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alfabetização e letramento

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PÓS-GRADUAÇÃO EM ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
UNIDADE 2
A APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA E A CONSO-
LIDAÇÃO DO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
PROFESSOR
SILVIA CRISTINA DA SILVA
2019
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PÓS-GRADUAÇÃO EM ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
UNIDADE 2
A APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA E A CONSO-
LIDAÇÃO DO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
PROFESSOR
SILVIA CRISTINA DA SILVA
2019
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Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
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RESUMO DA UNIDADE
Para uma criança, “fazer o que ele lê” é uma experiência muito significativa, para 
aprender a ler e a escrever; Ver a si mesmo como leitor aumenta seu interesse e 
prazer em ler. É necessário formar leitores ativos que percebem a leitura como uma 
maneira de comunicar significados e de construir ativamente o significado dos tex-
tos. Este tipo de leitores procura textos para satisfazer necessidades: ser informado, 
resolver um problema, descansar, etc. Do cognitivismo, a leitura é uma atividade 
linguístico-cognitiva muito complexa, em que o leitor constrói um modelo mental do 
texto que lê, isto é, ele deve representar e organizar a informação do texto que está 
lendo, com base em seu conhecimento prévio. O reconhecimento de palavras escri-
tas é o ponto de partida do processo de leitura. Um leitor adulto tem em seu dicioná-
rio mental representações de palavras, que incluem informações sobre a estrutura 
fonológica (significado e função sintática) e ortografia. A criança deve incorporar o 
conhecimento da estrutura ortográfica para poder ver a palavra e reconhecer seu sig-
nificado. Com base nesse reconhecimento, ele integra o significado de cada palavra 
em unidades maiores de significado, através de estratégias e processos que relacio-
nam as informações do texto com o conhecimento prévio do leitor.
Palavras-chave: leitura; alfabetização; letramento;
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ÍNDICE
APRESENTAÇÃO DO MÓDULO
CAPÍTULO 1 – O Ensino do Sistema De Escrita
1.1 O workshop de escrita
1.2 Teorias da Aprendizagem
CAPÍTULO 2 – Importância da Alfabetização
2.1 Alfabetização inicial
2.2 O papel do professor hoje no ensino de leitura e escrita
CAPÍTULO 3 - Papel da educação, da história e da cultura na construção de 
práticas de leitura e escrita
3.1 O processo de leitura na educação básica
3.2 Métodos para aprender a ler
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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APRESENTAÇÃO DO MÓDULO 
A escrita é um objeto cultural, na sua aprendizagem a intervenção de uma 
pessoa alfabetizada é fundamental. Esse processo, no lar, é mediado pelos pais, sua 
natureza depende das características da intervenção; pode diferir de um grupo social 
para outro e ter diferentes efeitos na aprendizagem da criança.
A escrita é um código secundário, cuja aquisição requer um esforço cognitivo 
e intelectual e a intervenção de um sujeito letrado. Nesse processo, dois tipos de 
desenvolvimento são diferenciados: aqueles que fazem parte de um aprendizado 
perceptivo (discriminação visual de letras e palavras) e aqueles que o adulto medeia 
o aprendizado (intervenção de um adulto competente em habilidades de linguagem).
É necessário não esquecer que as crianças devem aprender a língua escrita 
e o sistema de escrita ao mesmo tempo. As crianças têm um conhecimento inato 
dos princípios universais que governam a estrutura da linguagem, que estão em sua 
mente, e são postas em operação por estímulos ou dados do meio (influência do 
adulto).
Vigotsky assegura que em todo processo educacional deve haver uma cola-
boração entre adultos e crianças. Elabora o conceito de Zona de Próximo Desenvol-
vimento, isto é, a distância entre o nível real de desenvolvimento (capacidade de re-
solver um problema, de forma independente) e o nível de desenvolvimento potencial 
(resolução de um problema sob a orientação de um adulto, ou em colaboração com 
um parceiro mais eficaz). Além disso, ele argumenta que a aprendizagem é um fenô-
meno social, uma vez que os processos evolutivos internos operam somente quando 
a criança está interagindo e cooperando com as pessoas.
Bruner, com base nisso, incorpora o conceito de andaimes, que é a estrutu-
ração que o adulto faz da tarefa, e a interação para facilitar o aprendizado dos mais 
jovens. As situações de rotina são importantes para a aquisição da linguagem, pois 
atuam como um andaime, ou seja, são comportamentos adultos destinados a pos-
sibilitar comportamentos por parte da criança. Nessas situações, o adulto ajusta sua 
intervenção, seu tipo de fala às habilidades da criança e aumenta progressivamente 
suas expectativas quanto ao que a criança pode dizer ou fazer. Nesta interação, 
aprenda a usar a linguagem.
Se a ajuda do adulto estiver “correta”, a criança assumirá a responsabilidade 
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pela tarefa, isto é, ele atua na sua Zona de Desenvolvimento Próximo. Os sistemas 
de escrita foram desenvolvidos para transmitir mensagens através de padrões ópti-
cos que representam a linguagem, que é formado por segmentos (telefones, fone-
mas, sílabas, morfemas, palavras, frases, sentenças), e ortografias representar um 
ou mais destes segmentos
A escrita alfabética representa a estrutura fonológica das palavras, ou seja, as 
letras representam fonemas. O conhecimento do nome das letras dá-lhe os funda-
mentos para adquirir o sistema alfabético. Ao aprender os nomes, as crianças devem 
discriminar e lembrar as formas das letras, além disso, o nome as ajuda a atribuir 
sons às letras. O domínio das correspondências letra-som (grafema-fonema) é es-
sencial no processo de alfabetização. A atenção explícita aos sons da linguagem é 
chamada consciência fonológica.
Por fim, quando a criança copia, tenta escrever ou vê palavras, ela presta 
atenção às letras individuais, porque ela deve escrevê-las uma a uma, o que permite 
a descoberta de numerosas correspondências letra-som. A orientação esquerda-di-
reita e de cima para baixo, a separação entre palavras, pontuação, são outras con-
venções que as crianças têm que aprender; para isso, é necessária a indicação e 
explicação do adulto letrado. Escrever na frente das crianças é uma situação perfeita 
para discutir com elas, os aspectos notacionais e gráficos.
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CAPÍTULO 1 
O ENSINO DO SISTEMA DE ESCRITA
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CAPÍTULO 1 
O ENSINO DO SISTEMA DE ESCRITA
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CAPÍTULO 1 – O ENSINO DO SISTEMA DE ESCRITA
1.1 O workshop de escrita
As oficinas de escrita dentro da Escola Primária são propostas como uma es-
tratégia que pode ser usada para a promoção e fortalecimento da escrita no aluno. 
Considerando um tempo, um espaço e um tema para isso. Na segunda série do en-
sino fundamental pode levar a oficina como uma estratégia, é necessário conhecer 
os parâmetros iniciais com que conta o aluno e também, é essencial que o professor 
sabe claramente que é uma oficina de escrita e abordagens em que está imerso para 
obter os melhores resultados.
Etimologicamente falando, a palavra “Oficina” é derivada de um ateliê de palavra 
francesa e isto do asellarium vulgar latim, que significa “estilhaço”, que significa “lugar 
onde um trabalho manual é desenvolvido”. Para implementar uma oficina dentro da 
escola, é necessário esclarecerque existe ou muitos tipos de oficinas cujos estados 
que são ensinadas para treinar estudantes em certos aspectos da aprendizagem de-
finição referida também é definida como uma forma de ensino e estudo caracterizado 
pela atividade e trabalho em equipe, além de sua sistematização e uso de material 
concreto. (LOPES, 2010)
Comumente para sua organização dentro da sala de aula, três aspectos são 
considerados:
• Os tópicos de escrita, que são do agrado dos alunos, escolhidos por eles mes-
mos para que isso os motive a escrever.
• O papel do professor, destinado a ser assistente e orientador no processo de 
desenvolvimento do texto escrito.
• A entrevista, que é o momento da interação professor-aluno, em que o último 
reflete com o professor sobre o que ele está fazendo e como melhorá-lo.
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As teorias psicolingüísticas atuais mencionam que os conceitos que antes orien-
tavam o ensino e a aprendizagem da escrita dentro do sistema formal, hoje fi caram 
para trás, uma vez que não respondem mais às demandas da sociedade.
Não é mais possível conceber a escrita como um traço de letras ou a união de 
códigos gráfi cos para formar palavras, nem é adequado ter em mente a escrita como 
a cópia de modelos externos. A escrita não pode ser reduzida a mera atividade mo-
tora. Atualmente, dentro de concepções não se trata de desenhar, mas de produzir. 
Nessa perspectiva, a “escrita” é concebida como uma atividade cognitiva que se 
refere à “produção de um texto com propósito e destinatário de acordo com a capaci-
dade de produção de cada um melhor e melhor.” (LOPES, 2010) Como o estudante 
tem a oportunidade Se você estiver em contato e interagir com os usos e funções 
da linguagem escrita, poderá praticar suas hipóteses exploratórias e compreender a 
função interna em relação ao processo que está vivenciando. É importante a com-
preensão do professor sobre o que signifi ca escrever, pois ele orientará a aplicação 
de suas estratégias.
Dentro destes termos é apropriado falar de um conceito relacionado com a es-
crita, neste caso, a conceituação da linguagem escrita, a linguagem é o código que 
usamos é composta por um sistema de sinais, usada para produzir mensagens, de 
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acordo com a intuição comunicativa cada pessoa. Todos nós temos a capacidade e 
habilidades para desenvolver, compreender, aprender e produzir línguas através da 
educação direta ou formal.
