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Página 1 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 Página 1 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 Página 2 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 GRUPO PROMINAS PÓS-GRADUAÇÃO EM ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO UNIDADE 2 A APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA E A CONSO- LIDAÇÃO DO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO PROFESSOR SILVIA CRISTINA DA SILVA 2019 Página 2 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 GRUPO PROMINAS PÓS-GRADUAÇÃO EM ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO UNIDADE 2 A APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA E A CONSO- LIDAÇÃO DO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO PROFESSOR SILVIA CRISTINA DA SILVA 2019 Página 3 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. Página 4 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 RESUMO DA UNIDADE Para uma criança, “fazer o que ele lê” é uma experiência muito significativa, para aprender a ler e a escrever; Ver a si mesmo como leitor aumenta seu interesse e prazer em ler. É necessário formar leitores ativos que percebem a leitura como uma maneira de comunicar significados e de construir ativamente o significado dos tex- tos. Este tipo de leitores procura textos para satisfazer necessidades: ser informado, resolver um problema, descansar, etc. Do cognitivismo, a leitura é uma atividade linguístico-cognitiva muito complexa, em que o leitor constrói um modelo mental do texto que lê, isto é, ele deve representar e organizar a informação do texto que está lendo, com base em seu conhecimento prévio. O reconhecimento de palavras escri- tas é o ponto de partida do processo de leitura. Um leitor adulto tem em seu dicioná- rio mental representações de palavras, que incluem informações sobre a estrutura fonológica (significado e função sintática) e ortografia. A criança deve incorporar o conhecimento da estrutura ortográfica para poder ver a palavra e reconhecer seu sig- nificado. Com base nesse reconhecimento, ele integra o significado de cada palavra em unidades maiores de significado, através de estratégias e processos que relacio- nam as informações do texto com o conhecimento prévio do leitor. Palavras-chave: leitura; alfabetização; letramento; Página 5 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 ÍNDICE APRESENTAÇÃO DO MÓDULO CAPÍTULO 1 – O Ensino do Sistema De Escrita 1.1 O workshop de escrita 1.2 Teorias da Aprendizagem CAPÍTULO 2 – Importância da Alfabetização 2.1 Alfabetização inicial 2.2 O papel do professor hoje no ensino de leitura e escrita CAPÍTULO 3 - Papel da educação, da história e da cultura na construção de práticas de leitura e escrita 3.1 O processo de leitura na educação básica 3.2 Métodos para aprender a ler CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS Página 6 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 APRESENTAÇÃO DO MÓDULO A escrita é um objeto cultural, na sua aprendizagem a intervenção de uma pessoa alfabetizada é fundamental. Esse processo, no lar, é mediado pelos pais, sua natureza depende das características da intervenção; pode diferir de um grupo social para outro e ter diferentes efeitos na aprendizagem da criança. A escrita é um código secundário, cuja aquisição requer um esforço cognitivo e intelectual e a intervenção de um sujeito letrado. Nesse processo, dois tipos de desenvolvimento são diferenciados: aqueles que fazem parte de um aprendizado perceptivo (discriminação visual de letras e palavras) e aqueles que o adulto medeia o aprendizado (intervenção de um adulto competente em habilidades de linguagem). É necessário não esquecer que as crianças devem aprender a língua escrita e o sistema de escrita ao mesmo tempo. As crianças têm um conhecimento inato dos princípios universais que governam a estrutura da linguagem, que estão em sua mente, e são postas em operação por estímulos ou dados do meio (influência do adulto). Vigotsky assegura que em todo processo educacional deve haver uma cola- boração entre adultos e crianças. Elabora o conceito de Zona de Próximo Desenvol- vimento, isto é, a distância entre o nível real de desenvolvimento (capacidade de re- solver um problema, de forma independente) e o nível de desenvolvimento potencial (resolução de um problema sob a orientação de um adulto, ou em colaboração com um parceiro mais eficaz). Além disso, ele argumenta que a aprendizagem é um fenô- meno social, uma vez que os processos evolutivos internos operam somente quando a criança está interagindo e cooperando com as pessoas. Bruner, com base nisso, incorpora o conceito de andaimes, que é a estrutu- ração que o adulto faz da tarefa, e a interação para facilitar o aprendizado dos mais jovens. As situações de rotina são importantes para a aquisição da linguagem, pois atuam como um andaime, ou seja, são comportamentos adultos destinados a pos- sibilitar comportamentos por parte da criança. Nessas situações, o adulto ajusta sua intervenção, seu tipo de fala às habilidades da criança e aumenta progressivamente suas expectativas quanto ao que a criança pode dizer ou fazer. Nesta interação, aprenda a usar a linguagem. Se a ajuda do adulto estiver “correta”, a criança assumirá a responsabilidade Página 7 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 pela tarefa, isto é, ele atua na sua Zona de Desenvolvimento Próximo. Os sistemas de escrita foram desenvolvidos para transmitir mensagens através de padrões ópti- cos que representam a linguagem, que é formado por segmentos (telefones, fone- mas, sílabas, morfemas, palavras, frases, sentenças), e ortografias representar um ou mais destes segmentos A escrita alfabética representa a estrutura fonológica das palavras, ou seja, as letras representam fonemas. O conhecimento do nome das letras dá-lhe os funda- mentos para adquirir o sistema alfabético. Ao aprender os nomes, as crianças devem discriminar e lembrar as formas das letras, além disso, o nome as ajuda a atribuir sons às letras. O domínio das correspondências letra-som (grafema-fonema) é es- sencial no processo de alfabetização. A atenção explícita aos sons da linguagem é chamada consciência fonológica. Por fim, quando a criança copia, tenta escrever ou vê palavras, ela presta atenção às letras individuais, porque ela deve escrevê-las uma a uma, o que permite a descoberta de numerosas correspondências letra-som. A orientação esquerda-di- reita e de cima para baixo, a separação entre palavras, pontuação, são outras con- venções que as crianças têm que aprender; para isso, é necessária a indicação e explicação do adulto letrado. Escrever na frente das crianças é uma situação perfeita para discutir com elas, os aspectos notacionais e gráficos. Página 8 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 CAPÍTULO 1 O ENSINO DO SISTEMA DE ESCRITA Página 8 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 CAPÍTULO 1 O ENSINO DO SISTEMA DE ESCRITA Página 9 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 CAPÍTULO 1 – O ENSINO DO SISTEMA DE ESCRITA 1.1 O workshop de escrita As oficinas de escrita dentro da Escola Primária são propostas como uma es- tratégia que pode ser usada para a promoção e fortalecimento da escrita no aluno. Considerando um tempo, um espaço e um tema para isso. Na segunda série do en- sino fundamental pode levar a oficina como uma estratégia, é necessário conhecer os parâmetros iniciais com que conta o aluno e também, é essencial que o professor sabe claramente que é uma oficina de escrita e abordagens em que está imerso para obter os melhores resultados. Etimologicamente falando, a palavra “Oficina” é derivada de um ateliê de palavra francesa e isto do asellarium vulgar latim, que significa “estilhaço”, que significa “lugar onde um trabalho manual é desenvolvido”. Para implementar uma oficina dentro da escola, é necessário esclarecerque existe ou muitos tipos de oficinas cujos estados que são ensinadas para treinar estudantes em certos aspectos da aprendizagem de- finição referida também é definida como uma forma de ensino e estudo caracterizado pela atividade e trabalho em equipe, além de sua sistematização e uso de material concreto. (LOPES, 2010) Comumente para sua organização dentro da sala de aula, três aspectos são considerados: • Os tópicos de escrita, que são do agrado dos alunos, escolhidos por eles mes- mos para que isso os motive a escrever. • O papel do professor, destinado a ser assistente e orientador no processo de desenvolvimento do texto escrito. • A entrevista, que é o momento da interação professor-aluno, em que o último reflete com o professor sobre o que ele está fazendo e como melhorá-lo. Página 10 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 As teorias psicolingüísticas atuais mencionam que os conceitos que antes orien- tavam o ensino e a aprendizagem da escrita dentro do sistema formal, hoje fi caram para trás, uma vez que não respondem mais às demandas da sociedade. Não é mais possível conceber a escrita como um traço de letras ou a união de códigos gráfi cos para formar palavras, nem é adequado ter em mente a escrita como a cópia de modelos externos. A escrita não pode ser reduzida a mera atividade mo- tora. Atualmente, dentro de concepções não se trata de desenhar, mas de produzir. Nessa perspectiva, a “escrita” é concebida como uma atividade cognitiva que se refere à “produção de um texto com propósito e destinatário de acordo com a capaci- dade de produção de cada um melhor e melhor.” (LOPES, 2010) Como o estudante tem a oportunidade Se você estiver em contato e interagir com os usos e funções da linguagem escrita, poderá praticar suas hipóteses exploratórias e compreender a função interna em relação ao processo que está vivenciando. É importante a com- preensão do professor sobre o que signifi ca escrever, pois