta, a grande maioria dos psicofármacos disponíveis causava sérios efeitos adversos nos 
pacientes, apesar de sua bem estudada eficiência no controle das doenças mais severas1. Por 
exemplo, desde aquela época até hoje os antipsicóticos convencionais, também chamados de 
antipsicóticos de primeira geração, são empregados como drogas muito eficazes no 
tratamento dos delírios e das alucinações da esquizofrenia, apesar de poderem causar efeitos 
adversos sobre a cognição, humor e movimentos. Da mesma forma, os antidepressivos 
tricíclicos continuam sendo drogas muito úteis no tratamento da depressão unipolar grave, 
embora possam causar efeitos colaterais como boca seca, obstipação intestinal, retenção 
urinária e disfunção sexual2. A busca por drogas com maior tolerabilidade sem perda da 
eficácia terapêutica tem como principal objetivo garantir maior adesão ao tratamento 
psiquiátrico, uma vez que, na imensa maioria dos casos, ele será mantido em longo prazo. 
Todavia, menos efeitos colaterais não foram os únicos objetivos dos pesquisadores de novos 
psicofármacos, que também procuravam por maior especificidade terapêutica, isto é, 
mecanismos de ação que idealmente tivessem como alvo principal os sistemas cerebrais que, 
quando avariados, gerassem os transtornos mentais. Novos fármacos foram desenvolvidos, 
mais “fáceis” de serem usados e com ações mais específicas sobre as funções mentais 
comprometidas nos mais diversos quadros psicopatológicos. Contudo, isso não significa que 
tais drogas sejam completamente seguras, totalmente eficientes, ou que realmente ajam sobre 
as causas destes quadros, mesmo porque elas ainda estão longe de estarem completamente 
esclarecidas. É verdade que, quanto maior a propriedade de uma droga agir sobre a causa da 
doença, maiores são as chances de serem eficazes e menores as chances de efeitos adversos, 
mas ainda estamos muito distantes de drogas ideais em psiquiatria. Este texto tem por 
objetivo discutir sumariamente as principais ações de diversos psicofármacos sobre as 
funções psíquicas, tendo como foco os sistemas de neurotransmissão envolvidos tanto na 
gênese dos sintomas psíquicos quanto dos efeitos colaterais dos psicofármacos. 
 Introdução à Psicofarmacologia 
2. Transtornos psiquiátricos e neurotransmissores 
 Grosso modo, sugere-se que distúrbios mentais como a esquizofrenia, a depressão e a 
ansiedade originem-se de problemas no funcionamento de neurotransmissores, que são 
substâncias liberadas pelos neurônios as quais permitem sua “comunicação” 3. Os 
neurotransmissores mais estudados em psiquiatria são a dopamina, a noradrenalina, a 
serotonina e o ácido gamaminobutírico (ou GABA) e eles têm múltiplas funções que ainda 
não foram completamente esclarecidas pela neurociência. 
 A dopamina tem importantes papéis no processamento da atenção, da recompensa e 
do aprendizado e suas disfunções parecem ter relações inequívocas com o aparecimento de 
doenças como a esquizofrenia, a paranoia, a mania, a Doença de Parkinson, as dependências 
químicas e o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade 4. 
 A serotonina funciona como um neuromodulador central regulando o humor, a 
presença ou a ausência de ansiedade e o comportamento alimentar. Transtornos psiquiátricos 
associados à disfunção serotoninérgica incluem a depressão, os transtornos ansiosos e os 
transtornos alimentares 5. 
 A noradrenalina também controla processos atencionais, sendo considerado o 
“hormônio do estresse”, pois age em partes do cérebro em que são disparadas as conhecidas 
“reações de luta e fuga”, como a amígdala, acionando mecanismos cognitivos e somáticos 
cujo objetivo é melhorar a capacidade de defesa de um organismo em situações limite 6. 
Distúrbios da noradrenalina podem gerar sintomas depressivos, ansiosos e déficits 
atencionais 6. 