O sistema de escrita é definido como o sistema de representações de estruturas 
e significados da linguagem. A linguagem escrita requer sequência mais lógica da 
linguagem falada, bem como certas características deste estilo de convenções de 
comunicação. Não o suficiente para saber a correspondência entre os sons da língua 
falada e grafias ou cartas de língua escrita, é necessário aplicá-las aos contextos e 
situações de comunicação mesmos e texto ou como eles estão estruturados para 
conseguir a transmissão da linguagem. 
Desse modo, as funções que a escrita conquistou são as seguintes:
a) O registro ou função mnemônica. A escrita permite não apenas registrar infor-
mações e dados, mas também lembrar mais ou menos com precisão. Um exemplo 
claro disso é a história.
b) A função de comunicação. Isso permite isso no espaço e no tempo.
c) A função de reificação. Quando a mensagem assume a qualidade de um ob-
jeto, ela é derivada pelo efeito de distanciamento. O meio de transmissão separa o 
remetente de seu receptor e, por sua vez, de sua própria mensagem, um exemplo 
claro está na escrita do latim que hoje não existe mais.
d) A função de regulação e controle social do comportamento. A lei quando está 
escrita adquire uma autoridade despersonalizada. Além disso, a existência social dos 
indivíduos depende do registro escrito. Esta função também é claramente vista na 
influência que ela tem na linguagem oral.
e) A função estética. Muitos gêneros literários “são impensáveis sem escrever”.
 De acordo com Lopes (2010):
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Outros fatores necessários para facilitar as ações da alfabe-
tização: Ambiente alfabetizador: fazer da sala de aula um espaço 
onde ricos estímulos de aprendizagem estejam sempre presentes. 
É um ambiente que promove um conjunto de situações de uso real 
de leitura e de escrita, em que os educandos têm a oportunidade 
de participar. Um ambiente alfabetizador não é apenas aquele em 
que aparecem diferentes tipos de texto, é mais que isso: é aquele 
que tem diferentes tipos de texto que são consultados frequen-
temente, com diferentes funções sociais. Eles devem ser subs-
tituídos de acordo com sua funcionalidade, além de estarem ao 
alcance do grupo. Atividades significativas: para favorecer uma al-
fabetização de qualidade, é necessário propor atividades de leitura 
e escrita que fazem sentido para as crianças.
(LOPES, 2010, p. 24)
Desta forma, observa-se que as funções e usos da escrita serão definidos por 
aqueles que a própria sociedade lhes concede. As oficinas de escrita são desenvol-
vidos através da Escola Primária sob vários níveis de complexidade, escrevendo 
vários textos em diferentes contextos, com uma variedade de intenções e diferentes 
públicos, mas sempre seguindo sistematicamente o planejamento, elaboração, revi-
são e correção de textos.
FIQUE ATENTO
A função de regulação e controle social do comportamento. A lei 
quando está escrita adquire uma autoridade despersonalizada. 
Além disso, a existência social dos indivíduos depende do registro 
escrito.
a) Primeiro estágio. Aqui as crianças determinam seus propósitos e o destina-
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tário de seus escritos, selecionam o tipo de texto que irão escrever e registram suas 
ideias em um organizador.
b) Segunda etapa. Aqui as crianças escrevem seus escritos e, com base em 
suas produções, revisam e corrigem seus rascunhos.
c) terceiro estágio. As crianças decidem como irão tornar sua escrita conhecida 
para seus destinatários.
Esses estágios são combinados e desenvolvidos tentando fazer com que os tex-
tos que eles escrevem estejam em conformidade com uma função comunicativa para 
que essa atividade seja agradável. As características da escrita são divididas em dois 
níveis, o primeiro refere-se ao aspecto contextual, o segundo ao aspecto textual.
Nível contextual
• Canal visual. O receptor usa a visão para ler o texto.
• Os sinais são recebidos simultaneamente pelo receptor.
• A comunicação é elaborada, pois o emissor pode corrigir e refazer o texto sem 
deixar vestígios. Além disso, o receptor escolhe como e onde quer ler o texto (em que 
ordem, a que velocidade ...).
• A comunicação que é dada é adiada no tempo e no espaço.
• A comunicação é duradoura, pois o que está escrito adquire valor social.
• O contexto extralinguístico não é importante, uma vez que o autor cria o con-
texto enquanto escreve o texto.
• Não há interação durante a composição, o escritor não conhece a reação real 
do leito
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Nível textual
• A origem do emissor é neutralizada, pois o código padrão costuma ser usado.
• Cumpre funções ou usos públicos com temas, formalidades e propósitos específi cos.
• Tem um alto nível de coerência, uma vez que é necessário selecionar a informação.
• Baixa redundância.
• Tem uma estrutura fechada, uma vez que é determinada pelo escritor.
• Alta frequência em palavras com signifi cado específi co (técnica).
• Elimina a repetição léxica (usando sinônimos), bem como links desnecessários.
Aprender a escrever envolve um conjunto diverso de habilidades e conhecimentos, que as 
crianças experimentam com diferentes formas de escrita antes de aprenderem a escrever na es-
cola: fazem rabiscos, desenhos, fi guras semelhantes a letras, escrevem letras isoladas, conectam 
cartas a aleatoriamente ou usar uma ortografi a inventada ou temporária. Finalmente, eles apren-
dem a escrevere usar regras de ortografi a como os adultos. 
No início, as crianças geralmente ouvem apenas o primeiro som de uma palavra ou o primeiro 
e o último. Como eles têm mais conhecimento sobre os sons das letras e a identifi cação dos sons, 
eles estão adicionando mais letras ao que eles consideram ser a grafi a para eles, embora isso 
não coincida com o convencional. Com o tempo, ele se parecerá cada vez mais com a grafi a dos 
adultos.
Por isso, o início do conhecimento sobre a linguagem escrita não depende da relação pessoal 
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que ocorre na escola, ou seja, não coincide com o início da escolarização. Pode-se afirmar que o 
ensino institucional influencia o conhecimento que o aluno tem sobre a linguagem escrita, no en-
tanto, o ensino não os determina. Existem vários fatores que determinam esse conhecimento, mas 
eles podem ser incluídos em duas razões fundamentais:
a) A escrita é um objeto social cuja presença e funções excedem a estrutura da escola, e
b) A criança é um sujeito ativo e construtivo de seu próprio conhecimento.
Este conhecimento que a criança tem está evoluindo de acordo com a idade e a experiência. 
A compreensão do sistema de escrita pelo aluno é dada por etapas.
Primeiro, o filho delimita o que está escrito com alguma oposição ao desenho, isto é, começa 
por considerar que tudo o que não está desenhando é escrito. Tende a adicionar certas proprieda-
des como:
• Linearidade, o que está escrito deve estar online.
• A descontinuidade, observa que deve haver alguma fragmentação entre o que está escri-
to.
Em suas produções as crianças expressam essas propriedades através de seus escritos com 
certa extensão, mas sem diferenciar as formas umas das outras, essa fase é conhecida como es-
critos indiferenciados. Posteriormente, outras propriedades são adicionadas, como:
• Quantidade mínima, uma vez que as unidades ou grafias não são tão extensas
• Variação interna.
• Combinação, as crianças começam a ser mais seletivas no que escrevem.
Eles descobrem que nem todas as letras podem ser combinadas com todas as letras. Em 
suas produções, as crianças expressam essas propriedades, uma vez que a maneira pela qual 
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elas escrevem uma ou outra palavra começa a ser diferenciada (escritas diferenciadas) em termos 
de quantidade e variedade na combinação interna das unidades ou formas. Essas propriedades 
ajudam o fi lho a defi nir o que está escrito como “o que é útil para ler”.
Quando a criança estabelece as condições necessárias para que algo seja legível, o processo 
de interpretação começa. Ele começará relacionando a escrita com o padrão de som das senten-
ças que você tenta escrever ou ler. 
IMPORTANTE
Em suas produções as crianças expressam essas proprieda-
des através de seus escritos com certa extensão, mas sem 
diferenciar as formas umas das outras, essa fase é conhecida 
como escritos indiferenciados.
Continuando com o processo, a criança identifi ca que cada letra de uma palavra corresponde 
a uma sílaba, então percebe um entendimento com relação ao sistema de escrita chamado hipóte-
se silábica. Neste estágio, a criança logo descobrirá o princípio alfabético de nossa língua e, depois 
de experimentar o estágio silábico-alfabético, produzirá escritos alfabéticos.
Esse conhecimento é o resultado da interação entre a representação interna do sujeito, as 
propriedades externas da linguagem escrita e a escrita como um sistema notacional. No processo 
de aprendizagem, os indivíduos levam em consideração que a escrita e a linguagem escrita obede-
cem a regras ou convenções operacionais.
O processo de escrita descrito acima é conhecido como o estágio de aquisição por escrito. 
Dentro da escola primária, esta etapa enquadra-se na primeira série do ensino, pois se espera que 
quando a criança entra na segunda série esteja prestes a terminar ou já esteja em fase de consoli-
dação e desenvolvimento desse conhecimento.
Começa gradualmente a apropriar-se das regras e características do sistema de escrita. Nem 
todas as regras e convenções são auto evidentes, pois é necessário entendê-las através da prática, 
conhecimento e interação, ou seja, através do ensino. Este aprendizado normativo é feito particu-
larmente na escola, onde as situações de escrita são mais adequadas aos requisitos de comunica-
ção. A partir daí, o momento de consolidação da escrita começa a ocorrer no aluno.