ele orientará a aplicação de suas estratégias. Dentro destes termos é apropriado falar de um conceito relacionado com a es- crita, neste caso, a conceituação da linguagem escrita, a linguagem é o código que usamos é composta por um sistema de sinais, usada para produzir mensagens, de Página 11 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 acordo com a intuição comunicativa cada pessoa. Todos nós temos a capacidade e habilidades para desenvolver, compreender, aprender e produzir línguas através da educação direta ou formal. O sistema de escrita é definido como o sistema de representações de estruturas e significados da linguagem. A linguagem escrita requer sequência mais lógica da linguagem falada, bem como certas características deste estilo de convenções de comunicação. Não o suficiente para saber a correspondência entre os sons da língua falada e grafias ou cartas de língua escrita, é necessário aplicá-las aos contextos e situações de comunicação mesmos e texto ou como eles estão estruturados para conseguir a transmissão da linguagem. Desse modo, as funções que a escrita conquistou são as seguintes: a) O registro ou função mnemônica. A escrita permite não apenas registrar infor- mações e dados, mas também lembrar mais ou menos com precisão. Um exemplo claro disso é a história. b) A função de comunicação. Isso permite isso no espaço e no tempo. c) A função de reificação. Quando a mensagem assume a qualidade de um ob- jeto, ela é derivada pelo efeito de distanciamento. O meio de transmissão separa o remetente de seu receptor e, por sua vez, de sua própria mensagem, um exemplo claro está na escrita do latim que hoje não existe mais. d) A função de regulação e controle social do comportamento. A lei quando está escrita adquire uma autoridade despersonalizada. Além disso, a existência social dos indivíduos depende do registro escrito. Esta função também é claramente vista na influência que ela tem na linguagem oral. e) A função estética. Muitos gêneros literários “são impensáveis sem escrever”. De acordo com Lopes (2010): Página 12 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 Outros fatores necessários para facilitar as ações da alfabe- tização: Ambiente alfabetizador: fazer da sala de aula um espaço onde ricos estímulos de aprendizagem estejam sempre presentes. É um ambiente que promove um conjunto de situações de uso real de leitura e de escrita, em que os educandos têm a oportunidade de participar. Um ambiente alfabetizador não é apenas aquele em que aparecem diferentes tipos de texto, é mais que isso: é aquele que tem diferentes tipos de texto que são consultados frequen- temente, com diferentes funções sociais. Eles devem ser subs- tituídos de acordo com sua funcionalidade, além de estarem ao alcance do grupo. Atividades significativas: para favorecer uma al- fabetização de qualidade, é necessário propor atividades de leitura e escrita que fazem sentido para as crianças. (LOPES, 2010, p. 24) Desta forma, observa-se que as funções e usos da escrita serão definidos por aqueles que a própria sociedade lhes concede. As oficinas de escrita são desenvol- vidos através da Escola Primária sob vários níveis de complexidade, escrevendo vários textos em diferentes contextos, com uma variedade de intenções e diferentes públicos, mas sempre seguindo sistematicamente o planejamento, elaboração, revi- são e correção de textos. FIQUE ATENTO A função de regulação e controle social do comportamento. A lei quando está escrita adquire uma autoridade despersonalizada. Além disso, a existência social dos indivíduos depende do registro escrito. a) Primeiro estágio. Aqui as crianças determinam seus propósitos e o destina- Página 13 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 tário de seus escritos, selecionam o tipo de texto que irão escrever e registram suas ideias em um organizador. b) Segunda etapa. Aqui as crianças escrevem seus escritos e, com base em suas produções, revisam e corrigem seus rascunhos. c) terceiro estágio. As crianças decidem como irão tornar sua escrita conhecida para seus destinatários. Esses estágios são combinados e desenvolvidos tentando fazer com que os tex- tos que eles escrevem estejam em conformidade com uma função comunicativa para que essa atividade seja agradável. As características da escrita são divididas em dois níveis, o primeiro refere-se ao aspecto contextual, o segundo ao aspecto textual. Nível contextual • Canal visual. O receptor usa a visão para ler o texto. • Os sinais são recebidos simultaneamente pelo receptor. • A comunicação é elaborada, pois o emissor pode corrigir e refazer o texto sem deixar vestígios. Além disso, o receptor escolhe como e onde quer ler o texto (em que ordem, a que velocidade ...). • A comunicação que é dada é adiada no tempo e no espaço. • A comunicação é duradoura, pois o que está escrito adquire valor social. • O contexto extralinguístico não é importante, uma vez que o autor cria o con- texto enquanto escreve o texto. • Não há interação durante a composição, o escritor não conhece a reação real do leito Página 14 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 Nível textual • A origem do emissor é neutralizada, pois o código padrão costuma ser usado. • Cumpre funções ou usos públicos com temas, formalidades e propósitos específi cos. • Tem um alto nível de coerência, uma vez que é necessário selecionar a informação. • Baixa redundância. • Tem uma estrutura fechada, uma vez que é determinada pelo escritor. • Alta frequência em palavras com signifi cado específi co (técnica). • Elimina a repetição léxica (usando sinônimos), bem como links desnecessários. Aprender a escrever envolve um conjunto diverso de habilidades e conhecimentos, que as crianças experimentam com diferentes formas de escrita antes de aprenderem a escrever na es- cola: fazem rabiscos, desenhos, fi guras semelhantes a letras, escrevem letras isoladas, conectam cartas a aleatoriamente ou usar uma ortografi a inventada ou temporária. Finalmente, eles apren- dem a escrevere usar regras de ortografi a como os adultos. No início, as crianças geralmente ouvem apenas o primeiro som de uma palavra ou o primeiro e o último. Como eles têm mais conhecimento sobre os sons das letras e a identifi cação dos sons, eles estão adicionando mais letras ao que eles consideram ser a grafi a para eles, embora isso não coincida com o convencional. Com o tempo, ele se parecerá cada vez mais com a grafi a dos adultos. Por isso, o início do conhecimento sobre a linguagem escrita não depende da relação pessoal Página 15 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 que ocorre na escola, ou seja, não coincide com o início da escolarização. Pode-se afirmar que o ensino institucional influencia o conhecimento que o aluno tem sobre a linguagem escrita, no en- tanto, o ensino não os determina. Existem vários fatores que determinam esse conhecimento, mas eles podem ser incluídos em duas razões fundamentais: a) A escrita é um objeto social cuja presença e funções excedem a estrutura da escola, e b) A criança é um sujeito ativo e construtivo de seu próprio conhecimento. Este conhecimento que a criança tem está evoluindo de acordo com a idade e a experiência. A compreensão do sistema de escrita pelo aluno é dada por etapas. Primeiro, o filho delimita o que está escrito com alguma oposição ao desenho, isto é, começa por considerar que tudo o que não está desenhando é escrito. Tende a adicionar certas proprieda- des como: • Linearidade, o que está escrito deve estar online. • A descontinuidade, observa que deve haver alguma fragmentação entre o que está escri- to. Em suas produções as crianças expressam essas propriedades através de seus escritos com certa extensão, mas sem diferenciar as formas umas das outras, essa fase é conhecida como es- critos indiferenciados. Posteriormente, outras propriedades são adicionadas, como: • Quantidade mínima, uma vez que as unidades ou grafias não são tão extensas • Variação interna. • Combinação, as crianças começam a ser mais seletivas no que escrevem. Eles descobrem que nem todas as letras podem ser combinadas com todas as letras. Em suas produções, as crianças expressam essas propriedades, uma vez que a maneira pela qual Página 16 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 elas escrevem uma ou outra palavra começa a ser diferenciada (escritas diferenciadas) em termos de quantidade e variedade na combinação interna das unidades ou formas. Essas propriedades ajudam o fi lho a defi nir o que está escrito como “o que é útil para ler”. Quando a criança estabelece as condições necessárias para que algo seja legível, o processo de interpretação começa. Ele começará relacionando a escrita com o padrão de som das senten- ças que você tenta escrever ou ler. IMPORTANTE Em suas produções as crianças expressam essas proprieda- des através de seus escritos com certa extensão, mas sem diferenciar as formas umas das outras, essa fase é conhecida como escritos indiferenciados. Continuando com o processo, a criança identifi ca que cada letra de uma palavra corresponde a uma sílaba, então percebe um entendimento com relação ao sistema de escrita chamado hipóte- se silábica. Neste estágio, a criança logo descobrirá o princípio alfabético de nossa língua e, depois de experimentar o estágio silábico-alfabético, produzirá escritos alfabéticos. Esse conhecimento é o resultado da interação entre a representação interna do sujeito, as propriedades externas da linguagem escrita e a escrita como um sistema notacional. No processo de aprendizagem, os indivíduos levam em consideração que a escrita e a linguagem escrita obede- cem a regras ou convenções operacionais. O processo de escrita descrito acima é conhecido como o estágio de aquisição por escrito. Dentro da escola primária, esta etapa enquadra-se na primeira série do ensino, pois se espera que quando a criança entra