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HISTÓRIA Grécia Antiga Logo passo em Este conteúdo é LIVRE desde que citada a fonte. A venda é PROIBIDA. @Organizei_passei Grécia antiga A história grega pode ser dividida em 5 períodos: Periodo pré-homérico (século XX a XII a.C.) Este período é marcado pela emergência dos primeiros estados na região, onde também se desenvolve a primeira civilização, localizada às margens do Egeu, essa civilização pode ser chamada de cretense ou minoica e seu centro se encontrava na ilha de Creta. A civilização cretense dominava o conhecimento acerca da navegação, dessa forma estabeleciam contato outros povos do Mediterrâneo. Em torno de 2000 a.C. povos indo-europeus migraram de outras regiões da Grécia, como jônios, eólios e aqueus foram muito importantes e influentes para a formação da civilização da época. Os aqueus causaram a ruína de Creta e fundaram em seu lugar Micenas , dando origem a uma nova civilização: a Micênica. Cerca de 800 anos decorridos, outra invasão ocorreu, porém dessa vez foi executada por um povo guerreiro chamados de dórios, que devastaram Micenas, provocando a dispersão dos povos pelo litoral da Ásia menor e pelas ilhas do Mar Egeu, processo que foi chamado de Primeira Diásporas. A invasão dos dórios causou um retrocesso econômico e cultural à região, levando a um retrocesso comercial. Foi uma civilização que se desenvolveu na Península Balcânica (sudeste Europeu, entornando o mar Egeu). Sua área apresenta um solo desfavorável para agricultura, causado por um litoral descontínuo pela presença de ilhas. As características dessa civilização foram fortemente influenciadas pela configuração geográfica da região. O solo pobre ocasionou uma drástica mudança na vida cotidiana dos gregos, que viram a necessidade de desenvolver a navegação para comercializar e importar excedentes agrícolas, o que foi facilmente desenvolvido visando o litoral descontínuo. Ilíada: Retrata a guerra dos gregos contra a cidade de Troia, na região da Ásia Menor, no período da Primeira Diáspora. Os conflitos são coordenados por Agamêmnon, rei de Micenas. Os gregos avançam para Troia, ocupando a cidade para reclamar que devolvessem Helena. A guerra se trata do cenário para representar um confronto interno, as paixões de Aquiles. O herói enfrenta Agamémnon por uma escrava de Troia que fazia parte do espólio (conjunto de bens tomados do inimigo) resultado da guerra. Na divisão de tais bens, essa escrava pertencia a Aquiles, mas o rei a rouba, causando a ira de Aquiles, que como reação se nega a guerrear, enfraquecendo o exército grego e dando vantagem aos troianos. O melhor amigo de Aquiles, Pároclo, toma a decisão de seguir no comando, mas acaba morto por Heitor, o líder inimigo. Aquiles, movido pela vingança, elimina Heitor. O conhecido Cavalo de Troia também está presente na história, utilizado na destruição de Príamo. Já Odisseia apresenta a narrativa das aventuras de Ulisses, rei de Ítaca, na viagem de volta para sua ilha após a guerra chegar ao fim. As principais aventuras retratadas em Odisseia são quando Odisseu chega à ilha de Calypso, uma ninfa, ficando preso em um encanto; A prisão do deus Éolo, que seria o deus do vento, em um saco, que depois é aberto e faz com que a tripulação vá para longe. Quando eles foram lançados para longe, chegaram na ilha da bruxa Circe, que os transformou em porcos. Também precisaram fugir do canto das sereias, abafando o som delas com cera, por fim também teve o aprisionamento dos viajantes pelo Polifemo, o ciclope. Periodo homérico (séculos XII a VIII a.C.) O nome deste se deu em referência ao poeta Homero, responsável por obras como Ilíada e Odisseia, que são as principais fontes de informação sobre o período. Ilíada e Odisseia foram importantes para a identidade e os valores gregos, com representações do individualismo e humanismo (Aquiles/Ulisses) e a religião grega, com a guerra entre deuses. Esse período é marcado a sociedade gentílica grega. Esta formava-se nos genos, que são comunidades agrárias que produzem para subsistências, cuja propriedade era coletiva, e cada um desses genos eram administrados por um pater (patriarca), que era encarregado de cultos religiosos e também da justiça, seguindo as culturas e tradições. A união de vários genos deu origem a uma organização mais complexa, denominada fatria. Durante esse processo, um progressivo desaparecimento da propriedade coletiva é notado, assim, o pater passa a ter maior posse de terras, e ao longo do tempo as fatrias também foram se unindo, formando tribos, que também se fundiram, formando então a pólis, as cidades-estados independentes. A pólis iniciou seu desenvolvimento em torno da Acrópole (fortaleza em lugar elevado), que tempo depois passou a concentrar os maiores templos da pólis. O Poder passou a se concentrar nas mãos do pater, que acabou assumindo as obrigações e direitos de um rei. Com um grande aumento populacional, a pobreza também teve um grande aumento, o que acabou provocando um expansionismo, chamado de Segunda Diáspora, ocorrendo um estabelecimento de colônias gregas por todo o Mediterrâneo, sobretudo na Magna Grécia (sul da Itália), e na ilha da Sicília. Também houve o surgimento de OIKOI (Unidade econômica) e de AEDOS (poetas andarilhos, como Homero.). Período Arcaico (séculos VII a VI a.C.) Atenas: Se trata do período onde as polis e suas práticas políticas foram estruturadas e, eventualmente, implantadas com mais rigidez. Ocorreu um intenso processo de urbanização, bem como a colonização grega. As duas principais cidades foram Atenas e Esparta: Tem origem jônica e nasceu da separação da sociedade gentílica na península