Aprender e ensinar a ler e escrever é relevante, prático e signifi cativo quando o que ler e 
escrever tem um propósito, um sentido e atende às necessidades funcionais e interesses e ex-
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pectativas dos estudantes quanto a sua realização é o resultado de uma atividade compartilhada 
e negociado entre alunos e professores em um processo participativo, cooperativo, flexível, escola 
inclusiva e democrática, o que favorece o encontro e contato diário com diferentes textos e intera-
ção com os companheiros.
Referir-se a como aprende o aluno seria uma questão muito complicada, uma vez que no pro-
cesso de aprendizagem do aluno múltiplos fatores estão interligados e cobrir aspectos que têm de 
fazer muito com ele (nível de maturidade, experiência, vontade envolvidos, interesse...), mas tam-
bém aspectos relacionados ao seu ambiente (experiências, meios próprios para se desenvolver,...).
No entanto, é importante saber os nossos alunos e como ele se apropria do conhecimento 
que, como professores podemos ser facilitadores desse conhecimento. Cagliari (2009) diz sobre 
isso:
Descobrir e aceitar a natureza das experiências que crianças e alunos 
têm fora da escola e, ao mesmo tempo, desenvolver práticas e programas de 
alfabetização na escola é um passo importante para os alunos se apropria-
rem. Ler e escrever e estabelecer uma ponte entre as práticas de letramento 
do lar, a escola e a comunidade compartilham as experiências e não como 
uma atividade individual, uma vez que o código escrito desde suas origens é 
uma prática social.
(CAGLIARI, 2009, p. 21)
Partindo do conhecimento que o aluno possui será de grande importância, consequentemen-
te, favorecerá no significativo que pode ser o que é desenvolvido em aula. O aprendizado não con-
siste em uma soma alegre de conhecimento, mas em reestruturação complexa, e será baseado em 
situações problemáticas que devem ser resolvidas.
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Sua contribuição difere das concepções e ideias que afi rmam que o aluno aprende pelo sim-
ples acúmulo de informações e pela imitação de habilidades e habilidades. Por isso, é necessário 
conhecer as várias teorias propostas para o aprendizado.
1.2 Teorias da Aprendizagem
Há várias declarações que levantaram a maneira pela qual o indivíduo aprende, como é o co-
nhecimento apropriado. Duas foram as correntes que buscam explicar a natureza desse processo 
de aquisição de conhecimento: empirismo e racionalismo.
O empirismo sustenta que a experiência é a única fonte de conhecimento. Ele afi rma que 
existem dois mecanismos básicos de aprendizagem, as representações internas de ideias simples 
(imagens de memória), e ideias complexas são formadas pela conexão na memória de ideias sim-
ples que são experimentadas de forma contígua e ligadas por associação. O racionalismo, por sua 
vez, argumenta que a razão é a principal fonte de conhecimento.
Essas correntes deram origem a novas perspectivas que foram especifi camente inspiradas na 
aprendizagem do indivíduo, um conceito intimamente relacionado ao conhecimento, sua aquisição 
e desenvolvimento. Dentro deste campo de pesquisa, a psicologia ocupa um lugar de importân-
cia para o que contribui. É complicado elaborar uma defi nição de aprendizagem que contemple 
a diversidade de formas, e é justamente daí que nascem as teorias da aprendizagem, mais pela 
interpretação que dão ao conceito do quepela própria defi nição. 
É chamado de aprender a mudar de forma relativamente permanente nas formas de 
comportamento que ocorrem como resultado da experiência. Desta forma, dir-se-á que há 
aprendizagem quando a pessoa apresenta comportamentos diferentes e é capaz de fazer algo que 
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não fazia antes, demonstrando o seu conhecimento através de novos factos. Essas aprendizagens 
são o produto de experiências repetidas na mesma situação. (MORAIS, 2012)
Outros signifi cados afi rmam que a aprendizagem é o processo no qual as pessoas adquirem 
mudanças em seu comportamento, reorganizam seu pensamento, descobrem novos conceitos e 
informações, melhoram suas habilidades como resultado de participar de uma atividade de treina-
mento. 
Conhecer as diferentes teorias da aprendizagem é muito útil para o professor, uma vez que 
os teóricos buscaram respostas para as questões que motivaram todos os tipos de pesquisa sobre 
como o indivíduo aprende, qual é a melhor maneira pela qual este último pode desenvolver suas 
habilidades, A partir daí, o professor pode encontrar o aluno na medida em que pode explicar os 
caminhos que levam à aquisição dessa aprendizagem e, portanto, conhecimento e signifi cado per-
manentes 
No início, a abordagem a esse campo era através de teorias comportamentais que usavam o 
condicionamento para explicar o conhecimento no indivíduo. Mais tarde, mais estão emergindo, a 
teoria cognitiva da aprendizagem está interessada na maneira pela qual os organismos aprendem 
(obtêm conhecimento sobre) seu mundo, e a maneira pela qual eles usam esse conhecimento para 
guiar decisões e executar ações efetivas. A teoria da aprendizagem social baseada na observação 
de um modelo. Ausubel insiste que aprender deve ser signifi cativo para o aluno. (MORAIS, 2012)
Uma nova maneira de ver a aprendizagem começa a conceituar como uma construção que 
o indivíduo está fazendo e cujos teóricos postularam como uma renovação, até então, das concei-
tuações usadas naquele momento do que era aprendizagem e do indivíduo. Em relação as con-
tribuições da Teoria Construtivista da Aprendizagem, basear essa pesquisa nessa teoria implica a 
compreensão de que o processo de construção do conhecimento só é possível a partir da interação 
entre o sujeito conhecedor e o objeto que se deseja conhecer, uma interação que se enquadra 
dentro de um processo social. Reconhecer também a criança como construtora de seu próprio co-
nhecimento e a importância da assimilação da mesma.
Saiba mais:
Filme sobre o assunto: Quando sinto que já sei (2014)
Acesse o link: https://youtu.be/HX6P6P3x1Qg
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Observação: Sobre a temática, é importante que o aluno note 
a relevância do assunto dentro do seu campo de atuação.
Em relação a este ponto, Piaget afirma que um estímulo é apenas um estímulo apenas quan-
do é significativo, e se torna significativo apenas na medida em que uma estrutura permite a sua 
assimilação é o resultado de uma construção ativa por parte do sujeito. As implicações da teoria na 
educação são as seguintes:
• Enfatiza a aprendizagem ativa.
• É necessário avaliar o que o aprendiz já sabia fazer estimativas.
• Os professores devem incentivar a participação orientada na estruturação de atividades 
de aprendizagem, fornecendo dicas úteis ou instruções adaptadas às habilidades dos alunos e, em 
seguida, supervisionar o progresso, exigindo crescente atividade intelectual dos alunos.
• Adaptar a educação à prontidão das crianças para aprender. Mostrar sensibilidade às 
diferenças individuais.
• Promover a educação baseada na descoberta. Organize exercícios de aprendizado coo-
perativo para incentivar os alunos a ajudarem-se uns aos outros.
Em relação às Bases Psicopedagógicas do aprendizado da escrita, estas bases são basea-
das no que eu mencionei Piaget sobre a criança não armazena conhecimento, mas constrói-los 
através da interação com objetos ao redor, e Ausubel, entretanto, argumentou que a aprendizagem 
deve ser funcional, ou seja, eles servi-lo o indivíduo por alguma coisa; e significativo, que são ba-
seados na compreensão, onde os elementos que o indivíduo tem serve para entender o próximo 
aprendizado. Vygotsky afirma que é necessário se aproximar da “zona de desenvolvimento proxi-
mal”, a partir do que a criança já conhece. (MORAIS, 2012)
Esta análise do desenvolvimento dos processos de aprendizagem e das coisas envolvidas na 
aprendizagem da escrita e, ao mesmo tempo, da leitura como processos complementares, permite 
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basear o seguinte:
• Crianças de 4 e 5 anos já possuem um conjunto de conhecimentos adquiridos. Isso per-
mitirá o conhecimento convencional de escrita e leitura.
• Em um ambiente letrado como o da sociedade de hoje, a escrita não é uma especialidade 
da escola. Linguagem escrita faz a sua aparição independentemente da sua escrita.
• Na escola, as práticas devem ter importância para o uso social adulto da linguagem es-
crita.
• Para que as crianças sejam motivadas a ler e escrever, elas devem viver experiências 
de alfabetização. Você tem que ler e escrever para eles, então eles também querem fazer isso. A 
criança aprenderá através da imitação e participação em atividades adultas.
• Coloque a criança em uma situação de uso da linguagem, para ver como o professor tra-
balha com a leitura e a escrita.
• Se a criança aprende a interação em situações de ensino-aprendizagem é interessante 
para distribuir para as crianças em pequenos grupos para praticar a troca de informações e desen-
volvimento da escrita e da leitura em conjunto.
FIQUE LIGADO
Em um ambiente letrado como o da sociedade de hoje, a es-
crita não é uma especialidade da escola. Linguagem escrita 
faz a sua aparição independentemente da sua escrita.
• A fonte de informação é tanto escolar como fora da escola e as crianças podem aprender 
com os seus pares e todos podem contribuir para a alfabetização mútua.
Para Morais (2012), aquisição e compreensão da escrita em crianças pequenas, como eles 
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aprendem e métodos aplicados se dão por:
a) Os métodos são baseados em habilidades como discriminação de sons, formas gráficas, 
correspondências sonoras e forma gráfica, na discriminação visual.
b) Se for aceito que a criança que aprende é um sujeito que pensa e está constantemente 
interagindo com o ambiente, e dessa interação aprende, não pode ser que apenas uma série de 
habilidades seja a explicação da aquisição.