 O GABA é o principal neurotransmissor inibitório do sistema nervoso central e sua 
desregulação está associada ao surgimento de transtornos por uso de substâncias e ao 
tratamento da ansiedade. Os benzodiazepínicos, drogas utilizadas há muitos anos no 
tratamento da ansiedade aguda, têm o GABA como principal sítio de ação 7. O álcool e os 
barbitúricos também agem ampliando a ação deste neurotransmissor 7. 
 Outros neurotransmissores como a acetilcolina e a histamina são também estudados 
em psicofarmacologia mais por estarem relacionados ao aparecimento de efeitos indesejáveis 
dos psicofármacos do que por terem ações específicas no tratamento de condições 
psiquiátricas. O bloqueio de receptores colinérgicos pode causar sintomas como turvação da 
visão, ressecamento de mucosas e até mesmo confusão mental quando utilizados em doses 
 Introdução à Psicofarmacologia 
muito superiores às recomendadas e o bloqueio de determinados receptores histaminérgicos 
pode causar aumento do apetite e sonolência 8. A importância da compreensão das ações 
destes neurotransmissores reside no fato de que muitas drogas psiquiátricas – mesmo as mais 
modernas – podem causar efeitos nestes sistemas de neurotransmissão, comprometendo 
determinadas funções psíquicas como a consciência, a vigília, a memória e a motivação. 
Neurotransmissores promissores quanto ao desenvolvimento de novas drogas psiquiátricas 
incluem o glutamato, importante substância estimulatória do sistema nervoso central cujas 
disfunções podem gerar sintomas psicóticos 9. 
3. Drogas com ação sobre o humor: antidepressivos e estabilizadores do humor 
 A depressão e o transtorno bipolar são transtornos psiquiátricos altamente prevalentes 
em sociedades industrializadas. Eles compreendem alterações “para menos” ou “para mais” 
do humor, isto é, humor deprimido ou eufórico (ou maníaco), respectivamente, que podem ou 
não se alternar. A depressão se caracteriza pelo rebaixamento do humor ou pela ausência da 
capacidade de sentir prazer (ou anedonia), acompanhados de outros sintomas como insônia 
ou hipersonia, alterações do apetite e da libido, diminuição da concentração e ideias de 
menos-valia e suicídio. O humor eufórico distingue os casos de mania clássica e seus 
comemorativos clínicos de aumento da energia e da autoestima, loquacidade, agitação, 
susceptibilidade a sintomas psicóticos e diminuição da necessidade de sono 10. 
 As principais drogas para o tratamento da depressão unipolar são os antidepressivos, 
que agem mais ou menos seletivamente sobre a serotonina, a noradrenalina e a dopamina, 
aumentando suas concentrações, causando elevação do humor, melhora da anedonia e da 
concentração, bem como dos pensamentos de menos valia e de suicídio associados à 
depressão. Acredita-se, portanto, que a depressão esteja associada à “falta” ou disfunção 
destes neurotransmissores. As principais drogas para o tratamento da mania e da depressão no 
transtorno bipolar são os estabilizadores do humor, que compreendem o lítio e 
anticonvulsivantes como a carbamazepina, o ácido valpróico e a lamotrigina, cujos 
mecanismos de ação nos transtornos psiquiátricos estão muito menos elucidados do que os 
dos antidepressivos, mas, que de forma geral envolvem tanto alterações da permeabilidade da 
membrana celular quanto efeitos sobre a dopamina, a serotonina e a noradrenalina. 
Antidepressivos devem ser empregados com muita cautela na depressão do transtorno bipolar 
do humor (ou depressão bipolar), pois podem induzir ciclagem ou rápida transição de 
 Introdução à Psicofarmacologia 
depressão para euforia. Nestes casos, os agentes farmacológicos mais empregados são o lítio 
e a lamotrigina 10. 
 De forma geral,emoções poderiam ser consideradas alterações do estado orgânico 
homeostático que disparam cognições e predisposições comportamentais específicas 11. 
Assim, a depressão se caracteriza por alterações orgânicas sentidas ou percebidas como 
humor deprimido e todas as alterações cognitivas e motoras características dos pacientes 
deprimidos. Estes pacientes normalmente se queixam de ideias negativas, baixa autoestima, 
niilismo, desesperança, anedonia e lentificação psicomotora. Ao contrário, pacientes 
maníacos encontram-se excessivamente dispostos, autoconfiantes e envolvidos com 
atividades prazerosas, além de agitados. 
