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Posse é um fato

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Posse é um fato, é um acontecimento
Posse plena direita e indireta
Posse justa: não foi violento nem clandestino nem precário
Posse injusta é o contrário da justa
Violência e clandestinidade se cesse a posse se fara antes disso não, antes disso é detenção ilegítima. Qdo cessa ela guarda o caráter vicioso, continuará sendo injusta pelo vício em sua aquisição
Art. 1.208 não autoriza a posse de atos violentos e clandestinos, enquanto perdura violência e clandestinidade, isso impede a posse, quando cessa as duas a posse se faz, mas guardará consigo a viciosidade de ser uma posse injusta pela violência ou clandestinidade.
Outra posse injusta é A precariedade, ela não é impedimento para se estabelecer a posse; foi adquirida por abuso de confiança, apropriação indébita, ela se estabelece qdo o possuidor altera seu animo e sua intenção para com a coisa
Ele possui ilegitimamente por querer alterar sua relação com a posse do objeto
· Posse de boa fe é para quem ignora qualquer impedimento ao dominio, a aquisição da coisa, ainda que com a diligencia indispensável não etve meios de conhecer, conforme artigo 1201 do CC: 
PRESUNÇÃO RELATIVA AQUI
Art. 1.201. É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa.
Parágrafo único. O possuidor com justo título tem por si a presunção de boa-fé, salvo prova em contrário, ou quando a lei expressamente não admite esta presunção.
Esta sustentada em um justo título (instrumento – não é necessariamente um documento- é algo q materializa, pode ser cessão de direitos hereditários pode ser escritura pública, ou seja, pode ser qualquer instrumento hábil e capaz de dar a crença de que não há objeção d que ele pode ser proprietário sem impedimento). Pode ser invertida a posse de boa fe, pode se tornar em posse de ma fe desde q se presuma que ele tem formas de saber q possue bem com obstáculo ao dominio
A posse de ma fe é daquele que conhece o impedimento e sabe q restringe direitos ao sujeito
A razão da posse nova e velha é de natureza processual
· Posse ad uso capione: é capaz de gerar aquisição de direito sobre a coisa
Requisitos: posse exclusiva em nome próprio (que não seja fruto de um desdobramento, ou seja, tem que exercida por um único sujeito)
Pacifica (comportamento da sociedade para com aquele que possui, a sociedade se comporta em respeitabilidade com ose titular do domínio ele fosse), mansa (ele se relaciona com o objeto/coisa ele não altera o seu comportamento independentemente da situação/circunstancia com que ele se encontre), com animus de dono
Contínua e ininterrupta, (as causas contidas no art 202 do CC/2002 são as causas de interrupção da prescrição pois usucapião é a perda da )
· Posse ad interdita autoriza o consumidor a atos/mecanismos de defesa da posse interditos possessórios
· Pose velha e posse nova
Nova: as que datam de menos de 1 ano e 1 dia (atribuir o rito a uma ação possessória) aqui eu tenho inaudita altera pars e liminar de retomada da posse (procedimento especial)
Velha: as que datam de mais de 1 ano e 1 dia ( só na final)
Esbulho é tomada, retirada da posse
Conta-se o prazo na propositura da ação de força nova a partir do esbulho ou turbação, eu tenho q provar q tinha posse que perdi e A DATA QUE PERDI, pq da data dessa perda iniciou o exercício de posse para a outra parte. Fazer o B.O. é um tipo de fazer prova
o juiz pode designar uma audiência previa chamada de audiência de justificação.
Art. 189 diz do prazo da prescrição ( o direito violado: foi da posse) eu tenho a propriedade e a posse do bem, eu posso ser vitima de um esbulho sobre essa cosa por um ato de confronto com o esbulhador e ele me ataca, eu não perdi a posse enquanto ele me ataca,e eu posso praticar o desforço imediato (autotela), a partir de que eu não venci na autotutela eu preciso acionar o estado para agir em meu nome, sofri a prescrição do direito a autotutela e surgiu agora o direito de provocar o estado para a heterotutela para reintegrar a posse, rito especial é de quem age rapdio, da a garantia de já no começo eu ter o bem de volta
Aula 26/03/20 20
interdito possessório eh gênero e proibitório é uma das espécies.
Especies de defesa pelas próprias maos
Sentido geral lato são espécies de defesa da posse, e autotela é igual defesa da posse em estrito se divide e legitima defesa contra turbação e desforço contra esbulho
Efeitos da posse: Qdo há posse pode defende-la pelos mecanismos de interditos proibitórios ( são para q o possuidor não perca a posse). Exercício em nome próprio dos poderes de algum ou alguns poderes/ atos que são comuns ao proprietário, usar fruir (extrair vantagens, frutos); dispor (alterar lato e stritu sensu); reaver a coisa contra a posse ou detenção injusta
Interdito: Há 2 (duas) espécies – 1) autotutela/autoexecutoriedade: defesa praticada pelo possuidor pela sua própria força/mãos, mas não configura o exercício arbitrário, é um exercício legitimo e autorizado, nos limites do indispensável e respondendo por excessos se os praticar. Em seu Sentido estrito é praticável contra a turbação (perturbação, incomodo) ex, concertina, cachorro, elevou o muro, cerca elétrica (ofendículas)
2) Desforço imediato: mecanismo de defesa pelas próprias mãos do possuidor pelo seu esforço: tem que ser imediato, incontinente e simultâneo, o calor do ocorrido, contato q o faça logo é legitimo na defesa da sua posse.
A lei autoriza ajuda de amigos (prestam um auxilio, ajuda, não são “capangas”, pode se um transeunte, vizinho, parente, conhecido, sentido amplo) na legitima defesa, sempre sem excesso.
A Heterotutela: interditos possessórios em sentido estrito são
Manutenção de posse em caso de turbação (incômodo) não lhe acarreta a perda mas gera impedimento ao livre exercício dessa posse. Tem cabimento em caso de turbação, não há tomada da posse aqui ainda.
Interdito proibitório: mecanismo para a proteção contra a posse violada com turbação (ameaçado) ou esbulho.
Pena de caráter pecuniário (financeiro)
Os interditos possessórios são 3 espécies, interdito possessório manutenção de posse
A turbação se classifica em 4 espécies: (Uma classificação não exclui a outra se não for contraditório)
1- Direta
2- Indireta 
3- De fato
4- De direito é a licita
A direita: é a violação que incide sobre o próprio objeto da posse 
A indireta: não realiza nenhum ato sobre o bem propriamente dito, mas foi praticado um at0 não na coisa mas repercute no exercício de posse sobre a coisa, (permitida pela lei)
De fato: é uma conduta ilícita não amparada, não permitida pela lei
Sempre haverá manutenção de posse na turbação em todas as suas espécies
Menos de um ano e um dia: procedimento especial (ação de força nova, da posse nova, possibilidade de conceder liminar antes de ouvir a outra parte o uiz expedira mandado dde citação e manutenção de posse)
Mais de um ano e um dia a turbação será ordinária sem a conceçao de liminar de manutenção de posse
 Ação de reintegração de posse (é a terceira em sentido estrito): so posso ser reintegrada onde eu já fui integrada, ou seja, para aquele que já teve posse, 
Perco a posse pelo esbulho
Violento: roubo
Precário: pacifico, apropriação indébita
Clandestino: é aquele em que há atitude sorrateira, calada da noite, na surdina, retira o bem da posse de quem é de direito
Só terá audiência de justificação se não tiver comprovado doc, aí chama a oitiva de testemunha. A lavratura do BO é importante para providencias futuras, ou seja, a entrada com a ação. Se tem direito, mas nunca teve posse, doutrinariamente não legalmente, entro com a ação de:
Aqui já não é mais interdito proibitório: 
Imissão de posse: se eu tive êxito em prova documental de que tinha posse e da data que foi tomada inaudita altera partes mandado de posse e citação e de reintegração de posse. 
Gravar na mente:
Critério de fungibilidade Essas Ações são fungíveis, por erro técnico não grosseiro
Há Caráter de duplicidade nas ações possessórias: os litigantes são simultaneamente autores e réus entre si.
Possibilidade de cumulação das açõespossessórias com indenizatórias
 O primeiro efeito da posse:
ARTIGO 1210, §1 CC/2002
Toda posse autoriza o uso dos interditos possessórios (defesa da posse)
Não são ações possessórias que são mecanismos de defesa da posse, mas que não são interditos possessórios em sentido estrito: 
Procedimentos especiais: por exemplo Construção de janela de vizinho q tira minha privacidade, não está prescrito no código um nome
Embargos de terceiros, embargos da embarcação
Segundo efeito da posse:
.
O possuidor tem direito de ser reembolsado pelas benfeitorias efetivadas pelo possuidor, de seu direito para indenização (se é posse de boa-fé ou de a fé) a extensão dos direitos e é mais ampla SE de boa-fé, se de má-fé será minimizada. Se o sujeito de boa-fé souber de alguma objeção para a posse o advogado pode convertê-la em má-fé.