Ele explica que nem sempre os métodos de ensino-aprendizagem servem para ver o proces-
so que sempre acompanha a criança em relação ao que está pensando durante a aquisição e o 
desenvolvimento. Isto é devido a dois fatores: linguístico e cognitivo. Vejamos:
Fator linguístico: A criança do jardim de infância é um alto-falante de sua língua. Tem um 
conhecimento completo da linguagem:
• Discriminar sons.
• Conhece um determinado vocabulário.
• Conhece certas estruturas sintáticas.
• Os psicolinguistas afirmam que a única coisa que lhes falta são certos usos da linguagem 
e um vocabulário maior que também é adquirido através do uso.
 
Fator cognitivo: A criança pensa:
• A criança está no mundo e mantém uma interação com o ambiente (a criança aprende 
muitas coisas com o intercâmbio familiar, social ou cultural, mesmo que não seja ensinada direta-
mente).
• A linguagem escrita está no meio. O ambiente fornece muita estimulação: cartazes, televi-
são, objetos, mercados ... Você não precisa encontrar um livro para descobrir a linguagem escrita.
• Ler e escrever não é um objeto apenas escolar, é um objeto cultural. A criança sabe que 
a linguagem escrita existe.
• A criança fez uma interpretação do que ele observou.
Tem uma série de conhecimentos prévios. (Ideias próprias). Ele tem alguma ideia sobre a 
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função dos escritos, para que servem, onde o texto é colocado ...
Nós todos temos ideias preconcebidas sobre o que existe no ambiente, essas ideias anterio-
res são mais ou menos errôneos, o trabalho de pedagogia será trazer os equívocos da criança com 
o sistema estabelecido de nosso código escrito. Faça parte do que a criança sabe para levá-lo às 
ideias certas. Em se tratando das abordagens didáticas para a linguagem escrita, Morais (2012) 
destacou que esta distingue quatro abordagens básicas da didática da expressão escrita, sendo 
estas a abordagem gramatical, funcional, processual e baseada em conteúdo, vejamos:
ATENÇÃO
Nós todos temos ideias preconcebidas sobre o que existe no 
ambiente, essas ideias anteriores são mais ou menos errô-
neos, o trabalho de pedagogia será trazer os equívocos da 
criança com o sistema estabelecido de nosso código escrito.
Foco gramatical
Você aprende a escrever com o conhecimento e domínio da gramática do sistema de lin-
guagem, destacar os objetivos de aprendizagem. Concentra-se principalmente no conhecimento 
da língua, do código e dos vários signos que a constituem. Pretende-se que o aluno conheça e 
aprenda a aplicação da convencionalidade da escrita. 
Esse aspecto estava imerso em nossas salas de aula, isto é, dentro do sistema educacional 
há muito tempo, quando o principal era que o objetivo e o propósito da linguagem eram alcançados. 
Prioridade é dada ao ensino da ortografi a, caligrafi a; é
Abordagem Funcional
Você aprende a escrever através do entendimento e produção de diferentes tipos de texto. 
O conteúdo do curso é considerado. Dentro dessa abordagem, o importante é conhecer os parâ-
metros que cada tipo de texto deve contemplar dentro de sua estrutura. Neste caso, os textos são 
feitos pelos estudantes em teoria e prática, isto é, o que está escrito é conhecido e então a escrita 
do mesmo é feita.
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Abordagem processual
Baseado no processo de composição. O aluno tem que desenvolver processos de engre-
nagem. A composição é necessária para escrever boas histórias. A sequência didática foi conside-
rada. Para fazer tudo escrito, seja uma carta ou uma mensagem, é necessário conhecer os dados 
que a compõem. Desta forma, o aluno, para desenvolver esta abordagem deve estar trabalhando 
passo a passo em cada um dos escritos que pretenda realizar, uma vez que é dada mais importân-
cia para o caminho através da pupila e o reflexo de si mesmo, até a sua chegada a um produto final.
Abordagem baseada em conteúdo
A linguagem escrita é vista como um instrumento poderoso para aprender outros assun-
tos enquanto desenvolve a expressão. Não só desenvolve habilidades de comunicação dentro da 
classe de espanhol, gramática ou o correspondente, mas toda ocasião é uma razão para aprender. 
Aqui uma abordagem é desenvolvida em coordenação com os diferentes assuntos, assuntos ou 
conteúdos marcados no programa a ser seguido pelo aluno.
 Deste modo, a criança é quem apropria o conhecimento, interage com ele e o ajusta 
às suas necessidades de aprendizagem. A oficina de escrita foi uma estratégia utilizada para que, 
juntamente com as habilidades, habilidades e maturidade do aluno, favorecessem a consolidação 
da escrita.
A consolidação não é, um estágio conclusa acabado, mas é um processo que está tomando 
significativas para os alunos em suas vidas diárias, em sua preocupação com a “escrever melhor” 
do seu interesse para moldar suas próprias palavras as suas experiências, narrando o que acon-
tece com ele.
A oficina de escrita como uma estratégia para consolidar esse processo favoreceu vários 
aspectos do ambiente dentro da sala de aula, entre as quais que: gerando o interesse dos alunos 
para a escrita, realização eles compartilham suas ideias e interagir, gerar sua própria hipótese por 
meio de correções coletivas, que alimentaram a consolidação do processo na criança.
 Por fim, a curiosidade genuína das crianças em seus primeiros anos de escolaridade 
permite que ele se adapte estruturado como é o trabalho de oficina, que longe de ser uma tarefa 
para graus mais elevados é a ferramenta adequada e aplicável para cada uma das séries do ensino 
fundamental.
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RECAPITULANDO
QUESTÕES DE CONCURSOS
Questão 1
Ano: 2018 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Santa Rosa Prova: Psicologia 
Nível: Superior
Em uma instituição de ensino, o psicopedagogo tem o papel de analisar os fatores da 
boa aprendizagem, que podem: 
a) Favorecer e intervir. 
b) Favorecer ou prejudicar. 
c) Intervir, promover e prejudicar. 
d) Intervir, promover ou prejudicar. 
e) Favorecer, intervir ou prejudicar
Questão 2
Ano: 2014 Banca: FUMARC Órgão: Prefeitura de Belo Horizonte Prova: Médico Ní-
vel: Superior
Você é o psicólogo responsável pela contratação de cinco jovens inscritos no pro-
grama de aprendizagem para trabalhar em uma instituição financeira. Com relação 
ao trabalho do menor aprendiz considere: I. A jornada de trabalho do aprendiz não 
poderá exceder seis horas diárias, para aqueles que não concluíram o ensino fun-
damental. II. O prazo máximo para o contrato de aprendizagem será de dois anos, 
podendo ser prorrogado por mais 1 (um) ano. III. Ao adolescente trabalhador não 
será permitida a execução de trabalho insalubre ou em locais e serviços perigosos ou 
atividades penosas. IV. Ao adolescente trabalhador são permitidos serviços externos, 
tais como: office boy, mensageiros e contínuos. V. Ao adolescente trabalhador não é 
permitido fazer horário extra, a não ser quando puder compensar as horas no mesmo 
mês. Está CORRETO apenas o que consta em: 
a) I, e V. 
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b) I, III e V. 
c) II e III. 
d) III, IV e V.
Questão 3
Ano: 2017 Banca: UFPA Órgão: UFPA Prova: Psicólogo Nível: Superior
Na discussão acerca da aprendizagem no ensino superior, uma tendência mundial 
tem sido a ênfase na adoção de metodologias ativas. Sob influência de John Dewey 
(1859-1952), Paulo Freire (1921-1997) e muitos outros teóricos da educação, as Di-
retrizes Curriculares Nacionais têm privilegiado este formato de ensino. Na forma-
ção de professores no ensino superior, faz-se necessário que o psicólogo escolar 
compreenda o impacto destas propostas sobre o desenvolvimento e aprendizagem 
discente. Quanto ao assunto, é correto armar: 
a) Metodologias ativas se referem a aulas dinâmicas, com elementos lúdicos, que 
favoreçam o desenvolvimento cognitivo, emocional e motor de forma integrada. 
b) O impacto deste tipo de metodologia transpassa a aprendizagem em si, fortalecen-
do o desenvolvimento do pensamento crítico pautado em concepções de ativismo 
político. 
c) Estas metodologias são pautadas no desenvolvimento da autonomia e do prota-
gonismo do aprendiz, democratizando o ensino e favorecendo uma aprendizagem 
social contextualizada. 
d) O uso de metodologias ativas tem como prerrogativa o abandono de métodos 
tradicionais de ensino, tendo em vista a evidente falência destes na formação profis-
sional para o século XXI. 
e) As metodologias ativas são adequadas para cursos da área de saúde, como a 
aprendizagem baseada em problemas, mas se tornam inapropriadas para a forma-
ção de profissionais com perfil humanista, como nas ciências sociais.
