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FACULDADE PITÁGORAS – CAMPUS GOVERNADOR VALADARES MAYARA LOUZADA FRANCO ELER SAMARA SILVÂNIA ALVES PIMENTA LIDERANÇA DE EQUIPES DE HOME OFFICE NO PERÍODO DA PANDEMIA DO COVID-19 GOVERNADOR VALADARES - MG 2020 2 LIDERANÇA DE EQUIPES DE HOME OFFICE NO PERÍODO DA PANDEMIA DO COVID-19 Louzada Franco Eler, Mayara¹; Silvania Alves Pimenta, Samara²; Pereira da Silva, Marcos Vinícius³. Trabalho curricular vinculado à disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica do curso de Pós- graduação lato sensu – MBA em Coaching e Liderança na Gestão de Pessoas. ¹ Bacharelado em Engenharia de Produção, Instituto Federal de Minas Gerais, Gov. Valadares, MG, Pós-Graduação em Engenharia da Qualidade, Universidade Candido Mendes, Rio de Janeiro, RJ, mayaraeler.eng@gmail.com. ² Bacharelado em Engenharia Mecânica, Faculdade Pitágoras, Gov. Valadares, MG, samarasilvania08@gmail.com. ³ Letras -Portugues/Inglês e respectivas literaturas, Univale, Gov. Valadares, MG. Pós-Graduação em Metodologia do Ensino Superior, Faculdade Pitágoras, Gov. Valadares, MG, marcos.vps@hotmail.com. RESUMO O intuito básico deste estudo é refletir sobre a liderança no trabalho em home office nos tempos de pandemia do COVID-19. Através de revisão bibliográfica, considerando as contribuições de autores como Rocha (2014), Silva (2020), Menez (1999), Filho (2018), França (2007), dentre outros, buscou-se trazer os conceitos do trabalho remoto, inovação, adaptação dos colaboradores e liderança na pandemia. A pesquisa do trabalho em home office é uma forte ferramenta para a liderança na empresa. Através de seus resultados é possível traçar estratégias, plano de ação para manter e melhorar os processos. A pesquisa busca trazer controle das ações do líder e da equipe em mudanças necessárias para o home office na pandemia mantendo a qualidade na empresa. Palavras-chave: Liderança. Home office. Tecnologia. Covid-19 INTRODUÇÃO Para Rocha (2014), as organizações buscaram estabelecer metas cada vez maiores com o desenvolvimento do mercado de trabalho. Desta forma, procuram a todo momento profissionais atentos às mudanças de mercado, pois acreditam assim desenvolver e atingir seus objetivos. O cenário da gestão de pessoas nas organizações e empresas ascendeu de atividades operacionais e legisladas para ações corporativas estratégicas. As responsabilidades dos profissionais envolvidos, que tiveram como origem o “registro em carteira”, ampliaram-se para: qualidade pessoal, qualificações culturais, competências tecnológicas, responsabilidade empresarial e cidadania. Essas mudanças derivam da nova economia: era digital, dos novos paradigmas na gestão organizacional. (FRANÇA, 2007, p. 11). Segundo Nogueira & Patini (2012), o trabalho remoto surgiu do fenômeno da globalização e dos processos de reestruturação organizacional, onde algumas empresas com tendências modernas procuram maneiras flexíveis de trabalho gerando também novas formas de contratação. Com o surgimento da COVID-19, pandemia mundial que afetou o modo de viver da população, houve- se a necessidade do distanciamento social como forma de prevenção contra a doença. Segundo Gonçalves (2020) uma das medidas adotadas pelas empresas para proteger seus funcionários do contágio do novo Coronavírus foi a prática do home office, ou no popular o trabalho em casa. mailto:mayaraeler.eng@gmail.com 3 A forma de trabalho em casa cresceu e se tornou ainda mais popular no Brasil em tempos de pandemia, Santos (2020) relata que “até a terceira semana de março, 43% das companhias operantes no país já adotavam o home office como modelo prioritário. No geral, a prática foi implementada para cerca de 60% do quadro de funcionários”. Em Junho de 2020, Preta destacou que “uma pesquisa realizada por uma companhia de recrutamento revelou que 86% dos entrevistados afirmaram querer continuar de forma remota, mesmo quando as restrições de mobilidade forem flexibilizadas. Um dos motivos, segundo os