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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ............................................................................................................... 03
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 04
2. ORIGEM DAS GALINHAS E PRINCIPAIS RAÇAS ............................................................ 05
 2.1 ORIGEM DAS GALINHAS .................................................................................... 05
 2.2 PRINCIPAIS RAÇAS DE GALINHAS ..................................................................... 07
 2.1.2 RAÇAS PURAS ........................................................................................... 09
 2.2.2 HÍBRIDOS COMERCIAIS ........................................................................... 14
3. ALIMENTAÇÃO ............................................................................................................. 16
 3.1 MANEJO NUTRICIONAL ..................................................................................... 16
 3.2 APRESENTAÇÃO E ACONDICIONAMENTO DOS ALIMENTOS ............................ 17
 3.3 IMPORTÂNCIA DA ÁGUA NA ALIMENTAÇÃO .................................................... 18
 3.4 TIPOS DE ALIMENTOS ........................................................................................ 18
 3.5 ADITIVOS ........................................................................................................... 20
 3.6 O PREÇO DAS RAÇÕES ....................................................................................... 20
 3.7 NECESSIDADES NUTRICIONAIS ......................................................................... 21
 3.8 FORMAS DE ARRAÇOAMENTO .......................................................................... 22
 3.9 ALIMENTOS ALTERNATIVOS .............................................................................. 23
 3.10 INCLUSÃO DE PLANTAS FORRAGEIRAS E FRUTOS NA ALIMENTAÇÃO ........... 23
4. LOCAL E INSTALAÇÃO .................................................................................................. 25
 4.1 GALPÃO .............................................................................................................. 26
 4.2 ARMAZENAGEM DE RAÇÃO .............................................................................. 27
 4.3 PIQUETES DE PASTAGENS .................................................................................. 27
 4.4 CERCAS DE PROTEÇÃO ...................................................................................... 27
 4.5 NINHOS .............................................................................................................. 28
5. SANIDADE .................................................................................................................... 29
 5.1 PRINCIPAIS DOENÇAS DAS GALINHA CAIPIRAS ............................................... 30
6. CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO ...................................................................................... 32
7. REPRODUÇÃO .............................................................................................................. 34
8. COMERCIALIZAÇÃO ..................................................................................................... 41
 8.1 APROVEITAMENTO DE SUBPRODUTOS ............................................................ 41
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A exigência por textura, coloração e sabor naturais tem estimulado os 
pequenos e médios produtores, que não teriam como competir no sistema 
industrial, a se voltarem para esta atividade de produção de alimentos 
alternativos, como a galinha caipira.
A galinha caipira, por ser uma ave rústica, é capaz de suportar adversidades 
climáticas e resistir a algumas doenças, tornando-se uma alternativa lucrativa 
principalmente para locais com menor infraestrutura, desde que sua criação 
seja bem planejada e administrada.
Neste E-book Sistema de Criação Alternativo de Galinhas Caipira, 
mostraremos a você recomendações técnicas e todas as inovações existentes 
para viabilizar a criação de galinha caipira, tornando-a uma ave competitiva e 
inserindo-a no mercado de produtos agroecologicamente corretos.
Esperamos que aprecie nosso E-book!
Introdução
APRESENTAÇÃO
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Introdução
INTRODUÇÃO
O Sistema de Criação Alternativo de Galinhas Caipiras representa um novo 
modelo para a criação de frangos, que resgata a tradição de criação de galinhas 
caipiras e tem como objetivo principal o aumento do padrão econômico da 
agricultura familiar, melhorando a qualidade e aumentando a quantidade de 
produção. Este tipo de sistema minimiza os danos ao meio ambiente, adotando 
adequações necessárias a cada ecossistema em que é implantado, seja com 
relação às suas instalações e equipamentos, seja na forma de alimentar ou de 
medicar alternativamente as aves.
1
As aves atualmente criadas no sistema caipira são geneticamente 
melhoradas, o que permite maior potencial de crescimento sem perda de 
rusticidade.
A ave caipira é um produto diferenciado, resultante do cruzamento de raças 
pesadas de corte com raças semipesadas de postura, o que a caracteriza 
como menos exigente e mais resistente a adversidades que o frango de corte 
industrial. Essas aves melhoradas, sendo criadas de forma intensiva, semi-
intensiva ou extensiva, fazem com que os produtores tenham animais com bom 
desempenho e produtos para oferecer ao mercado com sabor característico 
dos produtos caipiras. 
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Introdução
ORIGEM DAS GALINHAS E 
PRINCIPAIS RAÇAS 
No Brasil, a produção de aves iniciou-se no século XVI, com a vinda das 
primeiras raças trazidas pelos colonizadores portugueses. Por muitos 
anos, essas aves foram criadas soltas e chamadas de "Galinha Caipira”, 
termo oriundo do Tupi Guarani.
No entanto, em função da expansão da avicultura industrial, no século 
XXI, a produção dessas aves ficou restrita às criações de “fundo de 
quintal” e durante muitos anos serviu como fonte de renda que auxiliou 
de forma substancial na economia familiar. A carta de Pero Vaz de 
Caminha, anunciando o descobrimento do Brasil, registra a presença de 
galinhas nas caravelas. 
2
2.1 ORIGEM DAS GALINHAS
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Entre os vários animais trazidos da Europa, os nativos demonstraram maior 
interesse pela galinha. As aves trazidas pelos portugueses eram de raças 
puras, e acompanharam tanto os colonizadores que aqui se estabeleciam, 
como, também, foram rapidamente assimiladas pelos nativos.
Em ambos os casos, com o mesmo sistema: as galinhas eram criadas soltas. 
A partir do período do descobrimento, aos poucosforam sendo introduzidas 
diversas raças de aves e, consequentemente, ocasionando uma grande 
mistura de raças. Daí surgiu o termo caipira, do "Kai'pira", termo de origem 
Tupi Guarani.
Foi por meio deste acasalamento de todas as formas, inclusive consanguíneos, 
que as galinhas atuais apresentam semelhanças com as principais raças 
que as originaram. As semelhanças se refletem não somente em termos de 
plumagem e porte, mas também em características de carcaça.