Questão 4
Ano: 2017 Banca: UFPA Órgão: UFPA Prova: Psicólogo Nível: Superior
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 Caracterizam-se como público alvo do Atendimento Educacional Especializado: I- 
Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um 
quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas 
relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa defi-
nição alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, trans-
torno desintegrativo da infância (psicoses)e transtornos invasivos sem outra especi-
ficação. II- Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um 
potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano 
combinadas: intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividade. III- Alunos com 
deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, inte-
lectual, mental ou sensorial. IV- Alunos com altas habilidades/superdotação: aque-
les que apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do 
conhecimento humano isoladas ou combinadas: intelectual, liderança, psicomotora, 
artes e criatividade. V- Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos defi-
nitivo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial. Está CORRETO o que se 
arma apenas em: 
a) II, III e IV. 
b) I, II e III. 
c) I, III e IV. 
d) I, III e V. 
e) I, II e V
Questão 5
Ano: 2017 Banca: CONPASS Órgão: Prefeitura de São Vicente Prova: Pedagogo 
Nível: Superior 
Estudos mais recentes sobre o autismo ampliam a sua definição e os seus níveis de 
manifestações. Trabalhos realizados por M. Rutter e D. Cohen nos finais dos anos 
60 traduzem o autismo como um transtorno do desenvolvimento. Com base nesses 
estudos, entende-se como Transtorno Global do Desenvolvimento não apenas o au-
tismo, mas diferentes transtornos que afetam as funções do desenvolvimento das 
pessoas. A saber: I. Autismo; II. Síndrome de Rett; III. Transtorno ou Síndrome de 
Asperger; IV. Transtorno Desintegrativo da Infância; V. Transtorno Global do Desen-
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volvimento sem outra especificação A esse respeito são considerados Transtorno 
Global do Desenvolvimento: 
a) Todas as afirmativas estão corretas 
b) Apenas I e V 
c) Apenas II e III 
d) Apenas IV e V 
e) Apenas III, IV e V
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
Existem dificuldades no processo de alfabetização? Justifique.
TREINO INÉDITO
Assunto: Desenvolvimento humano
Sobre desenvolvimento humano, assinale aa alternativa correta.
O desenvolvimento humano se estabelece através da interação do indivíduo com o 
ambiente físico e social. Se caracteriza pelo desenvolvimento mental e pelo cresci-
mento orgânico;
O desenvolvimento humano se estabelece através da interação do indivíduo com 
o ambiente econômico e social. Se caracteriza pelo desenvolvimento mental e pelo 
crescimento orgânico;
O desenvolvimento humano se estabelece através da interação do indivíduo com 
o ambiente físico e econômico. Se caracteriza pelo desenvolvimento mental e pelo 
crescimento orgânico;
O desenvolvimento humano se estabelece através da interação do indivíduo com o 
ambiente antropofágico e social. Se caracteriza pelo desenvolvimento mental e pelo 
crescimento orgânico;
N D A 
NA MÍDIA
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A importância do processo de leitura e escrita
O processo de alfabetização inicia-se desde cedo desde os primeiros contatos da 
criança com o mundo. É um processo contínuo, permanente, que se alarga à medi-
da em que a criança se lança no contexto sociocultural, adquirindo conhecimentos 
acerca do que a rodeia.
Brincadeiras, jogos, histórias ouvidas e materiais diversos usados em suas vivências 
diárias propiciam situações que favorecem a aprendizagem e a organização lógica 
do pensamento.
Em nossa sociedade, a escrita desempenha um papel fundamental. Está em toda 
parte, e precisamos dela nas mais diferentes situações da vida. Além disso, numa 
sociedade em que quase tudo passa pela escrita, a alfabetização é essencial para 
uma melhor compreensão da realidade.
Disponível em: http://www.redecaminhodosaber.com.br/blog/importancia-do-proces-
so-de-leitura-e-escrita/
Data: 18/09/2017 
NA PRÁTICA
Para os métodos de alfabetização tradicionais, a aprendizagem da língua escrita é um 
processo de acumulação de informações transmitidas pelo professor e assimiladas de 
forma passiva pelo aprendiz. No entanto, as pesquisas da psicogênese da língua escrita 
revelaram uma postura ativa e curiosa das crianças pré-alfabetizadas, mostrando que 
elas pensam e criam hipóteses para entender o sistema de escrita alfabética. Essas des-
cobertas levaram a modificações nas políticas, nos estudos e nas práticas escolares. 
 
Como expõe Magda Soares, a adoção da perspectiva psicogenética, conhecida no 
Brasil como Construtivismo, trouxe consequências para o ensino da língua escrita: 
se, por um lado, revelou a importância de expor a criança a diferentes materiais e 
práticas reais de leitura e escrita, por outro levou a uma desvalorização do ensino 
sistemático das relações entre fala e escrita. 
Fonte: Letramento
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Disponível em: http://www.plataformadoletramento.org.br/acervo-especial/414/
aprendizado-inicial-da-escrita-uma-proposta-de-sistematizacao.html
PARA SABER MAIS
Filme sobre o assunto: O leitor
Peça de teatro: Alfabeto
Acesse os links: https://youtu.be/Ne0ImYjWuf8/ https://youtu.
be/dKD35K7JW_M
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CAPÍTULO 2 
IMPORTÂNCIA DA ALFABETIZAÇÃO
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CAPÍTULO 2 
IMPORTÂNCIA DA ALFABETIZAÇÃO
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CAPÍTULO 2 – IMPORTÂNCIA DA ALFABETIZAÇÃO
2.1 Alfabetização inicial
No presente capítulo, será desenvolvido o tema da alfabetização inicial, no qual 
serão consultadas diferentes bibliografias com as quais o texto será cultivado; serão 
apresentadas definições, de acordo com a abordagem do trabalho, sobre o que são 
alfabetização, leitura, escrita e tudo o que isso implica; Haverá também uma revisão 
sobre diferentes pesquisas, enfatizando a psicogenética sobre o processo de alfa-
betização; É muito importante conhecer o contexto em que a alfabetização será de-
senvolvida; Conhecer o papel que o professor deve ter e quais são os objetivos (em 
geral) que os alunos desejam alcançar e algumas atividades para alcançá-lo. 
O objetivo é que o possível leitor possa entender a importância da alfabetiza-
ção como uma conquista social, cultural e cognitiva e entender que a criança não é 
alfabetizada de um dia para o outro, mas sim um processo no qual todos devemos 
participar e nos tornar responsável.
Quando falamos de alfabetização, entramos em uma questão polêmica que le-
vanta muitas questões que, até hoje, não têm respostas claras. O próprio conceito de 
alfabetização não é fácil de explicar. Alfabetização não é equivalente a conhecer as 
letras do alfabeto e saber usá-las para ler e escrever significa muito mais que isso. 
Inclui atitudes, crenças e expectativas em relação à escrita e à leitura, e o lugar e o 
valor dessas atividades na vida da pessoa. Desta forma, a alfabetização torna-se um 
fenômeno complexo.
Uma ideia central em muitos estudos recentes sobre alfabetização é que a es-
crita e a leitura são formas de construir, interpretar e comunicar significados. Assim, 
concebe-se que a leitura e a escrita são muito mais que a mera decodificação e 
codificação do impresso: são formas de construir e transferir significados através da 
linguagem escrita. Obviamente, nem todos nós lemos ou escrevemos com a mesma 
facilidade ou fluência, nem usamos escrever ou ler da mesma maneira ou para os 
mesmos propósitos. Talvez então, a longo prazo, seja conveniente pensar em “múl-
tiplas literacias”. 
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De acordo com essa ideia, há muitas maneiras de ser - e de se tornar - alfabe-
tizado, e a maneira de desenvolver a alfabetização e como usá-la depende de cir-
cunstâncias sociais e culturais específi cas. De acordo com a teoria vigotskiana “Não 
há ideal para o ensino de método de alfabetização. Cada professor / a cria a sua 
própria metodologia, baseada na linguagem natural e experiência do aluno e tendo 
em conta os seus regimes, para enriquecer cada vez mais, ajudando a formar aque-
les que carece de “é por isso que, para compreendero desenvolvimento da literacia, 
devemos estudar e conhecer o ambiente em que as crianças crescem, e como esses 
ambientes oferecem-lhes oportunidades de se rodear de livros , papéis e ferramentas 
de escrita. 
As circunstâncias ambientais não são apenas o ambiente físico, mas também 
as relações humanas que determinam com que frequência e em que situações as 
crianças são contatadas com as ferramentas, materiais, usos e signifi cados da alfa-
betização. Em algumas culturas o desenvolvimento desta está intimamente ligada à 
escolaridade, mas para muitas crianças hoje em dia, a alfabetização começa muito 
antes da educação formal, em casa e em outros ambientes comunitários, tais como 
pré-escolas, creches e paróquias.
A alfabetização é uma conquista social e cultural, assim como cognitiva, que per-
mitirá às pessoas, no presente e no futuro, participar de vários grupos de atividades 
que, de certa forma, envolvem a leitura e a escrita. Ele está intimamente ligado às 
relações específi cas e atividades e circunstâncias sociais e culturais determinados 
tais como a leitura do jornal, pagar impostos, observar sinais e outdoors nas ruas, 
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escrever e ler cartas, ampliar o conhecimento do mundo, olhar aberto sobre ele e 
muitas outras atividades e direitos que nos fazem desenvolver como pessoas, ser crí-
ticos e conscientes da realidade que nos rodeia e, a partir daí, construir nossa própria 
história, nossa sociedade.
Então, a alfabetização como a capacidade de falar, escrever, ler e pensar de for-
ma crítica e produtiva é um conceito complexo que está ligado à realidade do mundo 
e às necessidades do indivíduo. Ser alfabetizado vai além de ter a capacidade de ler 
e escrever: ser alfabetizado envolve apresentar ou exibir comportamentos de alfabe-
tização: comparando, sequenciamento, discutir, interpretar e criar grandes pedaços 
de linguagem oral e escrita em resposta a um texto no qual eles estabeleceram co-
municação, refl exão e interpretação.
FIQUE ATENTO
A alfabetização é uma conquista social e cultural, assim como 
cognitiva, que permitirá às pessoas, no presente e no futuro, 
participar de vários grupos de atividades que, de certa forma, 
envolvem a leitura e a escrita.