Bem feitorias determinarão o alcance indenizatório (por benfeitoria), elas se dividem em: necessárias- são aquelas indispensáveis ao funcionamento do objeto, qualquer possuidor necessitara fazer essa melhoria para a funcionalidade da coisa, voluptuárias- são aquelas destinadas ao embelezamento do objeto e não alteram em nada o funcionamento da coisa, são estéticas, situação do caso concreto para analisar o valor financeiro empregado; uteis (residual) melhoram o funcionamento do objeto acrescentando valor, aumentam ou facilitam o funcionamento do objeto, tornando mais belo e valorizado. 
Observação: Benfeitorias são melhoramentos, a coisa já preexiste e é melhorada na benfeitoria pelo empreendimento do possuidor, pela atitude do possuidor. Benfeitoria não se confunde com acessão. São Diferentes. 
Acessão (deriva de acessório), é um modo aquisitivo de propriedade, é um acréscimo provocado, aqui eu empreendo algo que não existia
Direito de retenção: dá o direito ao possuidor DE BOA-FÉ (como uma prerrogativa dada ao credor) de reter consigo o objeto de um credito que lhe é devido até receber O VALOR, até ser indenizado. Ele pode invocar este direito de retenção nas benfeitorias necessárias e nas uteis. 
Nas voluptuárias se ela não receber o valor indenizatória, não tem direito de retenção, entretanto, desde que não deteriore o objeto ela pode retirar a benfeitoria voluptuosa e levar consigo embora, é uma prerrogativa, somente se não comprometer nem deteriorar o objeto se desfazendo a benfeitoria voluptuária voltando o objeto ao status quo.
Agora, quanto ao possuidor de MÁ-FÉ... Ele não tem direito a indenização das benfeitorias uteis e voluptuárias, ficarão PER-DI-DAS! Nas benfeitorias necessárias ele poderá ser indenizado pois já teriam de ser feitas de qualquer forma, daí combate-se o locupletamento (princípio da razoabilidade).
Artigo 1220 fala sobe os direitos do possuidor de ma fe. 
Art. 1.220. Ao possuidor de má-fé serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias; não lhe assiste o direito de retenção pela importância destas, nem o de levantar as voluptuárias.
Art. 1.219. O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.
ARA RESPONDER AS QUESTOES, LEIA ATENCIOSAMENTE O TEXTO ABAIXO:
Caio Mario e sua esposa Maria Helena, são proprietários e possuidores de um terreno rural no qual tem uma pequena casinha de madeira, de estilo rústico. Os moveis são muito antigos e eles tem especial predileção por um fogão a lenha que foi construído com barro de um lamaçal pelo próprio Caio Mario. No ano passado, as arvores que eles costumavam replantar para usar como lenha para o fogão, não cresceram. De modo que, ao contemplar o viço dos troncos lenhosos de madeira dos vizinhos, Maria Helena, cansada de ter de comer alimentos sem cozinhar, sabendo que os referidos vizinhos se encontram ausentes e mantém a propriedade cuidada por um zelador: Silvio Salvo; sugeriu ao marido que cortasse alguns troncos para o fogão a lenha. Ele assim o fez, de noite. No dia seguinte, os vizinhos comunicados pelo zelador, e, assustados, dirigem-se a propriedade de Caio Mario e Maria Helena, e pleiteiam a devolução da lenha, o que é veementemente negado pelo casal. Indignados, procuram lhe para solucionar a controvérsia de acordo com o direito e seus conhecimentos de sala de aula.
 
QUESTAO 01:
De acordo com o caso narrado, pode se mencionar a existência de composse em alguma situação acima narrada? Explique mencionando o que é composse e as espécies de composses existentes na doutrina jurídica. 
QUESTAO 02:
Pode se mencionar a existência de posse viciosa no caso acima? Em caso positivo, qual o tipo de vicio? E em relação a que objeto o vicio pode ser mencionado? Explique.
	Sim, vicio da posse injusta pela clandestinidade, em realaçao ao objeto troncos, e posse ainda ser classificada como uma posse de ma fe
· Sim, a posse de Caio e Maria sobre os troncos de madeira é injusta pelo fato de ter sido adquirida mediante clandestinidade. É sabido que, uma vez cessadas as características que definem a posse como injusta (violência, clandestinidade e precariedade), ela guardará o caráter vicioso de sua aquisição. Não existe cessação de PRECARIEDADE ART MIL E ALGUMA COISA
· Tratam de posse Art. 1.223 e 
1224. Só se considera perdida a posse para quem não presenciou o esbulho, quando, tendo notícia dele, se abstém de retornar a coisa, ou, tentando recuperá-la, é violentamente repelido (aqui é a perda de posse para o ausente).
QUESTAO 03:
Pode se mencionar perda e aquisição de posse na hipótese narrada? Em relação a que objetos? De que natureza seriam as aquisições, caso existentes? Em que momento estas ocorreram? Explique detalhadamente.
Perda da posse há 16 anos, pelo fato de q antes não havia qualquer impedimento p eu exercer e a teoria p adotada é a teoria objetiva de hiering então aplica o 1223 conta-se o instante em q cessou a possibilidade de exercer os poderes a q se refere e cessou qdo o wagner entrou no terreno
Pode se indicar a perda da posse e a aquisição na hipótese narrada, a perda se da qdo os possuidores reclamam a posse da lenha e eh negado nesse momento cessasse a clandestinidade acarretadno aposse para caio e maria helena, em relação aos objetos tronco. A natureza da aquisição é (originaria se dá Pelo ato unilateral, sem consentimento do possuidor precedente A natureza jurídica é a de forma originária que consiste em uma forma unilateral de se tornar possuidor, não havendo transmissão e nem interação entre os sujeitos) 
QUESTAO 04:
Cabe aos vizinhos alguma ação possessória em face do casal Maria Helena e Caio Mario? De que espécie será esta referida ação? Explique mencionando a relevância dos prazos na propositura da referida ação e os requisitos legais necessários a tal exercício.
	Pode entrar sim com reintegração A contagem do prazo da perda da posse para a propositura da referida ação é demasiadamente importante, posto que, em se tratando de posse nova (aquela que soma menos de 1 ano e 1 dia), os requerentes poderão entrar com a ação pelo rito especial, e conseguir liminarmente pelo despacho do juiz um mandado de reintegração de posse liminarmente. Se não conseguir provar a posse nova após esgotado o prazo acim marca uma audiência d justificação.
Caso façam a propositura da ação ora mencionada após esgotado o prazo acima, a
posse será caracterizada como velha (mais ou igual a 1 ano e 1 dia) e a ação tramitará pelo rito
ordinário. art. 556 ao 558/cpc e o 1210 cc/2002
QUESTAO 05:
Existe posse por parte de Silvio Salvo? Qual o nome atribuível a ele no direito das coisas? Explique mencionando a teoria da posse adotada pelo Código Civil Brasileiro.
	Não, Sílvio Salvo é detentor legítimo, caracterizado pelo direito das coisas como sendo fâmulo da posse, ou seja, aquele que, achando-se em relação de dependência para com o outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens e instruções suas. Silvio é detentor legitimo. Conforme a teoria-objetiva de Ihering,a posse não significa contato físico com a coisa, mas sim, conduta de dono, ou seja, a exteriorização da propriedade. No entanto, embora a detenção possa ser considerada uma forma de conduta que se assemelha a de dono, devido a outro elemento externo e, portanto, objetivo, que pode se traduzir, por exemplo, em um dispositivo legal (art. 1.198/CC), ela tem seus efeitos possessórios suprimidos.é uma exceção da lei a inadmissibilidade em proteção ao possuidor estabelece se tratar mera e simplesmente de detenção.
Não tem posse. Silvio exerce a função de detentor exercendo a posse do bem em nome de outra pessoa, cumprindo ordens e obrigações da mesma. Usa o bem em uma relação de subordinação. A teoria adotada pelo Código Civil é a objetiva de Ihering, pois não trouxe como requisito para configuração da posse a apreensão física da coisa ou a análise do animus, exige-se tão somente a conduta de proprietário conforme dispõe o art. 1198 do CPC/15.
Silvio Saulo pode propor ação possessória (heterotutela) contra caio mario e maria helena
QUESTAO 06:
Pode se mencionar a existência de direito de retenção no caso acima narrado? Em que consiste tal direito? Por quem pode ser invocado e, em relação a que pode ser invocado? Explique detalhadamente.