 Drogas antidepressivas, portanto, atuam não apenas melhorando o humor, mas 
modificando o tipo de ideias que pacientes deprimidos produzem, regulando seu foco 
atencional (normalmente voltado para ideias de desesperança, vulnerabilidade e niilismo), sua 
memória (normalmente voltada para eventos desfavoráveis) e sua motricidade. Em pacientes 
bipolares deprimidos, podem promover uma transição indesejável de depressão para euforia 
10. Drogas estabilizadoras do humor, por sua vez, melhoram não só os sintomas da euforia no 
transtorno bipolar, mas outras funções psíquicas que estão alteradas nesta condição 
psiquiátrica e que incluem: ideias de grandeza e de excessiva importância, aumento da libido 
e aumento da energia e da motricidade. 
 Evidentemente, os mecanismos através dos quais estas drogas agem, assim como a 
etiologia dos transtornos do humor, são muito mais complexos do que nosso conhecimento 
permite alcançar. No entanto, as pesquisas sobre os sistemas que estão disfuncionais na 
depressão e no transtorno bipolar nos permitiram desenvolver psicofármacos eficientes para 
uma grande parte de pacientes que sofrem destes transtornos. 
4. Drogas com ação sobre o pensamento e a sensopercepção: antipsicóticos 
 A esquizofrenia e a paranoia são consideradas condições psicóticas, em razão da 
presença de delírios e/ou alucinações. Delírios são alterações de pensamento que se 
caracterizam pela presença de crenças estranhas ou bizarras resistentes à argumentação 
lógica. Estas crenças podem ter temáticas variadas como perseguição, autorreferência, 
grandeza e podem levar os pacientes que as sustentam a quadros de hostilidade e agitação. 
Alucinações são distúrbios da sensopercepção, em que pacientes veem coisas, sentem cheiros 
 Introdução à Psicofarmacologia 
ou gostos ou ouvem vozes sem que haja um estimulo ambiental precipitante. As alucinações 
mais comuns na esquizofrenia são as auditivas, as famosas “vozes” 12, das quais muitos 
portadores de esquizofrenia sofrem. A teoria que melhor explica a presença de delírios e 
alucinações na esquizofrenia e os delírios na paranoia (na maioria dos casos, pacientes 
paranoicos não apresentam alucinações) é a hipótese dopaminérgica, que postula que nestes 
pacientes existe uma hiperfunção da dopamina 13. O aumento da atividade dopaminérgica 
causa um aumento do “significado” de coisas banais do ambiente, um estado chamado de 
“saliência aberrante” 14 que parece anteceder a formação de delírios. Por exemplo, ao ver a 
porta de seu quarto aberta (um evento banal de nosso cotidiano), pode “entender” que este é 
um “sinal” de que há um assassino à sua espreita. Ou, um paciente paranoico pode interpretar 
ausências habituais de sua esposa de casa, como “provas” de que ela está sendo infiel. 
 Os principais fármacos empregados no tratamento dos delírios e das alucinações – os 
sintomas psicóticos mais “populares” – são chamados de antipsicóticos e agem através do 
bloqueio central à ação da dopamina 14. A regulação do excesso de atividade dopaminérgica 
controla os delírios e diminui a intensidade e a frequência das alucinações, mas parece 
induzir efeitos colaterais sobre a motricidade. Muitos pacientes utilizando antipsicóticos 
convencionais – os mais antigos – desenvolvem quadros de tremor e rigidez muscular muito 
semelhantes aos que portadores de doença de Parkinson apresentam, o que frequentemente 
faz com que descontinuem o tratamento, com recrudescência de seus sintomas. É interessante 
notar que a doença de Parkinson parece ser o “reverso” da esquizofrenia, pelo menos no que 
se refere à função dopaminérgica: na esquizofrenia existe “excesso de dopamina” e seus 
sintomas são tratados com drogas que bloqueiam a função dopaminérgica que podem originar 
efeitos colaterais parecidos com os da doença de Parkinson. A doença de Parkinson, ao 
contrário, parece ser decorrente de uma “falta de dopamina” e seus sintomas são tratados com 
drogas que aumentam a função dopaminérgica, como a L-dopa, que pode originar efeitos 
colaterais parecidos com os sintomas da esquizofrenia. 