na segunda série esteja prestes a terminar ou já esteja em fase de consoli- dação e desenvolvimento desse conhecimento. Começa gradualmente a apropriar-se das regras e características do sistema de escrita. Nem todas as regras e convenções são auto evidentes, pois é necessário entendê-las através da prática, conhecimento e interação, ou seja, através do ensino. Este aprendizado normativo é feito particu- larmente na escola, onde as situações de escrita são mais adequadas aos requisitos de comunica- ção. A partir daí, o momento de consolidação da escrita começa a ocorrer no aluno. Aprender e ensinar a ler e escrever é relevante, prático e signifi cativo quando o que ler e escrever tem um propósito, um sentido e atende às necessidades funcionais e interesses e ex- Página 17 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 pectativas dos estudantes quanto a sua realização é o resultado de uma atividade compartilhada e negociado entre alunos e professores em um processo participativo, cooperativo, flexível, escola inclusiva e democrática, o que favorece o encontro e contato diário com diferentes textos e intera- ção com os companheiros. Referir-se a como aprende o aluno seria uma questão muito complicada, uma vez que no pro- cesso de aprendizagem do aluno múltiplos fatores estão interligados e cobrir aspectos que têm de fazer muito com ele (nível de maturidade, experiência, vontade envolvidos, interesse...), mas tam- bém aspectos relacionados ao seu ambiente (experiências, meios próprios para se desenvolver,...). No entanto, é importante saber os nossos alunos e como ele se apropria do conhecimento que, como professores podemos ser facilitadores desse conhecimento. Cagliari (2009) diz sobre isso: Descobrir e aceitar a natureza das experiências que crianças e alunos têm fora da escola e, ao mesmo tempo, desenvolver práticas e programas de alfabetização na escola é um passo importante para os alunos se apropria- rem. Ler e escrever e estabelecer uma ponte entre as práticas de letramento do lar, a escola e a comunidade compartilham as experiências e não como uma atividade individual, uma vez que o código escrito desde suas origens é uma prática social. (CAGLIARI, 2009, p. 21) Partindo do conhecimento que o aluno possui será de grande importância, consequentemen- te, favorecerá no significativo que pode ser o que é desenvolvido em aula. O aprendizado não con- siste em uma soma alegre de conhecimento, mas em reestruturação complexa, e será baseado em situações problemáticas que devem ser resolvidas. Página 18 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 Sua contribuição difere das concepções e ideias que afi rmam que o aluno aprende pelo sim- ples acúmulo de informações e pela imitação de habilidades e habilidades. Por isso, é necessário conhecer as várias teorias propostas para o aprendizado. 1.2 Teorias da Aprendizagem Há várias declarações que levantaram a maneira pela qual o indivíduo aprende, como é o co- nhecimento apropriado. Duas foram as correntes que buscam explicar a natureza desse processo de aquisição de conhecimento: empirismo e racionalismo. O empirismo sustenta que a experiência é a única fonte de conhecimento. Ele afi rma que existem dois mecanismos básicos de aprendizagem, as representações internas de ideias simples (imagens de memória), e ideias complexas são formadas pela conexão na memória de ideias sim- ples que são experimentadas de forma contígua e ligadas por associação. O racionalismo, por sua vez, argumenta que a razão é a principal fonte de conhecimento. Essas correntes deram origem a novas perspectivas que foram especifi camente inspiradas na aprendizagem do indivíduo, um conceito intimamente relacionado ao conhecimento, sua aquisição e desenvolvimento. Dentro deste campo de pesquisa, a psicologia ocupa um lugar de importân- cia para o que contribui. É complicado elaborar uma defi nição de aprendizagem que contemple a diversidade de formas, e é justamente daí que nascem as teorias da aprendizagem, mais pela interpretação que dão ao conceito do quepela própria defi nição. É chamado de aprender a mudar de forma relativamente permanente nas formas de comportamento que ocorrem como resultado da experiência. Desta forma, dir-se-á que há aprendizagem quando a pessoa apresenta comportamentos diferentes e é capaz de fazer algo que Página 19 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 não fazia antes, demonstrando o seu conhecimento através de novos factos. Essas aprendizagens são o produto de experiências repetidas na mesma situação. (MORAIS, 2012) Outros signifi cados afi rmam que a aprendizagem é o processo no qual as pessoas adquirem mudanças em seu comportamento, reorganizam seu pensamento, descobrem novos conceitos e informações, melhoram suas habilidades como resultado de participar de uma atividade de treina- mento. Conhecer as diferentes teorias da aprendizagem é muito útil para o professor, uma vez que os teóricos buscaram respostas para as questões que motivaram todos os tipos de pesquisa sobre como o indivíduo aprende, qual é a melhor maneira pela qual este último pode desenvolver suas habilidades, A partir daí, o professor pode encontrar o aluno na medida em que pode explicar os caminhos que levam à aquisição dessa aprendizagem e, portanto, conhecimento e signifi cado per- manentes No início, a abordagem a esse campo era através de teorias comportamentais que usavam o condicionamento para explicar o conhecimento no indivíduo. Mais tarde, mais estão emergindo, a teoria cognitiva da aprendizagem está interessada na maneira pela qual os organismos aprendem (obtêm conhecimento sobre) seu mundo, e a maneira pela qual eles usam esse conhecimento para guiar decisões e executar ações efetivas. A teoria da aprendizagem social baseada na observação de um modelo. Ausubel insiste que aprender deve ser signifi cativo para o aluno. (MORAIS, 2012) Uma nova maneira de ver a aprendizagem começa a conceituar como uma construção que o indivíduo está fazendo e cujos teóricos postularam como uma renovação, até então, das concei- tuações usadas naquele momento do que era aprendizagem e do indivíduo. Em relação as con- tribuições da Teoria Construtivista da Aprendizagem, basear essa pesquisa nessa teoria implica a compreensão de que o processo de construção do conhecimento só é possível a partir da interação entre o sujeito conhecedor e o objeto que se deseja conhecer, uma interação que se enquadra dentro de um processo social. Reconhecer também a criança como construtora de seu próprio co- nhecimento e a importância da assimilação da mesma. Saiba mais: Filme sobre o assunto: Quando sinto que já sei (2014) Acesse o link: https://youtu.be/HX6P6P3x1Qg Página 20 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 Observação: Sobre a temática, é importante que o aluno note a relevância do assunto dentro do seu campo de atuação. Em relação a este ponto, Piaget afirma que um estímulo é apenas um estímulo apenas quan- do é significativo, e se torna significativo apenas na medida em que uma estrutura permite a sua assimilação é o resultado de uma construção ativa por parte do sujeito. As implicações da teoria na educação são as seguintes: • Enfatiza a aprendizagem ativa. • É necessário avaliar o que o aprendiz já sabia fazer estimativas. • Os professores devem incentivar a participação orientada na estruturação de atividades de aprendizagem, fornecendo dicas úteis ou instruções adaptadas às habilidades dos alunos e, em seguida, supervisionar o progresso, exigindo crescente atividade intelectual dos alunos. • Adaptar a educação à prontidão das crianças para aprender. Mostrar sensibilidade às diferenças individuais. • Promover a educação baseada na descoberta. Organize exercícios de aprendizado coo- perativo para incentivar os alunos a ajudarem-se uns aos outros. Em relação às Bases Psicopedagógicas do aprendizado da escrita, estas bases são basea- das no que eu mencionei Piaget sobre a criança não armazena conhecimento, mas constrói-los através da interação com objetos ao redor, e Ausubel, entretanto, argumentou que a aprendizagem deve ser funcional, ou seja, eles servi-lo o indivíduo por alguma coisa; e significativo, que são ba- seados na compreensão, onde os elementos que o indivíduo tem serve para entender o próximo aprendizado. Vygotsky afirma que é necessário se aproximar da “zona de desenvolvimento proxi- mal”, a partir do que a criança já conhece. (MORAIS, 2012) Esta análise do desenvolvimento dos processos de aprendizagem e das coisas envolvidas na aprendizagem da escrita e, ao mesmo tempo, da leitura como processos complementares, permite Página 21 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 basear o seguinte: • Crianças de 4 e 5 anos já possuem um conjunto de conhecimentos adquiridos. Isso per- mitirá o conhecimento convencional de escrita e leitura. • Em um ambiente letrado como o da sociedade de hoje, a escrita não é uma especialidade da escola. Linguagem escrita faz a sua aparição independentemente da sua escrita. • Na escola, as práticas devem ter importância para o uso social adulto da linguagem es- crita. • Para que as crianças sejam motivadas a ler e escrever, elas devem viver experiências de alfabetização. Você tem que ler e escrever para eles, então eles também querem fazer isso. A criança aprenderá através da imitação e participação em atividades adultas. • Coloque a criança em uma situação de uso da linguagem, para ver como o professor tra- balha com a leitura e a escrita. • Se a criança aprende a interação em situações de ensino-aprendizagem é interessante para distribuir para as crianças em pequenos grupos para praticar a troca de informações e desen- volvimento da escrita e da leitura em conjunto. FIQUE LIGADO Em um ambiente letrado como o da sociedade de hoje, a es- crita não é uma especialidade da escola. Linguagem escrita faz a sua aparição independentemente