 Raça Andalusian
	 	 		Raça	Buff	Plymouth	Rock
 Raça Silver-Spangled Hamburgs
	 	 		Raça	Australorp	
	 	 		Raça	Columbian	Wyandottes
 Raça Assel
	 	 		Raça	Patridge	Plymouth	Rock
	 	 		Raça	Brown	Leghor
O conhecimento da origem genealógica e das raças de galinhas introduzidas 
no Brasil permitirá que o criador mantenha as característica desejáveis da 
sua criação, assim como introduzir de maneira ordenada genes capazes de 
responder positivamente ao manejo e ao planejamento da criação.
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A galinha caipira tradicional, aquela citada acima e que não apresenta raça 
definida é uma má produtora de carne e não põe mais que 70 ovos por ano. 
Suas características, que não foram selecionadas, acabam sendo muito 
menos lucrativas do que as galinhas industriais. 
E, por essa razão ao se citar tais galinhas, recomenda-se a introdução 
de galos de raça pura para aumentar a produção do plantel. Buscando, 
também, atender a essa nova tendência do mercado de consumir produtos 
mais naturais, a criação de galinhas mais produtivas em sistema caipira vem 
despertando o interesse de muitos criadores.
As criações no sistema caipira podem ser realizadas com aves de diversas 
origens, onde o criador poderá optar por criar aves de raças puras, cruzamentos 
entre raças puras, cruzamentos de galos de raça pura com galinhas caipiras 
propriamente ditas (sem raça definida) ou podendo perfeitamente utilizar as 
aves industriais que apresentam alta produção, somando-se, dessa forma, 
os melhores índices de produção de aves com as desejáveis características 
dos produtos caipiras. É importante ressaltar que em todos os casos deve-
se evitar a criação de aves com plumagem exclusivamente branca, para não 
serem confundidas com a cor da ave industrial. As cascas dos ovos não 
devem ser de cor branca pelo mesmo motivo. Uma questão a ser analisada 
por ocasião da escolha do tipo de ave a ser criada é a forma de reposição 
das aves. 
Considerando-se as vendas, abates ou consumo da propriedade, sempre 
deverá haver aves suficientes para atender à necessidade da criação.
2.2 PRINCIPAIS RAÇAS DE GALINHAS
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Ao se trabalhar com raças puras tem-se a opção de chocar os seus próprios 
ovos, sendo a reposição no plantel praticamente natural, atentando somente 
para a substituição do reprodutor quando necessário. O novo galo deverá ser 
de mesma raça, porém de outra criação para evitar a queda na produção do 
plantel. 
Se o criador optar por cruzamento entre raças puras, deverá manter 
obrigatoriamente dois grupos de aves de raças puras diferentes, que 
serão a base do cruzamento. As aves cruzadas (descendentes do primeiro 
cruzamento) não servirão para reprodução, pois darão origem a aves menos 
produtivas.
Também existe a opção de se criar aves de linhagens industriais. Nesse 
caso a reposição será feita pela aquisição frequente de pintos de um dia, 
eliminando dessa forma a fase de reprodução no plantel.
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Raça americana de plumagem vermelha rica, brilhante uniforme, com as 
pontas das penas da gola e da cauda pretas. São excelentes produtoras de 
ovos (em torno de 180 a 240 ovos anualmente). Os ovos são grandes, pesam 
em torno de 56 a 65 g, de cor rosada ou parda, muito apreciada no mercado 
interno. Os frangos produzem carne apreciada mas sem a precocidade nem 
a conformação dos híbridos modernos.
2.2.1 RAÇAS PURAS
RHODES INSLAND RED:
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De origem americana selecionada de uma variedade da Rhode com porte 
semelhante. É uma raça que dá origem a muitos híbridos comerciais de corte 
atuais. Sua plumagem é de coloração vermelho-clara, distinguindo-se da 
vermelho-escura da Rhodes.
É uma raça muito popular pela beleza, produção de carne, pelos ovos de casca 
marrom e pela rusticidade. Apresenta maturidade sexual precoce, inciando 
a postura por volta de 18 semanas de idade. Quando adultos, os machos 
pesam, em média, 4 kg e as fêmeas 3 kg. Também podem ser sexáveis com 
um dia de vida, da mesma forma que a Rhode, obtendo mais de 80% de 
acerto.
NEW	HAMPSHIRE:
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A associação americana aceita as variedades Barrada, Prata Pincelado, 
Branca, Amarela, Perdiz, Columbia e Azul. 
No Brasil, a carijó é a mais comum e utilizada em criações semi-
intensivas ou extensivas. Possuem plumagem branca (Plymouth Rock 
Branca) ou branco-acizentada (Plymouth Rock Barrada - carijó) (figura), 
com crista serra, os brincos e as barbelas vermelho-brilhantes. São 
bastante resistentes em condições de solo encharcado. Os machos 
podem apresentar manchas brancas menores e menos irregulares na 
cabeça. Os dedos dos machos são de coloração única e as fêmeas 
possuem a coloração dos dedos cessada abruptamente, deixando as 
pontas dos dedos amareladas. A variedade barrada apresenta porte 
médio, é utilizada tanto para a produção de carne quanto de ovos de 
casca marrom (dupla aptidão).
PLYMOUTH	ROCK:
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Também de origem americana, desenvolvida nas granjas de New Jersey. É 
uma ave de grande porte, sendo especialmente apreciada pela produção 
de carne. É uma raça que nasceu para sustentar a demanda de frangos 
pesados capões nos mercados de Nova Iorque por volta dos anos 1800. 
Sua plumagem é preta com reflexos metálicos, apresentam canela e bico 
(tendendo para o amarelo) pretos, barbelas, face e brincos vermelhos.
As galinhas podem chegar a produzir em média 170 ovos no primeiro ciclo de 
postura. Os ovos de casca marrom pesam em média 60 gramas. 
Os machos podem chegar a 5,902 kg enquanto que as fêmeas podem chegar 
a 4,540 kg quando adultas.
GIGANTE	NEGRA	DE	JERSEY:
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Raça inglesa de porte grande, de dupla aptidão, apresentando pele branca, 
crista serra, bico e tarso branco-marfim. Apesar de ser boa produtora de 
carne e ovos, é pouco criada nas condições brasileiras, devido à coloração 
branca de pele. Na Europa, alguns países possuem uma preferência maior 
por frangos de pele de cor mais branca.
