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Câncer de pele

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Prévia do material em texto

Câncer de pele 
Fisiopatogenia 
Um dos fatores principais da fisiopatogenia do câncer de pele é a exposição a radiação UV 
A irradiação UV sobre a pele causa danos no DNA das células tegumentares 
A partir dos danos do DNA ocorrem mutações que se acumulam 
A partir de um determinado momento, esse acúmulo de mutações (geralmente a partir dos 30 anos) se expressam causando a 
transformação maligna das células 
 Raios UVA 
 Atingem a epiderme e derme 
 Mesma incidência em todas as estações do ano e durante todo o dia 
 Causam 
 Envelhecimento cutâneo 
 Manchas 
 Câncer de pele 
 Raios UVB 
 Atingem epiderme 
 Incidência máxima de 10h às 16h 
 Causam 
 Queimaduras 
 Vermelhidão 
 Câncer de pele 
Pigmento melânico 
Quanto mais pigmento expresso na pele maior a proteção para as radiações 
É importante saber classificar o tipo de pele do paciente de acordo com a 
quantidade de pigmento melânico 
 Pacientes negros tem menor predisposição para câncer de pele 
Fatores de risco 
 História familiar 
 História pessoal 
 Exposição crônica ao sol 
 História de queimaduras solares severas na infância e adolescência 
 Pacientes que apresentam sardas (sardas são indicativos de pele sensível ao sol) 
 
Pietra Rosa TXIX 
Lâmpada de Wood 
Evidencia os danos solares na pele mesmo quando não observadas no exame clínico dermatológico 
 