da sua escrita. • A fonte de informação é tanto escolar como fora da escola e as crianças podem aprender com os seus pares e todos podem contribuir para a alfabetização mútua. Para Morais (2012), aquisição e compreensão da escrita em crianças pequenas, como eles Página 22 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 aprendem e métodos aplicados se dão por: a) Os métodos são baseados em habilidades como discriminação de sons, formas gráficas, correspondências sonoras e forma gráfica, na discriminação visual. b) Se for aceito que a criança que aprende é um sujeito que pensa e está constantemente interagindo com o ambiente, e dessa interação aprende, não pode ser que apenas uma série de habilidades seja a explicação da aquisição. Ele explica que nem sempre os métodos de ensino-aprendizagem servem para ver o proces- so que sempre acompanha a criança em relação ao que está pensando durante a aquisição e o desenvolvimento. Isto é devido a dois fatores: linguístico e cognitivo. Vejamos: Fator linguístico: A criança do jardim de infância é um alto-falante de sua língua. Tem um conhecimento completo da linguagem: • Discriminar sons. • Conhece um determinado vocabulário. • Conhece certas estruturas sintáticas. • Os psicolinguistas afirmam que a única coisa que lhes falta são certos usos da linguagem e um vocabulário maior que também é adquirido através do uso. Fator cognitivo: A criança pensa: • A criança está no mundo e mantém uma interação com o ambiente (a criança aprende muitas coisas com o intercâmbio familiar, social ou cultural, mesmo que não seja ensinada direta- mente). • A linguagem escrita está no meio. O ambiente fornece muita estimulação: cartazes, televi- são, objetos, mercados ... Você não precisa encontrar um livro para descobrir a linguagem escrita. • Ler e escrever não é um objeto apenas escolar, é um objeto cultural. A criança sabe que a linguagem escrita existe. • A criança fez uma interpretação do que ele observou. Tem uma série de conhecimentos prévios. (Ideias próprias). Ele tem alguma ideia sobre a Página 23GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 função dos escritos, para que servem, onde o texto é colocado ... Nós todos temos ideias preconcebidas sobre o que existe no ambiente, essas ideias anterio- res são mais ou menos errôneos, o trabalho de pedagogia será trazer os equívocos da criança com o sistema estabelecido de nosso código escrito. Faça parte do que a criança sabe para levá-lo às ideias certas. Em se tratando das abordagens didáticas para a linguagem escrita, Morais (2012) destacou que esta distingue quatro abordagens básicas da didática da expressão escrita, sendo estas a abordagem gramatical, funcional, processual e baseada em conteúdo, vejamos: ATENÇÃO Nós todos temos ideias preconcebidas sobre o que existe no ambiente, essas ideias anteriores são mais ou menos errô- neos, o trabalho de pedagogia será trazer os equívocos da criança com o sistema estabelecido de nosso código escrito. Foco gramatical Você aprende a escrever com o conhecimento e domínio da gramática do sistema de lin- guagem, destacar os objetivos de aprendizagem. Concentra-se principalmente no conhecimento da língua, do código e dos vários signos que a constituem. Pretende-se que o aluno conheça e aprenda a aplicação da convencionalidade da escrita. Esse aspecto estava imerso em nossas salas de aula, isto é, dentro do sistema educacional há muito tempo, quando o principal era que o objetivo e o propósito da linguagem eram alcançados. Prioridade é dada ao ensino da ortografi a, caligrafi a; é Abordagem Funcional Você aprende a escrever através do entendimento e produção de diferentes tipos de texto. O conteúdo do curso é considerado. Dentro dessa abordagem, o importante é conhecer os parâ- metros que cada tipo de texto deve contemplar dentro de sua estrutura. Neste caso, os textos são feitos pelos estudantes em teoria e prática, isto é, o que está escrito é conhecido e então a escrita do mesmo é feita. Página 24 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 Abordagem processual Baseado no processo de composição. O aluno tem que desenvolver processos de engre- nagem. A composição é necessária para escrever boas histórias. A sequência didática foi conside- rada. Para fazer tudo escrito, seja uma carta ou uma mensagem, é necessário conhecer os dados que a compõem. Desta forma, o aluno, para desenvolver esta abordagem deve estar trabalhando passo a passo em cada um dos escritos que pretenda realizar, uma vez que é dada mais importân- cia para o caminho através da pupila e o reflexo de si mesmo, até a sua chegada a um produto final. Abordagem baseada em conteúdo A linguagem escrita é vista como um instrumento poderoso para aprender outros assun- tos enquanto desenvolve a expressão. Não só desenvolve habilidades de comunicação dentro da classe de espanhol, gramática ou o correspondente, mas toda ocasião é uma razão para aprender. Aqui uma abordagem é desenvolvida em coordenação com os diferentes assuntos, assuntos ou conteúdos marcados no programa a ser seguido pelo aluno. Deste modo, a criança é quem apropria o conhecimento, interage com ele e o ajusta às suas necessidades de aprendizagem. A oficina de escrita foi uma estratégia utilizada para que, juntamente com as habilidades, habilidades e maturidade do aluno, favorecessem a consolidação da escrita. A consolidação não é, um estágio conclusa acabado, mas é um processo que está tomando significativas para os alunos em suas vidas diárias, em sua preocupação com a “escrever melhor” do seu interesse para moldar suas próprias palavras as suas experiências, narrando o que acon- tece com ele. A oficina de escrita como uma estratégia para consolidar esse processo favoreceu vários aspectos do ambiente dentro da sala de aula, entre as quais que: gerando o interesse dos alunos para a escrita, realização eles compartilham suas ideias e interagir, gerar sua própria hipótese por meio de correções coletivas, que alimentaram a consolidação do processo na criança. Por fim, a curiosidade genuína das crianças em seus primeiros anos de escolaridade permite que ele se adapte estruturado como é o trabalho de oficina, que longe de ser uma tarefa para graus mais elevados é a ferramenta adequada e aplicável para cada uma das séries do ensino fundamental. Página 25 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 RECAPITULANDO QUESTÕES DE CONCURSOS Questão 1 Ano: 2018 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Santa Rosa Prova: Psicologia Nível: Superior Em uma instituição de ensino, o psicopedagogo tem o papel de analisar os fatores da boa aprendizagem, que podem: a) Favorecer e intervir. b) Favorecer ou prejudicar. c) Intervir, promover e prejudicar. d) Intervir, promover ou prejudicar. e) Favorecer, intervir ou prejudicar Questão 2 Ano: 2014 Banca: FUMARC Órgão: Prefeitura de Belo Horizonte Prova: Médico Ní- vel: Superior Você é o psicólogo responsável pela contratação de cinco jovens inscritos no pro- grama de aprendizagem para trabalhar em uma instituição financeira. Com relação ao trabalho do menor aprendiz considere: I. A jornada de trabalho do aprendiz não poderá exceder seis horas diárias, para aqueles que não concluíram o ensino fun- damental. II. O prazo máximo para o contrato de aprendizagem será de dois anos, podendo ser prorrogado por mais 1 (um) ano. III. Ao adolescente trabalhador não será permitida a execução de trabalho insalubre ou em locais e serviços perigosos ou atividades penosas. IV. Ao adolescente trabalhador são permitidos serviços externos, tais como: office boy, mensageiros e contínuos. V. Ao adolescente trabalhador não é permitido fazer horário extra, a não ser quando puder compensar as horas no mesmo mês. Está CORRETO apenas o que consta em: a) I, e V. Página 26 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 b) I, III e V. c) II e III. d) III, IV e V. Questão 3 Ano: 2017 Banca: UFPA Órgão: UFPA Prova: Psicólogo Nível: Superior Na discussão acerca da aprendizagem no ensino superior, uma tendência mundial tem sido a ênfase na adoção de metodologias ativas. Sob influência de John Dewey (1859-1952), Paulo Freire (1921-1997) e muitos outros teóricos da educação, as Di- retrizes Curriculares Nacionais têm privilegiado este formato de ensino. Na forma- ção de professores no ensino superior, faz-se necessário que o psicólogo escolar compreenda o impacto destas propostas sobre o desenvolvimento e aprendizagem discente. Quanto ao assunto, é correto armar: a) Metodologias ativas se referem a aulas dinâmicas, com elementos lúdicos, que favoreçam o desenvolvimento cognitivo, emocional e motor de forma integrada. b) O impacto deste tipo de metodologia transpassa a aprendizagem em si, fortalecen- do o desenvolvimento do pensamento crítico pautado em concepções de ativismo político. c) Estas metodologias são pautadas no desenvolvimento da autonomia e do prota- gonismo do aprendiz, democratizando o ensino e favorecendo uma aprendizagem social contextualizada. d) O uso de metodologias ativas tem como prerrogativa o abandono de métodos tradicionais de ensino, tendo em vista a evidente falência destes na formação profis- sional para o século XXI. e) As metodologias ativas são adequadas para cursos da área de saúde, como a aprendizagem baseada em problemas, mas se tornam inapropriadas para a forma- ção de profissionais com perfil humanista, como nas ciências sociais. Questão 4 Ano: 2017 Banca: UFPA Órgão: UFPA Prova: Psicólogo Nível: Superior Página 27 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 Caracterizam-se como público alvo do Atendimento Educacional Especializado: I- Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa defi- nição alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, trans- torno desintegrativo da infância (psicoses)e transtornos invasivos sem outra especi- ficação. II- Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano combinadas: intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividade. III- Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, inte- lectual, mental ou sensorial. IV- Alunos com altas habilidades/superdotação: aque- les que apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano isoladas ou combinadas: intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividade. V- Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos defi- nitivo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial. Está CORRETO o que se arma apenas em: a) II, III e IV. b) I, II e III. c) I, III e IV. d) I, III e V. e) I, II e V Questão 5 Ano: 2017 Banca: CONPASS Órgão: Prefeitura de São Vicente Prova: Pedagogo Nível: Superior Estudos mais recentes sobre o autismo ampliam a sua definição e os seus níveis de manifestações. Trabalhos realizados por M. Rutter e D. Cohen nos finais dos anos 60 traduzem o autismo como um transtorno do desenvolvimento. Com base nesses estudos, entende-se como Transtorno Global do Desenvolvimento não apenas o au- tismo, mas diferentes transtornos que afetam as funções do desenvolvimento das pessoas. A saber: I. Autismo; II. Síndrome de Rett; III. Transtorno ou Síndrome de Asperger; IV. Transtorno Desintegrativo da Infância; V. Transtorno Global do Desen- Página 28 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 volvimento sem outra especificação A esse respeito são considerados Transtorno Global do Desenvolvimento: a) Todas as afirmativas estão corretas b) Apenas I e V c) Apenas II e III d) Apenas IV e V e) Apenas III, IV e V QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE Existem dificuldades no processo de alfabetização? Justifique. TREINO INÉDITO Assunto: Desenvolvimento humano Sobre desenvolvimento humano, assinale aa alternativa correta. O desenvolvimento humano se estabelece através da interação do indivíduo com o ambiente físico e social. Se caracteriza pelo desenvolvimento mental e pelo cresci- mento orgânico; O desenvolvimento humano se estabelece através da interação do indivíduo com o ambiente econômico e social. Se caracteriza pelo desenvolvimento mental e pelo crescimento orgânico; O desenvolvimento humano se estabelece através da interação do indivíduo com o ambiente físico e econômico. Se caracteriza pelo desenvolvimento mental e pelo crescimento orgânico; O desenvolvimento humano se estabelece através da interação do indivíduo com o ambiente antropofágico e social. Se caracteriza pelo desenvolvimento mental e pelo crescimento orgânico; N D A NA MÍDIA Página 29 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 A importância do processo de leitura e escrita O processo de alfabetização inicia-se desde cedo desde os primeiros contatos da criança com o mundo. É um processo contínuo, permanente, que se alarga à medi- da em que a criança se lança no contexto sociocultural, adquirindo conhecimentos acerca do que a rodeia. Brincadeiras, jogos, histórias ouvidas e materiais diversos usados em suas vivências diárias propiciam situações que favorecem a aprendizagem e a organização lógica do pensamento. Em nossa sociedade, a escrita desempenha um papel fundamental. Está em toda parte, e precisamos dela nas mais diferentes situações da vida. Além disso, numa sociedade em que quase tudo passa pela escrita, a alfabetização é essencial para uma melhor compreensão da realidade. Disponível em: http://www.redecaminhodosaber.com.br/blog/importancia-do-proces- so-de-leitura-e-escrita/ Data: 18/09/2017 NA PRÁTICA Para os métodos de alfabetização tradicionais, a aprendizagem da língua escrita é um processo de acumulação de informações transmitidas pelo professor e assimiladas de forma passiva pelo aprendiz. No entanto, as pesquisas da psicogênese da língua escrita revelaram uma postura ativa e curiosa das crianças pré-alfabetizadas, mostrando que elas pensam e criam hipóteses para entender o sistema de escrita alfabética. Essas des- cobertas levaram a modificações nas políticas, nos estudos e nas práticas escolares. Como expõe Magda Soares, a adoção da perspectiva psicogenética, conhecida no Brasil como Construtivismo, trouxe consequências para o ensino da língua escrita: se, por um lado, revelou a importância de expor a criança a diferentes materiais e práticas reais de leitura e escrita, por outro levou a uma desvalorização do ensino sistemático das relações entre fala e escrita. Fonte: Letramento Página 30 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 Disponível em: http://www.plataformadoletramento.org.br/acervo-especial/414/ aprendizado-inicial-da-escrita-uma-proposta-de-sistematizacao.html PARA SABER MAIS Filme sobre o assunto: O leitor Peça de teatro: Alfabeto Acesse os links: https://youtu.be/Ne0ImYjWuf8/ https://youtu. be/dKD35K7JW_M Página 31 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 CAPÍTULO 2 IMPORTÂNCIA DA ALFABETIZAÇÃO Página 31 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 CAPÍTULO 2 IMPORTÂNCIA DA ALFABETIZAÇÃO Página 32 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 CAPÍTULO 2 – IMPORTÂNCIA DA ALFABETIZAÇÃO 2.1 Alfabetização inicial No presente capítulo, será desenvolvido o tema da alfabetização inicial, no qual serão consultadas diferentes bibliografias com as quais o texto será cultivado; serão apresentadas definições, de acordo com a abordagem do trabalho, sobre o que são alfabetização, leitura, escrita e tudo o que isso implica; Haverá também uma revisão sobre diferentes pesquisas, enfatizando a psicogenética sobre o processo de alfa- betização; É muito importante conhecer o contexto em que a alfabetização será de- senvolvida; Conhecer o papel que o professor deve ter e quais são os objetivos (em geral) que os alunos desejam alcançar e algumas atividades para alcançá-lo. O objetivo é que o possível leitor possa entender a importância da alfabetiza- ção como uma conquista social, cultural e cognitiva e entender que a criança não é alfabetizada de um dia para o outro, mas sim um processo no qual todos devemos participar e nos tornar responsável. Quando falamos de alfabetização, entramos em uma questão polêmica que le- vanta muitas questões que, até hoje, não têm respostas claras. O próprio conceito de alfabetização não é fácil de explicar. Alfabetização não é equivalente a conhecer as letras do alfabeto e saber usá-las para ler e escrever significa muito mais que isso. Inclui atitudes, crenças e expectativas em relação à escrita e à leitura, e o lugar e o valor dessas atividades na vida da pessoa. Desta forma, a alfabetização torna-se um fenômeno complexo. Uma ideia central em muitos estudos recentes sobre alfabetização é que a es- crita e a leitura são formas de construir, interpretar e comunicar significados. Assim, concebe-se que a leitura e a escrita são muito mais que a mera decodificação e codificação do impresso: são formas de construir e transferir significados através da linguagem escrita. Obviamente, nem todos nós lemos ou escrevemos com a mesma facilidade ou fluência, nem usamos escrever ou ler da mesma maneira ou para os mesmos propósitos. Talvez então, a longo prazo, seja conveniente pensar em “múl- tiplas literacias”. Página 33 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 De acordo com essa ideia, há muitas maneiras de ser - e de se tornar - alfabe- tizado, e a maneira de desenvolver a alfabetização e como usá-la depende de cir- cunstâncias sociais e culturais específi cas. De acordo com a teoria vigotskiana “Não há ideal para o ensino de método de alfabetização. Cada professor / a cria a sua própria metodologia, baseada na linguagem natural e experiência do aluno e tendo em conta os seus regimes, para enriquecer cada vez mais, ajudando a formar aque- les que carece de “é por isso que, para compreendero desenvolvimento da literacia, devemos estudar e conhecer o ambiente em que as crianças crescem, e como esses ambientes oferecem-lhes oportunidades de se rodear de livros , papéis e ferramentas de escrita. As circunstâncias ambientais não são apenas o ambiente físico, mas também as relações humanas que determinam com que frequência e em que situações as crianças são contatadas com as ferramentas, materiais, usos e signifi cados da alfa- betização. Em algumas culturas o desenvolvimento desta está intimamente ligada à escolaridade, mas para muitas crianças hoje em dia, a alfabetização começa muito antes da educação formal, em casa e em outros ambientes comunitários, tais como pré-escolas, creches e paróquias. A alfabetização é uma conquista social e cultural, assim como cognitiva, que per- mitirá às pessoas, no presente e no futuro, participar de vários grupos de atividades que, de certa forma, envolvem a leitura e a escrita. Ele está intimamente ligado às relações específi cas e atividades e circunstâncias sociais e culturais determinados tais como a leitura do jornal, pagar impostos, observar sinais e outdoors nas ruas, Página 34 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 escrever e ler cartas, ampliar o conhecimento do mundo, olhar aberto sobre ele e muitas outras atividades e direitos que nos fazem desenvolver como pessoas, ser crí- ticos e conscientes da realidade que nos rodeia e, a partir daí, construir nossa própria história, nossa sociedade. Então, a alfabetização como a capacidade de falar, escrever, ler e pensar de for- ma crítica e produtiva é um conceito complexo que está ligado à realidade do mundo e às necessidades do indivíduo. Ser alfabetizado vai além de ter a capacidade de ler e escrever: ser alfabetizado envolve apresentar ou exibir comportamentos de alfabe- tização: comparando, sequenciamento, discutir, interpretar e criar grandes pedaços de linguagem oral e escrita em resposta a um texto no qual eles estabeleceram co- municação, refl exão e interpretação. FIQUE ATENTO A alfabetização é uma conquista social e cultural, assim como cognitiva, que permitirá