Desse modo, de acordo com Lopes (2010), destaca que:
Níveis de evolução da escrita 1 NÍVEL PRÉ-SILÁBICO: Inicialmente, 
a criança não diferencia o desenho da escrita, e não dá nenhum signifi cado 
ao texto. Ela pensa que os desenhos dizem os nomes dos objetos. Em se-
guida, começa a produzir riscos ou rabiscos típicos da escrita que tinha como 
forma básica (modelo). Se a forma básica for letra de imprensa, fará rabiscos 
separados, com linhas retas e curvas; se for a letra cursiva o modelo com que 
ela tem contato, fará rabiscos ondulados. Outros elementos podem aparecer 
em sua escrita, como pseudoletras ou números. Fatos conceituais observa-
dos no nível pré-silábico: A criança pensa que é possível ler nomes diferentes 
com grafi as iguais. Elas ainda não conseguem entender que o que a escrita 
representa no papel são os sons da fala.
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(LOPES, 2010, p. 54)
É um processo em que a criança se apropria da linguagem escrita e para isso 
requer uma organização grupal que garanta um ambiente calmo e emocional em que 
os alunos se conhecem, ouçam e respeitem suas diferentes maneiras de abordar o 
conhecimento.
Em algumas crianças parece que aprender a escrever e ler ocorre espontanea-
mente e “naturalmente”, e às vezes muito antes da educação formal. Algumas crian-
ças começam a ler livros de imagens simples (são guiados por imagens, ainda não 
decodificou a palavra impressa) e escrever palavras como seu nome, membros de 
sua família, seus brinquedos, etc. Alguns até compõem frases, histórias e poemas na 
fase pré-escolar. À primeira vista, pode parecer que essas conquistas são semelhan-
tes a outras do tipo biológico e de maturidade, sem qualquer intervenção especial 
do ambiente da criança, junto com escritores e leitores mais competentes que eles, 
especialmente com pais, irmãos mais velhos e professores. (FRANCHI, 2012)
Portanto, podemos dizer que o desenvolvimento da alfabetização constitui um 
processo profundamente social que se insere nas relações sociais, principalmente 
nas crianças com as pessoas mais próximas de seu ambiente. Essas pessoas ser-
vem como modelos, oferecem materiais, criam expectativas e as ajudam, instruem e 
incentivam. O desenvolvimento da alfabetização começa nas relações das crianças 
com seus cuidadores imediatos e é expresso e elaborado em comunidades cada vez 
maiores.
A leitura e a escrita constituem um dos aprendizados centrais de toda a escola-
ridade e todas as áreas do conhecimento recorrem a elas. A partir da psicologia cog-
nitiva é reconsiderada a maneira de compreender a leitura e os processos que são 
colocados em jogo, isso é pensado como uma maneira de processar as informações 
que o texto oferece e construir significado. O leitor compreende um texto quando 
pode dar sentido e coloca-o em relação aos seus interesses e conhecimentos ante-
riores. A compreensão de um texto é relativa a cada leitor, porque cada pessoa tem 
diferentes experiências de vida, portanto, dá significados diferentes para a leitura. 
(FRANCHI, 2012)
A teoria dos esquemas mentais explica como as informações contidas no texto 
estão integradas ao conhecimento prévio do leitor e influenciam seu processo de 
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compreensão. Um esquema é a rede ou categorias nas quais o que é aprendido é 
armazenado no cérebro. Elas são:
Estratégias cognitivas: são processos mentais que o leitor coloca em ação 
para interagir com o texto: são as formas de usar seu conhecimento prévio e os da-
dos que o texto fornece. As estratégias são:
Previsão: Consiste na constante formulação de hipóteses que o leitor está fa-
zendo durante sua leitura.
Inferência: Abrange tanto as deduções estritamente lógicas quanto as conjec-
turas ou suposições que podem ser feitas a partir de certos dados que permitem que 
outros assumam.
Verificação: As hipóteses são confirmadas ou modificadas.
Correção: As informações já processadas podem ser reavaliadas e recuadas, 
procurando informações que foram negligenciadas.
É bem verdade que escrever é uma prática significativa. É uma maneira de es-
tender o corpo do escritor para o mundo em busca do que significa que, para fazer 
sentido, uma vez que é o sentido que precede o curso convencional, talvez desde 
os pseudoletras o significado envolvidos e seu modo Armando significado ou das es-
crituras “incompletas”. A escrita busca um significado: o do escritor que é dado pelo 
cultural, o textual e o convencional.
Por escrito, você não pode ver apenas um código, uma habilidade psicomotora. 
Ele é aquele que permite ligar o que pertence a você e o que pertence aos outros: 
Se conjugam:
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•	 O simbólico do sistema de escrita.
•	 O real da materialidade do papel e da tinta
•	 O imaginário do traço, que faz um espelho do sujeito que escreve.
•	 Estágios do desenvolvimento da escrita
Como parte da perspectiva psicogenética, autores diferenciam o processo de 
aprendizagem da escrita em cinco níveis ou estágios, dependendo surgiu a partir 
de uma pesquisa realizada pelo padrão de Ferreiro. Essas etapas, também deno-
minadas categorias de escrita, são: escrita pré-silábica, silábica, silábica-alfabética, 
alfabética e ortográfi ca. 
Em seguida, uma breve descrição de cada um será feita. 
Presilábico: Nesta primeira etapa, a criança usa um conjunto indistinto de letras, 
atribuindo qualquer signifi cado. Não há busca por correspondência entre grafemas 
e fonemas (letras e seus sons). A criança entende apenas que as letras são usadas 
para escrever palavras e que isso as ajuda a representar algo externo. No entanto, 
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essa primeiraforma de escrita espontânea não é totalmente arbitrária. Existem duas 
hipóteses de que a criança corre riscos quanto ao funcionamento da linguagem:
Hipótese da quantidade: a criança estima que não há palavras de apenas uma 
letra. Defina um mínimo de duas ou três letras por palavra.
Hipótese de variedade: a criança estima que pelo menos duas das letras de-
vam ser diferentes. Duas cartas iguais, “elas não dizem nada”.
Silábico: Nesta etapa, a criança estabelece uma relação entre a cadeia de som 
oral dada pela pronúncia e a cadeia gráfica que ele usa para escrever. Cada letra, 
portanto, representa uma sílaba e começa a ter um valor de som inicial. Por sua vez, 
podemos diferenciar duas hipóteses
Hipótese da sílaba sem valor sonoro: não há correspondência entre o som da 
sílaba e a letra escolhida para representá-lo.
Hipótese silábica com som estrito ou valor silábico: há alguma correspon-
dência entre o som da sílaba e a letra escolhida para representá-lo.
Silábico-alfabético: É um período de transição em que a criança trabalha si-
multaneamente com duas hipóteses diferentes: a silábica e a alfabética. Eles come-
çam a usar mais letras para escrever uma sílaba, mas não para outros. Desta forma, 
borboleta pode ser escrita como «mariposa”. Embora, obviamente, não esteja escrito 
corretamente, uma vez que há duas cartas omitidas, considera-se um avanço na es-
crita da criança em relação aos seus escritos silábicos anteriores.
Alfabética: Nesta etapa, a criança descobre que a relação que se estabelece 
entre fonemas e grafemas (a articulação oral), corresponde a um sistema fonético e 
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não silábico, portanto, é necessária uma letra para representar cada som. A criança 
escreve como ele fala. É muito provável que a criança apresente difi culdades de 
ortografi a nas quais irá trabalhar e progredirá individualmente, interagindo com os 
colegas e com a ajuda do professor.
Ortografi a: A criança descobre que o sistema de escrita não é unívoco (som 
igual, mesma grafi a). É, portanto, um sistema ortográfi co convencional no qual exis-
tem irregularidades que permitem representar a diversidade da linguagem e permitir 
uma comunicação muito mais precisa e ampla do que a oralidade permite.
Algumas questões devem ser levantadas:
Quais são os objetivos e / ou conquistas que queremos para as crianças?
A reconstrução da escrita, que consideramos um objeto cultural. É por isso que 
é essencial explorar diferentes tipos de textos. A realização da correspondência fone-
ma-grafema, na ordem da oralidade. É o equivalente a dominar o princípio alfabético, 
para isso é fundamental que as crianças comparem o que escrevem com a escrita 
correta e convencional para gerar confl itos e isso ocorre quando se trabalha com pa-
lavras - em textos, não em palavras isoladas.
O objetivo geral é que as crianças possam entender e produzir diferentes tipos 
de textos para diferentes situações comunicativas. É necessário levar em conta as 
competências e estratégias que os alunos devem desenvolver para atingir os obje-
tivos que são defi nidos.
IMPORTANTE
A reconstrução da escrita, que consideramos um objeto cul-
tural. É por isso que é essencial explorar diferentes tipos de 
textos. A realização da correspondência fonema-grafema, na 
ordem da oralidade.
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Onde devem começar os processos de leitura e escrita?
Deve começar por explorar livros e diferentes suportes de texto, antes que as 
crianças possam ler convencionalmente. Estes servem para trabalhar com textos e 
funções sociais e pessoais de textos. Além disso, você pode trabalhar a origem do 
texto, a silhueta textual, ou seja, a distribuição do que está escrito na folha de papel, 
as imagens, o infográfico de tal forma que a “pré-leitura” (estratégia de 1ª leitura que 
o leitor faz) Isso é feito a partir do paratexto. 
Além disso, as crianças são informadas do tipo e tamanho das letras relacio-
nadas à maior ou menor importância do que é dito. Outra coisa importante é focar 
a importância no título, por exemplo, contar as palavras que você tem, levando em 
conta os espaços em branco e pode ser usado para começar a levantar hipóteses 
possíveis e é aí que o leitor começa a colocar seus conhecimentos em prática. es-
quemas anteriores e mentais.
