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APS Direito de posse – Agatha Israel - 7456094 
 
Nesse caso houve o esbulho da propriedade de Aline, seu imóvel foi esbulhado 
por um grupo de invasores composto por Paulo, João e Nice. 
 
Nesse tempo gerou-se responsabilidade pela coisa por deterioração ao instalar 
a antena pirata e percepção dos frutos naturais quando eles colheram e lucraram 
com a venda das laranjas, de acordo com o art.1218 cc. “O possuidor de má-fé 
responde pela perda, ou deterioração da coisa, ainda que acidentais, salvo se 
provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do reivindicante.” 
Cabendo também lucros cessantes, desde que se comprove que Aline deixou 
de lucrar. 
 
Diante disso caberia a Aline o desforço imediato ou uma ação de reintegração 
de posse, já que nesse caso ela não é mais detentora da posse do imóvel. 
Entretanto um dos requisitos para o desforço é a imediatidade de acordo com 
art.1210, parágrafo 1°cc. 
 
“Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, 
restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio 
de ser molestado. 
§ 1o O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por 
sua própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, 
não podem ir além do indispensável à manutenção, ou restituição da posse.” 
 
Sobre esse “logo” há divergências, pode ser na hora, um dia depois, uma 
semana depois, porém precisa ser logo após tomar ciência do fato e Aline 
deixou passarem 15 dias para procurar um advogado, não sendo então 
recomendado o desforço e sim uma ação de reintegração de posse 
concomitante com danos materiais. 
 
 
 
Bibliografia 
• www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm - Código 
Civil Brasileiro 
 
 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm

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