No primeiro ciclo de postura, as galinhas chegam em média a 180 ovos. Os 
ovos possuem casca marrom e pesam em média 55 g.
Abaixo, veja uma tabela informandoas principais características das raças 
americanas compatíveis com o manejo semiconfinado:
LIGHT	SUSSEX:
Raças Aptidão Plumagem Cor dos Ovos
Cor da 
Pele
Produção	
de Ovos
Consumo 
de	Ração
Rhode Island 
Red
Carne e 
Ovos
Vermelho 
Escuro Marrom Amarela 200 a 220 130
New Hampshire Carne e Ovos
Vermelho 
Escuro Marrom Amarela 200 a 220 130
Plymouth Rock 
Barrada
Carne e 
Ovos
Vermelho 
Escuro Marrom Amarela 200 a 220 130
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2.2.2 HIBRIDOS COMERCIAIS
Hoje o produtor brasileiro encontra a sua disposição várias marcas comerciais 
de pintos caipiras de um dia para a produção de carne e de ovos. Todas elas 
provenientes de linhagens selecionadas (melhoradas) e adaptadas à criação 
ao ar livre, sendo desenvolvidas para a criação no campo, portanto, com a 
carne apresentando textura consistente, de sabor diferenciado.
Estas linhagens comerciais caipiras são todas híbridas duplas, não devem ser 
utilizadas para reprodução com o objetivo de renovação do plantel. O híbrido 
é um produto originário de cruzamento entre raças ou linhagens diferentes, 
mas que pertencem a mesma espécie.
As aves híbridas não possuem boa habilidade para retransmitir suas 
características aos descendentes, ocorrendo perda do potencial genético de 
produção. Isto leva o produtor a se tornar dependente de pintos de um dia, 
para a renovação do plantel, sob pena de acarretar perdas de produtividade 
nas sucessivas gerações.
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OS	HÍBRIDOS	COMERCIAIS	INDICADOS	PARA	CORTE	SÃO:
 Frango caipira pescoço pelado Label Rouge
 Frango caipira pesadão misto Label Rouge
 Caipira Pesadão Paraíso Pedrês
 Caipira light
 Acoblack Cou Nu
 Caipira Índio Gigante
 Embrapa-041
JÁ	AS	AVES	HÍBRIDAS	DESTINADAS	Á	POSTURA	SÃO:
 Embrapa-051
 Galinha Caipira Rouge
 Master Griss Plumê
 Caipira Negra
 Caipira Brow
 Caipira Rubro Negra
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Introdução
ALIMENTAÇÃO3
3.1 MANEJO NUTRICIONAL
A alimentação representa cerca de 70% do custo da produção das aves, 
principalmente porque as matérias-primas são largamente usadas tanto para 
criação de aves altamente tecnificadas quanto para o consumo humano.
Portanto, devem-se buscar fontes alternativas de alimentos, principalmente 
energéticos e proteicos, como também de formulações que atendam às 
necessidades qualitativas e econômicas de produção da galinha caipira.
No caso das galinhas caipiras, não se tem interesse de acelerar o crescimento 
por meio de promotores como antibióticos e hormônios, e nem aumentar a 
digestibilidade e a eficiência digestiva por meio de enzimas e aminoácidos 
sintéticos.
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O desafio na criação de galinhas caipiras é tornar a produção mais eficiente 
com a diminuição dos custos com alimentação, sem perder as características 
dos seu produtos. A saída, então, seria se conhecer nais o potencial nutritivo 
que se tem em cada ecossistema, grãos, folhas, frutos e outros, processá-
los sem perdas, torná-los disponíveis sempre que necessário e ofertá-los 
às aves de acordo com as necessidades e peculiaridades de cada fase de 
criação.
Graças ao seu sistema gastrointestinal, a galinha caipira tem maior capacidade 
que a galinha industrial de converter alimentos de menor qualidade em carne 
e ovos. Essa vantagem se deve à capacidade de trituração da sua moela 
(estômago mecânico) e à presença da flora no ceco (parte do intestino 
grosso), porções importantes do sistema gastrointestinal.
A grande maioria dos produtos que compõem a dieta das galinhas caipiras 
é de origem vegetal, portanto, a qualidade desses produtos depende do 
processamento, ambiente de origem (clima e solo) e da planta (espécie, tipo 
ou variedade e idade).
O fornecimento de rações seca é recomendável, tendo em vista a facilidade 
de ocorrência de fermentação nos materiais úmidos, resultando em casos 
de doenças oportunistas. Para facilitar a digestão, os ingredientes após o 
devido processamento, desidratação e moagem são transformados em 
farelos e farinhas, podendo ser incluídos nas dietas, de acordo com o plano 
de alimentação estabelecido para o plantel.
3.2 APRESENTAÇÃO E ACONDICIONAMENTO DOS ALIMENTOS
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O fornecimento de água para as aves deve ser feito em quantidade suficiente 
e com boa qualidade. Estima-se que as aves consomem de água o dobro da 
ração fornecida. A água de boa qualidade deve ser incolor, sem sabor, sem 
odor e livre de impurezas, devendo ser renovada diariamente. Os bebedouros 
devem estar sempre limpos e em locais e alturas que permitam o livre acesso 
das aves.
3.3 IMPORTÂNCIA DA ÁGUA NA ALIMENTAÇÃO
Os alimentos essencialmente energéticos são aqueles que apresentam, em 
mais de 90% da matéria seca, elementos básicos fornecedores de energia. 
Podem ser utilizados em pequenas proporções (açúcar, gordura de aves, 
gordura bovina, melaço em pó, óleo de soja degomado ou bruto) ou em 
proporções maiores, como no caso da raiz de mandioca integral seca. 
Os alimentos energéticos (com mais de 3.000 kcal/kg do alimento) também 
podem ser fornecedores de proteína, por exemplo, a quirera de arroz, a 
cevada em grão, o soro de leite seco, o grão de milho moído, o sorgo de 
baixo tanino, o trigo integral, o trigo mourisco, o triguilho eu triticale, entre 
outros, mas só são considerados proteicos os alimentos com mais de 16% 
de proteína bruta.
A fibra bruta é um elemento limitante na digestão dos alimentos. Portanto, 
devem ser fornecidos com cuidado, alimentos com mais de 6% de fibra bruta. 
