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INTRODUÇÃO AOS APARELHOS ORTOPEDICOS

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INTRODUÇÃO AOS APARELHOS ORTOPÉDICOS
Profa TAIANE ESTEVES
História das Órteses e Próteses
Ortopedia: o termo ortopedia foi criado em 1741 pelo médico francês Nicolas Andry que para ele se tratava da arte de corrigir e de prevenir as deformidades do corpo. 
História das Órteses e Próteses
Aparelhagem: é designada de aparelhagem os métodos, as práticas e as técnicas que tem por objetivo suprir, através de artifícios materiais, uma função orgânica deficiente.
História das Órteses e Próteses
Ortóteses/Orteses: palavra de origem grega
Orthos = Direito, Vertical, Imposto, Em direção a; 
Tithemi = Eu coloco
Ortóteses/Orteses: são confecções ortopédicas destinadas a ajudar uma função deficiente. 
Próteses: palavra de origem grega 
Pró = no lugar de 
Tithemi = eu coloco;
Prótese = eu coloco no lugar de.
As próteses servem para substituir uma parte anatômica inexistente.
Por definição Próteses são dispositivos ortopédicos destinadas a substituir um membro ou uma parte do membro, facultando-lhe a aparência do membro normal. 
História das Órteses e Próteses
	Egípcios já faziam próteses ortopédicas há 3.500 anos.
Na falta de um dedo, uma prótese de couro e madeira. Essa foi a solução encontrada por um médico da época dos faraós egípcios para resolver uma provável amputação. O raro trabalho ortopédico está presente em uma múmia de 3.500 anos, que deve ser apresentada em breve por arqueólogos no Egito. 
Fonte: Revista Galileu 
	
História das Órteses e Próteses
A descoberta, que atesta o avanço da cirurgia no século 15 a.C., foi feita por arqueólogos egípcios e alemães em 1995, em Sheikh Abdel Garna, perto da cidade egípcia de Luxor, informou o secretário-geral do Conselho de Antiguidades, Zahi Hawass. A prótese, encontrada no pé mumificado em um túmulo que data do reinado da 18ª dinastia do rei Amenhotep 2º (1450-1425 a.C.), servia a um propósito prático, pois permitia ao paciente manter seu equilíbrio. 
	Um envoltório de couro foi usado para manter no lugar o dedo, cuidadosamente esculpido em madeira. 
	O dedo mumificado vai ser apresentado junto com outras peças em uma exposição especial que marca o centésimo aniversário do Museu Egípcio.
 
História das Órteses e Próteses
 2300 a.C. 
	Arqueólogos russos descobriram o esqueleto de uma mulher com pé esquerdo artificial. A prótese era composta por um pé-de-cabra adaptado ao coto mediante um encaixe feito pela própria pele dissecada do animal. Essa notícia foi publicada em 26 de Janeiro de 1971 num artigo da agência France Presse que relatava a tese de Fajal
História das Órteses e Próteses
1500 a.C.
Na índia os arianos falavam de sábios que faziam curativos com ervas aos feridos da tribo de Árias. Cuidavam dos cotos de amputados e faziam próteses.
História das Orteses e Próteses
424 a.C.
O historiador grego Heródoto registrou as proezas de Hegistrados, um vidente Persa, que foi condenado a morte pelos Espartanos. Ele escapou dos instrumentos medievais de tortura amputando o seu próprio pé. Após a cicatrização confeccionou um pé e em madeira e viajou para Tregea caminhando. Recapturado, foi finalmente decapitado.
História das Órteses e Próteses
Época Greco-Romano 
Em 1883 foi descoberto num fragmento de vaso daquela época um desenho representando um caçador com um pilão.
História das Órteses e Próteses
Em 1508, mercenário alemão Gotz von Berlichingen tinha um par de mãos de ferro tecnologicamente avançadas feitas depois que ele perder seu braço direito na Batalha de Landshut. As mãos podem ser manipulados, fixando-lhes com a mão natural e movido pelo relaxamento uma série de lançamentos e molas ao ser suspenso com tiras de couro.
