Buscar

Domício Falcão Moreira - Método de Cross

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 102 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 102 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 102 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

M I N I S T E R I O D O E X E R C I T O 
DE P CTEx 
SECÃO DE ENGENHARIA DE CONSTRUCÃO 
 TODO DE CROSS 
í INCLUSIVE TABEIJAS DE BARTH ) 
8.a Edição 
Domicio F. Moreira 
Marcus Vinicius Filgueiras 
1 1 - GRANDEZAS BhSICAS 
1.1 - lidades - Momento dos nós - Convenções de Sinais 
de Grinter . 
Tal como o método dos pontos fixos, o método de Cross le - ' 
vanta a indeterminação estática das estruturas computando ape- 
nas as deformações causadas pelos momentos fletores. E mais: O 
emprego das expressões, dos conceitos, do mecanismo dêste méto - 
do que vamos estudar exige que a estrutura considerada seja in - 
deslocãvel, externamente " a priori", ou tenha sido tornada in - 
deslocãvel com o auxílio de apoios ideais do 1Q gênero ( cuja 
influência corrige-se p~steriormente). 
Entretanto, na maneira de operar, uma diferença entre os 
dois citados métodos se faz notar, de início. No método dospon - 
tos fixos, a resolução é conduzida acompanhando-se o andamento 
do diagrama de momentos fletores ao longo de cada barra da es- 
trutura (trabalhando-se, portanto, com os momentos nas bar - 
ras) . No método de Cross, interessam apenas os momentos nos nós 
da estrutura (que são as ações transmitidas aos nós pelas ex - 
tremidades das barras). 
i Daremos, a seguir, alguns exemplos, através dos quaispro - 
t curamos fixar o conceito de "momento no nó" e a diferença en- 
I tre este e ode momento da barra: 
1.1.1 - Consideremos a viga biengastada AB, de inércia constan 
te e vão~,submetida à carga uniformemente distribuída "q". Re- 
solvendo-a, obteríamos o D . M . F representado na figura 1. 
Ora, separando a barra dos 
seus engastes, podemos cons - 
tatar a existência de: 
F i g . 1 
CONVENCAO DE GRINTER: "São positivos os momentos nos nós 
que tem o sentido horãrio" [e, naturalmente, negativos os que 
tem o sentido oposto). 
Por esta convenção, temos no 19 exemplo citado: 
" 
No 2 9 exemplo, são positivos os momentos MAD. MDA e MEC. 
São negativos MDE, MED. MEB e MBE. 
Deste modo, na convenção de Grinter, que tem sentido me- 
cânico, a soma algébrica dos momentos em um nõ é nula, desde que 
a estrutura esteja em equilíbrio. 
Assim, no 2 9 exemplo, temos: E 
Resolvendo pelo método de Cross uma estrutura como a da 
fig. 3, teremos levantado a indeterminação estática ao obtermos' 
um conjunto de valores numéricos. [MBA, MBC, MCB, MCD e MDC) pa- 
ra os momentos nos nós. Esçes níimeros estarão afetados de si - 
nais. Interpretando esses sinais (convenção de Grinter), voltare - 
mos aos momentos nas barras, traçando a seguir as linhas de fe - 
chamento e o D.M.F. (pela fibra distendida). 
tadas as desig- 
+ 
A 3 a B 
Ao f a t o r c o n s t a n t e tAB = f B ; fB ¢ 
R- f B R 
denominamos " c o e f i c i e n t e de t r anspo- 
s ição" . 
Como uma das grandezas b á s i c a s 
do método de Cross temos um c o e f i c i - 
e n t e semelhante ao acima c i t a d o , - a 
p l i c ã v e l , porém aos momentos nos nós. 
F ig . 5 
"Coe f i c i en t e de t r ansmis são" , " c o e f i c i e n t e de t r a n s p o r t e " - 
ou " c a r r y over f a c t o r " tAB e , p o r t a n t o , o número q u e , m u l t i p l i c a - 
do pe lo momento MAB (rio nó A) , nos dá o momento d e s p e r t a d o MBA 
(no nó B ) : 
E n t r e t a n t o , o v a l o r numérico d e s t e c o e f i c i e n t e não é o meç 
mo do c o e f i c i e n t e de t r a n s p o s i ç ã o do método dos pontos f i x o s . E 
que , por uma p e c u l i a r i d a d e do s i s t e m a p r i n c i p a l adotado no méto- 
do de Cross (conforme veremos oportunamente) , a t r ansmis são s e 
f a z sempre p a r a um nó com engastamento p e r f e i t o ou engastamento ' 
nu lo . Prevendo e s t a s duas s i t u a ç õ e s (o nó opos to é engas tado ou 
a r t i c u l a d o ) , t o rna - se f ã c i l c a l c u l a r e t a b e l a r o s v a l o r e s do coe - 
f i c i e n t e de t r a n s m i s s ã o , 
apenas em função das con - 
d ições e l á s t i c a s da ba r - 
r a ( l e i de v a r i a ç ã o da 
i n é r c i a J ) . 
F ig . 6 
1 . 5 - Rigidez 
O método d a s Deformações d e f i n e : 
Rigidez de uma b a r r a AB, na sua extremidade A,; o v a l o r 
do momento KAB que s e r i a n e c e s s á r i o a p l i c a r a e s s a extremidade 
da ba r r a p a r a o b t e r uma r o t a - 
ção 4 = 1 
Reciprocamente , a r i A B - 
a 
gidez na extr,emidade (KBA) e 
medida pe lo momento a a p l i c a r 
C - {B 
em B para o b t e r r o t a ç ã o @ B -1 - 
(ver f i g . 11). 
E c l a r o que , ao medirmos a r i g i d e z 
a r i g i d e z XBA devemos romper o engas t 
midade opos ta da b a r r a conse rva , em a 
mento r e a l . 