Lesões pré-malignas 
Queratose actínica 
 “casquinha” que se forma principalmente em pacientes caucasianos (pele tipo I e II) 
Leucoplasia 
 Manchas brancas nas mucosas oral, geralmente provocadas por fumo ou pela exposição a radiação 
solar (predisposição a câncer de boca) 
Quelite actínica 
 Lesões avermelhadas na mucosa oral onde é candidato também a câncer de boca por exposição à 
radiação solar 
 Lesão pré-neoplásica mais comum para câncer de pele 
Queratoacantose 
 Corno cutâneo são áreas de hiperqueratose exacerbada com hiperplasia epitelial da epiderme 
Nevos displásicos 
 Nevos (pintas) que mudam seu contorno, aspecto da borda e etc. que podem se transformar em 
câncer de pele 
Expressão clínica 
Lesões pápulo-nodulares 
 Especialmente em região de cabeça e pescoço 
Hiperqueratose 
Úlceras 
Infiltrações 
 Ulceras com bordas infiltrantes 
Lesão atrófico-cicatricial 
 Cicatrizes revestidas por escamas 
Lesões telangiectásicas 
Vegetações/ verrucosidades 
Trígono da face 
Região onde se apresenta com maior frequência o câncer de pele (região de maior incidência solar) 
Base na região de sobrancelhas e ápice na região mentoniana 
Zona H 
Traçar imaginariamente a letra H no rosto do paciente onde as barras laterais se encontram na região frontal, mandibular e 
póstero-auricular e a barra central envolve a região zigomática e palpebral inferior 
Local de maior incidência da radiação solar 
Diagnóstico 
Biópsia 
 Incisional 
 Retirar parte da lesão com parte do tecido sadio 
 Realizar em profundidade também para observar a profundidade da lesão 
 Realizada em lesões grandes, onde não podem ser ressecadas totalmente 
 Excisional ou abalativa 
 Indicada para lesões pequenas de fácil acesso que podem ser ressecadas totalmente 
tanto em lateralidade quanto em profundidade 
 Realizar uma forma elíptica ao redor da lesão deixando margens de segurança 
 Retirar toda a lesão, deixando o leito cirúrgico livre 
Clínico 
Exame anatomopatológico 
 Conforma o diagnóstico 
Classificação do câncer de pele 
 Câncer de pele não melanoma 
 Mais frequente 
 Basocelular – 82% dos casos (mais frequente) 
 Espinocelular – 14% 
 Câncer de pele melanoma 
 Menos frequente, mas mais agressivo 
 4% das neoplasias mundiais 
Câncer de pele não melanoma 
Carcinoma basocelular 
82-75% dos tumores epiteliais malignos (mais comum) 
Localização facial geralmente trígono da face ou zona H 
Brancos, >40 anos de idade 
Predomínio no sexo masculino 
Exposição à luz solar e mutações no cromossomo 9q22 
Infiltram, invadem, não metastizam 
 Distribuição anatômica 
 Ala nasal (31,5%) 
 Ponta do nariz (26,6%) 
 Lateral do nariz (20,7%) 
 Dorso (10,8%) 
 Fatores de risco associados a recidiva do tumor 
 Subtipo histológico, morfeiforme, micronodular 
 Tamanho >2cm de diâmetro 
 Invasão perivascular ou perineural 
 Localização facial central periorbital, nasal ou perioral 
 História de carcinoma basocelular recorrente 
 Clínica 
 Nodular 
 Nódulo-ulcerado (úlcera rodenta) 
 Superficial 
 Esclerodermiforme ficrosante (morfeiforme) 
 Fibroepiteliforme de Pinkus 
 Genitália, região genitocrural, lombossacra 
 Pigmentado 
 Muito semelhante ao melanoma 
Carcinoma epidermóide 
Sexo masculino 
Idosos 
Lesões: cabeça e pescoço, parte externa dos membros 
Alto risco: orelhas, lábios, pálpebras, pacientes imunodeprimidos 
 Em pacientes imunossuprimidos os locais anatômicos são de alto risco 
Crescimento rápido 
Infiltra, invadem e metastizam 
 2ª mais agressiva depois do melanoma 
Lesões elevadas, vegetantes, ulcerativas 
Diagnóstico final: exame histopatológico 
 Pode haver dificuldade de diferenciar um carcinoma basocelular ou um carcinoma epidermóide 
 Associado a lesões de pele 
 Cicatrizes 
 Queimaduras 
 Úlceras de Marjolin (se desenvolvem em áreas de queimaduras e cicatrizes) 
 Podem evoluir para o carcinoma epidermóide 
 Carcinoma epidermóide “in situ” ou doença de Bowen 
 O carcioma começa como uma lesão pré-neoplásica pré-maligna chamada doença de Bowen ou queratose actínica 
 Hiperplasia epitelial da epiderme sem rompimento da membrana basal 
 Carcinoma epidermóide ulcero-vegetante 
 Hiperplasia da epiderme com rompimento da membrana basal e infiltração 
do tumor 
 Células escamosas com ou sem presença de queratina 
 Metástases 
 Via linfática e hematogênica 
 Todo carcinoma de origem epitelial metastiza obrigatoriamente por via linfática 
 Metástase hematogênica ocorre em tumores mais agressivos (metástase para vísceras) 
 Evolução rápida 
 Metástases frequentes 
 Metástases para gânglios regionais 
 Metástases para vísceras e ossos (via hematogênica) 
Câncer de pele melanoma 
Distribuição dos melanócitos 
Melanócitos estão presentes na pele, mucosas (orofaríngea, esofágica, genital – masculina e feminina – e mucosa anal) e 
coroide ocular 
 90% dos melanomas derivam da pele 
 5% derivam das mucosas, sendo 55% da mucosa oral, 24% genital e 18% anal 
 2% dos melanomas são de origem desconhecida 
