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Qual a diferença entre uma treliça plana e uma treliça espacial; Quais as vantagens do uso de treliças tanto do ponto de vista de projeto, quanto do ponto de vista de complexidade de cálculo; Explique de forma simplificada, os métodos dos nós e método das seções, se desejar pode criar um exemplo; Explique o quer são treliças e estruturas estáticas, hiperestática e hipoestáticas. Diferença entre treliça plana e treliça espacial Quando os membros da treliça se situam em um único plano, a treliça é chamada de treliça plana. As análises das forças desenvolvidas nos membros da treliça serão bidimensionais. Já as treliças espaciais são casos especiais de estruturas reticuladas tridimensionais formadas por elementos retos posicionados em diversos planos (caso contrário seria denominado treliça plana). Vantagens do uso de treliças Em primeiro lugar, as treliças são leves, aguentam impacto e forças de forma distribuída. A perfeita aderência ao concreto torna essa estrutura muito prática e de fácil uso. Além disso, essa aderência garante mais segurança no suporte de construções. Outra vantagem que contribui com a produtividade e a agilidade, é que as treliças são feitas sob medida. Isso significa que a obra já recebe a armação nas condições exatas para uso. Desse modo, agiliza-se a montagem. As treliças são muito eficientes e oferecem segurança tanto quanto outras estruturas. Elas ainda promovem liberdade de criação, seja no formato plano ou tridimensional. Método dos Nós Quando se fala em nós, é nada menos do que o ponto de encontro das barras que formam cada unidade triangular. O método dos nós leva em consideração a hipótese de que cada membro da treliça exerce uma força puramente axial seja trativa ou compressiva. A ausência de esforços cortantes ou esforços de flexão simplifica o cálculo e a análise dos esforços atuantes nos membros e nós da treliça. Método das seções O Método de Ritter ou Método das Seções usado para determinar as cargas axiais atuantes nas barras de uma treliça baseia-se no princípio segundo o qual, se o corpo está em equilíbrio, então qualquer parte dele também está em equilíbrio (HIBBELER, 2011). Tal método utiliza como base a Segunda Lei de Newton para cálculo das cargas axiais (BEER, et al., 2013). Treliças e estruturas estáticas As treliças são um dos principais tipos de estruturas de engenharia, apresentando-se como uma solução estrutural simples, prática e econômica para muitas situações de engenharia, especialmente em projeto de passagens superiores, pontes e coberturas. A treliça apresenta a grande vantagem de conseguir vencer grandes vãos, podendo suportar cargas elevadas comparativamente com o seu peso. As estruturas em equilíbrio, ou seja, as que estão estáticas, melhor dizendo em "equilíbrio estático". Estruturas hiperestáticas As estruturas hiperestáticas têm um número de reações superior ao estritamente necessário para impedir qualquer movimento. Verifica-se, então, a possibilidade de, ao serem criteriosamente retiradas determinadas reações, estas estruturas continuarem a não apresentar movimento e serem, portanto, estáveis. O grau de hiperestaticidade é igual ao número de ligações que poder ser suprimidas de forma a que a estrutura se torne isostática. Daí se deduz que uma estrutura isostática terá um grau de hiperestaticidade igual a zero. Estas estruturas não podem ser calculadas apenas com recurso às equações de equilíbrio da Estática. Estruturas hipostáticas As estruturas hipostáticas não são estáveis, não possuem equilíbrio estático, tendo por isso algum movimento (grau de liberdade) não restringido. De um modo geral, estas estruturas possuem um número de reações de apoio inferior ao número de equações de equilíbrio estático. No entanto, é igualmente possível realizar uma estrutura hipostática com um número de reações igual ou até superior ao número de equações de equilíbrio estático desde que essas reações estejam dispostas de forma ineficaz.
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