História das Órteses e Próteses
Séculos XV e XVI 
Época das próteses dos ricos e dos pobres.
a) As próteses do rico
As próteses do rico eram quer próteses metálicas exoesqueléticas, furados para diminuir o peso; quer prótese endoesquelética que eram as próteses de exposição ou de guerra. A mais conhecida era aquela de Ambroise Paré.
	b) As próteses do pobre 
Normalmente eram confeccionadas em madeira que eram um material mais barato. Geralmente eram executados por dois artesãos que trabalhavam para os pobres. Estas próteses eram rústicas com ausência de caráter funcional. Naquela época fabricavam prótese do tipo pilão. 
Mão artificial do francês Ambroise Paré (1517-1590) 
História das Órteses e Próteses
Século XVII 
Esta é a era das próteses para marcha com joelho em extensão. Nessa época queriam eliminar o pilão. As próteses do tipo pilão que eram geradores de flexão irredutível guardaram os seus adeptos até o século XX. Em 1809 o general Daumesnil utilizava ainda um pilão. 
As bases das primeiras próteses ditas clássicas foram acrescentadas:
- Uma peça de coxa 
- Uma articulação do joelho 
- Um encaixe do coto
- Um pé.
No decorrer dos séculos até a segunda guerra mundial, nasceu vários sistemas engenhosos:
História das Órteses e Próteses
1767
	GARDIN Wilson na Escócia realiza uma prótese sem peça de coxa que é fixada através de uma almofada armada, apertada na coxa através de fitas de couro, o pé era de madeira e couro. 
História das Órteses e Próteses
1835 Prótese tibial de MILLE D'AIX
- Uma cintura metálica
- Duas abraçadeiras de coxa
- Um encaixe do coto 
- Um pé em madeira
- Duas Hastes Crural externa e interna
- Uma articulação da anca, do joelho, do tornozelo e da ponta do pé
História das Órteses e Próteses
1840 Prótese couro e aço de Ferdinand Martin
	- Uma peça da coxa em cabedal regulável por duas fitas 
- Uma perna em cabedal a moldar
- Um pé articulado em madeira com sistema elevador do pé caído.
- Uma articulação do joelho do tipo peça sobre peça que é colocado na parte posterior da prótese eliminando assim a tendência da prótese de flexão.
História das Orteses e Próteses
1875 
	Foi criado a magnifica e celebre prótese couro + madeira + aço de comte beaufort.
História das Órteses e Próteses
1880
	 Prótese tibial em couro + aço + apoio isquiático o que é a atual prótese clássica.
História das Órteses e Próteses
1958 Nos USA C. W. RADCLIFFE e J. FOORT construíram a PTB (Patellar-Tendon-Bearing) que foi divulgado a nível mundial. Esta prótese tem um encaixe em resina poliéster. O encaixe cobre a metade inferior dos condilos e da rótula. Um bracelete em couro reforça a suspensão. O coto é alojado num softsocket de pele de cavalo que é introduzido no encaixe. Este tipo de prótese não convém aos cotos curtos e não controlam a hiperextenção do joelho e sua lateralidade. 
História das Órteses e Próteses
Na mesma época apareceu na França uma prótese de contato denominado de ST. Esta prótese era do tipo endoesquelética, permitia a regulação do pé no plano frontal e sagital. A altura do encaixe é similar a PTB e está exposta a mesmos defeitos. Ela era pesada em relação a dos EUA. 
História das Órteses e Próteses
1963 Em NANCY 
O conceito evoluiu com a PTS (Prótese Supra-Condiliana). O engate é incorporado no encaixe contendo completamente a rótula e os côndilos femorais do qual surgiu a sua denominação. Este encaixe é montado sobre um sistema tubular. Ela realiza um bom contacto e permite, através de sua fixação, aparelhar os cotos curtos. A articulação do joelho é bem controlada em particular a nível da hiperextensão e da lateralidade.
Contra-indicação: 
• Fratura de rótula, 
• Rótula plana com os côndilos proeminentes. 
A flexão do joelho é limitada.
