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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE BELO HORIZONTE Graduação em Administração ANA LÚCIA FERREIRA CAMPOS CLIMA ORGANIZACIONAL NA SUBSECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS DA PREFEITURA DE BELO HORIZONTE BELO HORIZONTE -MG 2017 ANA LÚCIA FERREIRA CAMPOS CLIMA ORGANIZACIONAL DA SUBSECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS NA PREFEITURA DE BELO HORIZONTE Trabalho de Conclusão de Curso apresentado no Centro Universitário Estácio De Belo Horizonte como requisito básico para a conclusão do Curso de Administração. Orientador: ADRIENE MADUREIRA PIRES Cor Orientador: ALESSANDRO OSTELINO BELO HORIZONTE-MG 2017 Ana Lúcia Ana Lúcia Ana Lúcia Ana Lúcia AGRADECIMENTOS À Deus pelo dom de vida, pela fé e perseverança para vencer os obstáculos. À minha mãe e minhas irmãs, pela orientação, dedicação e o incentivo nessa fase do curso de graduação e durante toda a vida, e aos meus filhos, pelo amor e compreensão nos momentos de ausência. Aos meus orientadores, Prof.ª Adriene Madureira Pires, e ao Prof.º Alessandro Ostelino, pela disponibilidade, interesse e receptividade com que me receberam e pela prestabilidade com que me ajudaram. Agradeço aos pesquisadores e professores do curso de graduação em administração empresarial do Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte, campus Prado. Agradeço aos tutores presenciais e à distância que nos auxiliaram no decorrer da graduação. Enfim, sou grata a todos que contribuíram de forma direta ou indireta para realização desta graduação. 1 RESUMO A administração pública visa atender ao interesse público e as necessidades sociais, utilizando para isso a estrutura administrativa de forma direta ou indireta. No âmbito público, administrar não significa apenas prestar e executar serviços, mas dirigir e governar buscando o bem comum e a satisfação coletiva. Para tanto, é preciso que toda a estrutura administrativa esteja em sintonia, o que vai além do simples cumprimento dos ditames legalistas. Ela deve procurar satisfazer, de forma planejada e sistemática, às necessidades do cidadão. A eficiência da administração, por uma tendência mundial, relaciona-se ao atendimento com racionalidade dos recursos e à capacidade de atingir resultados sem desprezar a ética cívica. Para tal é relevante a presença de agentes qualificados em competências técnicas, humanas e gerenciais. O presente estudo propôs por métodos eleitos através de pesquisa bibliográfica, a análise do clima organizacional da Subsecretaria de Gestão de Pessoas da Prefeitura de Belo Horizonte com foco no grau de satisfação ou insatisfação dos servidores às práticas administrativas, além de propor formas de suporte para melhor desempenho das tarefas rotineiramente executadas. Palavra Chave: Gestão, Recursos Humanos, Clima Organizacional 2 ABSTRACT The Government aims to serve the public interest and social needs, using the administrative structure directly or indirectly. In public, administer not only provide and perform services, but direct and govern seeking the common good and collective satisfaction. For both, the whole administrative structure is in harmony, which goes beyond the simple compliance with the dictates loyalists. She should seek to satisfy, to a planned and systematic, the needs of the citizen. The efficiency of the Administration, by a world trend, relates to rationality of resources and ability to achieve results without despising the civic ethic. This is relevant to qualified agents, managerial and technical skills. This study proposed by elected methods through bibliographical research, organizational climate analysis of the Secretariat for managing people of Belo Horizonte with focus on degree of satisfaction or dissatisfaction of administrative practices, as well as servers to propose ways of support for better performance of the tasks routinely performed. Keyword: Management, Human Resources, Organizational Climate 3 1 INTRODUÇÃO A função recursos humanos surgiu nos Estados Unidos sob o nome de administração de pessoal, em 1883, com a criação da comissão do serviço público. Tinha a finalidade de proteger o sistema de mérito contra intromissões políticas (SANTOS, 2006, p, 97). No Brasil, a administração de pessoal passou a ser organizada em 28 de outubro de 1936, com a lei do reajustamento. Naquela época, a organização do serviço de pessoal foi padronizada, contando com as seguintes seções administrativo, de controle, financeiro e de assistência social (SANTOS, 2006, p. 97). De acordo com (SANTOS,2006 p, 97), em 30 de julho de 1938 criou- se o departamento administrativo do serviço público (DASP), com a função de organizar as atividades de orçamento, documentação, material e pessoal. O DASP foi reorganizado em 1967, o qual está subordinado ao presidente da república. No Brasil, em meado da década de 1980, a noção de administração de pessoal começou a ser substituída pela de administração de recursos humanos. Na gestão pública, esse tipo de administração tem sido descrito como a função de planejar, coordenar a obtenção de mão de obra necessária a organização pública (SANTOS, 2006, p. 98). Os princípios básicos da administração pública, Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência estão presentes na Constituição Federal de 1988, no capítulo do artigo 37 e todo servidor deve ter ciência. A Legalidade baseia-se no Artigo. 