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ATIVIDADE 3 MECÂNICA DOS SÓLIDOS

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Qual a diferença entre uma treliça plana e uma treliça 
espacial; Quais as vantagens do uso de treliças tanto do ponto 
de vista de projeto, quanto do ponto de vista de complexidade 
de cálculo; Explique de forma simplificada, os métodos dos 
nós e método das seções, se desejar pode criar um 
exemplo; Explique o quer são treliças e estruturas estáticas, 
hiperestática e hipoestáticas. 
 
Diferença entre treliça plana e treliça espacial 
Quando os membros da treliça se situam em um único plano, a treliça é 
chamada de treliça plana. As análises das forças desenvolvidas nos membros 
da treliça serão bidimensionais. 
Já as treliças espaciais são casos especiais de estruturas reticuladas 
tridimensionais formadas por elementos retos posicionados em diversos planos 
(caso contrário seria denominado treliça plana). 
 
Vantagens do uso de treliças 
Em primeiro lugar, as treliças são leves, aguentam impacto e forças de forma 
distribuída. A perfeita aderência ao concreto torna essa estrutura muito prática 
e de fácil uso. Além disso, essa aderência garante mais segurança no suporte 
de construções. 
Outra vantagem que contribui com a produtividade e a agilidade, é que as 
treliças são feitas sob medida. Isso significa que a obra já recebe a armação 
nas condições exatas para uso. Desse modo, agiliza-se a montagem. 
As treliças são muito eficientes e oferecem segurança tanto quanto outras 
estruturas. Elas ainda promovem liberdade de criação, seja no formato plano 
ou tridimensional. 
 
Método dos Nós 
 
Quando se fala em nós, é nada menos do que o ponto de encontro das barras 
que formam cada unidade triangular. O método dos nós leva em consideração 
a hipótese de que cada membro da treliça exerce uma força puramente axial 
seja trativa ou compressiva. A ausência de esforços cortantes ou esforços de 
flexão simplifica o cálculo e a análise dos esforços atuantes nos membros e 
nós da treliça. 
 
Método das seções 
O Método de Ritter ou Método das Seções usado para determinar as cargas 
axiais atuantes nas barras de uma treliça baseia-se no princípio segundo o 
qual, se o corpo está em equilíbrio, então qualquer parte dele também está em 
equilíbrio (HIBBELER, 2011). Tal método utiliza como base a Segunda Lei de 
Newton para cálculo das cargas axiais (BEER, 
et al., 2013). 
Treliças e estruturas estáticas 
As treliças são um dos principais tipos de estruturas de engenharia, 
apresentando-se como uma solução estrutural simples, prática e econômica 
para muitas situações de engenharia, especialmente em projeto de passagens 
superiores, pontes e coberturas. A treliça apresenta a grande vantagem de 
conseguir vencer grandes vãos, podendo suportar cargas elevadas 
comparativamente com o seu peso. As estruturas em equilíbrio, ou seja, as que 
estão estáticas, melhor dizendo em "equilíbrio estático". 
 
Estruturas hiperestáticas 
 
As estruturas hiperestáticas têm um número de reações superior ao 
estritamente necessário para impedir qualquer movimento. Verifica-se, então, a 
possibilidade de, ao serem criteriosamente retiradas determinadas reações, 
estas estruturas continuarem a não apresentar movimento e serem, portanto, 
estáveis. O grau de hiperestaticidade é igual ao número de ligações que poder 
ser suprimidas de forma a que a estrutura se torne isostática. Daí se deduz que 
uma estrutura isostática terá um grau de hiperestaticidade igual a zero. Estas 
estruturas não podem ser calculadas apenas com recurso às equações de 
equilíbrio da Estática. 
 
Estruturas hipostáticas 
 
As estruturas hipostáticas não são estáveis, não possuem equilíbrio estático, 
tendo por isso algum movimento (grau de liberdade) não restringido. De um 
modo geral, estas estruturas possuem um número de reações de apoio inferior 
ao número de equações de equilíbrio estático. No entanto, é igualmente 
possível realizar uma estrutura hipostática com um número de reações igual ou 
até superior ao número de equações de equilíbrio estático desde que essas 
reações estejam dispostas de forma ineficaz.

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