SP4 - Infecções Parasitárias pdf

Prévia do material em texto

Debora Behrens – V Módulo – T2 
 
UCT 14 – SP4 – MORFOFUNCIONAL II – Dra. Chiara Beletato 
 
 
 
 
 
AGENTE ETIOLÓGICO. Protozoário é o Plasmodium. São 4 espécies: 
• Plasmodium vivax (mais comum) 
• Plasmodium falsiparum (mais grave) 
• Plasmodium malariae (mais raro) 
• Plasmodium ovalae 
TRANSMISSÃO. Picada do mosquito infectado pelo protozoário. 
Gênero – Anopheles 
CICLO EVOLUTIVO 
 
 
1º Picada do Mosquito 
2º Na picada, o que entra no humano é a forma esporozoíta. 
3º Quando entra, ela precisa amadurecer 
4º Para amadurecer, migra para o fígado (nos hepatócitos) 
5º Forma Madura do Esporozoíto = Merozoíto 
6º Essa forma madura, cai na corrente sanguínea e migra para as 
hemácias. ALVO MEROZOÍTO = HEMÁCIA. 
7º A forma madura, quando entra na hemácia , mantém o ciclo dela 
no interior da hemácia, o merozoíto multiplica-se várias vezes dentro 
da célula. 
8º Aumento do volume da hemácia; 
9º Lise da hemácia. 
10º Liberação de Mediadores Inflamatórios na corrente circulatória 
(causa a febre). 
OBSERVAÇÃO! Não são todos os trofozoítos que vão se 
transformar na forma madura.. Uma porcentagem do Plasmodium 
vivax ficam no hepatócito na formq Hipnozoíta (forma 
hibernante) dentro do fígado. Esperando um bom momento para 
sair desse órgão. 
É importante essa observação, porque no momento do 
tratamento, não adianta usar uma droga para retirada do 
protozoário apenas do sangue, deve usar uma medicação que 
vai atuar no fígado. 
TRATAMENTO do VIVAX. Cloroquina (atua destruindo o parasita no 
fígado) + Primaquina (atua na forma hibernante). 
Ao ganhar a corrente sanguínea, a forma merozoíta, vira o 
gametócito.. 
O mosquito pica o paciente que esta contaminado pelo 
protozoário → mosquito ganha o protozoário → transmite para 
outras pessoas. → Ciclo continua. 
** O mosquito será infectante para sempre** 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
• Crises febris 
- Ruptura da hemácia libera mediadores inflamatórios. 
O Plasmodium Vivax e Falciparum fazem mais > Febre Terçã 
O Plasmodium Malariae faz mais > Febre Quartã 
Febre Terçã: período febril, após ele o paciente fica 2 dias sem 
febre, após esse período afebril, apresenta febre novamente, e 
fica mais 2 dias sem febre. Ou seja, a cada três dias o paciente 
faz crises febris. 
Febre Quartã: período febril, após 3 dias sem febre, o paciente 
apresenta febre novamente. Ou seja, a cada quatro dias o 
paciente desenvolve crise febril. 
MALÁRIA 
Debora Behrens – V Módulo – T2 
 
• Anemia 
- Hemolítica (Ictérico) 
O Plasmodium entra na hemácia, ele cresce e amadurece, a 
hemácia se rompe para liberar na corrente circulatória. Hemácia 
se rompe = Hemolítica. 
Quando a hemácia se rompe, ela libera na corrente sanguínea: 
bilirrubina indireta. 
A Bilirrubina Indireta migra para o → fígado (o hepatócito faz 
a conjugação de bilirrubina indireta p/direta). 
• Icterícia (pelo aumento de bilirrubina indireta, consequente 
da hemólise da hemácia na corrente circulatória). 
• Hepatoesplenomegalia (a hemácia está a todo momento 
sendo invadida por plasmócitos. Essas hemácias passam 
pelo fígado/baço fazem a seleção de hemácias e começam 
a aumentar sua função a ser um “fiscal” muito maior por 
essas hemácias estarem com alteração de formato. Devido 
ao aumento de função, faz com que esses órgãos trabalhem 
muito, consequentemente, ficam maiores. 
• Trombocitopenia. (Diminuição das plaquetas) Quem faz 
hemocaterese é o baço. Quando tem a liberação da 
hemácia no sistema, após ela ficar velha ela dificulta a 
passagem nos capilares do baço. Quando ela chega no 
baço, a hemácia chega com formato/mobilidade atípica 
(porque tem alguém crescendo dentro dela). Assim, a 
hemácia vai ser morta pelo baço. 
• Leucopenia 
• Mal-estar, fadiga, vômitos 
- Liberação de fatores inflamatórios. 
DIAGNÓSTICO 
• Esfregaço em sangue periférico 
• Teste rápido para malária 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A saliva vai entrar e as microfilárias entram na corrente 
sanguínea. 
Quando as microfilárias infectadas adentram, caem direto no 
capilar sanguíneo, → migram para os vasos linfáticos (sofrem 
uma evolução para o estágio adulto) → esses vermes são dioicos 
→ ocorre a copulação → as fêmeas produzem os ovos, ficam 
alojadas no corpo dela → quando os ovos estão completamente 
maduros → novas microfilárias ainda imaturas saem do corpo 
da fêmea → ficam se deslocando para os capilares sanguíneos 
superficiais. → no período noturno elas vão para capilares mais 
superficiais ainda e assim facilita com que o mosquito que for 
picar ele se infecte com essas microfilárias. (Já que o Mosquito 
Culex tem hábito noturno). → contaminação de outros indivíduos. 
Uma das funções mais importantes dos vasos linfáticos é drenar 
o líquido dos tecidos e joga para a corrente sanguínea. → Se 
esse verme está em grande quantidade nos vasos linfáticos → 
começam a obstruir esses vasos linfáticos → bloqueando o 
sistema de drenagem → líquido acumulado → Edema. 
Na perna cronicamente edemaciada, ela pode desenvolver 
uma firme fibrose subcutânea e uma hiperqueratose epitelial. 
“Elefantíase”. 
Etiologias do edema: 
1. elevação da pressão hidrostática capilar; 
2. Redução da pressão oncótica capilar; 
3. Aumento da permeabilidade capilar; 
4. distúrbio linfático; 
DIAGNÓSTICO: 
• Sangue periférico 
• Pesquisa de Anticorpos 
• Pesquisa de Antígenos Circulantes 
• US vasos intraescrotais do cordão espermático 
FILARIOSE