As primeiras atividades de escrita são geralmente mais evidentes do que a lei-
tura, porque envolvem a produção de algo: geralmente sinais no papel. As crianças 
muitas vezes realizam suas “experiências” de escrita, fazendo linhas onduladas e 
rabiscos na forma de letras. Muitas vezes eles misturam escrita e desenho criando 
um “meio misto” que combina formas gráficas, letras e palavras. Nestas primeiras 
experiências, as crianças começam a perceber que a escrita pode ser útil em suas 
relações sociais: podem usá-la para pedir coisas, definir e nomear seu mundo, ex-
pressar sentimentos de amizade e raiva, para chamar a atenção. etc. 
A leitura é um processo menos visível, mais interno, mas as crianças realizam 
várias atividades, afirmando que estão tentando entender a leitura e participar dela. 
Eles desempenham o papel de leitor, usam livros e fingem que lêem. Muitos apren-
dem a “ler” suas histórias favoritas, guiadas pelas representações gráficas, muito 
antes de poderem decodificar a impressão.
Possivelmente, a atividade de leitura mais importante para a criança é quando o 
adulto a lê. Quando as crianças são lidas, elas adquirem enormes informações sobre 
a leitura e o mundo dos livros. Eles aprendem o que são livros, o que é feito com eles 
e como eles são discutidos. Eles aprendem que a linguagem escrita tem seu próprio 
ritmo e suas próprias convenções, que são lidas da esquerda para a direita e de cima 
para baixo; e eles formam a ideia de que os livros são interessantes, divertidos e 
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úteis.
Como estão relacionados a leitura e escrita? Como a leitura funciona em relação 
à escrita? A capacidade de ler progredirá e, juntamente com ela, serão modificadas 
as funções de leitura em relação à escrita. Assim:
•	 A leitura em voz alta do professor nos momentos iniciais das aulas servirá para 
converter o material impresso em material lingüístico, por exemplo. Uma histó-
ria.
•	 A leitura do que está sendo escrito, pelo professor e também pelo aluno, ajuda-
rá a confirmar a integralidade da análise e da segmentação sonora e a verificar 
a sistemática da correspondência.
•	 A leitura do professor durante o ditado da criança para o adulto ou de dois filhos 
para o outro é útil para diferenciar entre o que é dito como “já escrito” e o que 
resta a ditar.
•	 A interação entre leitura e escrita como uma tarefa compartilhada entre o pro-
fessor e o aluno é extremamente útil.
É bem verdade que recriar situações reais de leitura e escrita na sala de aula 
para que as crianças descubram o que é ler e escrever. As atividades permanentes 
são projetadas para todo o ano letivo, incluindo a produção de diferentes textos: car-
tas, convites, histórias e interpretação de vários suportes de texto.
Questões, que, segundo Ferreira (1994), devemos levar em conta:
“O respeito pelas ideias das crianças não deve levar à aceitação passiva dos 
erros, mesmo quando se trata dos chamados erros construtivos”.
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“Não é bom marcar todos os erros simultaneamente, mas também não me pare-
ce apropriado corrigi-los”
“Para que a criança possa se apropriar do sistema de escrita e da linguagem 
escrita, atividades que contemplam esse duplo aspecto são planejadas”
“Refl exão sintática faz sentido quando é articulada com os textos e a serviço da 
intenção do escritor”
“Se a professora acredita que a ortografi a é um capricho inútil, ela não estará em 
uma boa posição para convencer seus alunos de que é um tópico importante e que 
vale a pena fazer um esforço para enfrentá-lo”.
2.2 O papel do professor hoje no ensinode leitura e escrita
É fundamental que o professor evidencie seu interesse e prazer em ler e escre-
ver, que se mostre diante dos fi lhos como sujeito que lê e escreve diariamente; que 
concorda em fazê-lo e obtém satisfação de ambas as atividades. Porque, especial-
mente em regiões onde o professor é um dos poucos sujeitos avançados no proces-
so de alfabetização com o qual as crianças interagem, seria utópico supor que, se o 
professor lê e escreve com moderação e desprazer, as crianças podem estabelecer 
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um vínculo com a criança. leitura e escrita que é substancialmente diferente.
Também é desejável oferecer às crianças algumas referências sobre o autor ou 
autor dos livros levados para a sala de aula. Assim, as crianças se familiarizam com 
a autoria como características dos textos e conhecem autores de diferentes épocas, 
de diferentes tipos de texto, de diferentes estilos e correntes, ao mesmo tempo em 
que se constituem como autores. O professor também pode levar o jornal do dia, co-
mentar sobre uma notícia que é importante e atraente para os alunos. Você também 
pode exibir uma receita que você usou recentemente. Isto é, é uma questão de com-
partilhar os atos do leitor de diferentes tipos de texto e situações diferentes. 
Algo semelhante acontece com a escrita: o professor pode mostrar às crianças 
algum texto próprio, comentar e consultar sobre quaisquer dúvidas que sua produção 
tenha despertado. Isto é feito, por um lado, para que as crianças percebam que o 
professor escreve e, por outro, porque elas podem fornecer alguma alternativa inte-
ressante para o próprio texto. 
Uma das situações mais significativas no ensino da leitura ocorre quando o pro-
fessor lê em voz alta. Por meio desse tipo de leitura, os sujeitos estão lendo pela voz, 
mediados pelo texto em suas mãos e o professor consegue comunicar a emoção que 
o texto provoca nele. Algumas das possíveis intervenções do professor são:
•	 Coordenar (ajuda a relacionar dados diferentes e opiniões diferentes)
•	 Informar
•	 Interrogando: fazendo perguntas de natureza exploratória e obtendo justificati-
vas
•	 Abordar e motivar a criança a ler e escrever desde o primeiro dia.
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•	 Criar um ambiente letrado, signifi cativo e interessante que considere as expe-
riências anteriores das crianças.
FIQUE LIGADO
Uma das situações mais signifi cativas no ensino da leitura 
ocorre quando o professor lê em voz alta.
•	 Oferecer oportunidades e experiências múltiplas e variadas para ouvir, falar, ler 
e escrever (de acordo com o contexto e a realidade das crianças).
•	 Integrar a família nas atividades de alfabetização.
a) 
As crianças na educação inicial têm que se apropriar do alfabeto, nosso sistema 
de escrita (de suas regras), que não são outras coisas além da aquisição de habilida-
des, para poder usá-lo e aplicá-lo em leitura e escrita. Mas você não tem que ensiná-
-lo descontextualizado do resto, mas sempre usando um texto no qual essas coisas 
são vistas. Por exemplo, para poder escrever é necessário, primeiro, que o professor 
leia histórias, poemas, etc. para que as crianças se familiarizem com os textos e as 
palavras e dentro delas você possa conhecer as letras do alfabeto e as maneiras de 
usá-las ou conjugá-las.
A primeira coisa que devemos fazer com as crianças é:
A exploração de diferentes portadores de texto.
A narração de uma história pelo professor. Isto é conseguido: a criança faz previ-
sões do texto de associar as imagens com as escritas; ouça atentamente a leitura do 
professor; discuta a história e indague sobre seu conhecimento anterior; identifi car a 
ideia central do texto, os personagens e as características da história, como o título, 
as imagens, etc .; reconstruir oralmente a história; com desenhos ou imagens que 
representam as cenas da história. 
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A criação de histórias, por exemplo, da observação de uma folha. Isso permitirá 
que as crianças produzam textos e os ditem ao professor; que identificam a estrutura 
da história; que eles contam uma história de maneira coerente levando em conta: co-
meço, desenvolvimento e fim ou fim; cenas armadas com desenhos e cartazes. etc. 
Aprender canções e poemas (com música) com isso contribui para o desenvol-
vimento da habilidade de discriminação auditiva necessária para ler e escrever; Isso 
pode ser expresso através da música e da arte. 
Exemplos de atividades para trabalhar em estratégias de leitura (cognitiva e lin-
guística)
- Reconhecer uma ou várias palavras em um determinado conjunto, o que impli-
ca o reconhecimento global de palavras em um determinado texto, exemplos: jogos 
de palavras para trabalhar ambigüidades (piadas, enigmas)
-Comparar palavras de um grupo que visa desenvolver a consciência gráfica e 
fonológica. Tem a ver com desenvolvimento visual, permite construir trabalho lexical. 
Por exemplo: família de palavras; Sinônimos, antônimos. Aqui você pode sequenciar 
atividades como: ordenar as palavras do mais longo para o mais curto, ou vice-versa; 
procure palavras que comecem ou terminem da mesma maneira.
-Recuperar informações de um texto lido anteriormente que é levado em conta 
ao trabalhar com qualquer tipo de texto. No que diz respeito à pós-leitura, é impor-
tante retomar a conversa com a criança novamente, a fim de verificar se a criança 
reconheceu a informação, se ela pode ser expandida ou reformulada. As três estra-
tégias internalizadas apontam para a visão global de um texto, o que implica a leitura 
global e não decodificada. 
Exemplos de atividades para trabalhar em estratégias de escrita (cognitiva e 
linguística)
-Copiar: trabalhar de forma significativa no âmbito do processo de ensino-apren-
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dizagem: os alunos devem entender o que estão copiando e sabem o que fazem 
(metacognição). A cópia é ensinada com complexidade gradual.
-Escrever como um processo de criação de signifi cado. Aprender o sistema de 
escrita é sobre a passagem de uma escrita não convencional ou arbitrária para uma 
escrita alfabética. As idéias são organizadas em frases e atenção é dada ao acordo 
entre as palavras que a compõem. Por exemplo: faça uma oração desordenada para 
ordená-lo. Essa estratégia permite que a escrita seja vista como um sistema de re-
presentação e não como um código de transcrição.