entrevistados, é o maior equilíbrio entre a vida pessoal e profissional sem o tempo de deslocamento diário.” Ainda há muito o que aprender com esta modalidade de trabalho que se tornou essencial nos dias vividos em 2020, mas que serão futuramente superados e de grande aprendizagem para a sociedade. Este trabalho irá apresentar a forma de trabalho remota nos em dias de grandes desafios contra a COVID-19. OBJETIVO O objetivo deste trabalho é explanar sobre como a liderança têm lidado e deve lidar com o home office no período da crise do novo Coronavírus. METODOLOGIA A natureza da pesquisa é identificada como aplicada, pois procurou-se solucionar as dificuldades enfrentadas pelas empresas durante a pandemia com o trabalho em home office. Traçando plano de ação, utilizando as ferramentas fornecidas pela tecnologia, solucionando os problemas mais graves que a pandemia trouxe para a produção dos colaboradores nas empresas, para dessa forma, tomar decisões de melhoria na área de produção com o trabalho remoto, envolvendo líderes e colaboradores, a fim de promover segurança e satisfação para todos. Em relação aos objetivos da pesquisa, pode-se denominar como descritivo-exploratório, através de levantamento bibliográfico facilitando o entendimento do assunto, pode estabelecer e explorar dados coletados para estudos futuros sobre o tema apresentado. DESENVOLVIMENTO 1. Conceito de home office Com a globalização e o avanço da internet muitas empresas se viram em um mundo mais competitivo e sujeitas a constantes mudanças e adaptações. A forma de gerir os negócios e os processos precisa ser repensada o tempo inteiro devido às necessidades dos clientes, funcionários, investidores, fornecedores e outros envolvidos. Além disso, com tantas mudanças, a gestão do tempo se tornou algo ainda mais complicado principalmente para os trabalhadores com companheiros e filhos. Devido a essas necessidades, o teletrabalho foi implementado nas empresas nos meados dos anos 90. Foi denominado pela primeira vez de teletrabalho em 1970 por Jack M. Nilles, chamado de “pai do teletrabalho” (AMIGONI; GURVIS, 2009). Outros termos são considerados por alguns autores como sinônimos para teletrabalho, entre eles, telework, e-work, e-commuting, telecommuting e home office. Alguns autores identificam diferenças, o que não será o foco no presente trabalho, desta forma vamos priorizar as denominações teletrabalho e home office. 4 Segundo Rocha (2014) apud SCHIRIGATTI; KASPRZAK, (2007), o home office, teletrabalho ou escritório em casa se caracteriza por um modelo de trabalho flexível, capaz de descrever e abordar todas as atividades executadas em um ambiente de trabalho e um escritório, dentro da residência do indivíduo. De acordo com Barros e Silva (2010) o home office pode ser considerado uma modalidade dentro do teletrabalho, onde o trabalhador pode ou não ter vínculo empregatício com a empresa; exerce suas funções em casa através de tecnologias, ou seja, remotamente comitantemente com a vida pessoal. Rocha (2014) apud SILVA (2009, p.5) concorda em dizer que: O home office pode ser analisado como uma modalidade flexível de gestão, em três dimensões: local, pela descentralização de um local único (escritório central) para qualquer outro local alternativo, quer seja casa, escritório virtual, escritório móvel ou carro; tempo – pela flexibilização do tempo – pois se pode trabalhar nos horários mais convenientes e do Meio, pelo uso de recursos de telecomunicações como meio de transporte das informações. No Brasil o teletrabalho, foi reconhecido através da Lei 12.551 de 15/12/2011, que estabeleceu a não distinção do trabalho exercido dentro de uma organização. Na Lei Nº 13.467 de Julho de 2017, em seu artº 75 distinguiu mais claramente a modalidade do trabalho em home office. O artigo declara que: Considera-se teletrabalho a prestação de serviços preponderamentefora das dependências do empregador, com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação que por sua natureza, não se constituam como trabalho externo (Lei 12.467, 2017). 