5º da Constituição Federal, que diz que "ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei", ou seja, a ação do administrador público deve estar sob a regência da lei imposta. A moralidade tem a junção de Legalidade com Finalidade e na prática é traduzida no trabalho do administrador pautado em bases éticas. A Publicidade prevê que o gerenciamento deva ser feito de forma legal e não oculta, pois a publicação dos assuntos é de suma importância para a fiscalização, contribuindo tanto para o administrador quanto para o público. Já o princípio da Eficiência, não previsto na Constituição de 1988, vem complementar os conceitos da administração pública e diz que o administrador tem o dever de fazer uma boa gestão. O administrador deve trazer as melhores saídas, sob a legalidade da lei, bem como a mais efetiva. Existem ainda outros conceitos a serem seguidos na boa administração pública como o da Finalidade- o administrador público deve buscar resultados mais práticos e eficazes para as necessidades do interesse público e o da igualdade, o da Boa-fé – o administrador não deve agir com malícia ou astúcia para confundir ou atrapalhar o cidadão, e o da Motivação. 4 A Subsecretaria de Gestão de Pessoas – SUGESP é o órgão vinculado à Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Informação que tem por missão gerir as pessoas que compõem a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (PBH). Sua gestão de recursos humanos é o objeto de pesquisa. Como em toda empresa, em sua totalidade a gestão de RH ganha destaque pela necessidade de integrar necessidades individuais e organizacionais, orientar lideranças e organizar o trabalho, de forma a gerar motivação. Além de autonomia, responsabilidade e reconhecimento, o RH no setor público deve transformar estruturas burocráticas em serviços eficientes e eficazes, adotando padrões e comportamentos assertivos. Nesse contexto, enfoca-se a importância de treinamento e desenvolvimento bem articulados, voltado para o crescimento profissional e qualidade na prestação de serviços. Analisar as estratégias da SUGESP possibilita apontar sua complexidade e que requer antever o que o setor e servidores necessitam para desenvolver um bom trabalho. Deste modo, este estudo buscoupesquisar o clima organizacional para medir o nível de satisfação dos servidores da SUGESP. Especificamente teve foco na análise do modelo de recursos humanos utilizado pela PBH, no intuito de verificar o nível de satisfação dos servidores no trabalho, quanto as variáveis: Satisfação Pessoal e Motivação, Valorização e Treinamento. Pesquisa quantitativa foi realizada através de questionário para identificar variáveis organizacionais e problemas específicos (em anexo na página 26 e 27) 5 2. REFERENCIAL TEÓRICO A metodologia utilizada foi uma pesquisa bibliografia a diversas obras periódicos e publicações relacionada ao assunto e documental. Foi feita de forma complementar uma pesquisa de campo/exploratória, descritiva e quantitativa, com a realização de aplicação de um único questionário aos servidores, com uma amostra de 25 servidores, que refere-se a “90%” dos funcionários do setor. A seleção da amostra foi não probabilística por cotas, ou seja, foi uma amostra por área. O questionário elaborado abordou os temas propostos de forma global, sendo aplicado aos servidores da subsecretaria de gestão de pessoas (foram aplicados a todos?). Em seguida, os dados obtidos foram analisados qualitativamente, visando verificar os níveis de satisfação e insatisfação em trabalhar na subsecretaria de gestão de pessoas, além de descrever a interação de certas variáveis, possibilitando a suposição e o entendimento de algumas das particularidades do comportamento desses indivíduos. 2.1.1 Novas tendências em gestão de pessoas A tendência atual da gestão de pessoas, no âmbito mundial, é conscientizar cada pessoa no sentido de que ela seja o elemento de diagnóstico e de solução de problemas na busca de uma melhoria contínua do trabalho e da organização. Conforme Cabrera (2008, p. 18), A gestão de pessoas teve que evoluir da gestão de um vínculo simples para a gestão de uma coleção de trocas simbólicas, teve que entender a evolução das pessoas de trabalhadores organizacionais. Segundo o mesmo autor, “[…] a área de gestão de pessoas não deve ser conhecida pelo que faz, mas sim pelos resultados que entrega e que aumentam a competitividade da empresa e pela contribuição para criar valor para os clientes, acionista e empregado” A gestão de pessoas, ainda hoje atua mais no comportamento humano, precisa mudar sua forma de atuação e objetivar novas estratégias de organização para obter 6 resultados mais produtivos, além de lidar com a transformação que ocorre com cada novo gestor. Conforme Luz et al. (2009, p. 3) “[…] a função de chefe de pessoal apa-receu no início do século passado, com o objetivo de registro, controle e coerção, uma vez que o trabalhador era considerado um recurso produtivo e seus custos precisavam ser geridos racionalmente como os demais custos de produção” O modelo de gestão de pessoas atual deve responder a fatores internos e externos à