 5% dos melanomas são a partir da coroide ocular 
Neoplasia relacionada a presença de grandes mutações 
Etiologia 
 Antecedentes de queimadura solar, exposição solar intensa, prolongada, bronzeamento artificial 
 Fototipo (pele tipo I, tipo II, etc.) 
 História prévia de câncer de pele, história familiar de melanoma 
 Nevo congênito gigante 
 Imunossupressão 
 Mutação do gene CDKN2A (lócus 9p21): melanoma familiar 
 Nevo displásico 
 Xeroderma pigmentoso (patologia de extrema sensibilidade ao sol) 
Apresentação 
 Nevos displásicos 
 Nevo congênito 
 Xeroderma pigmentoso 
Melanoma 
Neoplasia que deriva de melanócitos 
Adultos brancos 
Tumor mais frequente em adultos jovens 
Sexo masculino > 50 anos 
Mulheres <40 anos 
Agressivo, mortalidade elevada 
Pele, coroide, mucosa 
Regra ABCDE para lesões pigmentadas 
A: assimetria 
B: bordas irregulares 
C: cor (discromia) 
 Hiperpigmentadas, discrômicas 
D: diâmetro 
 > 0,5-0,6 cm 
E: evolução/ elevação de uma lesão pigmentada 
 Evolução do paciente 
Disseminação 
 Crescimento radial 
 Crescimento vertical 
 Crescimento radia e vertical 
 Via linfática 
 Via hematogênica 
Classificação 
Melanoma in situ (sem rompimento de membrana basal) 
Melanoma expansivo superficial (crescimento radial horizontal) 
Melanoma nodular (crescimento vertical para cima e para baixo) 
Melanoma lentigo maligno 
Melanoma lentigo acral e das mucosas 
Melanoma amelanotico 
 Melanomaexpansivo superficial 
 60-70% dos casos (mais frequente) 
 Exposição intermitente ao sol 
 45-55 anos 
 Sexo indiferente 
 Dorso (homens), membros inferiores (mulheres) 
 Lesões discrômicas > 6 mm, crescimento radial 
 Primário ou associado a nervus melanocíticos 
 Prognóstico moderado 
 Localizado na derme superficial e parte da derme profunda 
 Melanoma nodular 
 15-30% (2º mais frequente) 
 45 anos 
 Sexo feminino 
 Tronco, cabeça e pescoço 
 Crescimento rápido, vertical 
 Prognóstico ruim 
 Melanoma inicia em forma de nódulo (de uma mácula pode surgir um nódulo) 
 Nodular 
 Frequente ulceração, sangramento 
 Grande extensão de células neoplásicas para a derme 
 Pele perilesional infiltrada 
 Crescimento exofítico (epiderme formando o nódulo) e endofítico (infiltração da derme) 
 Melanoma acral e das mucosas 
 10% 
 50-60 anos 
 Sexo indiferente 
 Predileção pelo polegar ou 1º pododáctilo 
 Melanoma acral: região palmoplantar, região subungueal 
 Melanoma de mucosas: coroide, mucosa oral, mucosa genital 
 Mais frequente em não brancos (35 a 60%) 
 Prognóstico ruim 
 Lentigo maligno 
 5% dos casos 
 Prognóstico bom 
 Variedade “in situ” que se transforma em invasor 
 Exposição crônica ao sol 
 Sexo feminino 
 Idosos (65-70 anos) 
 Cabeça, região cervical, dorso, mãos 
 Crescimento lento (“prognóstico bom”) 
 Primário ou associado a nervos melanocíticos 
 Melanoma amelanótico 
 Sem melanina 
 Mesmas localizações anatômicas e carcaterísticas ulcerativas e infiltrativas dos 
demais tipos de melanomas, porém sem melanina 
Diagnóstico histopatológico 
1- Biópsia excisional com margens de segurança 
2- Local a ser biopsiado: sempre porção mais enegrecida e mais elevada da lesão clínica 
 Área que indica crescimento endofítico e exsofítico 
3- Biópsia incisional sé se a excisional não pode ser realizada 
Biópsia excisional ou ablativa 
 Desenhar um fuso ao redor da lesão com margens de segurança para a exérese 
 Índice de Clark, 1969 
 Identifica o melanoma pela forma que invade baseado nas camadas da pele 
 I – “in situ” 
 II – Derme papilar 
 III – Derme papilar sem ocupar toda a derme reticular 
 IV – Invasão tumoral de toda a derme reticular 
 V – Invasão do tecido celular subcutâneo 
 Índice de espessura de Breslow, 1970 
 Índice que dá o prognóstico do paciente em quanto a recorrência, recidiva local, conduta e tratamento do paciente 
 Mensuração do tumor desde a superfície da epiderme até o último melanócito infiltrante 
 I – Espessura menor que 0,75mm 
 II – Espessura de 0,75mm a 1,5mm 
 III – Espessura de 1,6mm a 3,0mm 
 IV – Espessura de 3,1mmm a 4,0mm 
 V – Espessura maior que 4,0mm 
 Diagnóstico de melanoma (deve estar descrito) 
 Subtipo de melanoma 
 Margens livres/ comprometidas 
 Presença de crescimento radial (somente) ou vertical 
 Índice de Breslow 
 Nível de Clark 
 Presença de ulceração 
 Invasão vascular 
 Invasão perineural 
 Regressão 
 Infiltrado inflamatório 
 Índice mitótico 
Metástases viscerais 
Todos e qualquer órgão seja por via hematogênica, seja por via linfática 
Obrigatoriamente metastiza para SNC (tropismo devido a origem embrionária) 
 Satelitose 
 Metástase do melanoma 2cm após a neoplasia primária 
 É capaz de observar a metástase na pele ou tecido subcutâneo 
Prognóstico 
Depende do estadiamento 
 Profundidade da invasão 
 Depende no nível de Clark e índice de Braslow (principalmente índice de Breslow) 
 Existência de comprometimento linfonodal 
 Metástases à distância

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