2. Impactos econômicos e a necessidade da implementação do home office na crise do COVID-19 A COVID-19 (Coronavirus Disease 2019) é definida como uma infecção respiratória provocada pelo Coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave 2 (SARS-CoV-2) (Schuchmann et al., 2020). A doença foi descoberta em Dezembro de 2019 na cidade de Wuhan na China e foi se espalhando pelo mundo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou em 11 de março de 2020 a COVID19 como uma pandemia (Schmidt et al., 2020). De epidemia passou-se à pandemia, pela alta taxa de transmissão do vírus e sua propagação em nível mundial. Na América Latina, em 25 de Fevereiro de 2020, o primeiro caso foi registrado no Brasil pelo Ministério da Saúde do Brasil (MS-Brasil) (Pereira. et. al., 2020. apud D. L. F. Lima, 2020). A pandemia de COVID-19, além de imenso flagelo humano e social para o mundo todo, também trouxe consequências gravíssimas para a economia mundial, gerando uma recessão cuja profundidade vai depender da extensão e da magnitude dos seus efeitos (Lacerda, 2020). No início da pandemia empresas se viram em um cenário novo, exigindo ideias para mudanças em pouco tempo. Muitos líderes tiveram que reduzir sua equipe, salários, despesas, e se adaptar ao home office. Campos Jr (2020) disse que “com a atividade extremamente baixa, muitas empresas chegaram a um cenário financeiro caótico de falta de liquidez, que acontece quando não há uma reserva financeira suficiente para honrar os compromissos. Sem dinheiro para manter, as empresas iniciam o corte de funcionários para enxugar os gastos, outras optaram por mecanismos legais criados pelo governo nesta crise, como suspender por dois meses os contratos de trabalho ou reduzir a carga horária e o salário proporcionalmente em 25%, 50% ou 70%”. Em um cenário grave como o gerado pelo Coronavírus, o mínimo que se esperava das empresas é que as prioridades habituais fossem colocadas em segundo plano por um momento para que o mais importante se tornasse prioridade: a saúde da população e a segurança da sociedade. Algumas das 5 medidas tomadas por muitas empresas diante da expansão do Coronavírus pelo mundo foram a redução de times e horas trabalhadas, aumento do rigor na higienização do ambiente de trabalho, adoção de um home office, criação de canais de informação e disponibilização gratuita de serviços de comunicação (Abreu, 2020). Com o surgimento do COVID-19 a necessidade pelo distanciamento entre as pessoas foi algo novo e muitas empresas viram no home office uma oportunidade de continuar o trabalho, tendo lucro e mantendo o emprego de seus funcionários. A atividade de home office não é atual e o modelo de trabalho já havia sendo usado desde o final dos anos 90 (Piva, 2020). Devido ao avanço da internet, o home office cresceu e um novo profissional se encontrou no mercado. Com COVID-19, houve ainda mais uma crescente no modelo, que já vinha sendo testado porém com o desafio de pensar e agir para se avançar alguns anos em poucos dias. 2.2. Vantagens e Desvantagens da implementação do home office A conectividade trouxe ao mundo corporativo mudanças significativas. Isso referente a atuação do trabalhador. Embora pareça um ato benéfico, esse modelo apresenta seu lado negativo, como diz Menez (1999). Trabalhar em qualquer horário tem seus efeitos no mundo do trabalho. Os trabalhadores dessa modalidade são propícios a serem mais solitários, pois têm longas jornadas e não têm privacidade. Assim, dispõe de tarefas intensificadas e como consequência de tudo isso, correm o risco de apresentar resultados negativos na saúde e no bem-estar. (MENEZ, 1999). Segundo Ruy (2020) “a pandemia do coronavírus obrigou muitas empresas a adotar o home office por causa do isolamento social determinado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para impedir a disseminação muito rápida da COVID-19. Desabituados de trabalhar em casa, a maioria