No método de Cross , encontramos 
dez (momento a a p l i c a r em uma e x t r e 
para o b t e r , ne s sa ex t remidade , r o t a ç a 
Todavia , a s condições em que s e av 
E p o s s i v e l , ass im, c 
engastamento, o b t e r as exp 
r a c t e r í s t i c a s e l ã s t i c a s da 
u sua i s de v a r i a ç ã o de i n é r c i a J. 
VALORES DA RIGIDEZ 
a ) Caso Geral (J v a r i á v e l ) 
I - A extremidade opos t a tem engãstamento p e r f e i t o (Rig i 
dez K). 
Consideremos a b a r r a AB, p e r f e i t a m e n t e engas tada em 
B . Desejamos a v a l i a r a r i g i d e z d e s t a b a r r a em A (KAB). 
Aplicando em A um momento K A B , teremos em B um momen - 
t o despe r t ado M g K m tAB . A r o t a ç ã o da t a n g e n t e 5 e l á s t i - 
ca em A ( a q u a l , por d e f i n i ç ã o , é u n i t á r i a ) tem p a r a va- 
l o r (f i g 12) : 
@A = K A B a - KAB t~~ . 8 = i , logo: 
- - I 
K~~ Ora , sendo p e r f e i t o o engastamento 
a - 8 . tAB - B em B, temos: t - - 
AB v 
donde: KAB = 
I a Y - 8 
E análogamente: 
F i g . 1 2 
r' 
Se a extremidade A for perfe<tamente engastada, a r i - 
gidez do lado B (KBA) pode ser obtida por processo aná- 
logo ao desenvolvido acima, chegando-se a 
a y-B 
11- A extremidade.oposta não tem erigastamento (Rigidez K ' ) 
No caso da fig 13, temos: A B 
+,= Kb. a = 1, 
Se o l ado l i v r e f o s s e a extremidade A, t e r í amos 
c ) Caso de s i m e t r i a - R I G I D E Z K" ' 
Como ex tensão do c o n c e i t o de r i g i d e z e p a r a r e s o l v e r - 
mos por meio de a r t i f í c i o c e r t o s ca sos de s i m e t r i a , con- 
s ideramos o ca so de uma b a r r a s i m é t r i c a ( f i g 16) ?i q u a l 
ap l ica remos em ambas a s ex t remidades A e B , momentos 
K A h e de s e n t i d o s c o n t r á r i o s ) , capazes de d e s p e r t a r em - 
A e B r o t a ç õ e s u n i t á r i a s e s i m é t r i c a s . 
Quando rompemos o s 
e n g a s t e s em A e B e a p l i - 
I 
camos os momentos KE = 
I 
A 3 I = K";IA, as rotações são: B 
I 
@A = @ B = KE 
( a + B ) = l 
O que cor responde a 
I 
F i g . 1 6 
d ) Caso da a n t i - s i m e t r i a - Rigidez K I V 
F ina lmente , s e r á ú t i l em 
c e r t o s c a s o s de s i m e t r i a da 
e s t r u t u r a e a n t i - s i m e t r i a d a 
I 
car regamento , e s t e n d e r a no - 
ção de r i g i d e z ao ca so da 
f i g 1 7 . Devemos a p l i c a r an- 
I 
t i - s i m é t r i c a m e n t e duas c a r - I 
I V = I V , gas momentos K AB 
K~~ 
pazes de p r o d u z i r r o t a ç õ e s 
- = 1. obteremos: @A - - F i g . 1 7 
@A 
- - - @ = K B 
IV ( a - 8) = 1 , o que dã p a r a K" o valo AB AB 
I J 
e ) Valores p a r t i c u l a r e s da r i g i d e z no caso das barrascom 
momentos de i n é r c i a g o n s t a n t e ( j c o n s t a n t e ) . - 
Neste c a s o , temos a s r o t a ç õ e s : a = y = R R ; e 6 - 
3EJ 6EI 
sendo - R o comprimento da b a r r a . 
Para a s d i v e r s a s s i t u a ç õ e s cons ide radas no í t em (a) , 
temos: 
Caso 1 - ( engas t e p e r f e i t o ) : K = 4EJ 
R 
Caso 2 - ( engas t e n u l o ) : K * = 3EJ - - - - . K 
R 4 
Caso - 3 - (ba l anço ) : K" = O 
Caso - 4 - ( s i m e t r i a ) : K t ~ T = .I< 2EJ - - - 
R 
Caso 5 - ( a n t i - s i m e t r i a ) : K I V = 6EJ - - 
R 2 
1 . 6 - C o e f i c i e n t e de r i g i d e z 
Conforme veremos, no c á l c u l o d a s e s t r u t u r a s p e l o método 
de Cross , o s v a l o r e s da r i g i d e z das d i v e r s a s b a r r a s não apare- 
cem i s o l a d a s e , s i m em f r a ç õ e s nas q u a i s a lguns d e l e s f iguram 
i 
no numerador e o u t r o s , no denominador. Por e s t a r a z á d , é muito 
cômodo TRABALHAR com " c o e f i c i e n t e de r i g i d e z " K , p r o p o r c i o n a i s - 
aos v a l o r e s da r i g i d e z K. 
Na grande ma io r i a das e s t r u t u r a s u s u a i s , o módulo de e - 
l a s t i c i d a d e E é comum a t o d a s a s h a s t e s ou b a r r a s . Costuma- s e 
d i v i d i r o s v a l o r e s de K po r 4E obtendo o s c o e f i c i e n t e s de r i g i - 
dez . 
No caso das b a r r a s com i n é r c i a v a r i á v e l , o s coef 
de r i g i d e z e s t ã o t a b e l a d o s (v ide o c a p í t u l o que t r a t a 
lução das e s t r u t u r a s com J - . r a r i áve l ) , p a r a a s l e i s de v a r i a ç ã o 
a i s empregadas. Se o ca so a r e s o l v e r hão s e enquadra nas 
t a b e l a s d i s p o n í v e j s , ê n e c e s s ã r i o c a l c u l a r a s r o t a ç õ e s , a,B e 
y por i n t e g r a ç ã o aproximada. Obt idos o s v a l o r e s d e s s a s r o t a - 
ç õ e s , que v i r ã o na tu ra lmen te em função do mõdulo de e l a s t i c i d a - 
de E, a passagem ao v a l o r do c o e f i c i e n t e de r i g i d e z - K se f a z 
como dissemos acima. 