ATENÇÃO
No que diz respeito à pós-leitura, é importante retomar a con-
versa com a criança novamente, a fi m de verifi car se a criança 
reconheceu a informação, se ela pode ser expandida ou refor-
mulada.
-Escrever sem ajuda. Para conseguir isso, é necessário promover situações de 
leitura. Exemplo: Primeiro o aluno dita ao professor, depois escreve em grupo, depois 
de dois e, fi nalmente, sozinho.
Exemplos de atividades para trabalhar em estratégias alfabéticas
-Escrever na direção correta e peça a reprodução das formas das letras
-Escrever todas as letras sem adicionar ou transpor qualquer
-Frases separadas em palavras e palavras em letras.
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-Ortografia
Estas estratégias alfabéticas podem ser trabalhadas através de jogos como: 
formar palavras diferentes de uma determinada palavra, ordenar palavras alfabetica-
mente. Em relação à 3ª estratégia, atividades como:
- Segmentar frases em palavras (se a criança dividir por letras, ele não entendeu 
o que a palavra é)
- Segmentar palavras em sílabas.
- Segmento em fonemas.
- Palavras completas que não têm sílabas
- Inventar nomes de pessoas mudando a ordem das sílabas dos nomes das 
crianças da turma.
- Transformar palavras de mudanças silábicas
- Com as sílabas de uma palavra, escreva novas
Conforme o aluno aprende o sistema, ele deve estabelecer relacionamentos. A 
base da ortografia está no primeiro ciclo. Por exemplo: uma atividade tão frequente 
quanto cortar palavraspode mostrar se o aluno não distingue palavras (se você as 
corta mal, é provável que esteja em uma leitura decodificada e não em logografia ou 
global)
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É bem verdade que, para finalizar, do lugar do futuro professor me ajudou a 
saber como incentivar as crianças a sentirem-se satisfeitas e interessadas em ler e 
escrever e, para isso, devemos levar em conta o contexto familiar, as necessidades 
socioculturais e os fracassos cada uma das crianças participantes deste processo. 
Mas também seus gostos, suas qualidades, seu conhecimento prévio, de modo que 
um interesse que pode ser gerado pode aumentar constantemente.
Também pude saber como, a partir do lugar do professor, na sala de aula, é pos-
sível incentivar as crianças a sentirem satisfação e interesse pela leitura e escrita. 
Eu pude saber mais sobre a teoria psicogenética, o que me ajudou a entender que 
muitas vezes o que parece ser um erro é, na verdade, um estágio no desenvolvimen-
to da criança e que é normal tê-la. É desses “erros”, em que a criança pode avançar 
em sua escrita.
E para concluir, depois de ler as bibliografias, houve diferenças entre alfabetiza-
ção e ensino de leitura e escrita. Alfabetização envolve muito mais do que alfabetiza-
ção, o que inclui. Alfabetização significa formar na criança um pensamento próprio, 
a crença de que ele pode construir sua própria história, o desejo de transformar sua 
realidade, observando-a a partir de um pensamento crítico que não está satisfeito 
com a simples aparência das coisas, mas olha além. Esses conteúdos se tornarão 
mais complexos à medida que os alunos se apropriarem desse conhecimento.
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RECAPITULANDO
QUESTÕES DE CONCURSOS
Questão 1
Ano: 2018 Banca: MÁXIMA Órgão: Prefeitura de Vermelho Novo Prova: Educação 
Nível: Superior 
A Síndrome de Down é a anomalia genética mais comum, a qual causa compro-
metimento intelectual de vários níveis, podendo ser mais brandos ou severos. Os 
portadores da síndrome também apresentam recorrentemente disfunções cardíacas, 
como a própria cardiopatia congênita, acometendo aproximadamente 50% desse pú-
blico. Nesse sentido, a atividade física pode ser um fator também de risco, visto que 
esta pode levar a mais complicações, dependendo do comprometimento, a liberação 
médica é necessária. Em adição, essa população sofre com preconceito, de forma 
que eles próprios, por vezes, não se sentem parte da sociedade, impactando negati-
vamente no processo de inserção social. Por outro lado, existem projetos que utilizam 
da atividade física, lúdica ou mesmo estruturada, para além de benefícios biológicos, 
visando à inclusão; e proporcionando, consequentemente, uma melhor qualidade 
de vida para esse público. A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação 
proposta entre elas. I. Prossionais de Educação Física especializados devem ser 
priorizados para trabalhar com portadores de Síndrome de Down, haja vista a pre-
caução e melhor possibilidade de alcance dos benefícios do exercício. PORQUE II. O 
estímulo ao esporte, adaptado ou não, é considerado uma boa ferramenta para a in-
clusão social dessa população; sempre considerando suas preferências e possíveis 
contraindicações. A respeito dessas asserções, assinale a opção CORRETA: 
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta 
da I; 
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma jus-
tificativa correta da asserção I; 
c) A asserção I é uma proposição verdadeira e a asserção II é uma proposição falsa; 
d) A asserção I é uma proposição falsa e a asserção II é uma proposição verdadeira.
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Questão 2
Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Rio Branco Prova: Pedagogo Nível: 
Superior 
Os estudos mais recentes no campo da Educação Especial enfatizam que as de-
nições e uso de classicações, devem ser contextualizadas, não se esgotando na 
mera especicação ou categorização atribuída a um quadro de deciência, transtorno, 
distúrbio, síndrome ou aptidão. Considera-se que as pessoas se modicam continua-
mente exigindo uma atuação pedagógica voltada para alterar a situação de exclusão, 
reforçando a ideia de que para a promoção da aprendizagem de todos os alunos, são 
importantes os ambientes: 
a) tradicionais. 
b) especiais. 
C) heterogêneos. 
d) institucionais. 
e) homogêneo
Questão 3
Ano: 2017 Banca: CONPASS Órgão: Prefeitura de São Vicente Prova: Pedagogo 
Nível: Superior 
Segundo Cunha e Ferreira (2010) a Síndrome de Rett se manifesta após os primeiros 
06 a 12 meses de vida. Os autores destacam algumas características presentes na 
criança. Entre as diversas estão presentes: I. Desenvolvimento de múltiplos décits 
especícos após um período de funcionamento normal nos primeiros meses de vida; 
II. Desaceleração do crescimento do perímetro cefálico. III. O interesse social diminui 
após os primeiros anos de manifestação do quadro, embora possa se desenvolver 
mais tarde. IV. Prejuízo persistente na interação social. V. Desenvolvimento de pa-
drões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades. Estão corre-
tas apenas 
a) Apenas II e IV 
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b) Apenas IV e V 
c) Apenas I e V 
d) Apenas I, II e III 
e) Apenas II e III
Questão 4
Ano: 2017 Banca: CONPASS Órgão: Prefeitura de São Vicente Prova: Pedagogo 
Nível: Superior 
A Síndrome de Turner é uma alteração dos cromossomos sexuais, sendo definida 
atualmente como uma anomalia cromossômica, onde apenas um cromossomo X tem 
seu funcionamento normal, sendo que o outro cromossomo X pode estar perdido to-
tal ou parcialmente ou ser anormal, apresentando cariótipo 45, X. A síndrome possui 
como características clínicas, que originam seu fenótipo, baixa estatura, inteligência 
normal, disgenesia gonadal (malformação das gônadas), puberdade deficiente, infer-
tilidade, pescoço alado, cardiopatias e rins com formato de ferradura. Essa síndrome 
foi descrita inicialmente em 1938, por: 
a) Henry Turner 
b) Jonh Turner 
c) Willyan Turner 
d) Harry Turner 
e) Wellington Turner
Questão 5
Ano: 2017 Banca: CONPASS Órgão: Prefeitura de São Vicente Prova: Pedagogo 
Nível: Superior 
A Síndrome de Edwards, considerada a segunda alteração mais frequentes nos se-
res humanos e sua incidência é de 1:5.000 nativivos. O cariótipo dessa síndrome é 
caracterizado como 47, XX, +18 ou 47, XY, +1Na maioria dos casos de trissomia do 
cromossomo 18 é encontrado as seguintes características: 
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a) Perfil achatado, orelhas pequenas e de implantação baixa, pescoço de aparência 
larga e grossa com pele redundante na nuca, mãos e pés tendem a ser pequenos e 
grossos. 
b) Olhos com fendas palpebrais oblíquas, língua grande, abdômen saliente e com 
tecido adiposo abundante. 
c) Tamanho reduzido da cabeça, hipertelorismo ocular (afastamento excessivo dos 
olhos), implantação baixa das orelhas, queixo pequeno, baixo peso, dificuldade no 
crescimento, hipotonia muscular e convulsões. 
d) Olhos com fendas palpebrais oblíquas, língua grande, abdômen saliente. 
e) Baixo peso, crises de cianose (coloração azulada da pele ou das mucosas), tre-
mores e convulsões, hipoplasia genital, hérnia diafragmática, fenda facial, onfalocele 
(hérnia umbilical), atresia esofágica, rins em ferradura e defeito do septo ventricular.
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
O que é leitura?
TREINO INÉDITO
Assinale a alternativa correta.
Ao escrever seu nome e o dos colegas, as crianças vão aprender a traçar letras.
Ao escrever seu nome e o dos colegas, as crianças vão desaprender a traçar letras.
Ao escrever seu nome e o dos colegas, as crianças vão sublimar a traçar letras.
Ao escrever seu nome e o dos colegas, as crianças vão reprimir a traçar letras.
NDA
NA MÌDIA
A importância da leitura
Tanto a leitura

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