História das Órteses e Próteses
No mesmo ano (1963), KUHN inspirou-seda experiência dos seus predecessores. Ele conservou o engate supra-condiliano femoral mas deixa livre a rótula. Esta prótese garante uma boa fixação através de uma cala supra-condiliana interno. Ela é denominada de K.B.M. (Kondylen-Bettung-Munster). O resto da concepção é semelhante a PTS. Esta prótese permite uma boa flexão do joelho e permite aparelhar cotos curtos, rótulas fracturadas ou plana e os côndilos proeminentes. 
História das Órteses e Próteses
1969 Verduin na França fabricou uma prótese tibial com uma peça de coxa em chapa metálica e laço, com um encaixe do coto em cobre, com um pé de madeira e um joelho articulado. 
História das Órteses e Próteses
Keguel fez uma variante da KBM à qual foi denominado por PTK (Prótese Tíbial de Keguel). Nesta prótese a cala do engate supra-condiliano é incorporada no encaixe macio (Softsocket). 
História das Órteses e Próteses
Atualmente já existem próteses para membros superiores que usam impulsos colhidos do próprio paciente, ampliados por circuitos eletrônicos especiais, para movimentar dedos e punhos, criando um órgão de preensão quase perfeito.
Também temos a mais recente prótese para membro superior que é confeccionada por materiais biônicos.
Classificação
Órteses pré-fabricadas – São aquelas fabricadas em série e, geralmente, confeccionadas em termoplásticos de alta temperatura ou diferentes tecidos.
Classificação
Órteses modeladas – São confeccionadas em gesso de Paris, gesso sintético ou termoplástico de baixa temperatura, diretamente sobre o paciente.
Órtese Estática ou Passiva
Imobilizar ou limitar a atividade de uma ou mais articulações.
Posicionar e manter o alinhamento correto das articulações, especialmente nos estágios agudos e em crianças em fase de crescimento.
Órtese Estática ou Passiva
Auxiliar na prevenção do aparecimento de deformidades que podem desenvolver-se por uma serie de fatores, como: posicionamento inadequado dos membros superiores; desequilíbrio muscular e hipertonia.
Órtese Estática ou Passiva
Manter a amplitude articular obtida pelos exercícios de alongamento muscular que devem ser sempre realizados de forma lenta e suave, especialmente nos pacientes que apresentam espasticidade.
Órtese Estática
Órtese Dinâmica ou Ativa
Neutralizar a progressão de forças deformantes em decorrência de desequilíbrio muscular, por meio de estiramento suave e constante, utilizando bandas elásticas, molas, etc.
Possibilitar a manutenção da força da musculatura normal e estimular o fortalecimento da musculatura fraca
Órtese Dinâmica ou Ativa
Corrigir deformidades causadas por desequilíbrio muscular, por meio de tração suave e constante, enquanto permite que os músculos normais mantenham-se ativos. 
Órtese Dinâmica
Observações
Todo paciente que apresenta algum tipo de disfunção em membros superiores deve ser considerado, já no momento de sua avaliação inicial, um provável usuário de algum tipo de órtese, seja para auxiliar no melhor posicionamento do membro superior, seja para incrementar a função manual.
Observações
Somente após uma avaliação funcional acurada algum tipo de órtese poderá ser recomendado. 
Prótese
Prótese é toda peça ou aparelho destinado a substituir uma parte do corpo que foi perdida.
As próteses para membro inferior ou superior foram e são construídas de vários materiais, tais como metal, ferro, aço, madeira, couro, fibra de vidro, fibras de carbono e ultimamente de uma infinidade de resinas acrílicas denominadas genericamente de “plásticos”.
Prótese
Atualmente quase todas as próteses são construídas com resinas sintéticas. Usam, no entanto, na sua construção, vários componentes – joelhos, cotovelos, tornozelos, punhos e ganchos – em geral são feitos em metal, mais especificamente em duralumínio e em titânio, por serem mais leves e tão resistentes como o aço. 
O professor Hugh Herr, amputado das duas pernas, desenvolveu e testou uma prótese
(as pernas funcionam com baterias de lítio-íon)
OBRIGADO !

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