No caso das b a r r a s com momento de i n é r c i a c o n s t a n t e , a 
d i v i s ã o dos v a l o r e s c i t a d o s por 4 E nos dá : 
VALORES DO COEFICIENTE DA RIGIDEZ, PARA J CONSTANTE 
Observações: 
1 - Para e v i t a r que os v a l o r e s dos c o e f i c i e n t e s de r i g i d e z ( K , 
K ' , e t c ...) sejam muito pequenos (£rações da u n i d a d e ) , é - u 
sua1 tomar v a l o r e s L.000 ou 10.000 vezes ma io re s : 
K = 3 1000 J K , - 1000 J e t c . . . 
!L 4 R 
E c l a r o que pelos mot ivos a n t e r i o r m e n t e apon tados , n d u n - 
e r r o s e r á i n t r o d u z i d o desde que todos o s v a l o r e s d e J , v e 
(1 .000, 10.000, e t c ...) 
2 - Para a s b a r r a s d e i n é r c i a c o n s t a n t e , 
é t r i c a s , não há neces s idade de c a r a c 
e a ex t remidade a que s e r e f e r e o co 
, p o i s se tem KdKBA,Kh=Kb,., e t c 
, i n d i c a r sob forma de í n d i c e o 
. ass im p a r a a b a r r a 1 , temos K1, 
a b a r r a 3 , temos K 3 , K I 3 , e t c . . . 
O q u a l concorrem a s 
4 D , AE ( e s t a Ü l t i m a em b a l a n ç o ) . O r í g i d o 
amos q u e , em 
v i r t u d e de uma s o l i c i - 
t ação e x t e r i o r qua l - 
q u e r , s e j a a p l i c a d a ao 
nÓA uma c a r g a momen- 
t o . Haverá r o t a ç ã o do 
nÕ, no s e n t i d o do mo- 
mento a p l i c a d o . Por 
s e r ua nó r í g i d o , a r - 
r a s t a r á , no movimento 
de r o t a ç ã o , a s e x t r e - 
midades das b a r r a s AB, 
t odas de um mesmo a n - 
gu lo . Ora, e s t a s 
b a r r a s , r í g i d a s 5 f l e - 
e a g i r e l ã s t i c a m e n t e ã r o t a ç ã o imposta em 
as s im , cada uma d e l a s t r a n s m i t i r á a o 
MAC OU MAD) a tuando em s e n 
ndendo a equi1ibrá:la. A b a r r a AE, e 
um momento r e 
nó (MAE=O). O s mo - 
mentos no nõ(MAw 
MAC, MAD)crescem 
à medida que au- 
menta a r o t a ç ã o 
g , a t i n g i n d o 
v a l o r e s em equi - 
l í b r i o , e s t a b i l i - 
zando o v a l o r de 
4 . 
Fig . 18-b 
Nessa o c a s i ã o deve-se t e r em v a l o r a b s o l u t o : 
Sabemos que o s momentos a p l i c a d o s às extremidades (A) das 
b a r r a s AB, AC, AD s ã o r e spec t ivamen te i g u a i s e opos tos a MAB , 
MAC e MAD. Por o u t r o l a d o , p a r a produzirem a s r o t a ç õ e s i g u a i s 
a , d e s s a s b a r r a s , o s momentos em ques t ão deverão s e r : 
na b a r r a AB, K~~ ' @ 
na b a r r a A C , KAC @ 
na b a r r a AD, 
Logo: 
ou f ina lmen te : 
M M M AB = & = AD = AB + M~~ + M~~ - 
K~~ K A ~ K~~ KAB + K.i~ + K~~ 
Conclusão: dev ido a igua ldade ( I ) , 
A s grandezas vAB A s grandezas vAB 
'."C - - - K.i~ @ = 0 , p o r s e r KWAE = O ) e 
C K 
são o s c o e f i c i e n t e s de d i s t r i b u i ç ã o do nó A. 
/ 
O v a l o r dle p p a r a t a d a d i r e ç ã o é i g u a l a r e l a ç ã o e n t r e 
/ 
a r i g i d e z da b a r r a cons ide rada e a soma dos v a l o r e s K da r i g i - 
dez de t o d a s a s b a r r a s que vão t e r ao nó (obs: C K 6 a r i g i d e z 
do nó) . 
Evidentemente , p a r a c a d a nÓ s e tem Z @ = 1. 
Observações: 
1 ) - 0 s momentos MAB, MAD s ã o o b t i d o s na i gua ldade em M~~ ' 
v a l o r abso lu to . Seus s de Grinter s ã o opos tos n - 
t o M a p l i c a d o . 
;;kr - - - - - - - - - - 
I i - - 
k;' = O(barra ein balanço); J 3m ..- 1 h ,I 
I 
P 
Fig. 19 
I ll).Oi,CJj 3 k f = --. - 3 
I - - 500 = 37,5 3 4 . - 
I I3 4 1 o 
- 1 7 - 
- A s exp res sões de mostram que nenhuma a l t e r a ç ã o haverá 
se todos o s k forem m u l t i p l i c a d o s po r uma mesma c o n s t a n t e . Pode - 
mos, a s s im , empregar o s c o e f i c i e n t e s de r i g i d e z k (em luga rdek ) 
e m u l t i p l i c a r todos o s J po r uma c o n s t a n t e , i s t o 6, k - - 1000 J 
R 
OU k = 10.0005, e t c . . . , desde .que e s s a c o n s t a n t e 1000, 10.000 , 
R 
e t c . . . s e j a empregada p a r a t o d a s a s b a r r a s . 