Alguns ingredientes energéticos, tais como o farelo de arroz integral, o farelo 
de amendoim, a aveia integral moída, o farelo de castanha de caju, a cevada 
em grão com casca, a polpa de citrus, o farelo de coco, a torta de dendê, o 
grão de guandu cozido, a raspa de mandioca, apesar de possuírem energia 
metabolizável acima de 2.600 kcal/kg, têm teor de fibra bruta acima de 6%.
3.4 TIPOS DE ALIMENTOS
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Alguns alimentos com menor energia (valor máximo de 2.400 kcal/kg) e 
menor proteína (abaixo de 17%) e com fibra bruta acima de 6% são o farelo 
de algaroba, o farelo de arroz desengordurado, o farelo de polpa de caju, a 
casca de soja e o farelo de trigo.
Outro grupo de alimentos que tem alta fibra bruta (acima de 10 %), baixa 
energia (energia metabolizável menor que 2.400 kcal/kg) e uma razoável 
percentagem de proteína bruta (maior que 17 %), tais como o feno moído de 
alfafa, o farelo de algodão, o farelo de babaçu, o farelo de canola e o farelo 
de girassol devem ser incluídos criteriosamente na dieta das aves. 
O leite desnatado em pó, a levedura seca, o glúten de milho, as farinhas 
de origem animal (de penas, vísceras e sangue), a soja cozida seca, a 
soja extrusada, algunstipos de farelos de soja e a soja integral tostada são 
considerados alimentos mais completos por apresentarem elevado teor 
proteico (mais de 36% de proteína bruta) e energético (acima de 3.200 kcal/
kg de alimentos). Tais alimentos são usados como opções de ajuste nas 
dietas das aves.
Outros alimentos, ao mesmo tempo em que são altos fornecedores de 
proteína, também possuem elevada densidade mineral, tais como, as 
farinhas de carne e ossos e a farinha de peixe. Vale a pena ressaltar que 
esses últimos alimentos são incluídos em pequenas proporções nas dietas e 
podem ter suas composições bastante variadas.
A dieta balanceada tem que possuir ingredientes que supram as necessidades 
estruturais, produtivas e também influenciam na capacidade de absorção de 
nutrientes das aves. Tal função fica a cargo dos minerais como o cálcio, o 
fósforo e o sódio, que se encontram no calcário calcítico, fosfato bicálcico, 
fosfato monoamônio, farinha de ossos calcinada, farinha de ostras e sal 
comum.
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Pouco utilizados em dietas de galinhas caipiras, uma vez que não se recomenda 
a inclusão de promotores de crescimento (antibióticos e hormônios), enzimas 
e aminoácidos sintéticos, pois além de influenciarem na qualidade dos 
produtos, aumentam também o custo de produção.
3.5 ADITIVOS
A estrutura necessária para o preparo das rações compreende desde o local 
apropriado, que deve ser limpo e isento de qualquer tipo de contaminação, aos 
equipamentos moinho, balança e misturador. O responsável pela execução 
da atividade deve dominar os cálculos matemáticos para composição das 
dietas e a operacionalização dos equipamentos.
Conhecidas as proporções de cada ingrediente e estando os mesmos moídos 
e em estado próprio para o consumo, inicia-se a pesagem pelos ingredientes 
de menores quantidades, fazendo-se com eles uma mistura prévia, de modo 
a facilitar a sua distribuição uniforme na mistura total.
Se a quantidade de ração a ser feita for pequena, podem-se misturar 
manualmente os ingredientes e utilizar o misturador somente para maiores 
quantidades. Recomenda-se que sejam verificados a uniformidade da mistura 
e se o tempo utilizado corresponde ao que se espera para a ocupação de 
mão de obra e gasto de energia.
3.6 O PREPARO DAS RAÇÕES
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As necessidades nutricionais das aves mudam de acordo com a idade, sexo, 
raça, estado nutricional e sanitário, fase produtiva e finalidade econômica.
O SACAC - Sistema Alternativo de Criação de Aves Caipiras, recomenda que 
as necessidades das aves sejam atendidas de acordo com as recomendações 
da tabela abaixo. Os ajustes necessários com o uso dos alimentos localmente 
disponíveis devem ser acompanhados, de modo a verificar o suprimento das 
necessidades das aves e assim evitar o aumento do custo com alimentação 
e o surgimento de doenças carenciais e metabólicas.
3.7 NECESSIDADES NUTRICIONAIS
Fase
Níveis	Nutricionais
PB	(¹) EMA	(²) CA	(³) Pdisp	() Na	() CL	()
(%) (kcal/kg	de	ração) (%) (%) (%) (%)
 Reprodução 16,0 2.778 4,00 0,37 0,22 0,20
 Cria 21,4 3.000 0,95 0,45 0,22 0,19
 Recria 19,1 3.100 0,87 0,40 0,19 0,17
 Engorda 18,0 3.200 0,80 0,36 0,19 0,18
¹proteína bruta; ²energia metabolizável; ³cálcio; fósforo disponível; sódio; cloro.
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O consumo de alimento está relacionado à fase de criação, tanto em termos 
quantitativos como de diversidade de ingredientes. A alimentação correta 
diminui os riscos da ocorrência de doenças oportunistas, de taras e vícios. A 
fase de reprodução é a que merece mais atenção do criador, uma vez que o 
sucesso reprodutivo depende de uma boa alimentação.
No caso de matrizes em postura, recomenda-se o fornecimento diário de 
ração em torno de 6% do peso vivo da ave, inclusive para o reprodutor. Essa 
quantidade manterá as aves bem alimentadas e sem risco de obesidade, 
mesmo que haja o consumo à vontade de folhas e frutos verdes.
Na fase de cria, os pintos necessitam de uma boa alimentação, que será a 
base para atingirem o desenvolvimento final desejável. Recomendam-se incluir 
nessa primeira dieta ingredientes de alta digestibilidade e evitar o fornecimento 
de frutos e folhas verdes, pois os animais estão com o aparelho digestivo 
imaturo. O consumo observado nessa fase de criação é de aproximadamente 
1.040 g de ração por pinto. 
Nas fases seguintes, estima-se um consumo médio de 2.540 g e 3.430 g 
por ave para recria e engorda, respectivamente. Vários alimentos podem ser 
utilizados, podendo ocorrer o fornecimento sem restrição de frutos e folhas 
verdes, contanto que a mistura seja farelada e devidamente balanceada para 
as necessidades nutricionais de cada fase. 