 
Não. A retenção é um meio de autotutela previsto no ordenamento jurídico em q o credor pode manter sob sua posse o bem do devedor. É um prerrogativa do credor para força o seu titular a cumprir uma prestação que lhe é devida. A princípio não há de se falar de direito de retenção ao possuidor de ma fé, pois, um dos requisitos necessários é a boa fe. Ainda que haja a impossibilidade segundo disposição legal, há possibilidade do possuidor mesmo de ma fé exercer o direito de retenção da coisa até o ressarcimento de suas benfeitorias necessárias. Sendo assim não pode mencionar a existência do direito
21:10
iNDIVIDUAL 06/04
Aula 02/04/2020
Quando se trata de clandestinidade conta-se o prazo a partir do momento em que o possuidor tomou conhecimento da prática do ato
O o possuidor de boa fe se tiver q devolver os frutos devolve com os pendentes
07/04/2020
Composse pro indiviso
Quando há o exercício indistinto da posse sore todo o objeto de forma indistinta a todos os sujeitos
Composse pro diviso
Princípio da autonomia da vontade privada os possuidores convencionam entre si a posse q exerceram
COMPOSSE SIMPLES
Onde todos os compossuidores em conjunto podem exercer o poder de fato sobre a coisa. E a composse simples; que é aquela em que cada um dos compossuidores pode exercer sozinho o poder de fato sobre a coisa
a única ação cabível na questão 4 do exercício não é somente a reintegração de posse. Há cabimento ainda de uma ação de reintegração cumulada com a indenizatória, segundo, quando ele entra sorrateiramente ele pratica turbação. Ou seja, ouve esbulho dos troncos e turbação sobre a propriedade, e contra turbação tenho manutenção de posse contra esbulho tenho reintegração
chat da aula do dia 07-04-2020
· direta ou indireta sobre os poderes possessórios
21:20
Numero da lei
· 21:20
Q vc disse agora
· 21:20
Ok ok valeu Luan
direta seria como exemplo 2 locatários
de um mesmo imóvel
Viviane Fernandes Medeiros
21:24
QUESTAO 01: De acordo com o caso narrado, pode se mencionar a existência de composse em alguma situação acima narrada? Explique mencionando o que é composse e as espécies de composses existentes na doutrina jurídica. QUESTAO 02: Pode se mencionar a existência de posse viciosa no caso acima? Em caso positivo, qual o tipo de vicio? E em relação a que objeto o vicio pode ser mencionado? Explique. QUESTAO 03: Pode se mencionar perda e aquisição de posse na hipótese narrada? Em relação a que objetos? De que natureza seriam as aquisições, caso existentes? Em que momento estas ocorreram? Explique detalhadamente. QUESTAO 04: Cabe aos vizinhos alguma ação possessória em face do casal Maria Helena e Caio Mario? De que espécie será esta referida ação? Explique mencionando a relevância dos prazos na propositura da referida ação e os requisitos legais necessários a tal exercício. QUESTAO 05: Existe posse por parte de Silvio Salvo? Qual o nome atribuível a ele no direito das coisas? Explique mencionando a teoria da posse adotada pelo Código Civil Brasileiro. QUESTAO 06: Pode se mencionar a existência de direito de retenção no caso acima narrado? Em que consiste tal direito? Por quem pode ser invocado e, em relação a que pode ser invocado? Explique detalhadamente.
21:25
Composse pro indiviso ou indivisível e Composse pro diviso ou indivisível, classifiquei somente nessas
· 21:26
· de mão comum: onde todos os composauidores em conjunto podem exercer o poder de fato sobre a coisa. E a composse simples; que é aquela em que cada um dos composauidores pode exercer sozinho o poder de fato sobre a coisa 
simples e em mão comum
21:29
QUESTAO 02: Pode se mencionar a existência de posse viciosa no caso acima? Em caso positivo, qual o tipo de vicio? E em relação a que objeto o vicio pode ser mencionado? Explique. QUESTAO 03: Pode se mencionar perda e aquisição de posse na hipótese narrada? Em relação a que objetos? De que natureza seriam as aquisições, caso existentes? Em que momento estas ocorreram? Explique detalhadamente. QUESTAO 04: Cabe aos vizinhos alguma ação possessória em face do casal Maria Helena e Caio Mario? De que espécie será esta referida ação? Explique mencionando a relevância dos prazos na propositura da referida ação e os requisitos legais necessários a tal exercício. QUESTAO 05: Existe posse por parte de Silvio Salvo? Qual o nome atribuível a ele no direito das coisas? Explique mencionando a teoria da posse adotada pelo Código Civil Brasileiro. QUESTAO 06: Pode se mencionar a existência de direito de retenção no caso acima narrado? Em que consiste tal direito? Por quem pode ser invocado e, em relação a que pode ser invocado? Explique detalhadamente.
O possuidor tem direito a percepção dos frutos
Fruir significa extrair vantagens sucessivas 
São classificáveis quanto a sua origem e estado
Origem: naturais autoproduziveis pela coisa independentemente da participação do homem, podem ser industriais, e podem ainda ser civis constituídos a rentabilidade extraído do objeto.
O possuidor tem direito a percepção dos frutos
Fruir significa extrair vantagens sucessivas 
São classificáveis quanto a sua origem e estado
Origem: naturais autoproduziveis pela coisa independentemente da participação do homem, podem ser industriais, e podem ainda ser civis constituídos a rentabilidade extraído do objeto
	Já os frutos civis são os alugueis juros capitalização e correção monetária posso classifica-los quanto ao estado q se encontram em: pendentes (não estão prontos)
	Ja os percebidos já foram colhido furtos percipiendos são aquele sque encontram0se prontos para serem colhidos entretanto não foram frutos estantes são aqueles q foram separados na destinação e por isso reputam-se colhidos, e os frutos consumidos são aqueles q além de terem sido extraídos . 
Ma fé não da mais direito PERCEPÇAO DOS FRUTOS, ENQUANTO DE BOA FE TEM DIREITO SE DE MA FE TEM Q DEVOLVER AS COISAS COM OS FRUTOS PENDENTES E TB COM OS COLHIDOS POR ANTECIPAÇAO.
OS FRUTOS ESTANTES (ENCONTRAM-SE SEPARADOS) não necessariamente colhidos, mas como tiveram sua destinação se consideram colhidos, por exemplo, tenho plantação de laranja e não colhi, mas já encomendaram e vendi, já tem destino
Eu vi que a doutrina também cita a composse simples
Mesmo de ma fe tem que ser indenizado pelos frutos e custeio. Os percipiendos o possuidor de má fé é obrigado a restituir
Ultimo efeito da posse: responsabilidade civil pela perda ou deterioração do objeto
	Se por acaso a coisa pereça ou sofra deterioração o possuidor tem q responder, só que a extensão da responsabilidade é de acordo com a natureza da sal posse, se é de boa-fé ele só responde pela perda deterioração oriundas da sal culpa (q deu causa) através de ato licito agindo culposamente. Agora se é uma posse de a fe o possuidor respondera por qualquer perda ou deterioraçãoainda q não de causa e nem seja proveniente de caso fortuito ou força maior, esse só se eximira de responder se ele provar q o mal teria se abatido sobre o objeto inda que estivesse no poder do possuidor legitimo
Obs.: tradição real, tradição simbólica, tradição ficta (é uma ficção jurídica, não houve efetiva entrega mas o direito toma com o tendo assim existido quando sendo a melhor solução não tendo outra solução). Se divide em três tipos:
tradição real:
tradição simbólica:
Espécies de tradição ficta: 
Traditio brevi manu: possuidor já tem posse porem esta é limitada (direta) em nome de outra pessoa e ele amplia a sua posse, passando a possuir de forma plena em nome próprio, a tradição aqui é de breves mãos, somente daqueles poderes q o possuidor ainda não detinha
Traditio longa manu: a natureza do objeto, as circunstancias em que ele se encontra, ao permite a constatação do adquirente da posse quanto a extensão e as efetivas característica da coisa ele so pode se valer da descrição documental.
Clausula constituti ou constituto possessório: tradição jurídica, quando também se mantem inalterados as circunstancias tb são mantidas como se encontravam antes, tb é exceção à teoria da aparência, suponhamos q a posse se de somente por documento.
O alienante está constituindo a posse, domínio, ação, poder, para fulano, por que se ele entregasse a coisa antes seria desnecessário a constituti, pois o estado de fato de posse p o dono, mas como não se vai efetuar a tradição de modo prático é obrigatório estar constituída a clausula constituti para q se seja proprietário, proprietário sem posse.