organização, uma vez que a ação dos gestores de pessoas deve considerar os interesses dos diversos atores organizacionais (grupos de empregados, sindicatos, acionistas, gerentes) assim como do governo e da comunidade, sem perder de vista as pressões situacionais. (LUZ et al., 2009, p. 3). Para tanto, é preciso servidores capacitados e motivados para realizar os objetivos organizacionais e atingir os resultados esperados. O planejamento na gestão de pessoas deve considerar o ambiente interno e externo, buscando maior atuação e inserção dos agentes públicos, para alcançarem os objetivos da instituição e a satisfação da coletividade. De acordo com o mesmo autor (DUTRA, 2009, p. 27), “[…] a rapidez das mudanças tecnológicas, a globalização da economia e o acirramento da competição entre empresas e entre nações geram impactos significativos sobre a forma de gestão das organizações, exigindo um repensar em seus pressupostos e modelos” Sabe-se da importância de uma administração eficiente, com planejamento em todas as suas áreas. Na gestão de pessoas não é diferente, precisa ser elaborada com seriedade, pois é ela responsável em analisar as qualidades e habilidades de cada servidor, para encaminhá-lo ao setor no qual melhor desenvolva suas atribuições, gerando um atendimento de excelência à população. Para Chiavenato (1999, p. 4 apud MARTINS, 2010) é de grande importância que o administrador seja um gestor de grande visão, capaz de buscar novas alternativas e acompanhar as mudanças, pois as pessoas 7 dependem das organizações para sua subsistência e realização pessoal, e as organizações jamais existiriam sem as pessoas. Desenvolver recursos humanos não significa uma ação periódica de aprimorar o desempenho do exercício de certa função, mas um processo individual, grupal e organizacional permanente de auto- crítica, descoberta e atualização do potencial de criatividade e realização humana em seus diversos níveis de manifestação. Ao se referir ao Recurso Humano (RH), Dutra (2009, p. 40) afirma que “[…] a gestão estratégica do RH pode ser compreendida como a definição de políticas e diretrizes em relação aos recursos humanos para aumentar a habilidade dos servidores – e, por consequência, do próprio órgão público – para realizar seu trabalho de modo a alcançar seus objetivos” Para Dutra (2009, p. 29), “[…] a atuação da área de Gestão de Pessoas, numa concepção estratégica tem como premissa básica, a geração de comprometimento, que demanda tempo, estratégias adequadas e constante avaliação, com a adoção de medidas corretivas” O quadro de pessoal das organizações públicas deve ser composto de indivíduos que possuam conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias para a prestação dos serviços públicos. Os profissionais de recursos humanos exercem papel fundamental na organização, devendo utilizar meios adequados para a locação das pessoas, bem como a identificação de capacitação, reciclagem e treinamento dos servidores. É do senso comum, que entre as políticas de recursos humanos, a de maior importância para consolidar a eficiência na organização é a de capacitação de pessoal. Segundo Pires (2005, p. 23), “[…] o desenvolvimento demetodologias, técnicas e mecanismos adequados à implantação do modelo de gestão por competências em organizações públicas, observadas suas especificidades culturais e atribuições particulares, surge como principal desafio para a implantação do modelo” 8 O quadro de servidores deve ser composto por funcionários que possuam conhecimentos técnicos a respeito de matérias específicas, além de um conjunto de habilidades e atitudes compatíveis com as atribuições que exercerão. Com base nisso, Pires (2005, p. 23) ressalta: “[…] tendo em vista as pecu-liaridades dos processos seletivos das organizações públicas, conduzidos com o objetivo de elevar seus níveis de efetividade, é mister definir metodologias que permitam a elaboração de estratégias de recrutamento eficazes” É preciso que as organizações busquem, além da seleção por meio de provas e comprovação de títulos, outras formas de avaliação, procurando identificar as competências interpessoais, estratégicas e gerenciais de cada candidato. Essa nova maneira de avaliar objetiva contar com servidores aptos a desempenhar suas funções, além da motivação em suas carreiras (PIRES, 2005, p. 23). O grande desafio de recursos humanos nas organizações é desenvolver projetos que contribuam para a gestão de pessoas, atuando estrategicamente com o foco na competitividade do mercado. Seu papel é elaborar políticas e práticas que identifiquem competências e desenvolvam as que julguem necessárias para a implementação das estratégias de negócio. Deve, ainda, auxiliar no desenvolvimento das competências existentes e nas competências individuais, para que os profissionais possam se aprimorar no trabalho e agregar valor a si e à organização.9 3 CLIMA E CULTURA ORGANIZACIONAIS 3.1 CULTURA Segundo Tylor, (1871,apud Gonçalves, 2006), cultura é o todo complexo que inclui conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes ou qualquer outra capacidade ou hábitos adquiridos pelo homem enquanto membro de uma sociedade. A compreensão e análise da cultura organizacional no setor público, mesmo sendo um dos principais fatores para compreensão do