3.8 FORMAS DE ARRAÇOAMENTO
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Além dos grãos de milho moído e do farelo de soja, que são os mais utilizados 
em dietas de frangos, pintos e galinhas, outras opções de alimentos podem 
ser utilizadas, desde que tenham composição química adequada e sejam 
isentos de substâncias antinutricionais, que dificultem a digestibilidade e a 
absorção de nutrientes.
Essas alternativas alimentares geralmente resultam do processamento de 
produtos comestíveis, por isso são chamados de subprodutos. Também podem 
ser restos culturais da agricultura ou pecuária, tendo, geralmente, ocorrência 
sazonal. Uma vez selecionados para compra, as misturas dietéticas devem 
ser limpas e processadas, isentos de qualquer toxicidade e perfeitamente 
apropriados para o consumo.
3.9 ALIMENTOS ALTERNATIVOS
No sistema de criação de galinhas caipiras, predomina-se o sistema de 
criação soltas em piquetes, com as aves buscando considerável porção da 
sua alimentação nas partes mais tenras das plantas, nos frutos e nos restos 
de colheita e de culturas, insetos, minhocas e outros.
De fato, dada a grande diversidade, frutos e partes das folhas de inúmeras 
plantas são selecionados e ingeridos pelas aves, contribuindo para a riqueza 
da sua dieta e para a economia de ração balanceada, reduzindo os custos 
da criação.
O cultivo e o uso mais adequado de plantas possuidoras de maior potencial 
de produção e valor nutritivo, com certeza, contribuirão para a melhoria do 
sistema de criação.
3.10 INCLUSÃO DE PLANTAS FORRAGEIRAS E FRUTOS 
 NA ALIMENTAÇÃO DE GALINHAS CAIPIRAS
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A vantagem de tal sistema será a alimentação mais barata, saudável, produzida 
na propriedade e que resultará no aspecto e sabor peculiar “caipira” da carne 
e ovos. A forragem verde, pelo seu conteúdo de vitamina A, faz com que a 
gema do ovo tenha a cor amarelo-avermelhada, característica do ovo caipira. 
É necessário frisar que, para a alimentação das aves, as plantas precisam 
ter elevado valor nutritivo, baixo teor de fibra e alta digestibilidade. Mesmo 
quando alimentadas com plantas de elevada qualidade, as aves, devido às 
suas exigências nutricionais, necessitam de complementação da dieta com 
ração balanceada.
O valor nutritivo varia entre diferentes plantas e depende da fertilidade do 
solo. Folhas tenras são mais ricas e nutritivas que folhas maduras, com maior 
teor de fibra.É comum o uso de restolhos de culturas, como as raízes e 
as folhas de mandioca, da batata-doce, de frutos como a abóbora, mamão, 
banana, caju, melancia e manga, além de uma infinidade de hortaliças.
Essas alternativas alimentares podem ser oferecidas verdes ou processadas 
como farinha. Isso vai depender da quantidade, das condições de consumo 
e de armazenamento. No caso de leguminosas como o feijão-guandu, a 
leucena, a sabiá, o pau-ferro e a algaroba, dentre outras, os folíolos podem 
ser desidratados, moídos e misturados à dieta, pois são boas fontes proteicas.
Outra forma das galinhas caipiras terem acesso a alimento verde é por meio 
do uso de áreas de pastagens, compostas de plantas herbáceas nativas ou 
cultivadas. Nessas áreas, além de ingerir as partes mais tenras das plantas, 
as aves também se alimentam de alguns insetos que são bastantes ricos em 
proteína. 
As gramíneas mais adequadas são as de folhas finas e raízes firmes, difíceis 
de serem arrancadas pelas aves. As partes mais tenras de outras gramíneas, 
como o capim-elefante, podem ser fornecidas picadas.
No sistema alternativo de criação de galinha caipiras, quando a alimentação 
das galinhas for principalmente à base de mandioca, a pigmentação da carne 
e dos ovos pode ser melhorada com a utilização de plantas pigmentantes na 
ração, por exemplo as sementes de urucum.
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LOCAL E INSTALAÇÃO4
O local para instalação do galpão do galinheiro deve ser seco, livre de 
inundações, de preferência com proteção natural contra ventos fortes 
(como árvores, bambus), com facilidade de acesso a água e, no mínimo, 
deve estar a uma distância de 50 metros da residência. É fundamental ter 
cuidado com o fluxo de trânsito e de pessoas para evitar a contaminação e 
transmissão de doenças.
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INSTRUÇÕES	PARA	SUA	CONSTRUÇÃO:
............
4.1 GALPÃO
 Local seco e ligeiramente inclinado para facilitar a limpeza e
 desinfecção.
............ Seguir a orientação leste/oeste para a construção, visando um 
 melhor aproveitamento do sol.
............ Os galpões devem ter aberturas laterais para a pastagem.
............ Piso de terra batido ou concretado.
............ Paredes laterais - 30 cm de altura (alvenaria ou tábuas), o restante 
 colocar tela de 1,5” fio 18, trelissa, bambu ou madeira. A tela deve ir 
 até o teto.
............ Cobertura, telha de amianto, telha de barro.
............ Dentro do galpão a capacidade é de 8 a 10 aves por m² para 
 aves de corte.
............ Dentro do galpão a capacidade é de 5 a 7 aves por m² para aves 
 de postura.
............ Na área de pastagem o indicado é uma ave para cada 4 m².
............ Pé-direito: o mais indicado é de 3 metros. Mas existe de 2,60 a 
 2,80. O pé-direito mais alto favorece a melhor ventilação do galpão. 
 Com isso, galpões pequenos não necessitam de ventiladores.
............ Se possível, fazer um canal em volta da instalação para 
 escoamento da água de chuva.
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4.2 ARMAZENAGEM DA RAÇÃO
É importante que se tenha um local apropriado para a armazenagem 
da ração, para evitar o acesso de roedores, entre outros. Além disso, a 
proteção contra chuva e o sol possibilitam um melhor aproveitamento do 
alimento que não se deteriora facilmente. Os mais indicados são os silos de 
armazenagem ou os baús fechados que são abertos apenas no momento 
da alimentação das aves. Os abrigos também são uma opção, mas elas 
facilitam o acesso de roedores.
