questão 2

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2) Considerando o caso exposto a seguir, que configura um exemplo de aplicação do TAT, analise o enredo das histórias criadas pela avalianda e identifique:
a) Quem é o herói desta história? De que forma ele se identifica com a avalianda?
Ela apresenta-se como uma jovem mulher e uma mulher sozinha. Expressa características de incapacidade, medo, introversão e descrença de si mesma. 
b) O que ele sente? Qual seu estado emocional?
Sente-se em desespero, triste, sozinha, com medo, culpada porque não conseguiu evitar uma morte. Está em desespero porque perdeu seu filho. Doou-se ao sonho de ser mãe, mas sente grande culpa, porque acha que falhou como mãe e como filha.
c) Quais as necessidades que esse herói apresenta?
Sente necessidade de proteção, de socorro, evitação da culpa, precisa ser ajudada para vencer sua dor e culpa, necessita também de reconhecimento. 
d) O que se pode observar em relação ao desfecho das histórias?
Na primeira e segunda lâmina, aparenta não ter resolvido seu conflito. Está sozinha, sem perspectivas ou fugindo da sua realidade. Expressa que não tem com quem compartilhar sua dor, reagindo à situação com conformismo. 
Informações básicas: Trata-se de uma mulher adulta, com 45 anos, casada, com uma filha viva (19 anos), e um filho falecido há três meses, com 21 anos. Seu filho teve leucemia. Foram três anos de tratamento, mas morreu. Foi encaminhada para atendimento psicológico em um ambulatório hospitalar. Refere “sentir-se angustiada, infeliz, com uma tristeza insuportável (sic)”.
Lâmina 2: “Essa jovem mulher sai para estudar. Uma vez, ela teve muitos sonhos: queria casar, trabalhar fora, ter filhos. Ela deixou sua família lá no interior e foi para a cidade estudar. Mas os sonhos que se realizaram duraram pouco: uma dor muito grande se atravessou, e la fez tudo para vencer a morte. Agora segue só com sua dor. Está desesperada. Não tem ninguém. E a dor é forte demais...será que ela errou? Acho que esta história terminou”.
Lâmina 7 MF: “Uma mulher... ela senta no sofá e lembra da sua criança pequena... Eu segurava ela no colo e era a mais feliz das mulheres. Ninguém me contou que isso ia terminar. Mas terminou... Não cuidei direito da criança. Ela se foi... Estou desesperada... Só ficou um brinquedo, um sofá vazio, tão vazio como meu coração. É que eu só tinha esse sonho, o de ter a criança, e não ficou nada... A mulher do sofá espera a sua mãe... Mas não foi boa filha, e a mãe não chega. Vai levar sua vida só de formalidades daqui para frente... sem sonhar...sem sofrer. Deu...”