às pessoas, no presente e no futuro, participar de vários grupos de atividades que, de certa forma, envolvem a leitura e a escrita. Desse modo, de acordo com Lopes (2010), destaca que: Níveis de evolução da escrita 1 NÍVEL PRÉ-SILÁBICO: Inicialmente, a criança não diferencia o desenho da escrita, e não dá nenhum signifi cado ao texto. Ela pensa que os desenhos dizem os nomes dos objetos. Em se- guida, começa a produzir riscos ou rabiscos típicos da escrita que tinha como forma básica (modelo). Se a forma básica for letra de imprensa, fará rabiscos separados, com linhas retas e curvas; se for a letra cursiva o modelo com que ela tem contato, fará rabiscos ondulados. Outros elementos podem aparecer em sua escrita, como pseudoletras ou números. Fatos conceituais observa- dos no nível pré-silábico: A criança pensa que é possível ler nomes diferentes com grafi as iguais. Elas ainda não conseguem entender que o que a escrita representa no papel são os sons da fala. Página 35 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 (LOPES, 2010, p. 54) É um processo em que a criança se apropria da linguagem escrita e para isso requer uma organização grupal que garanta um ambiente calmo e emocional em que os alunos se conhecem, ouçam e respeitem suas diferentes maneiras de abordar o conhecimento. Em algumas crianças parece que aprender a escrever e ler ocorre espontanea- mente e “naturalmente”, e às vezes muito antes da educação formal. Algumas crian- ças começam a ler livros de imagens simples (são guiados por imagens, ainda não decodificou a palavra impressa) e escrever palavras como seu nome, membros de sua família, seus brinquedos, etc. Alguns até compõem frases, histórias e poemas na fase pré-escolar. À primeira vista, pode parecer que essas conquistas são semelhan- tes a outras do tipo biológico e de maturidade, sem qualquer intervenção especial do ambiente da criança, junto com escritores e leitores mais competentes que eles, especialmente com pais, irmãos mais velhos e professores. (FRANCHI, 2012) Portanto, podemos dizer que o desenvolvimento da alfabetização constitui um processo profundamente social que se insere nas relações sociais, principalmente nas crianças com as pessoas mais próximas de seu ambiente. Essas pessoas ser- vem como modelos, oferecem materiais, criam expectativas e as ajudam, instruem e incentivam. O desenvolvimento da alfabetização começa nas relações das crianças com seus cuidadores imediatos e é expresso e elaborado em comunidades cada vez maiores. A leitura e a escrita constituem um dos aprendizados centrais de toda a escola- ridade e todas as áreas do conhecimento recorrem a elas. A partir da psicologia cog- nitiva é reconsiderada a maneira de compreender a leitura e os processos que são colocados em jogo, isso é pensado como uma maneira de processar as informações que o texto oferece e construir significado. O leitor compreende um texto quando pode dar sentido e coloca-o em relação aos seus interesses e conhecimentos ante- riores. A compreensão de um texto é relativa a cada leitor, porque cada pessoa tem diferentes experiências de vida, portanto, dá significados diferentes para a leitura. (FRANCHI, 2012) A teoria dos esquemas mentais explica como as informações contidas no texto estão integradas ao conhecimento prévio do leitor e influenciam seu processo de Página 36 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 compreensão. Um esquema é a rede ou categorias nas quais o que é aprendido é armazenado no cérebro. Elas são: Estratégias cognitivas: são processos mentais que o leitor coloca em ação para interagir com o texto: são as formas de usar seu conhecimento prévio e os da- dos que o texto fornece. As estratégias são: Previsão: Consiste na constante formulação de hipóteses que o leitor está fa- zendo durante sua leitura. Inferência: Abrange tanto as deduções estritamente lógicas quanto as conjec- turas ou suposições que podem ser feitas a partir de certos dados que permitem que outros assumam. Verificação: As hipóteses são confirmadas ou modificadas. Correção: As informações já processadas podem ser reavaliadas e recuadas, procurando informações que foram negligenciadas. É bem verdade que escrever é uma prática significativa. É uma maneira de es- tender o corpo do escritor para o mundo em busca do que significa que, para fazer sentido, uma vez que é o sentido que precede o curso convencional, talvez desde os pseudoletras o significado envolvidos e seu modo Armando significado ou das es- crituras “incompletas”. A escrita busca um significado: o do escritor que é dado pelo cultural, o textual e o convencional. Por escrito, você não pode ver apenas um código, uma habilidade psicomotora. Ele é aquele que permite ligar o que pertence a você e o que pertence aos outros: Se conjugam: Página 37 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 • O simbólico do sistema de escrita. • O real da materialidade do papel e da tinta • O imaginário do traço, que faz um espelho do sujeito que escreve. • Estágios do desenvolvimento da escrita Como parte da perspectiva psicogenética, autores diferenciam o processo de aprendizagem da escrita em cinco níveis ou estágios, dependendo surgiu a partir de uma pesquisa realizada pelo padrão de Ferreiro. Essas etapas, também deno- minadas categorias de escrita, são: escrita pré-silábica, silábica, silábica-alfabética, alfabética e ortográfi ca. Em seguida, uma breve descrição de cada um será feita. Presilábico: Nesta primeira etapa, a criança usa um conjunto indistinto de letras, atribuindo qualquer signifi cado. Não há busca por correspondência entre grafemas e fonemas (letras e seus sons). A criança entende apenas que as letras são usadas para escrever palavras e que isso as ajuda a representar algo externo. No entanto, Página 38 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 essa primeiraforma de escrita espontânea não é totalmente arbitrária. Existem duas hipóteses de que a criança corre riscos quanto ao funcionamento da linguagem: Hipótese da quantidade: a criança estima que não há palavras de apenas uma letra. Defina um mínimo de duas ou três letras por palavra. Hipótese de variedade: a criança estima que pelo menos duas das letras de- vam ser diferentes. Duas cartas iguais, “elas não dizem nada”. Silábico: Nesta etapa, a criança estabelece uma relação entre a cadeia de som oral dada pela pronúncia e a cadeia gráfica que ele usa para escrever. Cada letra, portanto, representa uma sílaba e começa a ter um valor de som inicial. Por sua vez, podemos diferenciar duas hipóteses Hipótese da sílaba sem valor sonoro: não há correspondência entre o som da sílaba e a letra escolhida para representá-lo. Hipótese silábica com som estrito ou valor silábico: há alguma correspon- dência entre o som da sílaba e a letra escolhida para representá-lo. Silábico-alfabético: É um período de transição em que a criança trabalha si- multaneamente com duas hipóteses diferentes: a silábica e a alfabética. Eles come- çam a usar mais letras para escrever uma sílaba, mas não para outros. Desta forma, borboleta pode ser escrita como «mariposa”. Embora, obviamente, não esteja escrito corretamente, uma vez que há duas cartas omitidas, considera-se um avanço na es- crita da criança em relação aos seus escritos silábicos anteriores. Alfabética: Nesta etapa, a criança descobre que a relação que se estabelece entre fonemas e grafemas (a articulação oral), corresponde a um sistema fonético e Página 39 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 não silábico, portanto, é necessária uma letra para representar cada som. A criança escreve como ele fala. É muito provável que a criança apresente difi culdades de ortografi a nas quais irá trabalhar e progredirá individualmente, interagindo com os colegas e com a ajuda do professor. Ortografi a: A criança descobre que o sistema de escrita não é unívoco (som igual, mesma grafi a). É, portanto, um sistema ortográfi co convencional no qual exis- tem irregularidades que permitem representar a diversidade da linguagem e permitir uma comunicação muito mais precisa e ampla do que a oralidade permite. Algumas questões devem ser levantadas: Quais são os objetivos e / ou conquistas que queremos para as crianças? A reconstrução da escrita, que consideramos um objeto cultural. É por isso que é essencial explorar diferentes tipos de textos. A realização da correspondência fone- ma-grafema, na ordem da oralidade. É o equivalente a dominar o princípio alfabético, para isso é fundamental que as crianças comparem o que escrevem com a escrita correta e convencional para gerar confl itos e isso ocorre quando se trabalha com pa- lavras - em textos, não em palavras isoladas. O objetivo geral é que as crianças possam entender e produzir diferentes tipos de textos para diferentes situações comunicativas. É necessário levar em conta as competências e estratégias que os alunos devem desenvolver para atingir os obje- tivos que são defi nidos. IMPORTANTE A reconstrução da escrita, que consideramos um objeto cul- tural. É por isso que é essencial explorar diferentes tipos de textos. A realização da correspondência fonema-grafema, na ordem da oralidade. Página 40 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 Onde devem começar os processos de leitura e escrita? Deve começar por explorar livros e diferentes suportes de texto, antes que as crianças possam ler convencionalmente. Estes servem para trabalhar com textos e funções sociais e pessoais de textos. Além disso, você pode trabalhar a origem do texto, a silhueta textual, ou seja, a distribuição do que está escrito na folha de papel, as imagens, o infográfico de tal forma que a “pré-leitura” (estratégia de 1ª leitura que o leitor faz) Isso é feito a partir do paratexto. Além disso, as crianças são informadas do tipo e tamanho das letras relacio- nadas à maior ou menor importância do que é dito. Outra