Passando 6 (seis) meses se não tiver a clausula constituti, o que o dono pode fazer
Caso Hipotético:
Felipe Douglas vendeu a Matheus, imóvel de sua propriedade e posse plena, convencionando entregá-lo em seis meses. A propriedade foi formalizada por escritura pública e registro imobiliário em nome do adquirente Matheus. Findo os seis meses, o alienante negou-se veementemente a entregar o imóvel. Assim o adquirente Matheus lhe procurou como advogado. Dê a devida consultoria jurídica, abordando a (in) existência da tradição ficta. (os dois cenários, se houver tradição ficta ou não houver)
Posse é um fato, é um acontecimento
Posse plena direita e indireta
Posse justa: não foi violento nem clandestino nem precário
Posse injusta é o contrário da justa
Violência e clandestinidade se cesse a posse se fara antes disso não, antes disso é detenção ilegítima. Qdo cessa ela guarda o caráter vicioso, continuará sendo injusta pelo vício em sua aquisição
Art. 1.208 não autoriza a posse de atos violentos e clandestinos, enquanto perdura violência e clandestinidade, isso impede a posse, quando cessa as duas a posse se faz, mas guardará consigo a viciosidade de ser uma posse injusta pela violência ou clandestinidade.
Outra posse injusta é A precariedade, ela não é impedimento para se estabelecer a posse; foi adquirida por abuso de confiança, apropriação indébita, ela se estabelece qdo o possuidor altera seu animo e sua intenção para com a coisa
Ele possui ilegitimamente por querer alterar sua relação com a posse do objeto
· Posse de boa fe é para quem ignora qualquer impedimento ao dominio, a aquisição da coisa, ainda que com a diligencia indispensável não etve meios de conhecer, conforme artigo 1201 do CC: 
PRESUNÇÃO RELATIVA AQUI
Art. 1.201. É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa.
Parágrafo único. O possuidor com justo título tem por si a presunção de boa-fé, salvo prova em contrário, ou quando a lei expressamente não admite esta presunção.
Esta sustentada em um justo título (instrumento – não é necessariamente um documento- é algo q materializa, pode ser cessão de direitos hereditários pode ser escritura pública, ou seja, pode ser qualquer instrumento hábil e capaz de dar a crença de que não há objeção d que ele pode ser proprietário sem impedimento). Pode ser invertida a posse de boa fe, pode se tornar em posse de ma fe desde q se presuma que ele tem formas de saber q possue bem com obstáculo ao dominio
A posse de ma fe é daquele que conhece o impedimento e sabe q restringe direitos ao sujeito
A razão da posse nova e velha é de natureza processual
· Posse ad uso capione: é capaz de gerar aquisição de direito sobre a coisa
Requisitos: posse exclusiva em nome próprio (que não seja fruto de um desdobramento, ou seja, tem que exercida por um único sujeito)
Pacifica (comportamento da sociedade para com aquele que possui, a sociedade se comporta em respeitabilidade com ose titular do domínio ele fosse), mansa (ele se relaciona com o objeto/coisa ele não altera o seu comportamento independentemente da situação/circunstancia com que ele se encontre), com animus de dono
Contínua e ininterrupta, (as causas contidas no art 202 do CC/2002 são as causas de interrupção da prescrição pois usucapião é a perda da )
· Posse ad interdita autoriza o consumidor a atos/mecanismos de defesa da posse interditos possessórios
· Pose velha e posse nova
Nova: as que datam de menos de 1 ano e 1 dia (atribuir o rito a uma ação possessória) aqui eu tenho inaudita altera pars e liminar de retomada da posse (procedimento especial)
Velha: as que datam de mais de 1 ano e 1 dia ( só na final)
Esbulho é tomada, retirada d	a posse
Conta-se o prazo na propositura da ação de força nova a partir do esbulho ou turbação, eu tenho q provar q tinha posse que perdi e A DATA QUE PERDI, pq da data dessa perda iniciou o exercício de posse para a outra parte. Fazer o B.O. é um tipo de fazer prova
o juiz pode designar uma audiência previa chamada de audiência de justificação.
Art. 189 diz do prazo da prescrição ( o direito violado: foi da posse) eu tenho a propriedade e a posse do bem, eu posso ser vitima de um esbulho sobre essa cosa por um ato de confronto com o esbulhador e ele me ataca, eu não perdi a posse enquanto ele me ataca,e eu posso praticar o desforço imediato (autotela), a partir de que eu não venci na autotutela eu preciso acionar o estado para agir em meu nome, sofri a prescrição do direito a autotutela e surgiu agora o direito de provocar o estado para a heterotutela para reintegrar a posse, rito especial é de quem age rapdio, da a garantia de já no começo eu ter o bem de volta
Aula 26/03/20 20
interdito possessório eh gênero e proibitório é uma das espécies.
Especies de defesa pelas próprias maos
Sentido geral lato são espécies de defesa da posse, e autotela é igual defesa da posse em estrito se divide e legitima defesa contra turbação e desforço contra esbulho
Efeitos da posse: Qdo há posse pode defende-la pelos mecanismos de interditos proibitórios ( são para q o possuidor não perca a posse). Exercício em nome próprio dos poderes de algum ou alguns poderes/ atos que são comuns ao proprietário, usar fruir (extrair vantagens, frutos); dispor (alterar lato e stritu sensu); reaver a coisa contra a posse ou detenção injusta
Interdito: Há 2 (duas) espécies – 1) autotutela/autoexecutoriedade: defesa praticada pelo possuidor pela sua própria força/mãos, mas não configura o exercício arbitrário, é um exercício legitimo e autorizado, nos limites do indispensável e respondendo por excessos se os praticar. Em seu Sentido estrito é praticável contra a turbação (perturbação, incomodo) ex, concertina, cachorro, elevou o muro, cerca elétrica (ofendículas)
2) Desforço imediato: mecanismo de defesa pelas próprias mãos do possuidor pelo seu esforço: tem que ser imediato, incontinente e simultâneo, o calor do ocorrido, contato q o faça logo é legitimo na defesa da sua posse.
A lei autoriza ajuda de amigos (prestam um auxilio, ajuda, não são “capangas”, pode se um transeunte, vizinho, parente, conhecido, sentido amplo) na legitima defesa, sempre sem excesso.
A Heterotutela: interditos possessórios em sentido estrito são
Manutenção de posse em caso de turbação (incômodo) não lhe acarreta a perda mas gera impedimento ao livre exercício dessa posse. Tem cabimento em caso de turbação, não há tomada da posseaqui ainda.
Interdito proibitório: mecanismo para a proteção contra a posse violada com turbação (ameaçado) ou esbulho.
Pena de caráter pecuniário (financeiro)
Os interditos possessórios são 3 espécies, interdito possessório manutenção de posse
A turbação se classifica em 4 espécies: (Uma classificação não exclui a outra se não for contraditório)
2- Direta
2- Indireta 
3- De fato
4- De direito é a licita
A direita: é a violação que incide sobre o próprio objeto da posse 
A indireta: não realiza nenhum ato sobre o bem propriamente dito, mas foi praticado um at0 não na coisa mas repercute no exercício de posse sobre a coisa, (permitida pela lei)
De fato: é uma conduta ilícita não amparada, não permitida pela lei
Sempre haverá manutenção de posse na turbação em todas as suas espécies
Menos de um ano e um dia: procedimento especial (ação de força nova, da posse nova, possibilidade de conceder liminar antes de ouvir a outra parte o uiz expedira mandado dde citação e manutenção de posse)
Mais de um ano e um dia a turbação será ordinária sem a conceçao de liminar de manutenção de posse
 Ação de reintegração de posse (é a terceira em sentido estrito): so posso ser reintegrada onde eu já fui integrada, ou seja, para aquele que já teve posse, 
Perco a posse pelo esbulho
Violento: roubo
Precário: pacifico, apropriação indébita
Clandestino: é aquele em que há atitude sorrateira, calada da noite, na surdina, retira o bem da posse de quem é de direito
Só terá audiência de justificação se não tiver comprovado doc, aí chama a oitiva de testemunha. A lavratura do BO é importante para providencias futuras, ou seja, a entrada com a ação. Se tem direito, mas nunca teve posse, doutrinariamente não legalmente, entro com a ação de:
Aqui já não é mais interdito proibitório: 
Imissão de posse: se eu tive êxito em prova documental de que tinha posse e da data que foi tomada inaudita altera partes mandado de posse e citação e de reintegração de posse. 
Gravar na mente:
Critério de fungibilidade Essas Ações são fungíveis, por erro técnico não grosseiro
Há Caráter de duplicidade nas ações possessórias: os litigantes são simultaneamente autores e réus entre si.
Possibilidade de cumulação das ações possessórias com indenizatórias
 O primeiro efeito da posse:
ARTIGO 1210, §1 CC/2002
Toda posse autoriza o uso dos interditos possessórios (defesa da posse)
Não são ações possessórias que são mecanismos de defesa da posse, mas que não são interditos possessórios em sentido estrito: 
Procedimentos especiais: por exemplo Construção de janela de vizinho q tira minha privacidade, não está prescrito no código um nome
Embargos de terceiros, embargos da embarcação
Segundo efeito da posse:
.