fenômeno organizacional, ainda permanece como um grande desafio a ser superado. Apesar de estudiosos sobre o tema defenderem a relevância da valorização do tema, pouco se tem pesquisado sobre a matéria, pela percepção equivocada de que a cultura organizacional em setor público é equivalente ao setor privado e de que a cultura em órgãos púbicos é imutável. Souza (1978, p. 36), pioneira brasileira no estudo de Cultura e Clima Organizacional, considera que a Cultura Organizacional é composta de três elementos: os preceitos, a tecnologia e o caráter. No seu texto, ela explica que os preceitos são a autoridade e os regulamentos e os valores que regem a vida organizacional (política administrativa, costumes sociais, estilos gerenciais, ritos, tradições, dogmas e padrões de conduta esperados). A tecnologia são os instrumentos e os processos utilizados no trabalho organizacional (maquinaria, equipamentos, estrutura de funções, cronogramas, redes de comunicação). O caráter é “[...] o conjunto das manifestações afetivo-volitivas espontâneas dos indivíduos [...]: alegria, depressão, agressividade, medo, tensão [...]” (SOUZA, 1978, p. 36). Mais modernamente, os autores Schein (2009), em nível internacional, e Freitas (1991a, 1991b, 2000), em nível nacional, definem cultura a partir da utilização dos valores, das crenças, dos pressupostos, dos ritos, das cerimônias, das estórias, dos tabus, dos heróis. Além das normas e dos processos de comunicação básicos criados, desenvolvidos ou descobertos pelo grupo. Dessa forma, podemos dizer que a cultura de uma organização é representada pelo conjunto de valores, crenças, normas, relacionamentos e estilos de trabalho que 10 as pessoas que participam ou participaram de determinada organização imprimem a esta. Como as pessoas que dão suas características às organizações são todas diferentes entre si, cada organização tem uma cultura específica. A cultura das organizações não pode ser analisada sem que sejam considerados os valores culturais da sociedade na qual está inserida a organização, dos pontos de vista locais, regionais e até nacionais. Por isso, podemos entender que a cultura de uma organização é um conjunto de processos psicológicos e psicossociais* que fazem a identificação da organização frente a outras organizações. As organizações, muitas vezes, são conhecidas por algumas características próprias que as fazem únicas. Isso significa que elas cultivam e mantêm uma cultura própria. O fato de terem características especiais próprias não significa que elas tenham uma cultura forte ou fraca. Na realidade, a cultura declara uma identidade da organização, construída com o passar dos anos, e naturalmente impregna nos comportamentos dos seus membros, unindo a todos e formando uma maneira específica de agir coletivo. 3.1.1 CLIMA ORGANIZACIONAL De acordo com Coda (1993) considera que o clima indica o grau de satisfação dos membros de uma organização com relação a aspectos, como as políticas de Gestão de Pessoas, o modelo de gestão vigente, a missão da organização, o processo de comunicação, entre outros. Sob essa visão, o Clima Organizacional pode ser pensado como uma relação entre o nível individual e o organizacional, pois dá a dimensão da compatibilidade das expectativas de ambos os níveis. Isso indica que a organização tem expectativas e os indivíduos também, sendo o Clima Organizacional esse elo entre os dois níveis. Enfatizamos que o Clima Organizacional manifestado por meio da percepção do ambiente interno existente entre os membros da organização influencia o nível de motivação entre esses membros. Por esse motivo, podemos afirmar que há uma relação linear nos efeitos do Clima Organizacional, pois havendo um clima favorável, os membros internos, a organização e até os cidadãos que recebem os serviços 11 prestados são beneficiados. Igualmente, quando o clima é desfavorável, todos perdem, devido a essa característica. Reforçando essa ideia, Quijano et al. (2008, p. 99) afirmam que o clima é um dos processos organizacionais que atuam sobre as pessoas e os grupos e também é gerador de atitudes no trabalho, como motivação e comprometimento. Segundo esses autores, o nível de Clima Organizacional percebido permite que ele seja considerado como forte indicador da contribuição dos membros da organização ao seu desenvolvimento. Em revisão sobre comportamento organizacional, Schneider (1985) aborda esse assunto afirmando que “enquanto que a pesquisa de clima tem se preocupado com as dimensões ou facetas das políticas que caracterizam um fenômeno organizacional particular (serviços, inovação), estudiosos de cultura desejam compreender: As normas e os sistemas de valores que ocasionam as políticas e atividades e os modelos com que as normas e valores são comunicados e transmitidos”. Buscando aclarar esta questão, Denison (1996) defende que a cultura refere-se à essência da estrutura da organização, que é enraizada nos valores, crenças e suposições sustentadas pelos membros da organização. Já o clima está sujeito aos aspectos do ambiente social que são conscientemente percebidos pelos membros da organização, sendo considerado relativamente temporário. Os autores, quando discutem esse tema, as tentativas de se fazer a diferenciação entre clima e cultura, defendem que o