coisa importante é focar a importância no título, por exemplo, contar as palavras que você tem, levando em conta os espaços em branco e pode ser usado para começar a levantar hipóteses possíveis e é aí que o leitor começa a colocar seus conhecimentos em prática. es- quemas anteriores e mentais. As primeiras atividades de escrita são geralmente mais evidentes do que a lei- tura, porque envolvem a produção de algo: geralmente sinais no papel. As crianças muitas vezes realizam suas “experiências” de escrita, fazendo linhas onduladas e rabiscos na forma de letras. Muitas vezes eles misturam escrita e desenho criando um “meio misto” que combina formas gráficas, letras e palavras. Nestas primeiras experiências, as crianças começam a perceber que a escrita pode ser útil em suas relações sociais: podem usá-la para pedir coisas, definir e nomear seu mundo, ex- pressar sentimentos de amizade e raiva, para chamar a atenção. etc. A leitura é um processo menos visível, mais interno, mas as crianças realizam várias atividades, afirmando que estão tentando entender a leitura e participar dela. Eles desempenham o papel de leitor, usam livros e fingem que lêem. Muitos apren- dem a “ler” suas histórias favoritas, guiadas pelas representações gráficas, muito antes de poderem decodificar a impressão. Possivelmente, a atividade de leitura mais importante para a criança é quando o adulto a lê. Quando as crianças são lidas, elas adquirem enormes informações sobre a leitura e o mundo dos livros. Eles aprendem o que são livros, o que é feito com eles e como eles são discutidos. Eles aprendem que a linguagem escrita tem seu próprio ritmo e suas próprias convenções, que são lidas da esquerda para a direita e de cima para baixo; e eles formam a ideia de que os livros são interessantes, divertidos e Página 41 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 úteis. Como estão relacionados a leitura e escrita? Como a leitura funciona em relação à escrita? A capacidade de ler progredirá e, juntamente com ela, serão modificadas as funções de leitura em relação à escrita. Assim: • A leitura em voz alta do professor nos momentos iniciais das aulas servirá para converter o material impresso em material lingüístico, por exemplo. Uma histó- ria. • A leitura do que está sendo escrito, pelo professor e também pelo aluno, ajuda- rá a confirmar a integralidade da análise e da segmentação sonora e a verificar a sistemática da correspondência. • A leitura do professor durante o ditado da criança para o adulto ou de dois filhos para o outro é útil para diferenciar entre o que é dito como “já escrito” e o que resta a ditar. • A interação entre leitura e escrita como uma tarefa compartilhada entre o pro- fessor e o aluno é extremamente útil. É bem verdade que recriar situações reais de leitura e escrita na sala de aula para que as crianças descubram o que é ler e escrever. As atividades permanentes são projetadas para todo o ano letivo, incluindo a produção de diferentes textos: car- tas, convites, histórias e interpretação de vários suportes de texto. Questões, que, segundo Ferreira (1994), devemos levar em conta: “O respeito pelas ideias das crianças não deve levar à aceitação passiva dos erros, mesmo quando se trata dos chamados erros construtivos”. Página 42 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 “Não é bom marcar todos os erros simultaneamente, mas também não me pare- ce apropriado corrigi-los” “Para que a criança possa se apropriar do sistema de escrita e da linguagem escrita, atividades que contemplam esse duplo aspecto são planejadas” “Refl exão sintática faz sentido quando é articulada com os textos e a serviço da intenção do escritor” “Se a professora acredita que a ortografi a é um capricho inútil, ela não estará em uma boa posição para convencer seus alunos de que é um tópico importante e que vale a pena fazer um esforço para enfrentá-lo”. 2.2 O papel do professor hoje no ensinode leitura e escrita É fundamental que o professor evidencie seu interesse e prazer em ler e escre- ver, que se mostre diante dos fi lhos como sujeito que lê e escreve diariamente; que concorda em fazê-lo e obtém satisfação de ambas as atividades. Porque, especial- mente em regiões onde o professor é um dos poucos sujeitos avançados no proces- so de alfabetização com o qual as crianças interagem, seria utópico supor que, se o professor lê e escreve com moderação e desprazer, as crianças podem estabelecer Página 43 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 um vínculo com a criança. leitura e escrita que é substancialmente diferente. Também é desejável oferecer às crianças algumas referências sobre o autor ou autor dos livros levados para a sala de aula. Assim, as crianças se familiarizam com a autoria como características dos textos e conhecem autores de diferentes épocas, de diferentes tipos de texto, de diferentes estilos e correntes, ao mesmo tempo em que se constituem como autores. O professor também pode levar o jornal do dia, co- mentar sobre uma notícia que é importante e atraente para os alunos. Você também pode exibir uma receita que você usou recentemente. Isto é, é uma questão de com- partilhar os atos do leitor de diferentes tipos de texto e situações diferentes. Algo semelhante acontece com a escrita: o professor pode mostrar às crianças algum texto próprio, comentar e consultar sobre quaisquer dúvidas que sua produção tenha despertado. Isto é feito, por um lado, para que as crianças percebam que o professor escreve e, por outro, porque elas podem fornecer alguma alternativa inte- ressante para o próprio texto. Uma das situações mais significativas no ensino da leitura ocorre quando o pro- fessor lê em voz alta. Por meio desse tipo de leitura, os sujeitos estão lendo pela voz, mediados pelo texto em suas mãos e o professor consegue comunicar a emoção que o texto provoca nele. Algumas das possíveis intervenções do professor são: • Coordenar (ajuda a relacionar dados diferentes e opiniões diferentes) • Informar • Interrogando: fazendo perguntas de natureza exploratória e obtendo justificati- vas • Abordar e motivar a criança a ler e escrever desde o primeiro dia. Página 44 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 • Criar um ambiente letrado, signifi cativo e interessante que considere as expe- riências anteriores das crianças. FIQUE LIGADO Uma das situações mais signifi cativas no ensino da leitura ocorre quando o professor lê em voz alta. • Oferecer oportunidades e experiências múltiplas e variadas para ouvir, falar, ler e escrever (de acordo com o contexto e a realidade das crianças). • Integrar a família nas atividades de alfabetização. a) As crianças na educação inicial têm que se apropriar do alfabeto, nosso sistema de escrita (de suas regras), que não são outras coisas além da aquisição de habilida- des, para poder usá-lo e aplicá-lo em leitura e escrita. Mas você não tem que ensiná- -lo descontextualizado do resto, mas sempre usando um texto no qual essas coisas são vistas. Por exemplo, para poder escrever é necessário, primeiro, que o professor leia histórias, poemas, etc. para que as crianças se familiarizem com os textos e as palavras e dentro delas você possa conhecer as letras do alfabeto e as maneiras de usá-las ou conjugá-las. A primeira coisa que devemos fazer com as crianças é: A exploração de diferentes portadores de texto. A narração de uma história pelo professor. Isto é conseguido: a criança faz previ- sões do texto de associar as imagens com as escritas; ouça atentamente a leitura do professor; discuta a história e indague sobre seu conhecimento anterior; identifi car a ideia central do texto, os personagens e as características da história, como o título, as imagens, etc .; reconstruir oralmente a história; com desenhos ou imagens que representam as cenas da história. Página 45 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 A criação de histórias, por exemplo, da observação de uma folha. Isso permitirá que as crianças produzam textos e os ditem ao professor; que identificam a estrutura da história; que eles contam uma história de maneira coerente levando em conta: co- meço, desenvolvimento e fim ou fim; cenas armadas com desenhos e cartazes. etc. Aprender canções e poemas (com música) com isso contribui para o desenvol- vimento da habilidade de discriminação auditiva necessária para ler e escrever; Isso pode ser expresso através da música e da arte. Exemplos de atividades para trabalhar em estratégias de leitura (cognitiva e lin- guística) - Reconhecer uma ou várias palavras em um determinado conjunto, o que impli- ca o reconhecimento global de palavras em um determinado texto, exemplos: jogos de palavras para trabalhar ambigüidades (piadas, enigmas) -Comparar palavras de um grupo que visa desenvolver a consciência gráfica e fonológica. Tem a ver com desenvolvimento visual, permite construir trabalho lexical. Por exemplo: família de palavras; Sinônimos, antônimos. Aqui você pode sequenciar atividades como: ordenar as palavras do mais longo para o mais curto, ou vice-versa; procure palavras que comecem ou terminem da mesma maneira. -Recuperar informações de um texto lido anteriormente que é levado em conta ao trabalhar com qualquer tipo de texto. No que diz respeito à pós-leitura, é impor- tante retomar a conversa com a criança novamente, a fim de verificar se a criança reconheceu a informação, se ela pode ser expandida ou reformulada. As três estra- tégias internalizadas apontam para a visão global de um texto, o que implica a leitura global e não decodificada. Exemplos de atividades para trabalhar em estratégias de escrita (cognitiva e linguística) -Copiar: trabalhar de forma significativa no âmbito do processo de ensino-apren- Página 46 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 dizagem: os alunos devem entender o que estão copiando e sabem o que fazem (metacognição). A cópia