 Antipsicóticos e L-dopa, portanto, alteram funções mentais como o pensamento e a 
cognição em geral, mas também podem afetar o humor (antipsicóticos podem piorar sintomas 
depressivos de pacientes psicóticos e a L-dopa pode melhorar a depressão dos portadores de 
Parkinson), a motivação (os antipsicóticos podem induzir um estado de baixa reatividade ao 
meio ambiente sem sonolência denominado catalepsia e a L-dopa pode induzir estados de 
euforia ou mania), a senso-percepção (a L-dopa pode induzir alucinações em pacientes 
 Introdução à Psicofarmacologia 
parkinsonianos) e a motricidade (antipsicóticos induzem rigidez muscular e tremores e a L-
dopa alivia estes sintomas no Parkinson). 
5. Drogas com ação sobre a ansiedade: benzodiazepínicos ansiolíticos e hipnoindutores 
 Os benzodiazepínicos, também conhecidos vulgarmente como “remédios faixa preta”, 
são as drogas mais amplamente utilizadas no tratamento da ansiedade aguda. São drogas que 
devem ser utilizadas idealmente por um período curto de tempo, pois podem causar tolerância 
e dependência. A tolerância faz com que sejam necessários o emprego de doses crescentes 
destas substâncias a fim de se obter os mesmos efeitos e a dependência faz com que os 
usuários precisem consumir estas substâncias para se livrarem dos efeitos indesejáveis 
decorrentes da abstinência. A ansiedade deveria ser tratada a longo prazo com outras classes 
de remédios, como alguns antidepressivos, por conta de seus efeitos em outras funções 
mentais como a memória. Alguns benzodiazepínicos podem induzir amnésias, além de 
relaxamento muscular. Alguns também podem ser utilizados no tratamento de epilepsias 15. 
 Os benzodiazepínicos agem ampliando a função central do GABA 15, que é o 
principal neurotransmissor inibitório do sistema nervoso central. O efeito final é o de inibição 
da comunicação entre determinados grupos de neurônios, que é sentido subjetivamente como 
relaxamento, sonolência ou até indução do sono. 
 Estas drogas podem, portanto, ser compreendidas como depressores do sistema 
nervoso central, sendo capazes de afetar, de forma dose dependente, funções psíquicas como 
a consciência e a vigilância, bem como de interferir em processos neurais associados à 
memória e motricidade (em razão de suas propriedades miorrelaxantes). 
6. Conclusões 
 A psiquiatria conta com um vasto arsenal terapêutico para o manejo das mais diversas 
síndromes psiquiátricas. Atualmente os psicofármacos disponíveis têm se caracterizado por 
maior especificidade terapêutica e menor incidência de efeitos colaterais causando 
desconforto em seus usuários. Mesmo assim, são drogas afetando diversas funções mentais, 
da motricidade ao pensamento, da memória ao humor, muitas vezes de forma pouco seletiva, 
causando problemas durante o tratamento psiquiátrico, a exemplo da euforia induzida pelos 
antidepressivos, da depressão induzida pelos antipsicóticos típicos ou da amnésia induzida 
por benzodiazepínicos. A maior compreensão dos mecanismos neurais subjacentes aos 
transtornos mentais certamente auxiliará na melhora do perfil terapêutico dos psicofármacos. 
 Introdução à Psicofarmacologia 
7. Bibliografia 
1. WILCOX, RE; GONZALES, RA: Introduction toneurotransmitters, signal transduction 
and second messengers. In: SCHATZBERG, A; NEMEROFF, CB (Ed.): Textbook of 
Psychopharmacology 1995: 3 – 29. American Psychiatric Press, Inc. Washington, DC. 
2. OWENS CUNNINGHAM, DG: A guide to extrapyramidal side-effects of antipsychotic 
drugs 1999. Cambridge University Press, Cambridge UK. 