primeiro está inserido em um âmbito maior, o da cultura. Nesse caso, a cultura estaria associada mais à filosofia organizacional e o clima estaria mais relacionado às políticas empregadas para atendimento da filosofia da organização. De acordo com Luz (2002), “as empresas esquecem que a satisfação dos seus clientes externos passa antes pela satisfação dos clientes internos. Poucas são as que têm interesse em ouvir os seus clientes internos, em conhecer suas expectativas profissionais e pessoais, suas reclamações com relação ao salário; ao trabalho que realizam; à integração entre os diferentes setores da empresa; à supervisão que recebem de seus superiores imediatos 12 e mediatos; à comunicação existente na empresa; à sua estabilidade; às suas possibilidades de progresso profissional; à disciplina; aos benefícios; às suas condições de segurança e higiene; ao processo decisório, etc”. Para que as pessoas utilizem todo o seu potencial na busca da qualidade, um fator importante que deve ser observado é a capacitação. Deming (1990), uma das figuras chaves da qualidade, em seus 14 princípios para a transformação da indústria, considera fundamental a instituição de treinamento e retreinamento. O processo de desenvolvimento de pessoal deve ser compreendido como uma reunião de ações, visando proporcionar a cada membro da instituição o seu bem está físico, mental e social em direção a sua satisfação e realização como ser humano. De acordo com Moura (1997), essa complexa atividade envolve o aprimoramento do conhecimento e habilidades via treinamento e a educação ampla das pessoas para criação de hábitos e atitudes saudáveis. Mas não basta apenas educar e voltar as questões da qualidade de vida das pessoas nas organizações para as áreas de segurança e saúde. Deve-se levar em conta as relações de trabalho, o clima organizacional e suas consequências na saúde das pessoas e na própria organização. Kahale (2002) também diz que as dimensões-chaves que devem ser pesquisadas e influenciam sobre a motivação são: desafios, realização/satisfação, valorização/reconhecimento, crescimento profissional, participação/utilidade, liderança, integração e reconhecimento financeiro. Esta análise interna pode auxiliar a organização a efetuar diferentes ações, como: melhorar os pontos fortes da empresa, detectar a necessidade de programas de treinamento específico, melhorar a colaboração de todos e avaliar e reorientar as lideranças de acordo com os objetivos da empresa. 3.1.2 SATISFAÇÃO PESSOAL E MOTIVAÇÃO Uma das questões cruciais mais comumente levantadas pelos administradores refere-se ao fato de como satisfazer os empregados ao desempenharem suas tarefas. Frequentemente as pessoas que ocupam funções de gerência nas organizações indagam: como se podem motivar os empregados a contribuírem de forma mais efetiva para o alcance das metas organizacionais? 13 Os estudos sobre fatores causais determinantes da satisfação no trabalho tiveram sua origem nos famosos estudos de Hawthorne realizados pelo psicólogo Elton Mayo. Desde então, várias abordagens teórico-explicativas relativas à satisfação no trabalho têm surgido na teoria da ciência administrativa. Uma das mais importantes teorias sobre motivação é a teoria das necessidades de Maslow. Para Maslow apud Chiavenato (1999), as necessidades dos seres humanos obedecem a uma hierarquia, ou seja, uma escala de valores a serem transpostos, figura 1. Isto significa que no momento em que o indivíduo realiza uma necessidade, surge outra em seu lugar, exigindo sempre que as pessoas busquem meios para satisfazê-la. Poucas ou nenhuma pessoa procurará reconhecimento pessoal e status se suas necessidades básicas estiverem insatisfeitas. Fonte: Chiavenato (1999) Figura 1 - Pirâmide de Necessidade de Maslow O autor cita também o comportamento motivacional, que é explicado pelas necessidades humanas. Entende-se que a motivação é o resultado dos estímulos que agem com força sobre os indivíduos, levando-os a ação. Para que haja ação ou reação é preciso que um estímulo seja implementado, seja decorrente de coisa externa ou proveniente do próprio organismo. Esta teoria dá ideia de um ciclo motivacional. Quando o ciclo motivacional não se realiza, sobrevém a frustração do indivíduo que poderá assumir várias atitudes. 14 3.1.3 A VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL Segundo Padilha, (2009, p, 43) infelizmente, para a maioria das pessoas, valorização significa "ganhar mais". Ter mais "valor" significa "valer mais" (em dinheiro). É o famoso "Ter" e "Parecer" sobrepujando o "Ser" e o "Saber". Isso significa transformar consequência em objetivo. O meio em fim. A valorização profissional geralmente gera algumas perguntas do tipo: Quanto vale meu trabalho? O que eu faço para valorizar meu trabalho? Qual meu diferencial em relação aos concorrentes? Essas perguntas são muito particulares e varia de profissional para profissional , mas se pode iniciar o entendimento delas apresentando o por que cada indivíduo escolhe sua profissão, há diversos motivos como: por vocação, por influência e por estatus sendo que as duas últimas podem ou não dar certo e o indivíduo se realizar profissionalmente, porém partindo do pressuposto que todos tem vocação e serão bons profissionais então há todo um