O possuidor tem direito de ser reembolsado pelas benfeitorias efetivadas pelo possuidor, de seu direito para indenização (se é posse de boa-fé ou de a fé) a extensão dos direitos e é mais ampla SE de boa-fé, se de má-fé será minimizada. Se o sujeito de boa-fé souber de alguma objeção para a posse o advogado pode convertê-la em má-fé.
Bem feitorias determinarão o alcance indenizatório (por benfeitoria), elas se dividem em: necessárias- são aquelas indispensáveis ao funcionamento do objeto, qualquer possuidor necessitara fazer essa melhoria para a funcionalidade da coisa, voluptuárias- são aquelas destinadas ao embelezamento do objeto e não alteram em nada o funcionamento da coisa, são estéticas, situação do caso concreto para analisar o valor financeiro empregado; uteis (residual) melhoram o funcionamento do objeto acrescentando valor, aumentam ou facilitam o funcionamento do objeto, tornando mais belo e valorizado. 
Observação: Benfeitorias são melhoramentos, a coisa já preexiste e é melhorada na benfeitoria pelo empreendimento do possuidor, pela atitude do possuidor. Benfeitoria não se confunde com acessão. São Diferentes. 
Acessão (deriva de acessório), é um modo aquisitivo de propriedade, é um acréscimo provocado, aqui eu empreendo algo que não existia
Direito de retenção: dá o direito ao possuidor DE BOA-FÉ (como uma prerrogativa dada ao credor) de reter consigo o objeto de um credito que lhe é devido até receber O VALOR, até ser indenizado. Ele pode invocar este direito de retenção nas benfeitorias necessárias e nas uteis. 
Nas voluptuárias se ela não receber o valor indenizatória, não tem direito de retenção, entretanto, desde que não deteriore o objeto ela pode retirar a benfeitoria voluptuosa e levar consigo embora, é uma prerrogativa, somente se não comprometer nem deteriorar o objeto se desfazendo a benfeitoria voluptuária voltando o objeto ao status quo.
Agora, quanto ao possuidor de MÁ-FÉ... Ele não tem direito a indenização das benfeitorias uteis e voluptuárias, ficarão PER-DI-DAS! Nas benfeitorias necessárias ele poderá ser indenizado pois já teriam de ser feitas de qualquer forma, daí combate-se o locupletamento (princípio da razoabilidade).
Artigo 1220 fala sobe os direitos do possuidor de ma fe. 
Art. 1.220. Ao possuidor de má-fé serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias; não lhe assiste o direito de retenção pela importância destas, nem o de levantar as voluptuárias.
Art. 1.219. O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.
ARA RESPONDER AS QUESTOES, LEIA ATENCIOSAMENTE O TEXTO ABAIXO:
Caio Mario e sua esposa Maria Helena, são proprietários e possuidores de um terreno rural no qual tem uma pequena casinha de madeira, de estilo rústico. Os moveis são muito antigos e eles tem especial predileção por um fogão a lenha que foi construído com barro de um lamaçal pelo próprio Caio Mario. No ano passado, as arvores que eles costumavam replantar para usar como lenha para o fogão, não cresceram. De modo que, ao contemplar o viço dos troncos lenhosos de madeira dos vizinhos, Maria Helena, cansada de ter de comer alimentos sem cozinhar, sabendo que os referidos vizinhos se encontram ausentes e mantém a propriedade cuidada por um zelador: Silvio Salvo; sugeriu ao marido que cortasse alguns troncos para o fogão a lenha. Ele assim o fez, de noite. No dia seguinte, os vizinhos comunicados pelo zelador, e, assustados, dirigem-se a propriedade de Caio Mario e Maria Helena, e pleiteiam a devolução da lenha, o que é veementemente negado pelo casal. Indignados, procuram lhe para solucionar a controvérsia de acordo com o direito e seus conhecimentos de sala de aula.
 
QUESTAO 01:
De acordo com o caso narrado, pode se mencionar a existência de composse em alguma situação acima narrada? Explique mencionando o que é composse e as espécies de composses existentes na doutrina jurídica. 
QUESTAO 02:
Pode se mencionar a existência de posse viciosa no caso acima? Em caso positivo, qual o tipo de vicio? E em relação a que objeto o vicio pode ser mencionado? Explique.
	Sim, vicio da posse injusta pela clandestinidade, em realaçao ao objeto troncos, e posse ainda ser classificada como uma posse de ma fe
· Sim, a posse de Caio e Maria sobre os troncos de madeira é injusta pelo fato de ter sido adquirida mediante clandestinidade. É sabido que, uma vez cessadas as características que definem a posse como injusta (violência, clandestinidade e precariedade), ela guardará o caráter vicioso de sua aquisição. Não existe cessação de PRECARIEDADE ART MIL E ALGUMA COISA
· Tratam de posse Art. 1.223 e 
1224. Só se considera perdida a posse para quem não presenciou o esbulho, quando, tendo notícia dele, se abstém de retornar a coisa, ou, tentando recuperá-la, é violentamente repelido (aqui é a perda de posse para o ausente).
QUESTAO 03:
Pode se mencionar perda e aquisição de posse na hipótese narrada? Em relação a que objetos? De que natureza seriam as aquisições, caso existentes? Em que momento estas ocorreram? Explique detalhadamente.
Perda da posse há 16 anos, pelo fato de q antes não havia qualquer impedimentop eu exercer e a teoria p adotada é a teoria objetiva de hiering então aplica o 1223 conta-se o instante em q cessou a possibilidade de exercer os poderes a q se refere e cessou qdo o wagner entrou no terreno
Pode se indicar a perda da posse e a aquisição na hipótese narrada, a perda se da qdo os possuidores reclamam a posse da lenha e eh negado nesse momento cessasse a clandestinidade acarretadno aposse para caio e maria helena, em relação aos objetos tronco. A natureza da aquisição é (originaria se dá Pelo ato unilateral, sem consentimento do possuidor precedente A natureza jurídica é a de forma originária que consiste em uma forma unilateral de se tornar possuidor, não havendo transmissão e nem interação entre os sujeitos) 
QUESTAO 04:
Cabe aos vizinhos alguma ação possessória em face do casal Maria Helena e Caio Mario? De que espécie será esta referida ação? Explique mencionando a relevância dos prazos na propositura da referida ação e os requisitos legais necessários a tal exercício.
	Pode entrar sim com reintegração A contagem do prazo da perda da posse para a propositura da referida ação é demasiadamente importante, posto que, em se tratando de posse nova (aquela que soma menos de 1 ano e 1 dia), os requerentes poderão entrar com a ação pelo rito especial, e conseguir liminarmente pelo despacho do juiz um mandado de reintegração de posse liminarmente. Se não conseguir provar a posse nova após esgotado o prazo acim marca uma audiência d justificação.
Caso façam a propositura da ação ora mencionada após esgotado o prazo acima, a
posse será caracterizada como velha (mais ou igual a 1 ano e 1 dia) e a ação tramitará pelo rito
ordinário. art. 556 ao 558/cpc e o 1210 cc/2002
QUESTAO 05:
Existe posse por parte de Silvio Salvo? Qual o nome atribuível a ele no direito das coisas? Explique mencionando a teoria da posse adotada pelo Código Civil Brasileiro.
	Não, Sílvio Salvo é detentor legítimo, caracterizado pelo direito das coisas como sendo fâmulo da posse, ou seja, aquele que, achando-se em relação de dependência para com o outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens e instruções suas. Silvio é detentor legitimo. Conforme a teoria-objetiva de Ihering, a posse não significa contato físico com a coisa, mas sim, conduta de dono, ou seja, a exteriorização da propriedade. No entanto, embora a detenção possa ser considerada uma forma de conduta que se assemelha a de dono, devido a outro elemento externo e, portanto, objetivo, que pode se traduzir, por exemplo, em um dispositivo legal (art. 1.198/CC), ela tem seus efeitos possessórios suprimidos.é uma exceção da lei a inadmissibilidade em proteção ao possuidor estabelece se tratar mera e simplesmente de detenção.
Não tem posse. Silvio exerce a função de detentor exercendo a posse do bem em nome de outra pessoa, cumprindo ordens e obrigações da mesma. Usa o bem em uma relação de subordinação. A teoria adotada pelo Código Civil é a objetiva de Ihering, pois não trouxe como requisito para configuração da posse a apreensão física da coisa ou a análise do animus, exige-se tão somente a conduta de proprietário conforme dispõe o art. 1198 do CPC/15.
Silvio Saulo pode propor ação possessória (heterotutela) contra caio mario e maria helena
QUESTAO 06:
Pode se mencionar a existência de direito de retenção no caso acima narrado? Em que consiste tal direito? Por quem pode ser invocado e, em relação a que pode ser invocado? Explique detalhadamente.
