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Controle Microbiológico de Ambientes Profa. Fátima Duarte Freire Contaminação Microbiana em Produtos Farmacêuticos Presença de certos microrganismos em produtos farmacêuticos ✓ Alterar propriedades organolépticas do produto ✓ Reduzir ou inativar a sua terapêutica ✓ Riscos à saúde do paciente Dessa forma, os fabricantes de medicamentos devem assegurar que a carga microbiana no produto final seja aceitável. Conjunto de medidas de controle que permitam o monitoramento adequado de todos os fatores que influenciam na qualidade do produto. ❑ Sistema da Qualidade Farmacêutica ❑ O Controle de Qualidade é a parte das BPF referente à coleta de amostras, às especificações e à execução de testes, Fontes de contaminação ✓ Matérias primas – origem sintética e origem natural Água como insumo ✓ Materiais de embalagem ✓ Equipamentos e ambientes produtivos ✓ Operadores envolvidos INDIRETAS DIRETAS Monitoramento Ambiental ❑ Contaminante: Qualquer elemento, particulado ou não, molecular e biológico, que possa afetar adversamente o produto ou processo. ❑ Limpeza (estado de): Condição de um produto, superfície, dispositivo, gás, fluido etc. com um nível definido de contaminação. NBR ISO14644-4 ❑ Para uma produção efetiva e segura na indústria farmacêutica, é necessário que o ambiente de trabalho receba os devidos cuidados no que diz respeito à possibilidade de contaminações por microrganismos. ❑ Fundamental que seja feito um controle adequado dos microrganismos presentes no local. Parâmetros específicos e rígidos, que são previstos por uma legislação Classificação das Partículas Orgânicas inertes – células de pele morta Inorgânicas inertes – papel, fiapos de roupas, aço inox Orgânicas viáveis – fungos, bactérias Salas limpas na indústria farmacêutica ❑ São ambientes controlados para que a produção ou os testes de produtos não sofram com interferência de microrganismos presentes no ar. ❑ Em geral, esta sala possui controle ambiental em termos de fluxo de ar, pressão, temperatura, umidade, iluminação e contaminação microbiana. ❑ Classificação das áreas por “ Grau ”: A, B, C e D – tolerância de microrganismos no ambiente Áreas de grau A - ambientes que devem ser altamente controlados. São monitoradas para que não exista a circulação de partículas viáveis, Neste caso, o monitoramento garante um fluxo de ar unidirecional, que não permite a suspensão de partículas viáveis no ar. Áreas de grau B Técnicas de Amostragem ❑ Amostragem ativa e passiva – ambiente ❑ Amostragem de superfície ❑ Amostragem de pessoas Amostragem do Ambiente Amostragem ativa Amostragem passiva Importante parâmetro de observação das etapas de limpeza Amostragem de paredes, máquinas e equipamentos Coletas com Swabs Placas de RODAC Amostragem de superfície Operadores – grande fonte de contaminação Qualificar a equipe, mostrando a importância de seguirem as BPFs Amostragem de paramentação Pontas dos dedos das mãos do colaborador – contato direto no meio de cultura Placas de RODAC Limites de Alerta Guias de BPF – definem os limites máximos de partículas viáveis e não viáveis para salas limpas. Fabricante – define os limites de alerta Ações de investigação Partículas não viáveis Pó, poeira, fragmentos de tecidos – monitorar a eficiência dos sistemas de filtração Equipamentos portáteis – medem por 1 min as partículas em suspensão
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