Exemplo: TRAÇAR O D.M.F. PARA O QUADRO HIPEREST~TICO DA 
FIG. 1 9 . 
J1 = 0,0200 m4 ; J 2 = qua lque r J3 = 0 ,0500 m 4 
Solução: 
Calculemos i n i c i a l m e n t e o s c o e f i c i e n t e s de d i s t r i b u i ç ã o n o 
nó C ( j á que a este nó v i r á t e r um momento p r o v e n i e n t e do ba lanço 
2 ) . 
4 t 
Para i s s o , neces - 
B 
s i tamos dos c o e f i c i e n - 
tes de r i g i d e z em C,das I 0 
I 
i b a r r a s ( I ) , (2) e (3) ; 
I 
t 
I 
k = 10.OOOJ1 - 200 ,25 I 
i 1 %I 8 I I I A 
C D 
0 I 
I 
1 
I O I 
I 
I 
I 
Na h a r r a CD, nenhum momento s e t r a n s m i t e p a r a D (apoio do 
1 2 9 gênero ; t = O ) . Ao longo da b a r r a CA, sendo A um e n g a s t e p e r - 
I f e i t o , s e tem tCA = 0 , 5 . Logo, s e r â despe r t ado em A um momento: 
I 2,4 m t . 
Obt idos o s momentos no nó com s i n a i s de G r i n t e r passamos ao 
1 t r a ç a d o do DMF f i n a l ( f i g . 21). 
I 
Fig. 2 1 
1 . 8 - Momentos de e n g a s t e 
O método de Cross c o n s i d e r a a s b a r r a s d a s e s t r u t u r a s sem- 
p r e i n c l u í d a s num dos 3 c a s o s a b a i x o , sendo que o Z Q e O 3 ? d i - 
ferem apenas quando há m í s u l a a s s i m é t r i c a . 
Passaremos à de te rmi - 
nação do v a l o r dos momentos A]-[ B 
MAB e M B A , d e s p e r t a d o s nos 
nós A e B , por um c a r r e g a - AI - , B 
mento qua lque r em cada des - 
s e s c a s o s . Ap - 1 B 
1 9 caso - Barra - b i - engas t ada F i g . 2 2 
Separando a b a r r a dos nós e es t imando o DMF f i n a l i r í amos 
o b t e r o da f i g u r a , onde MAB e MBA com s i n a i s de G r i n t e r são OS 
momentos d e s p e r t a d o s nos n ó s , c o n t r á r i o s a o s da b a r r a b i -apoia - 
da .Fig . 2 3 
A 
Conlo a r o t a ç ã o ã b a r r a no a p o i o A é n u l a , j á que e e n g a s t e 
P e r f e i t o ; tomando-se: 
r o t a ç ã o em A provocada p e l o car regamento em v i g a b i - 
apo iada AB. 
a - r o t a ç ã o em A p a r a um momento u n i t á r i o M = 1 a p l i c a d o 
em A. 
B - r o t a ç ã o em A p a r a um momento u n i t á r i o M = l a p l i c a d o 
em B . 
Sendo p o s i t i v a s - a s em s e n t i d o h o r á r i o , temos: 
"ao - M~~ a - M~~ . 6 = 0 (1) 
iblãlogamente, em B , tomando r o t a ç õ e s f+\ temos: 
" bo - MAB ' B - MBA . y =O (2 1 
Nas equações (1) e ( 2 ) a s i n c õ g n a t a s a s e o b t e r s ã o MAB e 
. M~~ + Y MBA = a b o 
São t a b e l a d o s , p a r a d i f e r e n t e s t i p o s d e m í s u l a s , 0s coef 
c i e n t e s e o 2 0 membro. 
i 
Resolvendo: 
M~~ = Y . a ao + 8 abo e x p r e s s õ e s que , com o uso dos 
~ Y - B ~ segmentos de l i n h a cruzada 
M~~ = a abo - f3 a k,= "bo k b = aao 
I a y - B ~ 3 B 
i ( v a l o r e s que s ã o t a b e l a d o s ) 
No caso de J constante tBA = 0 , s donde 
Kb MAB = - M~~ = O 
2 
3 0 Caso - Barra apoiada em A e engastada em B 
M~~ = "bo - - Ka - . . BA = a 
Y Y 
No caso de J constante 
A, 
Ka 
- 
bIAB = O MBA = - 
1 1 ,B 
2 
M~~ 
Fig. 2 5 
Tabelas: Qualquer tabela de Manual do Engenheiro apresenta ex - 
pressões que fornecem momentos de engastamento nos nós para bar - 
ras de inércia constante, dos quais, pela grande importância 
transcrevemos os seguintes, com sinais de Grinter: 
Ao f i n a l do p r e s e n t e TRABALHO, t ranscrevemos do l i v r o 
"Grundwerte f u r d a s Cross - Yerfahren" do P r o f , Rudolf Barth,um 
jogo de 60 t a b e l a s que fornecem o s v a l o r e s dos momentos de en - 
gastamento p e r f e i t o p a r a d i f e r e n t e s c a s o s de carregamento em 
b a r r a s com i n é r c i a v a r i á v e l ; em t o d a s e s s a s t a b e l a s p a r t i c u l a r 1 - 
za-se o c a s o da i n é r c i a c o n s t a n t e ( E = 0 ) . 
1 .9 - D e s c o l a b i l i d a d e s l i n e a r e s 
A r e s o l u ç ã o de estr~turashi~erestáticas p e l o método da 
r i g i d e z , e em nosso c a s o p a r t i c u l a r p e l o p roces so de Cross , ex i - 
ge que fasamos um exame p r , e ~ i m i n ~ , r d a s condições Qe deslocamen- 
t o l i n e a r dos nÔs da e s t r u t u f a . . .. 