 
Não. A retenção é um meio de autotutela previsto no ordenamento jurídico em q o credor pode manter sob sua posse o bem do devedor. É um prerrogativa do credor para força o seu titular a cumprir uma prestação que lhe é devida. A princípio não há de se falar de direito de retenção ao possuidor de ma fé, pois, um dos requisitos necessários é a boa fe. Ainda que haja a impossibilidade segundo disposição legal, há possibilidade do possuidor mesmo de ma fé exercer o direito de retenção da coisa até o ressarcimento de suas benfeitorias necessárias. Sendo assim não pode mencionar a existência do direito
21:10
iNDIVIDUAL 06/04
Aula 02/04/2020
Quando se trata de clandestinidade conta-se o prazo a partir do momento em que o possuidor tomou conhecimento da prática do ato
O o possuidor de boa fe se tiver q devolver os frutos devolve com os pendentes
07/04/2020
Composse pro indiviso
Quando há o exercício indistinto da posse sore todo o objeto de forma indistinta a todos os sujeitos
Composse pro diviso
Princípio da autonimia da cvontade dpreivada os possuidores covencionam entre si a posse q exerceram
COMPOSSE SIMPLES
Onde todos os composauidores em conjunto podem exercer o poder de fato sobre a coisa. E a composse simples; que é aquela em que cada um dos composauidores pode exercer sozinho o poder de fato sobre a coisa
a única ação cabível na questão 4 do exercício não é somente a reintegração de posse. Há cabimento ainda de uma ação de reintegração cumulada com a indenizatória, segundo, quando ele entra sorrateiramente ele pratica turbação. Ou seja, ouve esbulho dos troncos e turbação sobre a propriedade, e contra turbação tenho manutenção de posse contra esbulho tenho reintegração
chat da aula do dia 07-04-2020
· direta ou indireta sobre os poderes possessórios
21:20
Numero da lei
· 21:20
Q vc disse agora
· 21:20
Ok ok valeu Luan
direta seria como exemplo 2 locatários
de um mesmo imóvel
Viviane Fernandes Medeiros
21:24
QUESTAO 01: De acordo com o caso narrado, pode se mencionar a existência de composse em alguma situação acima narrada? Explique mencionando o que é composse e as espécies de composses existentes na doutrina jurídica. QUESTAO 02: Pode se mencionar a existência de posse viciosa no caso acima? Em caso positivo, qual o tipo de vicio? E em relação a que objeto o vicio pode ser mencionado? Explique. QUESTAO 03: Pode se mencionar perda e aquisição de posse na hipótese narrada? Em relação a que objetos? De que natureza seriam as aquisições, caso existentes? Em que momento estas ocorreram? Explique detalhadamente. QUESTAO 04: Cabe aos vizinhos alguma ação possessória em face do casal Maria Helena e Caio Mario? De que espécie será esta referida ação? Explique mencionando a relevância dos prazos na propositura da referida ação e os requisitos legais necessários a tal exercício. QUESTAO 05: Existe posse por parte de Silvio Salvo? Qual o nome atribuível a ele no direito das coisas? Explique mencionando a teoria da posse adotada pelo Código Civil Brasileiro. QUESTAO 06: Pode se mencionar a existência de direito de retenção no caso acima narrado? Em que consiste tal direito? Por quem pode ser invocado e, em relação a que pode ser invocado? Explique detalhadamente.
21:25
Composse pro indiviso ou indivisível e Composse pro diviso ou indivisível, classifiquei somente nessas
· 21:26
· de mão comum: onde todos os composauidores em conjunto podem exercer o poder de fato sobre a coisa. E a composse simples; que é aquela em que cada um dos composauidores pode exercer sozinho o poder de fato sobre a coisa 
simples e em mão comum
21:29
QUESTAO 02: Pode se mencionar a existência de posse viciosa no caso acima? Em caso positivo, qual o tipo de vicio? E em relação a que objeto o vicio pode ser mencionado? Explique. QUESTAO 03: Pode se mencionar perda e aquisição de posse na hipótese narrada? Em relação a que objetos? De que natureza seriam as aquisições, caso existentes? Em que momento estas ocorreram? Explique detalhadamente. QUESTAO 04: Cabe aos vizinhos alguma ação possessória em face do casal Maria Helena e Caio Mario? De que espécie será esta referida ação? Explique mencionando a relevância dos prazos na propositura da referida ação e os requisitos legais necessários a tal exercício. QUESTAO 05: Existe posse por parte de Silvio Salvo? Qual o nome atribuível a ele no direito das coisas? Explique mencionando a teoria da posse adotada pelo Código Civil Brasileiro. QUESTAO 06: Pode se mencionar a existência de direito de retenção no caso acima narrado? Em que consiste tal direito? Por quem pode ser invocadoe, em relação a que pode ser invocado? Explique detalhadamente.
O possuidor tem direito a percepção dos frutos
Fruir significa extrair vantagens sucessivas 
São classificáveis quanto a sua origem e estado
Origem: naturais autoproduziveis pela coisa independentemente da participação do homem, podem ser industriais, e podem ainda ser civis constituídos a rentabilidade extraído do objeto.
O possuidor tem direito a percepção dos frutos
Fruir significa extrair vantagens sucessivas 
São classificáveis quanto a sua origem e estado
Origem: naturais autoproduziveis pela coisa independentemente da participação do homem, podem ser industriais, e podem ainda ser civis constituídos a rentabilidade extraído do objeto
	Já os frutos civis são os alugueis juros capitalização e correção monetária posso classifica-los quanto ao estado q se encontram em: pendentes (não estão prontos)
	Ja os percebidos já foram colhido furtos percipiendos são aquele sque encontram0se prontos para serem colhidos entretanto não foram frutos estantes são aqueles q foram separados na destinação e por isso reputam-se colhidos, e os frutos consumidos são aqueles q além de terem sido extraídos . 
Ma fé não da mais direito PERCEPÇAO DOS FRUTOS, ENQUANTO DE BOA FE TEM DIREITO SE DE MA FE TEM Q DEVOLVER AS COISAS COM OS FRUTOS PENDENTES E TB COM OS COLHIDOS POR ANTECIPAÇAO.
OS FRUTOS ESTANTES (ENCONTRAM-SE SEPARADOS) não necessariamente colhidos, mas como tiveram sua destinação se consideram colhidos, por exemplo, tenho plantação de laranja e não colhi, mas já encomendaram e vendi, já tem destino
Eu vi que a doutrina também cita a composse simples
Mesmo de ma fe tem que ser indenizado pelos frutos e custeio. Os percipiendos o possuidor de má fé é obrigado a restituir
Ultimo efeito da posse: responsabilidade civil pela perda ou deterioração do objeto
	Se por acaso a coisa pereça ou sofra deterioração o possuidor tem q responder, só que a extensão da responsabilidade é de acordo com a natureza da sal posse, se é de boa-fé ele só responde pela perda deterioração oriundas da sal culpa (q deu causa) através de ato licito agindo culposamente. Agora se é uma posse de a fe o possuidor respondera por qualquer perda ou deterioração ainda q não de causa e nem seja proveniente de caso fortuito ou força maior, esse só se eximira de responder se ele provar q o mal teria se abatido sobre o objeto inda que estivesse no poder do possuidor legitimo
Obs.: tradição real, tradição simbólica, tradição ficta (é uma ficção jurídica, não houve efetiva entrega mas o direito toma com o tendo assim existido quando sendo a melhor solução não tendo outra solução). Se divide em três tipos:
tradição real:
tradição simbólica:
Espécies de tradição ficta: 
Traditio brevi manu: possuidor já tem posse porem esta é limitada (direta) em nome de outra pessoa e ele amplia a sua posse, passando a possuir de forma plena em nome próprio, a tradição aqui é de breves mãos, somente daqueles poderes q o possuidor ainda não detinha
Traditio longa manu: a natureza do objeto, as circunstancias em que ele se encontra, não permite a constatação do adquirente da posse quanto a extensão e as efetivas característica da coisa ele só pode se valer da descrição documental.
Clausula constituti ou constituto possessório: tradição jurídica, quando também se mantem inalterados as circunstancias tb são mantidas como se encontravam antes, tb é exceção à teoria da aparência, suponhamos q a posse se de somente por documento.
O alienante está constituindo a posse, domínio, ação, poder, para fulano, por que se ele entregasse a coisa antes seria desnecessário a constituti, pois o estado de fato de posse p o dono, mas como não se vai efetuar a tradição de modo prático é obrigatório estar constituída a clausula constituti para q se seja proprietário, proprietário sem posse.