investimento que é realizado para a formação do profissional seja em escola pública ou privada em ambos há custos sendo que a privada geralmente o custo é maior e nem todos conseguem. É um processo idêntico ao do próprio mercado de bens e serviços, pois é feito um investimento a médio ou longo prazo cujo mesmo terá um tempo para se pagar e ao fim desse pagamento começa a apresentar o retorno propriamente dito do investimento (Padilha, 2009, p, 43). Ainda segundo Ênio Padilha (2009, p, 43) há cinco condições fundamentais e os principais indicadores da verdadeira valorização profissional são elas: Dignidade, Realização, Reconhecimento, Segurança, Perspectivas promissoras... Para muitos dos profissionais a valorização profissional está relacionada apenas com a remuneração do profissional. * A Dignidade é determinada pelo respeito que a sua presença impõe. A certeza interior que você tem de que está fazendo o melhor, da melhor maneira possível e que ninguém, em momento algum poderá desestabilizar a sua atuação. *A Realização Profissional se dá quando você consegue ver materializado as suas ideias sem intervenções, sem mutilações, sem comprometimentos. A sensação maravilhosa de ver que o seu trabalho teve princípio, meio e fim. 15 *O Reconhecimento Profissional aquela impagável manifestação do mercado (não apenas do cliente) de que o seu trabalho é diferenciado e valioso. * A Segurança, portanto, é uma condição absolutamente indispensável para determinar que você tenha Valorização Profissional. Se você não se sentir seguro, nunca irá fazer bons negócios. O problema com a segurança é que esse é um sentimento que você precisa conquistar. Não é dado pelos outros. *A Perspectiva Promissora fecha esse nosso pequeno conjunto de indicadores de valorização profissional. Se o seu trabalho não lhe dá perspectiva, você não tem uma vida ligada a esse trabalho. Ele, definitivamente, não vale a pena. (Ênio Padilha, 2009,p,43). Esses princípios elevam a valorização profissional que tem como consequência uma valorização financeira para completar o conjunto, lamentavelmente há muitos que não pensam assim e acabam que por desvalorizar ele próprio e a todos os profissionais denegrindo a categoria profissional de modo geral. Como nos afirma Litwin (apud LUZ, 2003, p.10) o Clima Organizacional "é a qualidade ou propriedade do ambiente organizacional, que é percebida ou experimentada pelos membros da organização e influencia o seu comportamento". 16 4. METODOLOGIA A metodologia que foi utilizada para realizar o trabalho foi uma pesquisa bibliografia a diversas obras, periódicos e publicações relacionada ao assunto e documental. Foi feita uma pesquisa de campo/exploratória, descritiva e quantitativa, e um estudo de caso, na subsecretaria de gestão de pessoas na PBH com a realização de aplicação de um único questionário aos servidores, com uma amostra de 25 servidores. A seleção da amostra foi não probabilística por cotas, ou seja, foi uma amostra por área. A pesquisa caracteriza-se por ser exploratória em função de proporcionar uma visão geral dos fatos, e também foi realizada uma pesquisa de campo onde realizou-se uma aprofunda busca a realidade atual da subsecretaria de gestão de pessoas, com isso ter-se-ás descrições precisas da situação pesquisada. Foram quantificados os percentuais que irão apresentar os resultados para a base da conclusão. Para a coleta de dados foi realizado um questionário que abordou os temas propostos, sendo aplicado aos servidores da subsecretaria de gestão de pessoas. Em seguida, os dados obtidos foram analisados qualitativamente, visando descrever a interação de certas variáveis e o entendimento das particularidades do comportamento desses indivíduos, bem como verificar seus níveis de satisfação e insatisfação em trabalhar na subsecretaria de gestão de pessoas. 17 5 ANÁLISE DE VARIÁVEIS ORGANIZACIONAIS NA (SUGESP) PBH O questionário foi aplicado a 25 servidores onde alguns exercem dois cargos, sendo um efetivo vinculado a um comissionado, com objetivo de demonstrar e verificar o clima organizacional da Instituição. A seguir serão apresentados os principais resultados obtidos. Verifica-se que com relação ao quesito realização profissional, 85% dos servidores estão satisfeitos, e que somente 15% estão pouco satisfeitos com o cargo que ocupam, e quanto como relação ao cargo que ocupa e as tarefas que realiza, 63% dos servidores se sentem pouco satisfeitos, e 37% satisfeitos. Observou-seque no quesito quantidade e qualidade do trabalho, no que diz respeito ao volume de trabalho que realiza 67% dos servidores se sente insatisfeitos, e 28% pouco satisfeitos, e some 5% estão satisfeitos, já com relação do que e mais importante, a qualidade do trabalho ou a quantidade, 63% dos servidores estão pouco satisfeitos, 21% satisfeitos, e 16% insatisfeitos ver-se que neste caso a quantidade ainda tem mais prioridade do a qualidade, e quanto o fato do trabalho se realizado com qualidade, nota-se que 45% se sente satisfeitos,40% estão pouco satisfeito, e 15% estão insatisfeitos. Observou -se que no quesito valorização profissional, no que se diz respeito a valorização do servidor 72% se sente insatisfeitos, e 28% pouco satisfeitos, e com relação ao reconhecimento de seus méritos, 44% estão insatisfeitos, 