4.3 PIQUETES DE PASTAGENS
O terreno para formação dos piquetes para as pastagens, se possível, deve 
ser ligeiramente inclinado, evitando-se a formação de poças d'água. A área 
deve ser cercada e coberta com tela de arame galvanizado fio 18 – malha 
20 mm x 20 mm. 
A área do piquete de pastagem, corresponderá a 40% do tamanho do 
galpão utilizado para a criação de frango tipo caipira.
4.4 CERCAS DE PROTEÇÃO
A cerca de proteção deverá ser construída em torno do galpão, distanciando-se 
no mínimo 20 metros do mesmo ou do núcleo de galpões, contendo uma altura 
mínima do solo de um metro.
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4.5 NINHOS
Quanto aos ninhos, o material a ser utilizado vai também depender da 
disponibilidade e criatividade do criador. Tábuas e varas são as mais 
recomendadas, pois permitem uma limpeza sistemática e mais fácil, 
com a remoção temporária dos ninhos para o exterior das instalações. A 
renovação de forro dos ninhos, a intervalos máximos de 30 dias, também se 
faz necessária. Os ninhos são forrados, geralmente, com o mesmo material 
utilizado como substrato no piso. A sensação de conforto e segurança influi 
no volume de postura e na capacidade de incubação.
Já os poleiros, geralmente, só são instalados na área de engorda, uma vez 
que um maior número de aves é alojado e ocorrem diferenças de porte, 
tendo em vista o período de 60 dias preconizado para essa fase de criação. 
É comum observar que o poleiro é mais utilizado pelas aves maiores, 
principalmente quando a temperatura está mais alta.
Estão à disposição do criador de galinhas caipiras, nos mais diversos pontos 
do país, modelos de comedouros e bebedouros, manuais ou automáticos, 
que podem ser utilizados nas condições do SACAC. Porém, fica a cargo 
da criatividade do criador utilizar modelos artesanais de bebedouros 
e comedouros, desde que as condições de sanidade e funcionalidade 
sejam mantidas. No caso específico do SACAC, a opção por bebedouros 
confeccionados com garrafas pets e comedouros feitos com varas de cano 
de plástico em forma de calha foi bem sucedida, facilitando a higienização 
quando da renovação sistemática da água e da mistura dietética.
São equipamentos imprescindíveis às atividades diárias do aviário a máquina 
forrageira ou moinho para triturar os alimentos: balanças para pesagem, 
tanto das aves como dos ingredientes dietéticos; e o ovoscópio, para avaliar 
a qualidade dos ovos, principalmente no processo de incubação.
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Os principais procedimentos sanitários na criação de galinhas caipiras, 
envolvem a limpeza das instalações, estar atento à prevenção de doenças 
seguindo o calendário de aplicação de vacinas, além de cuidados constantes 
com a qualidade da comida e da água fornecida aos animais e com a 
destinação de seus excrementos. 
Esses cuidados formam um conjunto de práticas sanitárias no manejo de 
galinhas caipiras que proporcionam saúde e bem-estar aos animais e seus 
criadores. A ausência desses procedimentos pode prejudicar a qualidade 
da carne produzida, pois facilita a disseminação de doenças entre as aves.
Para garantir condições sanitárias adequadas às galinhas caipiras, 
inicialmente, deve-se manter o ambiente de criação o mais limpo 
possível, providenciando higienizações sistemáticas das instalações e 
dos equipamentos, como bebedouros, comedouros e ninhos. Deve-se, 
também, buscar cumprir um calendário para cobertura vacinal, controlando 
as principais doenças viróticas, como a doença de Newcastle, Gumboro, 
Bronquite Infecciosa e a Bouba Aviária.
O criador deve ainda estar atento para surtos epidêmicos e pandêmicoscomo o da Influenza Aviária, conhecida como a gripe do frango. Outro 
calendário que deve ser estabelecido é o de controle a ecto e endoparasitas 
para que seja diminuída a carga de carrapatos, piolhos e vermes nas aves.
Outro cuidado é quanto à qualidade da comida e da água servida às aves, 
que não podem estar sujas ou contaminadas. Para isso, a limpeza dos 
comedouros e dos bebedouros precisa ser feita diariamente. A destinação 
de resíduos, excrementos e carcaças de animais mortos também merece 
atenção.
SANIDADE5
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5.1 PRINCIPAIS DOENÇAS DAS GALINHA CAIPIRAS
São muitas doenças que podem atacar um plantel de galinha caipira, e o 
que é pior, muitas delas apresentam sintomas absolutamente parecidos, o 
que torna o combate muito difícil.
É de extrema importância ter sempre a presença de um médico veterinário 
que possa examinar as aves e fazer as indicações medicamentosas que 
forem necessárias. Só assim podemos combater as doenças das galinhas 
de forma eficaz. Veja as principais doenças que podem atacar seu aviários:
Bouba aviária: É uma doença muito contagiosa, presente em muitos 
criatórios pelo Brasil e costuma vitimar muitas aves. Ela é conhecida 
popularmente como “caroço” ou “pipoca”, e normalmente ataca as aves 
de todas as idades. Na época do verão, elas se tornam mais presentes, 
em função da grande quantidade de mosquitos que transmitem o vírus 
da doença. Os sintomas mais frequentes são nódulos que aparecem nas 
barbelas, em torno dos olhos, bico e, também, por todo a crista. Em casos 
mais graves esses nódulos também aparecem na garganta das aves e esse 
problema causa na ave uma dificuldade de se alimentar e respirar, o que 
torna a doença ainda mais letal.
Doença de Marek: É uma doença causada por um vírus que, normalmente, 
ataca as aves mais jovens do plantel. Ela afeta o sistema nervoso, pele e, 
também, o globo ocular dos pintinhos. As aves afetadas por essa doença, 
em sua maioria, sofrem por paralisia e prostração. Normalmente, causa 
uma mortalidade muito grande nos aviários.
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Salmonelose: Esta é uma doença que merece um cuidado especial, pois 
pode ser transmitida da ave para o ser humano. Normalmente, ataca as aves 
de todas as idades causando uma mortalidade muito alta. Tem sintomas muito 
parecidos com outras doenças causadas por bactérias, o que torna ainda 
mais difícil detectá-la e combate-la de forma eficaz.