Chamaremos de e s t r ù t y r a l i n e a r m e n t e i n d e s l o c á v e l aque la 
c u j o s nÔs, por f o r ç a da f i x . a f ão a -apoios ou a pon tos i n d e s l o c ã - 
v e i s a t r a v é s de 2 b a r r a s , d&.,cumprimento . . supos to i n v a r i ã v e l , n ã o 
s e deslocam 1inearmente:Sãb eac&mplo: 
F i g , 2 7 
Em qua lque r d e l a s o s nós poderão , sob ação de s o l i c i t a ç & s 
e x t e r i o r e s , a p r e s e n t a r , apenas , des locamentos a n g u l a r e s ( r o t a - 
ções) . 
Chamaremos e s t r u t u r a com 1, 2 ou - d d e s l o c a b i l i d a d e s l i n e a - 
r e s a q u e l a s que possuem um ou mais nós com p o s s i b i l i d a d e de d e z 
locamento l i n e a r d e t a l modo que s e r i a m n e c e s s ã r i o s 1 , 2 ou - d - a 
poios do 1 9 gênero (denominados apo ios i d e a i s ) p a r a impedir t a i s 
deformações. 
São exemplos: 
I- seria necessário 
1. 1 apoio ideal 
R Seriam necessários 2 apoios ideais 
1:ig. 2 8 
Então 
d = l 
Então _f d = 2 
gp, Então Seriam necessários I 
4 apoios ideais d = 4 
Genericanente podemos estabelecer que, se - K é o número de 
nós da estrutura e - s o número de barras rígidas (tirantes não 
contam) o número de deslocabilidades lineares 6 d = 2 K - c . 
Para efeito desta fórmula é preciso que transformemos OS apoios 
do lo gênero em pêndulos (uma barra entre 2 rótulas). 
2 - MECANISMO DO METODO DE CROSS 
2.1 - Caso das Estruturas indeslocáveis 
A - Viga continua com 2 vãos 
Suponhamos a viga contínua da figura 39, da qual desejamos 
obter o DMF pelo Método de Cross. O primeiro passo consiste em 
admitir os nós intermediários da estrutura (no caso, no nó B)c~ 
mo engastamento perfeito, sem possibilidade de giro. (fig. 30 1 - 
Deste modo a estrutura ficou dividida em tantos vãos inde - 
pendentes quantas são as barras. 
I 
I 
* 
Ag C 
I 
Sobre esta es cada, colocamos o carregamento 
e calculamos os momentos de engastamento perfeito. Assim: 
Vemos que o nó B não está equilibrado; H; um desiquili - 
brio de -3 + 6 = +3mt. Isto é, se voltarmos à estrutura inicial, 
"soltando" o nó B, ele gira no sentido n e essa rotação ces- 
sará quando o equilíbrio se tiver efetuado. O momento desiquili 
brado de + 3mt ter-se-á repartido pelas duas barras (1) e ( 2 ) 
que transmitiram ao nó momentos equilibrantes de total - 3mt.A~ 
quotas de cada lado são obtidas através do produto (-3)x coefi- 
ciente de distribuição. 
Calculemos os c o e f i c i e n t e s de distribuição: 
' 3 x 3 2 = 6 K 1 = - - 'RA = 6 - - O ,30 
4 4 6 + 14 I soma 1 K = - = I 4 , 'BC = 1 4 - 0,70 6 - 6 + 1 4 
Então, os momentos a c o r r i g i r s e r ã o : 
M~~ = 0,30 x ( - 3 ) = - 0,90 m t soma (-3) . 
MBC = 0,70 x (-3) = - 2,10 m t 
A propagação pa ra o s nós v i z i n h o s s e f a z a t r a v é s dos coe - 
f i c i e n t e s de t r ansmis são , que s ã o : 
BA = O . ' . nada a propagar 
*BC = 0 , s . ' . a propagar 0 , 5 x (2 ,10 ) = 1 , 0 5 m t 
Desta forma e s t ã o e q u i l i b r a d o s o s n ó s , r e s t a n d o apenas a 
soma t o t a l de v a l o r e s dos momentos, i n t e r p r e t a ç ã o do s i n a l e 
t r açado do DMF com anexação dos diagramas de v i g a s b i - apo iadas 
para cada b a r r a . 
Na p r á t i c a ado ta - se a s equênc ia de t r a b a l h o expos t a na 
f i g . 31. 
O s e s f o r ç o s c o r t a n t e s e r eações d e apo io s ã o o b t i d o s a p a r 
t i r do DMF, bas tando p a r a i s s o r o t u l a r t o d a s a s s e ç õ e s s o b r e a 
poio e a p l i c a r o p a r d e momentos c a l c u l a d o s p a r a a s mesmas; 
A v i g a t o rna - se i s o s t ã t i c a donde os v a l o r e s de c o r t a n t e s e 
reações serem imedia tos (v ide f i g . 31) 
B - Viga c o n t í n u a com mais d e 2 vãos 
...e 
0 procedimento a t é o cãlculn dos momentos de engastamen- 
t o p e r f e i t o ê anã logo , Obtento~ e n t ã o , p a r a cada nÔ de 2 b a r r a s 
(nós i n t e r m e d i f i r i o s ) , um p a r d e v a l o r e s de momentos ( esquerda 
e d i r e i t a ) . A s e g u i r l i be r t&mos apenas um dos nós, de p r e f e r ê n - 
c i a o mais d e s i q u i l i b r a d o , mantendo o engastamento p e r f e i t o d o s 
demais. Esse nó em e q u i l í b r i o t r a n s m i t i n d o momentosaos I 
nós v i z i n h o s (coef i c i e n t e S d e t r ansmis são ) . Uma vez e q u i l i b r a - 
do tornamo-lb engas tamento p e r f e i t o novamente. Procuramos, a g s 
r a , O nó mais d e s e q u i l i b r a d o e procedemos do mesmo modo. 