das trabalhadoras e trabalhadores brasileiros que têm essa possibilidade estão aprendendo a lidar com esse regime de trabalho a duras penas.” A pandemia do Coronavírus mudou a maneira das pessoas se relacionarem umas com as outras, a alterou rotina e hábitos. Grande parte das pessoas tiveram que migrar para o mundo digital. As empresas precisaram decidir situações que não eram prioridades no momento para realizar o trabalho em home office como adaptar a tecnologia que atua nos dados e facilitam o trabalho. (Montini, 2020). Com a pandemia muitos líderes tiveram que buscar recursos de maneira ágil para alinhar sua equipe ao trabalho em home office. Para Menez (1999) “trabalhar em qualquer horário tem seus efeitos no mundo do trabalho. Os trabalhadores dessa modalidade são propícios a serem mais solitários, pois têm longas jornadas e não têm privacidade. Assim, dispõe de tarefas intensificadas e como consequência de tudo isso, correm o risco de apresentar resultados negativos na saúde e no bem-estar.” Nas vantagens do trabalho em home office existe a redução do tempo de trajetória da casa para o trabalho que muitas vezes se torna estressante, redução nos custos de espaço e estrutura da empresa. Com o acompanhamento do líder e engajamento da equipe, a produção aumenta, já que os colaboradores estarão mais descansados. De acordo com Luna (2014, p 4) “as organizações que adotam o trabalho remoto ou o home office evidenciam vários pontos positivos e negativos deste tipo de flexibilidade dentro de suas organizações.” No trabalho em home office as vantagens e desvantagens para as empresas, são destacadas no quadro 1: 6 Quadro 1 – Vantagens e Desvantagens do Teletrabalho para a Empresa VANTAGENS DESVANTAGENS Redução de custo operacional, uma vez que o funcionamento não necessita mais ocupar um local fixo e físico no escritório Falta de clareza na legislação Redução do absenteísmo Dificuldade na implantação e extensão da cultura empresarial Diminuição de custos, transformando custos fixos em variáveis Requerem-se novas capacidades de administração e gestão sobre os funcionários em home office Mudança para uma gestão por objetivos Aumento da insegurança laboral Possibilidade de ganho na imagem da empresa Possível vazamento de informações sigilosas da empresa Fonte: LUNA (2014) apud Adaptado de Mello (1999); Lima, Fusco e Riça (2003) Da mesma forma que para as empresas os pontos são negativos e positivos os colaboradores enfrentam suas mudanças conforme o quadro 2: Quadro 2 – Vantagens e Desvantagens do Teletrabalho para o Empregado VANTAGENS DESVANTAGENS Flexibilidade no horário de trabalho Falta de clareza na legislação Redução ou eliminação do tempo perdido no trânsito dos grandes centros urbanos Ceder espaço da casa para alocar objetos de trabalho Maiores oportunidades para a vida social e pessoal Possíveis interrupções do trabalho por familiares ou problemas pessoais Participação mais ativa da população deficiente, mais idosa e mulheres Possível perda de benefícios (transporte, refeição, automóvel da empresa) O trabalho rende mais já que não sofre as interrupções típicas do escritório Isolamento do teletrabalhador dos demais funcionários Fonte: LUNA (2014) apud Adaptado de Mello (1999); Lima, Fusco e Riça (2003) Para Retonto (2020), “há certamente muitos argumentos a favor de permitir que os seus funcionários trabalhem em casa”. Entre as inúmeras vantagens podemos destacar: • as pessoas conseguem se concentrar mais por estarem livres das distrações e interrupções de um ambiente de escritório agitado; • reduz as despesas da empresa com aluguel de salas, materiais de escritório e gastos com infraestrutura;• elimina o deslocamento diário dos funcionários, reduzindo o risco de acidentes e impacto 7 ambiental; • abre a possibilidade do seu negócio trabalhar com as melhores pessoas do mundo, em qualquer lugar do planeta e não apenas em um raio próximo a empresa”. 