Doença	de	Newcastle: As aves afetadas por esta doença apresentam lesões 
no sistema respiratório, nervoso e digestivo. Os sintomas apresentados são: 
diarreia com sangue, espirros constantes, dificuldade de respirar, torcicolo, 
conjuntivite, paralisia das asas e pernas, baixa produção de ovos e mortes 
repentinas.
Outras	doenças: Existem mais um grande número de doenças que podem 
afetar a sua criação de galinha caipira, e das quais o criador deve proteger o 
seu plantel. Exemplos: Bronquite Infecciosa, Leucose Linfóide, Calibacilose, 
Micoplasmose, Encefalomielite Aviária, Coriza Infecciosa, Botulismo, 
Pausteurelose, Estafilocose, Ornitose, Barreliose, Tuberculose, Entero-
hepatite, Aspergilose, Cocciodiose, Encefalomalácia Nutricional, Ascite, 
Micotoxicoses, Raquitismo, Diátese Exsudativa, Verminoses, Ectoparasitose 
e outros.
Mas, vale ressaltar que se você aplicar as boas práticas de manejo em sua 
criação de galinha caipira, boa parte dessas doenças jamais chegarão em 
seu aviário.
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CALENDÁRIO DE 
VACINAÇÃO6
As medidas de biossegurança garantem que os agentes infeccioso não 
ataquem o plantel antes da estimulação imunogênica. Essas medidas 
necessariamente têm que abranger todo o processo produtivo, desde 
reprodução, incubação, eclosão, crescimento das aves, abate, fabricação 
de ração e exposição dos produtos.
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A vacinação pode ser feita de forma coletiva (via água nos bebedouros / 
pulverização) ou individual (injeção ou gota ocular). Apesar do esforço para 
se vacinar todo o plantel, há casos de aves mal imunizadas, mesmo que 
tenham recebido dose eficiente. Outra causa é a baixa eficiência da dose do 
vírus vacinal.
Os tipos de vacinas mais comuns são: vacina de vírus vivo (pouco utilizada), 
vacina atenuada e vacina inativa (morta). Dentre as vantagens da utilização 
de vacina atenuada, podem-se enumerar o baixo custo, possibilidade de 
vacinação coletiva, grande número de doses em pequeno volume, rápido início 
de imunidade e imunidade local precoce. No entanto, sempre podem ocorrer 
reações pós-vacinação, como difusão de algumas cepas, curta persistência 
de imunidade, possível interferência de anticorpos maternos e interferência 
de dois vírus do mesmo tropismo.
FASE VIA PERÍODO
Newcastle Ocular Mensal
Bronquite	Infecciosa Ocular Mensal
Gumboro Ocular Mensal
Bouba Aviária Punctura	na	asa 1ª semana de vida
O criador pode utilizar alternativas medicamentosas como o fornecimento de 
caldas com cascas de plantas medicinais como o angico-preto (Anadenanthera 
macrocarpa), o jatobá (Hymenaea courbaril), o pau-ferro (Caesalpinia ferrea), 
o alho (allium sativum L.) e o limão (Citrus limon), para controle de doenças 
oportunistas transmitidas por bactérias. Podem também ser utilizadas como 
alternativas de vermífugos naturais as sementes de melancia, mamão, melão 
e perfilhos de bananeira. Para o controle de ectoparasitas, banhos com sabão 
e fumo (Nicotina tabacum) são medidas tidas como rotineiras.
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REPRODUÇÃO7
O sucesso reprodutivo de galinhas caipiras está diretamente relacionado 
ao estado nutricional e sanitário do plantel. Outros fatores como idade, 
porte, adaptação ao ambiente e relação macho/fêmea, também influenciam 
bastante nos resultados.
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As aves reprodutoras devem ser capazes de realizar bem as funções 
de produção de ovos, cobertura e fertilização. Para isto, necessitam ser 
saudáveis e receberem uma boa alimentação. O reprodutor bem alimentado 
será capaz de cobrir com naturalidade um grupo de doze matrizes sem que 
isso venha causar qualquer desgaste físico. E, para que consiga realizar 
tal missão, a ave terá que receber dieta balanceada e em quantidade 
suficiente, porém não excessiva, para que não se torne obesa e mantenha 
sua disposição física para realizar os saltos diários.
Para a matriz, além do desgaste físico com a postura, tem-se o gasto de 
energia com a incubação, por meio de transferência de calor para os ovos. 
Com isso, torna-se imprescindível o aumento da densidade calórica da 
ração logo que se encerre o período de incubação. Tem também elevada 
importância a reposição proteica e a mineral, principalmente de cálcio e 
fósforo, que são usados na formações de casca de ovo.
Ressalta-se que mesmo com a relação macho/fêmea de 1:12, a fertilidade 
dos ovos pode ser comprometida se houver mais de um reprodutor num 
único ambiente e se eles passarem a disputar as fêmeas.Pode ocorrer 
o domínio de um reprodutor sobre outros ou que algumas fêmeas não 
aceitem determinados machos devido às circunstâncias de porte e/ou 
comportamento.
Se o criador optar por mais de um reprodutor por lote, recomenda-se que 
sejam da mesma idade e porte, e que, preferencialmente, tenham a mesma 
procedência ou passado algum tempo juntos antes de ser iniciada a vida 
reprodutiva.
Em caso nos quais em que os machos apresentem pesos exagerados com 
relação às fêmeas, resultam em traumas físicos, da mesma forma que 
machos bem inferiores em termos de tamanho não conseguem uma cópula 
perfeita.
Aves que apresentem obesidade não são recomendadas para a reprodução. 
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Machos diminuem a libido e sentem dificuldade de copular, enquanto as 
fêmeas perdem exageradamente as reservas corporais no momento de 
postura e principalmente quando estão submetidas à incubação. Com a 
obesidade, diminuem o tamanho e o número dos ovos. A obesidade das 
fêmeas é percebida pela apalpação da região abdominal, principalmente 
próximo à cloaca.
Deverão ser imediatamente descartadas as aves que apresentarem defeitos 
físicos, sinais de vícios ou taras e problemas sanitários, principalmente se 
esses foram capazes de infestar o plantel.