Com uma s é r i e de t r a b a l h o s s u c e s s i v o s d e s t a n a t u r e z a , 0 
d e s i q u i l i b r i a de cada nó v a i d iminuindo a t é c a i r a v a l o r e s d e z 
prezftreis.: 0 , l m t ( e d i f i c i o ç ) ou 0 , 0 1 m t ( pon te s ) quando p o d e r 
i 
-Se-a d a r p o r e n c e r r a d o o p r o c e s s o e somados o s v a l o r e s p a r a - 
t e n ç s o dos r e s u l t a d o s f i n a i s . Após a ob tenção dos momentos f i - 
n a i s nos nós , passamos a o DMF n a s b a r r a s , pendurando os. d i a g r a - 
mas d a s v i g a s b i - a p o i a d a s . 
Exemplo: f i g . 32 
C á l c u l o dos momentos de engas tamento p e r f e i t o ( t a b e l a s ) : 
+ 18 x 8 = 5 , 38 m t 
50 
O nó C é o mais d e s i q u i l i b r a d o , donde i n i c i a r - s e p o r e l e 
a i t e r a ç ã o . 
Exemplo, com sequência da prática: 
- 30 - 
Vigas c o n t í n u a s com ba lanços 
se rvação a i n t r o d u z i r , n e s t e s c a s o s , con 
i d e z do ba lanço sendo n u l a , o moment 
i n i t i v o . Uma vez c a l c u l a d o seu v a 1 o r ; t 
Õ con t ínuo ao balanço. 
1 0.49 0.49t 
D - Quadros indeslocáveis 
O mecanismo do metodo anãlogo; tornamos agora os nós 
(de qualquer n? de barras) como engastamento perfeito,(fig.35) 
calculamos barra por barra os momentos de engaste e os coeficg 
entes de distribuição. Iniciamos o trabalho de libertação pelo 
nó desequilibrado, propagamos, prendemos etc... Mesmo roteiro. 
Exemplo: (NQ 393 do livro de Problemas e ~xercícios de ~státi- 
ca das Construções, Vol 11, do Prof. Domício Falcão). 
Fig. 34 
Coeficiente de rigidez: (Fig. 36) 
k4 = O (balanço) 
Obter o DMF, com aproxi - 
mação até 0,01 mt. 
Esquema de Cross 
Fig. 35 
Valores de k - 
Fig. 36 
Coef i c i en t e s de d i s t r i b u i ç ã o 
- - 6 
'E' 6 + 9 + 0 
- - 9 
!E' 6 + 9 + 0 
1 . i ~ ~ = 0 
Momentos de engastamento p e r f e i t o 
F i g . 3 7 
Traçado do DMF final (fig. 40 ) 
Obtidos os momentos nos nós com sinais de Grinter, basta 
rã fazer a interpretação da flõra distendida e pendurarmos os 
diagramas de vigas simples: 
L ? 0 , 5 3 
L* Fig. 40 
E - Simplifação em casos de Simetria 
São possíveis quando as estruturas a resolver são sim; - 
tricas elástica e geometricamente. 
1Q Caso - Eixo de simetria passando por 1 ou mais 
barra. a 
Neste caso a tangente à elástica das barras do eixo de 
simetria não se alteram; os nós centrais funcionam como engas- 
tamentos perfeitos. Resolve-se apenas meta estrutura. 
Carregamento simétrico 
f i c a r i a 
rn ficaria 
Fig. 4 2 
29 Caso - Eixo de simetria passa pelo meio de uma ou mais bar- 
ras. 
Neste caso as barras cortadas pelo eixo de simetria pode 
rão ser consideradas como tendo um coeficiente de rigidez K" = 
= K/2 que já leva em conta o efeito da transmissão de momentos 
do nó da esquerda para a direita e depois vice-versa. Proced 
-se calculando o momento de engastamento num nó, de um lado 
com a consideração do vão completo da barra, e a seguir faz-se 
o equilíbrio de metade da estrutura sem consideração da outra 
me tade. 
q m 1 ' - ficaria 
P - I - 
46 Fig. 4 3 
No caso de barras centrais como momento de inércia varis 
vel o K" = 1 
a + B 
ficaria 
Fig. 4 4 
Exemplo de a p l i c a ç ã o : 
C 
Apl icaç 
Apl icação do 2 9 caso : 
Supondo J = 4 8 
IMF f inal 
vão central 4; 
F i g . 49 
t r i ca 
- 38 - 
F - Estruturas simétricas com cargas anti-simétricas 
1 9 caso - Eixo de simetria passando por nós ou barra. 
O momento fletor no eixo de simetria será nulo (nó ou bar- 
ra), de modo que é possível transformar a estrutura em outra e- 
quivalente com a articulação do nó atingido pela linha de cen- 
tros, e pela separação da barra central em 2 equivalentes,com a - 
resolução de apenas meia estrutura; a outra metade te momen- 
tos anti-simétricos: 
- * 1 - - *A - = - + - - 1 
Fig. 50 
Fig. 51 
2.2 - Casos das Estruturas desloc~veis 
A - Uma só deslocabilidade linear 
Fase indeslocável - Adiciona-se um apoio ideal (nP 11 que 
M, equili - torne a estrutura indeslocável. Calcula-se os E , 2, - 
bra-se os n6s determinando-se os momentos finais Mind com sinal 
de Grinter, Calcula-se a reação do apoio ideal (força de susten- 
tação no apoio 1, denominada F1O, por exemplo) com sinal positi- i v 0 7 , OU negativo c-- 
I Fase deslocável 
a) Atribui-se um deslocamento arbitrário a na direçáo da 
força de sustentação. 
I 
b) Determina-se, pela épura de Williot, os deslocamentos ' 
ortogonais recíprocos de todas as barras. 
I c) Calculam-se os momentos Mp nos nós, provocados por eç 
I tes deslocamentos, procedendo como se explicará adiante 
d) Equilibram-se os nós para efeito simultâneo de todos OS 
M P - obtendo-se os momentos finais nos nós M' - com seus sinais de 
Grinter. 