39% pouco satisfeitos, e 17% estão satisfeitos com reconhecimento que lê são dados. Já no quesito treinamento e desenvolvimento, 61% dos servidores estão insatisfeitos, 28% pouco satisfeitos, 11% satisfeitos, com o treinamento que são dados a eles, o com relação a capacitação que se é adquirida com o treinamento que eles recebem, 55% se sente insatisfeitos, 28% pouco satisfeitos, e 17% estão satisfeitos. No quesito relacionamento com a chefia os servidores estão, 53% pouco satisfeitos, 42% satisfeitos, 5% insatisfeitos com a valorização que recebem do seu gerente, já com relação ao relacionamento com o chefe, 90% estão satisfeitos, e 10% pouco satisfeitos, e no que se desrespeita a receptividade da gerente 50% dos servidores estão satisfeitos, e 50% pouco satisfeitos com a receptividade da gerente do setor em que foi aplicada o questionário. 18 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Partindo do pressuposto que uma cultura organizacional e de relaciona o clima peculiar aos órgãos públicos, o cerne deste estudo é tecer considerações sobre o clima em uma Secretaria. As conclusões desta pesquisa pedem cautela no tocante quanto a generalizar, uma vez que restringem a sua aplicabilidade a um contexto particular e mais especificamente a um tipo específico de servidores públicos. Por um lado, observam-se servidores conscientes do que se espera deles enquanto membros da organização pública, comprometidos com a qualidade na prestação de serviços à população. Por outro, possuem hábitos arraigados de conduta e seguem estritamente normas e regulamentos que lhes é permitido, não havendo abertura para buscar outras soluções ou formas possíveis. A burocracia existente no serviço público é ressalta pelos servidores, no entanto é cumprida e se sobrepõe à satisfação imediata do cidadão. Percebe-se uma falta de senso crítico do ambiente que os rodeiam, uma vez, que permanecem por muitos anos alheios aos processos organizacionais como um todo, resumindo em centralizar-se em suas tarefas de rotina. Muitos foram sendo colocados de um lado para o outro a cada transição de gestão, é como se estivessem em um cenário à parte, sendo espectadores das mudanças e do novo, principalmente na troca de posições de terceirizados e comissionados. Em linhas gerais, o relacionamento entre servidor e organização não traz grandes complexidades, os servidores não demonstraram aspectos negativos de mudança no ambiente de trabalho ao longo desses anos dentro da Secretaria. As organizações públicas precisam ter seus fenômenos observados - mesmo a cultura organizacional - com atenção específica, que leve em consideração o ambiente e no caso específico os aspectos peculiares de determinados cargos. Nesse sentido, os resultados mais significativos referem-se à visão dos servidores públicos de carreira e de como se sentem inseridos dentro de uma secretaria. Pode- se citar como algumas dessas especificidades, a estabilidade inerente ao serviço público e o fato de estarem há muitos anos exercendo suas atividades na secretaria. Juntos, esses fatores não refletiram em liberdade de expressão dos entrevistados, ainda assim, percebeu-se nas na aplicação do questionário uma postura retraída e uma exposição limitada de determinadas questões as quais alguns optaram em não 19 se comprometer com suas opiniões. Mesmo à princípio todos os servidores mostrando-se solícitos em atender à solicitação, questionavam a finalidade do questionário e tinham a preocupação se os mesmos seriam identificados. Obter maior tranquilidade ao expressar suas opiniões sobre o ambiente de trabalho foi a principal dificuldade encontrada durante a aplicação do questionário. Ao contrário, desse perfil, está o servidor que não ocupa cargo em comissão e está há muito tempo em determinada função. Esse perfil mostrou-se mais crítico em alguns aspectos e mesmo de forma moderada, expôs problemas, que refletiram na pesquisa, proporcionando uma visão mais próxima da realidade. Por fim forneceu-se, nesta pesquisa, uma gama de informações bibliográficas, capaz de auxiliar o setor público e seus gestores no desenvolvimento de políticas que levem a administração pública a cumprir seu papel de fato; possibilitou também conhecer as necessidades atuais não apenas dos servidores, mas de toda a administração. Concluiu-se que fica mais claro entender quão importante é trabalhar a cultura organizacional, melhorar o clima dentro da subsecretaria de gestão de pessoas, da Prefeitura de Belo Horizonte, e que o preparo de forma mais adequada a postura dos líderes é fundamental para um clima mais harmonioso. Sugere-se um estudo mais aprofundado, sobre as influências do clima organizacionais nos setores públicos. 20 REFERÊNCIAL BIBLIOGRAFICO Artigo.com encontrado em: http://www.webartigos.com/artigos/a-valorizacao-profissional-e-as-dificuldades-para- o-reconhecimento/86159/#ixzz4w9zCC66X Acesso em 21/10/2017 BERGUE, Sandro Trescastro. Gestão de Pessoas em Organizações Públicas. 2. ed. rev. e atual. Caxias do Sul: Educs, 2007 CABRERA, Luiz Carlos. Gestão de Recursos Humanos na administração pública. A perspectiva da gestão de Pessoas 2008, Fundap- Disponível em: Htt://www.fundap.sp.gov.br/grh/Perspectivas_Gestão_Pessoas.ppt Acesso em: 21/09/2017 CODA, R. Roberto. Pesquisa de Clima Organizacional: Uma Contribuição Metodológica. 