Passando 6 (seis) meses se não tiver a clausula constituti, o que o dono pode fazer
Caso Hipotético:
Felipe Douglas vendeu a Matheus, imóvel de sua propriedade e posse plena, convencionando entregá-lo em seis meses. A propriedade foi formalizada por escritura pública e registro imobiliário em nome do adquirente Matheus. Findo os seis meses, o alienante negou-se veementemente a entregar o imóvel. Assim o adquirente Matheus lhe procurou como advogado. Dê a devida consultoria jurídica, abordando a (in) existência da tradição ficta. (os dois cenários, se houver tradição ficta ou não houver)
Caso Hipotético:
Felipe Douglas vendeu a Matheus, imóvel de sua propriedade e posse plena, convencionando entregá-lo em seis meses. A propriedade foi formalizada por escritura pública e registro imobiliário em nome do adquirente Matheus. Findo os seis meses, o alienante negou-se, veementemente, a entregar o imóvel. Assim o adquirente Matheus lhe procurou como advogado. Dê a devida consultoria jurídica, abordando a (in) existência tradição ficta
	
	Houve tradição ficta da espécie Constituto possessório (clausula constituti), conforme leciona flavio tartuci há tradição ficta no constituto possessório ou cláusula constituti, em que o possuidor possuía em nome próprio e passa a possuir em nome alheio (o caso do proprietário que vende o imóvel e nele permanece como locatário). Na I Jornada de Direito Civil, aprovou-se o Enunciado n. 77, prevendo que “a posse das coisas móveis e imóveis também pode ser transmitida pelo constituto possessório”. Em havendo a aquisição ou transmissão da posse pelo constituto possessório, não restam dúvidas de que o novo possuidor poderá defender-se por meio das ações possessórias, como entende há tempos o STJ (REsp 173.183/TO, 4.ª Turma, Rel. Min. Ruy Rosado de Aguiar, j. 01.09.1998, DJ 19.10.1998, p. 110).
Diante da negativa de tradição do imóvel a ação cabível é a Ação de reivindicação de posse (procedimento comum), é uma ação classificada pela doutrina como possessória indireta, pois há a prova do domínio, ou seja, existe o registro em nome do cliente e e a posse injusta do segundo. A ação reivindicatória está prevista no caput, art. 1.228 do Código Civil, que dispõe:
“Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha”.
No mesmo sentido, ensina CAIO MÁRIO DA SILVA PEREIRA:
"de nada valeria ao dominus, em verdade, ser sujeito da relação jurídica dominial e reunir na sua titularidade o ius utendi, fruendi, abutendi, se não lhe fosse dado reavê-la de alguém que a possuísse injustamente, ou a detivesse sem título. Pela vindicatio o proprietário vai buscar a coisa nas mãos alheias, vai retomá-la do possuidor, vai recuperá-la do detentor. Não de qualquer possuidor ou detentor, porém, daquele que a conserva sem causa jurídica, ou a possui injustamente".
Em síntese, a ação reivindicatória, espécie de ação petitória, com fundamento no jus possidendi, é ajuizada pelo proprietário sem posse, contra o possuidor sem propriedade. Liga-se ao direito do proprietário conforme seus limites jurídicos, e não se presta em situações de confusão. Torna-se irrelevante a posse anterior do proprietário pois a ação se funda no ius possidendi e não no ius possessionis.
2. Dos requisitos da Ação Reivindicatória.
São três os requisitos - condições específicas - de admissibilidade e procedência da ação, conforme anotam PAULO TADEU HANDCHEN e RÊMOLO LETTERIELLO, assim como CRISTIANO ALMEIDA DO VALLE:
1- Demonstrar o domínio atual sobre a coisa reivindicanda;
2- Individuar a coisa pretendida, ou seja, demonstrar os limites e confrontações do imóvel, identificando-o minuciosamente;
3- Demonstrar que o réu está exercendo a posse sobre a coisa de forma injusta;
Quanto ao primeiro requisito, ressalta-se o fato de não ser qualquer documento apto a comprovar a titularidade do domínio. Consoante magistério de MARIA HELENA DINIZ:
"Para tanto, o proprietário deverá provar seu domínio, oferecendo tão só prova da transcrição (se se tratar de reivindicação de bem imóvel) do título translativo no registro imobiliário competente".
Imissao da posseé a autorização para entrar na posse, logo não se aplica ao caso.
28/04/2020 – Aula sobre PROPRIEDADE
Os poderes do proprietário são mencionados pelo legislador art 1228 cc/02, mas o legislador não traz o conceito definido de propriedade.
PROPRIEDADE 
Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha.
§ 1o O direito de propriedade deve ser exercido em consonância com as suas finalidades econômicas e sociais e de modo que sejam preservados, de conformidade com o estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as belezas naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como evitada a poluição do ar e das águas.
§ 2o São defesos os atos que não trazem ao proprietário qualquer comodidade, ou utilidade, e sejam animados pela intenção de prejudicar outrem.
§ 3o O proprietário pode ser privado da coisa, nos casos de desapropriação, por necessidade ou utilidade pública ou interesse social, bem como no de requisição, em caso de perigo público iminente.
§ 4o O proprietário também pode ser privado da coisa se o imóvel reivindicado consistir em extensa área, na posse ininterrupta e de boa-fé, por mais de cinco anos, de considerável número de pessoas, e estas nela houverem realizado, em conjunto ou separadamente, obras e serviços considerados pelo juiz de interesse social e econômico relevante.
§ 5o No caso do parágrafo antecedente, o juiz fixará a justa indenização devida ao proprietário; pago o preço, valerá a sentença como título para o registro do imóvel em nome dos possuidores
Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha.
Domínio em sentido estrito é quando os poderes (usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la) estão concentrados em 1 (um) só sujeito. 
1. Usar JUS UTENDI 
2. Fruir ou gozar JUS FRUENDI
3. Disposição JUS ABUTENDI (em sentido latu é quando altera a característica do produto e em sentido estrito é exclusivamente praticável somente ao titular de direito real, transferir e aliená-la a outrem a qualquer título, o mesmo q dizer transferir a própria titularidade de direitos através da gratuita ou onerosa, gravar ônus). O significado dessa prerrogativa não significa abuso da coisa, destruindo imotivadamente a coisa, pois tem regulação do estado na CF prescreve que o uso da propriedade deve ser condicionado ao bem-estar social e tem que prestar uma função social.
4. Reaver a coisa JUS REIVINDICATIO – direito de retomar, reaver o bem, das mãos de quem INJUSTAMENTE a tome ou detenha. Envolve a proteção da propriedade e se materializa por uma ação chamada de AÇÃO REIVINDICATÓRIA
OBS.: É UM DIREITO DA ESPÉCIE JUS RES (SOBRE A COISA). A AÇÃO REINVINDICATORIA é de natureza real. DISCUTE DOMINIO, PODER, TITULARIDADE DE DIREITO SOBRE A COISA, SO PODE SER UTILIZADA POR AQUELE QUE É PROPRIETARIO, SER PROPRIETAARIO É UM DOS PRESSUPOSTOS.
REQUISITOS/PRESUPOSTOS:
Transcrição dA AREA REIVIDINCANDA DELIMITADA E DEMONSTRADA
A POSSE INJUSTA DO REU
A PROVA DA TITULARIDADE DO DOMINIO DA PROPRIEDADE, TEM DE MOSTRAR O REGISTRO
DESCRIÇAO ATUALIZADA DO BEM, LIMITES CONFRONTAÇOES QUEM SÃO OS CONFRONTANTES, PARA QUE SE POSSIBILITE A EXATA LOCALIZAÇAO DA COISA
O proprietário vai retomar a coisa daquele que conserva sem causa jurídica ou a possui injustamente, tem posse, mas não o título que lhe autoriza, que a valida.
	
	A sequela dá direito de perseguir a coisa e opor ou sobrepor estabelecer o seu direito 	a qualquer omne, erga omnes, posse injusta é posse sem justo título, causa jurídica.
Teoria dualista – princípio da publicidade
Caiu a net rever
Caracteres ou características da propriedade
Cumprir função social
CF/88 – (clausula geral da lei ordinária civil com a lei ambiental, restringindo os direitos do proprietário) § 1o O direito de propriedade deve ser exercido em consonância com as suas finalidades econômicas e sociais e de modo que sejam preservados, de conformidade com o estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as belezas naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como evitada a poluição do ar e das águas. 
§ 2o São defesos os atos que não trazem ao proprietário qualquer comodidade, ou utilidade, e sejam animados pela intenção de prejudicar outrem. (Uso nocivo ou inadequado da propriedade, até um fruto que possa cair na cabeça do lado do vizinho)
§ 3o O proprietário pode ser privado da coisa, nos casos de desapropriação, por necessidade ou utilidade pública ou interesse social, bem como no de requisição, em caso de perigo público iminente.
Princípio do absolutismo não é em sentido ontológico, é um poder absoluto SUBORDINADO ÀS REGRAS DO ESTADO. O Estado pode se fazer da auto-executoriedade, do seu poder de polícia, em caso de perigo público iminente.
Art. 1231 - A propriedade presume-se plena e exclusiva, até prova em contrário. Este texto estabelece uma presunção da espécie juris tantum (presunção relativa) aquela que admite prova em contrário. 