é ensinada com complexidade gradual. -Escrever como um processo de criação de signifi cado. Aprender o sistema de escrita é sobre a passagem de uma escrita não convencional ou arbitrária para uma escrita alfabética. As idéias são organizadas em frases e atenção é dada ao acordo entre as palavras que a compõem. Por exemplo: faça uma oração desordenada para ordená-lo. Essa estratégia permite que a escrita seja vista como um sistema de re- presentação e não como um código de transcrição. ATENÇÃO No que diz respeito à pós-leitura, é importante retomar a con- versa com a criança novamente, a fi m de verifi car se a criança reconheceu a informação, se ela pode ser expandida ou refor- mulada. -Escrever sem ajuda. Para conseguir isso, é necessário promover situações de leitura. Exemplo: Primeiro o aluno dita ao professor, depois escreve em grupo, depois de dois e, fi nalmente, sozinho. Exemplos de atividades para trabalhar em estratégias alfabéticas -Escrever na direção correta e peça a reprodução das formas das letras -Escrever todas as letras sem adicionar ou transpor qualquer -Frases separadas em palavras e palavras em letras. Página 47 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 -Ortografia Estas estratégias alfabéticas podem ser trabalhadas através de jogos como: formar palavras diferentes de uma determinada palavra, ordenar palavras alfabetica- mente. Em relação à 3ª estratégia, atividades como: - Segmentar frases em palavras (se a criança dividir por letras, ele não entendeu o que a palavra é) - Segmentar palavras em sílabas. - Segmento em fonemas. - Palavras completas que não têm sílabas - Inventar nomes de pessoas mudando a ordem das sílabas dos nomes das crianças da turma. - Transformar palavras de mudanças silábicas - Com as sílabas de uma palavra, escreva novas Conforme o aluno aprende o sistema, ele deve estabelecer relacionamentos. A base da ortografia está no primeiro ciclo. Por exemplo: uma atividade tão frequente quanto cortar palavraspode mostrar se o aluno não distingue palavras (se você as corta mal, é provável que esteja em uma leitura decodificada e não em logografia ou global) Página 48 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 É bem verdade que, para finalizar, do lugar do futuro professor me ajudou a saber como incentivar as crianças a sentirem-se satisfeitas e interessadas em ler e escrever e, para isso, devemos levar em conta o contexto familiar, as necessidades socioculturais e os fracassos cada uma das crianças participantes deste processo. Mas também seus gostos, suas qualidades, seu conhecimento prévio, de modo que um interesse que pode ser gerado pode aumentar constantemente. Também pude saber como, a partir do lugar do professor, na sala de aula, é pos- sível incentivar as crianças a sentirem satisfação e interesse pela leitura e escrita. Eu pude saber mais sobre a teoria psicogenética, o que me ajudou a entender que muitas vezes o que parece ser um erro é, na verdade, um estágio no desenvolvimen- to da criança e que é normal tê-la. É desses “erros”, em que a criança pode avançar em sua escrita. E para concluir, depois de ler as bibliografias, houve diferenças entre alfabetiza- ção e ensino de leitura e escrita. Alfabetização envolve muito mais do que alfabetiza- ção, o que inclui. Alfabetização significa formar na criança um pensamento próprio, a crença de que ele pode construir sua própria história, o desejo de transformar sua realidade, observando-a a partir de um pensamento crítico que não está satisfeito com a simples aparência das coisas, mas olha além. Esses conteúdos se tornarão mais complexos à medida que os alunos se apropriarem desse conhecimento. Página 49 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 RECAPITULANDO QUESTÕES DE CONCURSOS Questão 1 Ano: 2018 Banca: MÁXIMA Órgão: Prefeitura de Vermelho Novo Prova: Educação Nível: Superior A Síndrome de Down é a anomalia genética mais comum, a qual causa compro- metimento intelectual de vários níveis, podendo ser mais brandos ou severos. Os portadores da síndrome também apresentam recorrentemente disfunções cardíacas, como a própria cardiopatia congênita, acometendo aproximadamente 50% desse pú- blico. Nesse sentido, a atividade física pode ser um fator também de risco, visto que esta pode levar a mais complicações, dependendo do comprometimento, a liberação médica é necessária. Em adição, essa população sofre com preconceito, de forma que eles próprios, por vezes, não se sentem parte da sociedade, impactando negati- vamente no processo de inserção social. Por outro lado, existem projetos que utilizam da atividade física, lúdica ou mesmo estruturada, para além de benefícios biológicos, visando à inclusão; e proporcionando, consequentemente, uma melhor qualidade de vida para esse público. A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. Prossionais de Educação Física especializados devem ser priorizados para trabalhar com portadores de Síndrome de Down, haja vista a pre- caução e melhor possibilidade de alcance dos benefícios do exercício. PORQUE II. O estímulo ao esporte, adaptado ou não, é considerado uma boa ferramenta para a in- clusão social dessa população; sempre considerando suas preferências e possíveis contraindicações. A respeito dessas asserções, assinale a opção CORRETA: a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I; b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma jus- tificativa correta da asserção I; c) A asserção I é uma proposição verdadeira e a asserção II é uma proposição falsa; d) A asserção I é uma proposição falsa e a asserção II é uma proposição verdadeira. Página 50 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 Questão 2 Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Rio Branco Prova: Pedagogo Nível: Superior Os estudos mais recentes no campo da Educação Especial enfatizam que as de- nições e uso de classicações, devem ser contextualizadas, não se esgotando na mera especicação ou categorização atribuída a um quadro de deciência, transtorno, distúrbio, síndrome ou aptidão. Considera-se que as pessoas se modicam continua- mente exigindo uma atuação pedagógica voltada para alterar a situação de exclusão, reforçando a ideia de que para a promoção da aprendizagem de todos os alunos, são importantes os ambientes: a) tradicionais. b) especiais. C) heterogêneos. d) institucionais. e) homogêneo Questão 3 Ano: 2017 Banca: CONPASS Órgão: Prefeitura de São Vicente Prova: Pedagogo Nível: Superior Segundo Cunha e Ferreira (2010) a Síndrome de Rett se manifesta após os primeiros 06 a 12 meses de vida. Os autores destacam algumas características presentes na criança. Entre as diversas estão presentes: I. Desenvolvimento de múltiplos décits especícos após um período de funcionamento normal nos primeiros meses de vida; II. Desaceleração do crescimento do perímetro cefálico. III. O interesse social diminui após os primeiros anos de manifestação do quadro, embora possa se desenvolver mais tarde. IV. Prejuízo persistente na interação social. V. Desenvolvimento de pa- drões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades. Estão corre- tas apenas a) Apenas II e IV Página 51 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 b) Apenas IV e V c) Apenas I e V d) Apenas I, II e III e) Apenas II e III Questão 4 Ano: 2017 Banca: CONPASS Órgão: Prefeitura de São Vicente Prova: Pedagogo Nível: Superior A Síndrome de Turner é uma alteração dos cromossomos sexuais, sendo definida atualmente como uma anomalia cromossômica, onde apenas um cromossomo X tem seu funcionamento normal, sendo que o outro cromossomo X pode estar perdido to- tal ou parcialmente ou ser anormal, apresentando cariótipo 45, X. A síndrome possui como características clínicas, que originam seu fenótipo, baixa estatura, inteligência normal, disgenesia gonadal (malformação das gônadas), puberdade deficiente, infer- tilidade, pescoço alado, cardiopatias e rins com formato de ferradura. Essa síndrome foi descrita inicialmente em 1938, por: a) Henry Turner b) Jonh Turner c) Willyan Turner d) Harry Turner e) Wellington Turner Questão 5 Ano: 2017 Banca: CONPASS Órgão: Prefeitura de São Vicente Prova: Pedagogo Nível: Superior A Síndrome de Edwards, considerada a segunda alteração mais frequentes nos se- res humanos e sua incidência é de 1:5.000 nativivos. O cariótipo dessa síndrome é caracterizado como 47, XX, +18 ou 47, XY, +1Na maioria dos casos de trissomia do cromossomo 18 é encontrado as seguintes características: Página 52 GRUPO PROMINAS 0800 283 8380 a) Perfil achatado, orelhas pequenas e de implantação baixa, pescoço de aparência larga e grossa com pele redundante na nuca, mãos e pés tendem a ser pequenos e grossos. b) Olhos com fendas palpebrais oblíquas, língua grande, abdômen saliente e com tecido adiposo abundante. c) Tamanho reduzido da cabeça, hipertelorismo ocular (afastamento excessivo dos olhos), implantação baixa das orelhas, queixo pequeno, baixo peso, dificuldade no crescimento, hipotonia muscular e convulsões. d) Olhos com fendas palpebrais oblíquas, língua grande, abdômen saliente. e) Baixo peso, crises de cianose (coloração azulada da pele ou das mucosas), tre- mores e convulsões, hipoplasia genital, hérnia diafragmática, fenda facial, onfalocele (hérnia umbilical), atresia esofágica, rins em ferradura e defeito do septo ventricular. QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE O que é leitura? TREINO INÉDITO Assinale a alternativa correta. Ao escrever seu nome e o dos colegas, as crianças vão aprender a traçar letras. Ao escrever seu nome e o dos colegas, as crianças vão desaprender a traçar letras. Ao escrever seu nome e o dos colegas, as crianças vão sublimar a traçar letras. Ao escrever seu nome e o dos colegas, as crianças vão reprimir a traçar letras. NDA NA MÌDIA A importância da leitura Tanto a leitura
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