1992. Ed, USP, São Paulo CHIAVENATO, I. Introdução à teoria Geral da Administração. Ed, Campus, 1999. Rio de Janeiro DEMING, W. Edwards Deming, Qualidade: A Revolução da Administração 199. 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Murray, 1920. http://www.opas.org.br/rh/areas http://www.eniopadilha.com.br/ 23 CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ATA DE APROVAÇÃO A GESTÃO DO CLIMA ORGANIZACIONAL NA SUBSECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS DA PREFEITURA DE BELO HORIZONTE Por ANA LÚCIA FERREIRA CAMPOS O presente Artigo Científico intitulado A Gestão do Clima organizacional na Subsecretaria de Gestão de Pessoas da Prefeitura de BELO HORIZONTE foi aprovado em de de 2017, como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Administração da CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE BELO HORIZONTE, tendo sido aprovado com a nota ( ). BELO HORIZONTE – MG, , 2017. ANA LÚCIA FERREIRA CAMPOS ADRIENE PIRES MADUREIRA D 24 CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO ATA DE CORREÇÃO BANCA EXAMINADORA Orientador(a): INFORMAÇÕES SOBRE O TCC Aluno(a): Matricula: Tema: Data de Apresentação: Aprovação: ☐ Condicional e ☐ Trabalho não aprovado Parecer, sugestões e modificações a serem feitas no TCC apresentado: BELO HORIZONTE de Novembro de 2017 Adriene Pires Madureira NOME DO PROFESSOR ORIENTADOR 25 QUESTIONÁRIO PARA PESQUISA DE CLIMA ORGANIZACIONAL REALIZAÇÃO PROFISSIONAL Como você classifica o seu grau de satisfação em relação ao cargo que ocupa? ( ) Satisfeito ( ) Pouco Satisfeito ( ) Insatisfeito O cargo que ocupa e as tarefas que realiza lhe proporcionam um sentimento de realização profissional? ( ) Satisfeito ( ) Pouco Satisfeito ( ) Insatisfeito QUANTIDADE E QUALIDADE DE TRABALHO No que diz respeito ao volume de trabalho que realiza, você se sente satisfeito: ( ) Satisfeito ( ) Pouco Satisfeito ( ) Insatisfeito A qualidade do trabalho é considerada mais importante do que a sua quantidade? ( ) Satisfeito ( ) Pouco Satisfeito ( ) Insatisfeito Você acha que realiza seu trabalho com qualidade: ( ) Satisfeito ( ) Pouco Satisfeito ( ) Insatisfeito VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL Você se sente valorizado dentro da empresa? ( ) Satisfeito ( ) Pouco Satisfeito ( ) Insatisfeito A empresa reconhece os bons funcionários? ( ) Satisfeito ( ) Pouco Satisfeito ( ) Insatisfeito 26 TREINAMENTO/DESENVOLVIMENTO Você recebe algum tipo de treinamento para a execução de seu trabalho na empresa? ( ) Satisfeito ( ) Pouco Satisfeito ( ) Insatisfeito O treinamento que você recebe o capacita a fazer bem o seu trabalho? ( ) Satisfeito ( ) Pouco Satisfeito ( ) Insatisfeito RELACIONAMENTOS COM A CHEFIA Você se sente valorizado pelo seu chefe? ( ) Satisfeito ( ) Pouco Satisfeito ( ) Insatisfeito Você tem um bom relacionamento com seu chefe? ( ) Satisfeito ( ) Pouco Satisfeito ( ) Insatisfeito O seu chefe/gestor/gerente é receptivo às sugestões de mudança? ( ) Satisfeito ( ) Pouco Satisfeito ( ) Insatisfeito 27 GRAFICOS DE VARIÁVEIS ORGANIZACIONAIS NA (SUGESP) PBH Figura 2- (Realização Profissional) Figura 3- (Realização Profissional) 85% 15% 0% REALIZAÇÃO PROFISSIONAL 1) Como você classifica o seu grau de satisfação em relação ao cargo que ocupa? satisfeito Pouco satisfeito insatisfeito 37% 63% 0% 2) O cargo que ocupa e as tarefas que realiza lhe proporcionam um sentimento de realização profissional? satisfeito Pouco satisfeito insatisfeito 28 Figura 4- (Quantidade e Qualidade de Trabalho) Figura 5- (Quantidade e Qualidade de Trabalho) 5% 28% 67% QUANTIDADE E QUALIDADE DE TRABALHO 1) No que diz respeito ao volume de trabalho que realiza, você se sente satisfeito? satisfeito Pouco satisfeito insatisfeito 21% 63% 16% 2) A qualidade do trabalho é considerada mais importante do que a sua quantidade? satisfeito Pouco satisfeito insatisfeito 29 Figura 6- (Quantidade e Qualidade de Trabalho) Figura 7- (Valorização Profissional) 45% 40% 15% 3) Você acha que realiza seu trabalho com qualidade? satisfeito Pouco satisfeito insatisfeito 0% 28% 72% VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL 1) Você se sente valorizado dentro da empresa? satisfeito Pouco satisfeito insatisfeito 30 Figura 8- (Valorização Profissional Figura 9- (Treinamento/Desenvolvimento) 17% 39% 44% 2) A empresa reconhece os bons funcionários? satisfeito Pouco satisfeito insatisfeito 11% 61% 28% TREINAMENTO/DESENVOLVIMENTO 1) Você recebe algum tipo de treinamento para a execução de seu trabalho na empresa? satisfeito Pouco satisfeito insatisfeito 31 Figura 10- (Treinamento/Desenvolvimento) Figura 11- (Relacionamentos com a Chefia) 17% 28% 55% 2) O treinamento que você recebe o capacita a fazer bem o seu trabalho? satisfeito Pouco satisfeito insatisfeito 42% 53% 5% RELACIONAMENTOS COM A CHEFIA 1)Você se sente valorizado pelo seu chefe? satisfeito Pouco satisfeito insatisfeito 32 Figura 12- (Relacionamentos com a Chefia) Figura 13- (Relacionamentos com a Chefia) 90% 10% 0% 2) Você tem um bom relacionamento com seu chefe? satisfeito Pouco satisfeito insatisfeito 50%50% 0% 3) O seu chefe/gestor/gerente é receptivo às sugestões de mudança? satisfeito Pouco satisfeito insatisfeito
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