3. Liderança de equipes em home office Para Saliba (2020), com a chegada da nova realidade imposta pelo COVID-19, foi possível perceber a importância da liderança para uma boa condução de equipes. Foi mais do que nunca essencial a capacidade de engajar, motivar, gerenciar e treinar. Um líder precisa se reinventar e estar motivado mesmo diante da pandemia do coronavírus para o mecanismo principal que é produzir. Embora o home office possui características à distância, a aproximação é feita por meios das tecnologias que colaboram para uma boa comunicação com a equipe. Várias ferramentas estão disponíveis e podem ser utilizadas pelos gestores no home office. Liderar é muito mais que delegar ou chefiar, liderar é trazer a liderança como situação e não condição. A liderança é um fator central para o relacionamento, o desenvolvimento e a produtividade. Ela influencia na organização de forma direta e indireta e, consequentemente, em qualquer modalidade de trabalho. O gerenciamento da equipe deve corresponder às expectativas da empresa e colaborador. Deve-se levar em conta que para os funcionários que não tem costume de trabalhar em casa, não será fácil estabelecer uma rotina que imponha limites entre o trabalho e vida pessoal (Piva, 2020). Ao tratar de liderança, Piva (2020), relaciona a eficiência e participação para contribuir com a produtividade. Desse modo, o gestor que tem confiança no seu colaborador e o colaborador por ele, poderão aumentar a produção em casa se souberem organizar o trabalho. É necessário estar atento aos treinamentos para a nova liderança e colaboradores e autonomia para novos processos. Fazer o acompanhamento, ultrapassando os obstáculos do distanciamento e proporcionando uma ação efetiva, no que diz respeito ao relacionamento pessoal e profissional na produção. 3.1 Determinação de tarefas e prazos Para Silva (2020), realizar reuniões é fundamental para o relacionamento e convivência entre a equipe que trabalha em home office. Mesmo não estando em um mesmo local a comunicação é necessária. As reuniões devem ser diárias ou semanais, durante as diárias cada colaborador deve compartilhar suas tarefas do dia e os problemas encontrados para chegar a uma conclusão. Nas reuniões semanais os colaboradores devem estar unidos tanto os que estão em home office, quanto os presenciais. É interessante incluir todos em uma só situação, sendo ela, a empresa. Mostrar como o trabalho de cada colaborador é muito importante pois influencia o desempenho do próximo dentro da empresa. O horário de trabalho deve ficar bem claro pelo gestor, ocorrendo em horário comercial e a empresa tem direito de penalizar os funcionários que não cumprirem o ponto. É importante que os colaboradores e gestores se sintam comprometidos com a equipe e o trabalho, o que torna mais fácil a produção. O estabelecimento de tarefas e prazos, compartilhando aos demais os avanços pode ser de grande valia para que os membros da equipe se sintam comprometidos e produtivos. Segundo Silva.(2020) “Para saber assertivamente em que sua equipe home office está trabalhando é possível usar ferramentas de gerenciamento de tarefas. Assim o gestor delega as funções e pode acompanhar o desenvolvimento de cada uma.” 3.2 Compreensão da vida pessoal e profissional Segundo Oliveira (2020): 8 Flexibilizar horários e optar pelo home office, ainda que apenas em parte da semana, é uma forma de pais e mães conciliarem a carreira profissional com a criação dos filhos. Isso possibilita um cotidiano mais próximo dos pequenos. No entanto, para que isso funcione e, de fato, proporcione mais tempo de qualidade com os filhos e bons resultados na profissão, é preciso organização, atenção e ajuda. O líder precisa estar atento e ter uma comunicação aberta com cada colaborador para que o trabalho não fique prejudicado em relação às tarefas domésticas, filhos e distrações que podem acontecer no decorrer do expediente. Oliveira (2020) apresenta dicas para ajudar a conciliar o trabalho com as tarefas domésticas, como traçar atividades e estabelecer horários, ter um local definido para trabalhar, não utilizar vestimentas de dormir enquanto estiver trabalhando, sendo correto se vestir normalmente até mesmo com a intenção de deixar claro aos demais que você está ocupado, tirar um tempo para dar atenção aos filhos, organizando horários e tarefas deles com as tarefas do seu trabalho e ter alguém que te ajude nos cuidados com os filhos e demais situações que diz respeito a família e casa, nesse momento o apoio é fundamental. 