1 e) Calcula-se a reação de apoio no apoio ideal que é a for 
ça produtora de deslocamento a no apoio 1, denominada Fl1, com 
+ sinal positivo , ou negativo (homogênea convenção - 
a de FIO). 
f) A coerência elástica da não existência do apoio ideal g 
briga que FIO + Fll . X1 = 0, onde - X1 constitui um fator correti 
vo pelo qual devem ser multiplicados os valores M', constituindo 
(X1 x M') uma parcela de momentos adicionais Madic aos Mind da 
fase anterior. 
g) Os momentos finais nos nós, com convenção de Grinter se 
O exemplo que se segue está resolvido pelo processo conver 
cional e tambêm pela utilização da simplificação devido 2 anti - 
T simetria, também válida. 
I 
C) Equilibrio 
Usando a simplificação anti-simétrica 
, I V = 3 . _ = 12 1 ,s 
2 12 
na outra metade os valores 
são anti-simétricos isto é, 
I 
d) Reação no apo io i d e a l 
ul 
1,50 (U 
1 , 501\pf, 50 xk 
3,OO 3,OO 
I 
e ) Coerência e l á s t i c a FIO + Fll . X1 = O 
X 1 = + 2 - 1 , s + 2 , 2 5 . X1 * O . . 
3 
111 - E f e i t o s f i n a i s 
- 
Mf i n a i 
- 
Mind + 2 Mdes l 3 
MAC = + 1 , 6 5 + (+ 3,OO) = + 3,65 rn 3 
- L 
B - Número "d" de deslocabilidades lineares 
Fase ~ndeslocável - Adicionam-se os d apoios ideais neces 
sãrios a tornar a estrutura indeslocãvel. Calculam-se os Mind 
e as forças de sustentação FIO, F20 ... Fdo, como no caso ante- 
rior. 
Fase deslocável - Para cada apoio ideal arbitra-se, de ca - 
da vez, o mesmo deslocamento A , calculam-se os Mp referen - 
tes aos deslocamentos ortogonais recíprocos ocorridos e os M' 
correspondentes; (Mi, M; ... MA). A seguir calculam-se as for - 
I 
ças produtoras, isto é, para o L, no apoio 1 aparecerão Fll, 
FZ1. Fgl, etc Fdl, forças de sustentação em cada apoio 1, 2.,.d; 
1 
I 
idem no apoio 2 aparecerão FL1, F ~ ~ , etc Fd2. A coerência elás- 
tica implica em que: r~~~ + Fl1X1 + F12X2 + . .. . + FldXd = O 
A solução deste sistema fornece Xl, x2', X3, X e os valo- d 
res de momentos fletores finais serão: 
I2X2 + ... MIdXd 
cabilidades lineares 4 do 
matriz deslocabilidade ( d - 
a d incógnitas), e portanto mais penoso o cãlculo. 
xemplo com 2 deslocabilidades ilustrará o assunto: 
J1 = J2 = 0,024 m 4 
J3 = J4 = 0,120 m 4 
9. = 9. = 10,77 m 3 4 
Resumo dos v a l o r e s Reações nos apo ios i d e a i s 
+115,2 
-115,s 
2) Deslocamentos A 
Analogamente obter íamos o s e g u i n t e : 
Resumo dos v a l o r e s ReaçÕes nos apo ios i d e a i s 
I11 - E f e i t o s f i n a i s 
Considerando p o s i t i v o o s e n t i d o p a r a a s r eações nos 
apoios i d e a i s 
F 1 O + F1l X1 + 1 2 X2 = O 1 4 , 1 5 - 82,4X1 - 67,0X2 = O 
ou 
X + E ' F z O + F21 1 2 2 X 2 = O -14,15 + 67,0X1 + 82,4X2 = O 
que fornece X1 = XZ = 0,0947 
OU no caso 
- 
Mf i n a l 
- Mind + 0,0945 
Dados pgV = 0 , 0 2 m 
E = 2 , 1 x 1 0 6 t / m 2 o b t e r M, Q , reações 
I 535 1 
D E C 
M = + B A 
E = + 87,5 
!L2 
M 1 - 3 E J P 
BC 
= - 196,9 rnt 
!L2 
B - Estrutura deslocável - Efeitos de temperatura 
C D 
Dados J = 0,048 m 4 
E = 2,l x 106 t/M2 
t = - 30'~ 
LI = /Oc 
Obter DMF, reações, DEC 
Fig. 75 
I I - Fase indeslocável 
I 
c., A2 A I - - - 12 x 1 0 - ~ m 
A 2 
= A = a t i = 
Fig. 76 3 
A - - - 1 0 - ~ x 30x8 = - 24x 10-~rn 
o,a,b 
i I ESCALA 1 O ~ I O - ~ ~ Epura 
Pl = 24 x 1 0 - ~ m Williot 
P2 = 12 1 0 - ~ ~ 
i 
Rotações 
A F i g . 7 7 
I 
I MOMENTOS DE ENGASTAMENTO 
Coeficiente de propagação 
-Fase deslocável, 
MCA = f 3EJp = arbitraremos 10, consequentemente de um a 
i: aplicado 
MDB = MBD = + 6EJ P3 = face ao arbitrado anteriormente para 
112 
- 
M C A , esse valor sai de que J 6 o mesmo e i2 = 2R1. isto e 
- - MDB - MBD - - = 5 2 
Equação de c o e r ê n c i a 
FIO + Fll X1 = O :. 
Momentos f i n a i s 
M = M . - 1 , 4M ' ~ n d 
Va lo re s : 
A Fig. 81 
2.4 - Estruturas com barras de J variável 
O livro "Grundwerte des Cross" - Verfahren" de Rudolpf 
Barth apresenta um jogo de tabelas que fornecem as constantes ng I 
cessárias solução das estruturas hiperestáticas, nos seguintes 
i 
casos : 
simétrica L==a 
mísuia reta { 
L assimétrica T 
simétrica 
, mísula parabólica 1 P 
[assimétrica -===TI 
simétrica -m 
inércia m na extremidade 
assimétrica 1- 
inércia constante 
Os argumentos para entrada nas tabelas são o tipo de inér - 
cia da barra e as relações 
N = - Jo (J mínimo) 
J (J máximo) 
C - a - (comprimento da mísula) 
R (vão) I L 
Em todas as tabelas há o ca 
4. 