A propriedade presume-se plena e (1º) exclusiva. O titular do direito pode afastar da coisa quem quer que dela queira se utilizar. No condomínio ou compropriedade, o proprietário tem a propriedade com exclusividade sob a sua parte ideal, cota parte, e em relação a este vinculo dele para com a sua fração ideal não há comunicabilidade com os demais condôminos porque se trata de titularidade exclusiva somente ao titular de utilização da coisa e a prerrogativa que lhe e dado de afastar outro sujeito de que possa usar a sua coisa
Direito ilimitado, (2º) pleno ou absoluto - se constrangimento ao sujeito, ele tem amplo poder sob o bem que lhe pertence exceto o estado.
(3º) Irrevogável ou perpetuo, não se extingue por falta de fruição por si mesmo.
Modo de disposição voluntaria é a alienação, seja gratuita ou onerosa
Ou
Excepcionalmente, formas de perda involuntária, deterioração/perecimento, desapropriação e usucapião.
FIGURA/INSTITUTO SUI GENERIS - § 4o O proprietário também pode ser privado da coisa se o imóvel reivindicado consistir em extensa área, na posse ininterrupta e de boa-fé, por mais de cinco anos, de considerável número de pessoas, e estas nela houverem realizado, em conjunto ou separadamente, obras e serviços considerados pelo juiz de interesse social e econômico relevante.
§ 5o No caso do parágrafo antecedente, O JUIZ fixará a justa indenização devida ao proprietário; pago o preço, valerá a sentença como título para o registro do imóvel em nome dos possuidores.
Na reivindicatória a Sentença é constitutiva de direitos, diferente da usucapião, é declarativa de direito.
A propriedade pode ser adquirida um ocorria na posse, modus de aquisição da propriedade
1º modo originário – há esforço unilateral do possuidor para a aquisição da coisa, inexistindo translatividade de antecessor para sucessor, por exemplo a usucapião 
2º modo derivado – haverá a alienação, transmissibilidade do antecessor ao sucessor, proprietário, podendo ela ser gratuita ou onerosa.
 
AULA 05/05/2020
OCUPAÇÃO – modo de aquisição de propriedade
ASSENHOREAR de res nullius só é licita a que a lei não proibir art. 1263, e que componham o patrimônio. Se defesa pela lei não há nem ocupação nem posse, somente pode haver uma detenção
RES NULLIUS, coisa de ninguém
Ocupação é diferente de descoberta. Descoberta não é modo de aquisição de propriedade, não acarreta propriedade.
Descoberta (art1233 CC/02) quem quer que ache coisa alheia perdida há de restitui-la ao dono ou legitimo possuidor, não o conhecendo, o descobridor fara por encontra-lo e se não o encontra, entregar (devolver) à autoridade competente. No art. 1234 diz que aquele que restituir a coisa achada os termos do artigo antecedente terá recompensa não inferior a 5% do seu valor e as possíveis despesas que o seu restituidor tiver tido para transporte e conservação do bem (manutenção e custeio) DIREITO DE RECOMPENSA LEGAL DOART. 1234 não se confunde com a PROMESSA DE RECOMPESA (art. 854), essa é um ATO UNILATERA DE VONTADE.
Ocupação: Modo original de aquisição sobre bem móvel, consiste na aquisição de coisas sem dono chamada de res nullius em sentido lato (geral), ou coisas q um dia pertenceram a alguém, mas que tiveram a sua propriedade renunciada pelo abandono que são chamadas de res derelicta (coisa abandonada) 
Exemplo de sentido estreito: caça, pesca, se você o fez num lugar que é regulado, você adquire a posse ali naquele momento, se esta defeso nem posse você vai ter. em sentido estrito (coisa q nunca pertenceu a ninguém)
Os usos e costumes demonstram se o bem está abandonado ou estacionado. 
Usucapião: Modo original de aquisição sobre bens moveis, possuir essa coisa como sua, contínua e incontestadamente durante 3 anos (igual ou mais que três anos), com justo título (instrumento qualquer que da crença de posse) e boa-fé. Art. 1260 traz a usucapião ORDINARIO/tradicional
AD USUCAPIONEM
Usucapião extraordinário 1261: independe de justo título ou boa-fé.
Especificação: “art. 1269 – Todo Trabalho com matéria prima que pertence a outra pessoa, mas com meu potencial criativo eu crio algo novo, desta será proprietário se não puder se restituir à forma anterior. ” Na especificação existe a criação de uma espécie nova (antes não existente), há a manipulação de matéria prima alheia e cria-se algo novo.
Art. 1.270. Se toda a matéria for alheia, e não se puder reduzir à forma precedente, será do especificador de boa-fé a espécie nova.
§ 1 o Sendo praticável a redução, ou quando impraticável, se a espécie nova se obteve de má-fé, pertencerá ao dono da matéria-prima.
§ 2 o Em qualquer caso, inclusive o da pintura em relação à tela, da escultura, escritura e outro qualquer trabalho gráfico em relação à matéria-prima, a espécie nova será do especificador, se o seu valor exceder consideravelmente o da matéria-prima.
Art. 1.271. Aos prejudicados, nas hipóteses dos arts. 1.269 e 1.270, se ressarcirá o dano que sofrerem, menos ao especificador de má-fé, no caso do § 1 o do artigo antecedente, quando irredutível a especificação.
CONFUSAO:
COMISTAO:
ADJUNÇÃO: art. 1272
ACHADO DO TESOURO: Depósito (foi alocado, colocado, posto) antigo de coisas preciosas, oculto e de cujo o dono não haja memoria, vai ser dividido entre o proprietário e quem achou casualmente, se foi o proprietário que contratou alguém para procurar e for achado por ordem dele, pertencerá somente ao proprietário, ou tb se achado por um terceiro q não estava autorizado a procurar
Aos prejudicados 
21/05/2020
Acessão: é a junção de duas coisas inicialmente separadas pertencentes a proprietários diferentes havendo um caráter de principalidade de uma a outra (acessório). O PRINCIPAL SEGUE O ACESSORIO
ACESSOES FISICO OU NATURAIS: são aquelas provocadas por fenômenos da natureza.
Acessões industrial ou artificial: são aquelas que foram promovidas pelo homem, pelo empreendimento humano
ACESSÕES FISICO OU NATURAIS
FORMAÇÃO DE ILHAS: Ilha é uma porção de terra cercada por agua que somente banham terras particulares, essas ilhas são as que vamos tratar pois podem ser disputáveis entre os proprietários ribeirinhos. Os rios pertencem à União. 
ALUVIÃO: desprendimento lento, lento e imperceptível de pequenas porções de terra de terrenos ribeirinhos superiores q venham a se acoplar a terrenos marginais inferiores aumentando a extensão dessas terrar so nos limites de comunicação do terreno com os rios, sem indenização
AVULSÃO: é mais rápido, “violento”, força natural brusca, não precisa ser as margens de rios, não ocorre a margens de rios, mas sim em qualquer terra de prédios e terrenos, é desprendimento de porção de terras de um terreno superior que venha a se acoplar a se unir a um terreno inferior, desmoronamento
ALVEO ABANDONO: (álveo é o leito do rio, o lugar por onde as aguas do rio correm)
Da Aquisição por Acessão Art. 1.248. A acessão pode dar-se: I - por formação de ilhas; II - por aluvião; III - por avulsão; IV - por abandono de álveo; V - por plantações ou construções.
Art. 1.249. As ilhas que se formarem em correntes comuns ou particulares pertencem aos proprietários ribeirinhos fronteiros, observadas as regras seguintes: 
I - as que se formarem no meio do rio consideram-se acréscimos sobrevindos aos terrenos ribeirinhos fronteiros de ambas as margens, na proporção de suas testadas, até a linha que dividir o álveo em duas partes iguais; 
ILHA II - as que se formarem entre a referida linha e uma das margens consideram-se acréscimos aos terrenos ribeirinhos fronteiros desse mesmo lado;
Novo braço que virou ilha às custas da propriedade de outra pessoa então pertence a originaria, por formação de ilhas chamada acessão III - as que se formarem pelo desdobramento de um novo braço do rio continuam a pertencer aos proprietários dos terrenos à custa dos quais se constituíram.
Excludente de .... Construções e plantações
PAPER DO VIDEO – 26/05/2020
PISO VITAL MINIMO (DIREITOS SOCIAIS) SÃO A BASE DE UMA VIDA SAUDAVEL, VIDA CIDADA
 Politica urbana e rural ele tem 2 politicas separadas, nova legislaçao trabalha esses mundos separados 
Usucapião administrativa - tem de pôr na petição, somos detentores dos direitos sociais e esses passam pela moradia, transfiguração da posse para o domínio. Usucapiao é ferramenta importante de politicapublica, trabalha com a concessao e o dominio. posse e tempo 
A posse é transferida com as qualidades e os defeitos ou seja agrega o tempo dos antecedentes

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