3.3 Utilização da tecnologia a favor da gestão Para Nogueira & Patini (2012) toda a comunicação é importante para o gestor de trabalhadores remotos, pois é através da comunicação que poderá identificar a maturidade do funcionários e avaliar os resultados como também os cumprimentos das metas e prazos. Para facilitar a comunicação, o gestor pode e deve apoiar-se na tecnologia utilizando e-mails, chats de mensagens, telefone e outros para garantir a proximidade no relacionamento. Inserir a tecnologia no dia a dia mudou a maneira como as pessoas se relacionam e lidam com tudo que está relacionado ao consumo. A tecnologia promoveu transformações nas empresa desde a produção até o relacionamento com o consumidor. É importante investir em tecnologia, pois o mercado está cada vez mais competitivo com a quantidade de empresas e diversidade de produtos. Na crise causada pelo Novo Coronavírus, manter as empresas ativas exige interesse de todos os envolvidos para adaptações tecnológicas. Com o susto da nova realidade do distanciamento, muitas empresas tiveram que tomar a decisão de adotar o home office de maneira instantânea. Santos (2020) destaca que esta adaptação ao modelo precisou ser rápida, para que os funcionários se acomodem o mais rápido possível à rotina diária do home office. A necessidade prioritária em primeiro momento é de modo geral o conjunto: conectividade, notebooks, celulares e ferramentas que suportem a colaboração. Para evitar retrabalhos devido a falhas na comunicação, Retondo (2020) sugere utilizar um sistema de gerenciamento de tarefas on-line, como por exemplo, o Trello, Asana, KanbanFlow, dentre outros que podem disponibilizar de versões gratuitas para organizar as atividades da equipe. Fazer com que a equipe adapte-se às novas tecnologias implantadas no trabalho home office não é uma tarefa fácil, pois de fato existem pessoas com mais facilidade com o mundo digital e outras não. É importante que o líder dê a liberdade ao funcionário de tirar dúvidas e expressar as dificuldades. Respeitar o ritmo e a adaptação de cada um particularmente é o que o gestor deve fazer. 3.4 Comunicação aberta Segundo Rocha (2020), é muito importante neste momento manter uma boa comunicação e o líder precisa fazer um bom uso dela na linguagem, relação interpessoal, confiança e empatia com sua equipe. Na linguagem ele deve passar as informações, direcionar e transmitir segurança para seus colaboradores. O líder também precisa saber escutar atentamente e perceber expressões, tom de voz, 9 dificuldades individuais, adaptação e criar alternativas para manter uma boa atuação da equipe. Para Mendes (2020), “a inteligência emocional é uma parte fundamental da comunicação eficaz. Especialmente em um momento de crise, os níveis de estresse podem ser altos, a ansiedade aumenta e as pessoas podem se distrair. Muitos feedbacks, em especial positivos, acontecem no ambiente físico com um rápido comentário ou uma esbarrada no corredor. Tire um tempo para elogiar as atividades, comentar as entregas do seu timee parabenizar.” Neste contexto, a comunicação se mostra fundamental no decorrer do trabalho em home office, tanto para o líder, quanto para seus colaboradores. A observação e conhecimento de habilidades colaboram para o uma boa produção, o diálogo, relacionamento aberto e com clareza pode amenizar dificuldades encontradas para aqueles que se encontram resistentes ou com dificuldade de adaptação. 