Ática, sul da Grécia. A princípio, Atenas baseava-se economicamente na agricultura e a sociedade era constituída de uma aristocracia que ia de acordo com a posse de terras. Escravos. A ascensão da economia do comércio provocou o surgimento de um novo grupo em crescimento: Os demiurgos. Esse novo grupo possuía poder econômico, mas mesmo assim eram deixados de lado no âmbito político, pois não eram parte da aristocracia eupátrida. O grupo de escravos era formado com estes sendo trazidos de colônias, mas também georgóis que se endividam se tornavam escravos. Ademais, é importante ressaltar que por mais que tal pólis englobasse a democracia em seu seio, ainda havia exclusão. Pois todo cidadão possuia direitos, mas nem todos eram cidadãos. O Órgão de maior poder era chamado Areópago, era o conselho que reunia os eupátridas, que por sua vez eram responsáveis por controlar os arcontes que seriam os encarregados da administração e da justiça, os confidentes do poder religioso e militar. Atenas era marcada por uma Monarquia, que passou para uma Oligarquia, consolidando a elite econômica no poder, e, por último, para a Democracia, que foi originada a partir de camadas mais pobres que se mobilizaram. Eupátridas que se tratam da elite econômica, a qual possui as melhores terras; Demiurgos comerciantes, são relacionados à expansão; Georgóis, que são pequenos proprietários; Thetas são trabalhadores não proprietários de terras; Os cidadãos tinham um perfil unitário: • Era do sexo masculino; • Nativo de Atenas; • Com descendentes em tal âmbito. O Drácon (621 a.C.) foi o primeiro código que apresentava leis escritas da história de Atenas, feito para trazer alguma estabilidade política. O Sólon (594 a.C.) trouxe para a história ateniense o fim da escravidão por dívida. Por fim, ocorre a criação da eclésia, uma Assembleia popular composta por homens que eram proprietários (com uma boa renda), porém, as propostas da assembleia não eram suficientes para solucionar as tensões. A sociedade então se organizava desta forma: Clístenes (507 a.C.) Homem ateniense livre e adulto poderia ter participação na política (sem o critério censitário, ou seja, da renda alta); Cultura democrática; Ostracismo (anualmente, os cidadãos atenienses realizavam uma votação para averiguar se havia algoou alguém ameaçando a democracia); Ócio, que seria o desprezo pelo trabalho manual, valorizando unicamente o trabalho intelectual; Bulé, que se trata de um conselho composto por cerca de 500 membros responsáveis por formular as leis, que iriam para votação na assembleia; Cidadãos livres se reuniam na Eclésia; Filosofia; Teatro. Outras características e conceitos que podemos citar são: Esparta: Esparta era organizada em uma Oligarquia, onde os esparciatas como eram chamados os grandes proprietários de terra, eram aqueles que atuavam em atividades militares. Também haviam os Periecos, homens livres que vivem em regiões periféricas, mas com posse de pequenas terras e não possuem o direito político. Por fim os Hilotas, que eram servos do estado. A política tinha bases como: O Eforato, que seria a administração; a legislação, que é chamada de gerúsia, que criava e cuidava do cumprimento das normas e leis. Em esparta também existiam as Assembleias compostas pelos homens da elite, mas era chamada de Ápela, e por fim, Diarquia, que se trata de um rei militar e religioso. Crianças iniciavam o treinamento militar aos 7 anos de idade. (crianças com deficiência não entravam neste treinamento pois não poderiam se tornar soldados). Em Esparta o Militarismo era empregado, que seria a valorização da guerra. Por conta deste fator, existiam algumas características presentes nessa sociedade: Não ocorria a participação feminina, portanto apenas os homens exerciam a atividade militar. Laconismo era a valorização da atividade militar, que desprezava atividades intelectuais. Foi quando ocorreu o ápice do desenvolvimento da Grécia Antiga. Período das Guerras médicas entre os gregos e os persas. Nesse período houve uma expansão do Império Persa, assim como dos gregos, com a união de suas polis. Liga Delos, que são as coletas de impostos das outras cidades, também tiveram início, e é quando se dá o auge de Atenas, que estava no comando após a guerra e começou a se organizar de forma imperialista. Período clássico (séculos V a IV a.C.) Fonte: Folha UOL que enquanto legislador obteve grande ascensão econômica. Este foi conhecido também como século de Péricles (não, gente, não é esse.) A cidade, destruída após a guerra, foi reerguida com o dinheiro que pertencia a Liga de Delos. A Guerra do Peloponeso ocorreu, entre as grandes Atenas e Esparta, causando grande dano ao povo grego, gerando a fragilização da pólis. Outrossim, tais ligas agregavam a junção de outras cidades-estados, o que justifica tamanha fragilização, uma vez que tal confronto entre as pólis maiores tinham apoio das pólis menores. Conquista dos macedônios (passa a fazer parte do Império da Macedônia) Período helenístico (séculos III a II a.C.) É marcado pelo Domínio Macedônio, por Alexandre Magno, aprendiz de Aristóteles. Nesse período, a Macedônia domina o império persa e o Egito. Nesse período ocorreu a fundação de “Alexandria”, grande cidade Egípcia. Alexandre desejava não acabar com a Grécia antiga, mas a expandir culturalmente sem deixar de preservá-la. Dessa forma, houve a fusão de culturas, dentre essas a persa, mesopotâmica, hebraica, grega e egípcia. Este período também é marcado pelo Helenismo (vem da Helenística, cultura grega). NÃO PERCA A PRÓXIMA APOSTILA!! Dúvidas? PRODUÇÃO ALISSA BOLETI IZABELLY ISABELA DUARTE ANA MARIANE
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