- 
so de inércia constante, quando 
C = o 
Cada tabela fornece os coeficientes de transmissão 
mísula assimétrica mísula simétrica 
R r 
e os coeficientes de rigidez K = C . EJo , onde 
R 
Caso e---+ - c é tirado da linha - K: EJo/R 
Caso +- - c 6 tirado da linha oK: EJo/L 
Caso 
& 
c é tirado da linha K-: EJo/R - 3 
I 
Caso - c é tirado da linha Ka: EJo/R 
i?, óbvio que nas mísulas simétricas R r 
KR = Kr e nas assimétricas 
Os momentos de engastamento sáo dados em função do tipo da 
carga. Seu valor é M = c.PR onde c, é o coeficiente tabelado na 
linha M . PR (barra bi-engastada) ou M : PR(engastada e apoia- 
da). 
0s momentos M dos deslocamentos ortogonais recíprocos A 
P 
são ';lados por M = onde c' está tabelado na linha . AEJo - 
a. .-i=- 
AEJo (barra engastada e apoiada. (barra bi-engastada) ou : - 
R 
I 
, 
i 
, 
s 
TABELAS 
I 
Anexo ao présente trabalho foram inseridas as tabelas do 
C 
livro de Barth cuja la. página apresenta o índice das tabelas nu - 
meradas correspondentes aos diversos tipos 
entre os momentos de inércia mínimo e mãxim 
> 
Aconselha-se ao estudante examinar a 
para em seguida praticar alguns problemas . 
Indicam-se, no livro de exercícios de ~stática das Constru - 
çÕes (Volume 11) de Domicio Moreira e Adhemar Fonseca, os proble - 
mas números 400, 402, 405. 408, 410, 411, 413, 414 e 415. 
Ainda no livro de Rudolph Barth pode ser encontrado um pro - 
cesso aproximado (ábaco de curvas) para resolução de sistemas hi 
perestãticos de barras de momento de inércia vagiável segundo 
leis não comuns. 
i 
RESUMO DAS TABELAS 
E -$ 
o=?- 
-"' - 57 - TABELA - 2 
n = 0.600 
E'y, , ,~~, F z 7 - a - 62 - / TABELA - 7 
TABELA - nP 11 
- 71.- 
TABELA - n? 18 
-4 
TABELA - nP 17 
-4 
TABELA - no 2 7 
- 78 - 
J, 
!'I fl n T A B E L A - ~LC' 30 n = 0.600 
" 'P - 79.- 
T A B E L A - n? 31 n,.= 0 , 4 0 0 
& =$ 
- 60 - 
o:& 
.G 
T A B E L A - n? 32 , 
T a b e l a n Q 38 
b Tabe la 4 4 
0 T a b e l a 48 
4 
T a b e l a 50 
T a b e l a 4 9 
* T a b e l a 5 1 
-0 Tabela 56 
-n 
T a b e l a 55 
-9 
T a b e l a 57 
- 99 - 
+ ) para = O ; Valor tabelado a 1.000 
*e) para = 1,O:Valor tabelado a 0.0 
4 
Tabela 5 7 
	scan0026.jpg
	scan0027.jpg
	scan0028.jpg
	scan0029.jpg
	scan0030.jpg
	scan0031.jpg
	scan0032.jpg
	scan0033.jpg
	scan0034.jpg
	scan0035.jpg
	scan0036.jpg
	scan0037.jpg
	scan0038.jpg
	scan0039.jpg
	scan0040.jpg
	scan0041.jpg
	scan0042.jpg
	scan0043.jpg
	scan0044.jpg
	scan0045.jpg
	scan0046.jpg
	scan0047.jpg
	scan0048.jpg
	scan0049.jpg
	scan0050.jpg
	scan0051.jpg
	scan0052.jpg
	scan0053.jpg
	scan0054.jpg
	scan0055.jpg
	scan0056.jpg
	scan0057.jpg
	scan0058.jpg
	scan0059.jpg
	scan0060.jpg
	scan0061.jpg
	scan0062.jpg
	scan0063.jpg
	scan0064.jpg
	scan0065.jpg
	scan0066.jpg
	scan0067.jpg
	scan0068.jpg
	scan0069.jpg
	scan0070.jpg
	scan0071.jpg
	scan0072.jpg
	scan0073.jpg
	scan0074.jpg
	scan0075.jpg
	scan0076.jpg
	scan0077.jpg
	scan0078.jpg
	scan0079.jpg
	scan0080.jpg
	scan0081.jpg
	scan0082.jpg
	scan0083.jpg
	scan0084.jpg
	scan0085.jpg
	scan0086.jpg
	scan0087.jpg
	scan0088.jpg
	scan0089.jpg
	scan0090.jpg
	scan0091.jpg
	scan0092.jpg
	scan0093.jpg
	scan0094.jpg
	scan0095.jpg
	scan0096.jpg
	scan0097.jpg
	scan0098.jpg
	scan0099.jpg
	scan0100.jpg
	scan0101.jpg
	scan0102.jpg
	scan0103.jpg
	scan0104.jpg
	scan0105.jpg
	scan0106.jpg
	scan0107.jpg
	scan0108.jpg
	scan0109.jpg
	scan0110.jpg
	scan0111.jpg
	scan0112.jpg
	scan0113.jpg
	scan0114.jpg
	scan0115.jpg
	scan0116.jpg
	scan0117.jpg
	scan0118.jpg
	scan0119.jpg
	scan0120.jpg
	scan0121.jpg
	scan0122.jpg
	scan0123.jpg
	scan0124.jpg
	scan0125.jpg
	scan0126.jpg
	scan.jpg

Continue navegando