3. IVERSEN, S; KUPFERMANN, I; KANDEL, ER: Emotional states and feelings. In: 
KANDEL, ER; SCHWARTZ, JH; JESSELL, TM (Ed.): Principles of Neural Science. 4th 
Edition, 2000: 982 – 1013. Mc Graw Hill, Inc. USA. 
4. GRACE, A: Dopamine. In: DAVIS, K.L.; CHARNEY, D.; COYLE, J.T.; NEMEROFF, C. 
(ed.): Neuropsychopharmacology – The fifth generation of progress. Lippincott Williams & 
Wilkins, Philadelphia, USA. 2002, 120 - 132. 
5. AGHAJANIAN, GK; SANDERS-BUSH, E: Serotonin. In: DAVIS, K.L.; CHARNEY, D.; 
COYLE, J.T.; NEMEROFF, C. (ed.): Neuropsychopharmacology – The fifth generation of 
progress. Lippincott Williams & Wilkins, Philadelphia, USA. 2002, 15 – 34. 
6. ASTON-JONES, G: Norepinephrine. In: DAVIS, K.L.; CHARNEY, D.; COYLE, J.T.; 
NEMEROFF, C. (ed.): Neuropsychopharmacology – The fifth generation of progress. 
Lippincott Williams & Wilkins, Philadelphia, USA. 2002, 47 – 57. 
7. OLSEN, RH: Gaba. In: DAVIS, KL; CHARNEY, D.; COYLE, J.T.; NEMEROFF, C. 
(ed.): Neuropsychopharmacology – The fifth generation of progress. Lippincott Williams & 
Wilkins, Philadelphia, USA. 2002, 159 – 168. 
8. RUSH, JA; RYAN, ND: Current and emerging therapeutics for depression. In: DAVIS, 
K.L.; CHARNEY, D.; COYLE, J.T.; NEMEROFF, C. (ed.): Neuropsychopharmacology – 
The fifth generation of progress. Lippincott Williams & Wilkins, Philadelphia, USA. 2002, 
1081 – 1094. 
9. LARUELLE, M; KEGELES, LS; ABI-DARGHAM, A: Glutamate, dopamine and 
schizophrenia: from pathophysiology to treatment. Ann N Y Acad Sci. 2003 Nov;1003:138-
58. 
 Introdução à Psicofarmacologia 
10. WILSON, S; SPONHEIM, SR: Dimensions underlying psychotic and manic 
symptomatology: Extending normal-range personality traits to schizophrenia and bipolar 
spectra. Compr Psychiatry. 2014 Jul 11. doi: [Epub ahead of print]. 
11. DAMÁSIO, A: O mistério da consciência. Companhia das Letras. São Paulo – SP, 2000. 
12. HARVEY, PD; DAVIDSON, M: Schizophrenia: course over lifetime In: DAVIS, K.L.; 
CHARNEY, D.; COYLE, J.T.; NEMEROFF, C. (ed.): Neuropsychopharmacology – The 
fifth generation of progress. Lippincott Williams & Wilkins, Philadelphia, USA. 2002, 641 – 
655. 
13. HOWES, OD; KAPUR, S: A neurobiological hypothesis for the classification of 
schizophrenia: type A (hyperdopaminergic) and type B (normodopaminergic). Br J 
Psychiatry. 2014 Jul;205(1):1-3. 
14. MARQUES, TR; LEVINE, SZ; REICHENBERG, A; KAHN, R; DERKS, EM; 
FLEISCHHAKER WW: How antipsychotics impact the different dimensions of 
schizophrenia: A test of competing hypotheses. Eur Neuropsychopharmacol. 2014 
Aug;24(8):1279-88. doi: 10.1016/j.euroneuro.2014.04.001. 
15. TALLMAN, JF; CASSELLA, J; KEHNE, J: Mechanism of action of anxyolitics. In: 
DAVIS, K.L.; CHARNEY, D.; COYLE, J.T.; NEMEROFF, C. (ed.): 
Neuropsychopharmacology – The fifth generation of progress. Lippincott Williams & 
Wilkins, Philadelphia, USA. 2002, 993 – 1006. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Introdução à Psicofarmacologia

Continue navegando