3.5 Foco nos resultados Ter resultados e focar nos resultados em meio ao pânico é desafiante e o líder precisa buscar entender as pessoas e como agir para que os resultados sejam alcançados mesmo em tempos de pandemia onde o desespero e a incerteza pairam sobre as pessoas. Para Filho (2018) colaboradores descansados são mais produtivos. Segundo o autor, a produção ainda pode aumentar quando se tem e se segue uma rotina planejada no trabalho em casa. Na gestão do trabalho em home office, devido às muitas distrações e no caso da pandemia ainda mais preocupações, é necessário que seja definida uma rotina de atividades. Para Nogueira & Patini (2012), para identificação dos colaboradores de melhor resultado é importante que os gestores cumpram com uma metodologia de avaliação e desempenho, baseado nas regras e estratégias definidas pela equipe de Recursos Humanos e pelos Gestores. De acordo com Hipólito & Reis (2002, p 76), devem ser considerados diferentes focos no processo de avaliação (Quadro 3): Quadro 3 – A avaliação como instrumento de gestão Foco das Avaliações Objetivos Aferição de potencial Predizer a adequação futura do profissional a determinada situação ou objetivo de trabalho. Prepõe-se a prever o desempenho potencial de uma pessoa caso ocupe determinado cargo ou papel na organização. Análise comportamental Dar feedbacks de determinados comportamentos observáveis alinhados a valores, missão e objetivos da empresa. Prepõe-se a promover autoconhecimento e contribuir para a identificação de pontos fortes e oportunidades de melhoria, estimulando a adoção de comportamentos considerados críticos para a empresa. Desenvolvimento Profissional Observar o grau de desenvolvimento e maturidade do profissional como subsídio à distribuição de responsabilidades, à definição de ações de capacitação e a movimentação salariais e de carreira. Realização de metas e resultados Orientar o desempenho para metas e objetos da organização. Permite aferir, quantitativamente, o gap entre resultados individuais grupais esperados e resultados alcançados efetivamente. Fonte: HIPÓLITO, José, Antônio Monteiro; REIS, Germano Glufke. " A avaliação como instrumento de gestão". In. As Pessoas nas Organizações. Ed. Gente, 2002. Amigoni e Gurvis (2009, e-book, location 2600) diz que “uma forma de desenvolver a confiança em 10 um time remoto é focar em resultados e não no processo”. Controlar a maneira como o colaborador realiza cada atividade se torna uma tarefa impossível quando se está à distância, ainda mais complicada é a comunicação via e-mail, telefone, mensagens e videoconferência, pois pode parecer um contato muito formal e maçante se o gestor não souber conduzir. O gestor acaba “se tornando um microgerenciador e cria uma pressão excessiva sobre os funcionários em home office devido à distância física”, além disso, acaba “diminuindo a produtividade da pessoa e gerando stress” de acordo com Retondo (2020). O gestor precisa focar nos indicadores de desempenho e nos resultados. Para Nogueira & Patini (2012) o que realmente importa é o resultado final; o gestor precisa ser mais objetivo e focado no resultado final demonstrando confiança no trabalhador e motivando o autogerenciamento. De acordo com Barbosa (2018): O primeiro passo para gerenciar equipes à distância seja migrarmos do atual modelo baseado em horas de serviço para resultados entregues. Medir os resultados e as metas de acordo com as funções desempenhadas e os indicadores de performance. Dessa forma, não importa quantas horas o profissional se dedicou à tarefa, desde que ele entregue as metas estipuladas. Segundo Retondo (2020), no trabalho em home office o gestor não deve se preocupar tanto com o processo e o tempo e sim com a entrega do resultado, não se importando tanto como ou o momento em que o trabalho foi realizado. O gestor deve confiar na sua equipe e analisar os resultados obtidos. Ainda na visão de Barbosa (2018), o líder precisa deixar claro o que se espera de resultado da equipe e colocar- se à disposição para ajudá-los nesse percurso. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao longo deste artigo procurou-se conceituar a pesquisa do trabalho em home office durante a pandemia, desempenho do líder e colaboradores na empresa, relacionando os temas como complemento um do outro. Os temas estão relacionados com pessoas, tecnologia e inovação necessárias para o progresso e sucesso das empresas. A pesquisa de liderança em home office na pandemia é um instrumento de diagnóstico para auxiliar os líderes na gestão e controle da qualidade de vida e produção no trabalho. É uma poderosa ferramenta de inovação, pois auxilia nas análises das mudanças necessárias, acompanhamento da satisfação e comprometimento dos colaboradores mesmo no trabalho remoto. A empresa que considera o acompanhamento da tecnologia, boa comunicação entre líder e colaboradores possibilita o desenvolvimento, produtividade, lucratividade, qualidade e o crescimento das pessoas. A tecnologia utilizada com intuito de manter o trabalho que antes da pandemia era dentro de uma empresa para ser realizada remotamente, trará resultados significativos para a organização com um diferencial mantendo a qualidade . É necessário a elaboração de um conjunto de práticas para melhoria na comunicação entre os colaboradores e líderes uma vez que todos realizam suas tarefas em ambientes separados, ou melhor, exercer o trabalho com qualidade. É preciso traçar plano de ação para que os colaboradores tenham boas condições em trabalhar com a tecnologia utilizada, tenha feedback de seu líder que mesmo em home office acompanha o trabalho da empresa, tenha tempo entre trabalho e família, se sinta seguro para prestar serviço aos clientes com êxito, veja oportunidade de crescimento pessoal e profissional e,seja reconhecido, entre outros. É importante que os líderes das empresas tenham visão da importância da adaptação do colaborador durante a pandemia, fornecer treinamentos e uma boa interação entre toda a equipe, resultando em um bom desenvolvimento no trabalho realizado por todos. Uma empresa bem alinhada pelo gestor 11 consegue manter suas atividades quando exige mudanças na maneira da realização do atendimento e prestação de serviço, com um bom plano de ação e foco de todos os envolvidos, o trabalho em home office tem sucesso. REFERÊNCIAS ABREU, Leandro. Coronavírus: quais medidas as empresas podem tomar diante da pandemia do covid – 19. Rock Content, 2020. Disponível em: <https://rockcontent.com/br/blog/coronavirus/>. Acesso em: 08 set. 2020. AMIGONI, Michael; GURVIS, Sandra. Managing the Telecommuting Employee: Set Goals, Monitor Progress, and Maximize Profit and Productivity. Kindle ebook. Avon, Massachusetts: Adams Business, 2009. BARROS, Alexandre Moço; SILVA, José Roberto Gomes. Percepções dos indivíduos sobre as consequências do teletrabalho na configuração home-office: estudo de caso na Shell Brasil. Cadernos EBAPE, Rio de Janeiro, v.8, n. 1, artigo 5, mar. 2010. BARBOSA, Diego. Descubra como definir o preço ideal de um produto. Contadores, Cnt Br, 2018. Disponível em: <https://www.contadores.cnt.br/noticias/empresariais/2018/10/25/descubra-como- definir-o-preco-i deal-de-um-produto.html>. Acesso em: 21 set. 2020. BOZZATO, Giordany. De micro a grandes empresas, 11 dicas para sobreviver à crise do coronavírus. Gazeta, 2020. Disponível em: <https://www.agazeta.com.br/es/economia/da-pequena-a-grande-empresa-como-sobreviver-a-cr ise-do-coronavirus-0320>. Acesso em: 15 set. 2020. CAMPOS PATINI, Aline; MAZZEL NOGUEIRA, Arnaldo. Trabalho Remoto e Desafios Dos Gestores. Rai- Revista de Administração e Inovação, vol 9, núm. 4, octubre-diciembre, 2012,pp. 121- 152. Universidade de São Paulo. São Paulo, Brasil. CAMPOS, Geraldo Jr. Ponto a ponto: os impactos da pandemia na economia e no seu bolso. A Gazeta, 2020. Disponível em: <https://www.agazeta.com.br/es/economia/ponto-a-ponto-os-impactos-da- pandemia-na-economia-e-no-seu-bolso-0620>. Acesso em: 18 set. 2020. FILHO, Jailson Correia de Melo. 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