As aves ativas, com bom escore corporal e idade entre 6 e 24 meses e que 
não estejam comprometendo o plantel em termos de consanguinidade ou 
em processo de seleção indesejável e improdutivo, devem ser mantidas.
Pré-postura:	a primeira pré-postura ocorre em aves com cerca de 
22 semanas de vida. Em fêmeas reprodutivas, é a fase posterior 
ao choco e tem duração aproximada de 8 dias.
Postura:	 essa etapa tem um período médio de 15 dias. Uma 
fêmea com boas condições nutricionais, sanitárias e de conforto 
apresenta postura de 10 a 15 ovos.
Choco: nessa etapa ocorre a suspensão da postura e dura em 
torno de 21 dias. A ave apresenta comportamento mais agressivo, 
penas eriçadas, canto diferente e permanece mais tempo deitada 
no ninho ou em algum canto da instalação.
Pós-choco:	 ocorre geralmente após o processo de eclosão e 
nascimento dos pintos ou quando o choco é interrompido. Na 
criação extensiva, é a época em que a fêmea passa conduzindo 
o grupo de pintos recém-nascidos, que pode ser interrompida e 
durar apenas 3 dias.
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FASE
FORMA	DE	INCUBAÇÃO
NATURAL ARTIFICIAL
Pré-postura (dias) 8 8
Postura (dias) 15 15
Choco (dias) 21 0
Pós-choco (dias) 3 3
Total (dias) 47 26
Nº de ciclo anuais 7 13
Aumentando o número de ciclos, o volume de postura e o número de crias 
nascidas serão também aumentados. O criador que optar pelo SACAC 
Familiar poderá utilizar as duas formas de incubação; natural e artificial, 
dependendo da finalidade e planejamento da sua criação.
O processo de incubação é iniciado no momento da coleta dos ovos. Ao 
serem coletados diariamente, os ovos devem passar por uma limpeza 
rápida, de preferência usando-se um pano úmido, para remover toda 
matéria orgânica incrustada na casca. Em seguida marca-se com lápis 
grafite na casca a data de postura (dia/mês). Esse procedimento servirá 
para que o criador decida pela venda, consumo ou incubação do ovo no 
momento adequado.
A coleta diária ou por mais de uma vez ao dia evita que se inicie o processo 
indesejável e precipitado de incubação, tendo em vista que o aquecimento 
do ovo ocorre quando outras matrizes estão sobre os mesmos, no momento 
da postura. O desenvolvimento embrionário uma vez iniciado, não poderá 
ser mais interrompido, sob pena da perda do ovo.
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O tamanho, o formato e as condições externas da casca servem de base 
para a decisão do criador sobre o destino do ovo. Tamanho exageradamente 
grande ou muito reduzido, formatos estranhos e rasuras na casca indicam 
que o ovo deve ser consumido ou vendido imediatamente. Um procedimento 
usual é a ovoscopia, que permite a observação mais detalhada da casca de 
ovo, presença de câmara de ar e de algum processo de desenvolvimento 
embrionário antecipado.
O lote de ovos destinado à incubação deverá ser acondicionado em local 
arejado por, no máximo, 7 dias ou em ambiente refrigerado em temperatura 
em torno de 10 ºC, por um período não superior a 30 dias, desde que sejam 
virados pelo menos uma vez.
A viragem dos ovos deve ser lenta, bastando apenas que a marcação com 
grafite (aquela que identifica a data da postura ou o lote) seja alternada com 
relação à parte superior da bandeja, para evitar que a gema cole na casca 
do ovo, pois, se isso acontecer, o ovo não poderá ser incubado.
Na incubação natural, o cuidado mais importante é com a escolha da 
matriz, que deve ser apresentar habilidade materna e ausência de vícios ou 
taras. Além dessas qualidades, o tamanho da matriz, por sua relação com a 
capacidade de abrigar um maior número de ovos, o conforto, a segurança, o 
arejamento e as condições higiênicas do ninho, também são responsáveis 
pela alta de eclosibilidade.
A quantidade de 12 a 15 ovos por matriz é a mais utilizada, para isso tem-se 
que levar em consideração tanto o tamanho das matrizes como o dos ovos. 
É importante observar que no modelo do SACAC Familiar existe, na área de 
reprodução, a zona de incubação. Tal separação tem o objetivo de evitar que 
outras matrizes em situação de postura misturem seus ovos com o que já se 
encontram em estágio de incubação.
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Esse fato provocará perdas indesejáveis, já que haverá eclosão dos ovos 
em estágio mais avançado de incubação e o consequente abandono do 
ninho pela matriz, interrompendo o processo nos ovos que continuarem no 
ninho. Ocorrências como a rejeição e trocas de ninhos são comuns. Alguns 
artifícios facilitam o manejo e a manutenção da ave no ninho, como o uso 
de tampas nos ninhos.
O acompanhamento diário detecta problemas que possam ocorrer durante 
a incubação natural e que necessitem da intervenção do criador, tais como 
a rejeição e a troca de ninhos, que, se não detectados diariamente, podem 
resultar em perdas.
A ovocospia é recomendada também durante o processo de incubação, 
principalmente após os primeiros 10 dias, quando já se pode observar o 
desenvolvimento ou não do pinto. Nos casos negativos, os ovos serão 
descartados.
Bons resultados de incubação são alcançados quando as matrizes são 
devidamente alimentadas, por isso é recomendável o fornecimento diário em 
quantidade e qualidade de uma mistura dietética que supra principalmente 
o desgaste energético. Há casos de deficiência alimentar nos quais as 
matrizes, por questão de sobrevivência, consomem os próprios ovos.
Perdas também ocorrem no momento da eclosão, tanto por dificuldades 
do pinto em romper a casca, como encaixe de cascas secas. Sempre se 
recomenda a retirada dessas cascas, pois elas podem servir de isca para 
formigas.
Dentre as vantagens de se utilizar a incubação artificial, a que mais se 
destaca é a não-ocupação da matriz com o choco, o que resulta em maior 
número de ciclos reprodutivos anuais.
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Outra grandevantagem é poder programar o nascimento dos pintos para 
uma determinada época, podendo-se economizar em manejo e atender de 
forma mais criteriosa às demandas do mercado consumidor.
Existem vários modelos de chocadeiras no mercado, desde as manuais 
às totalmente automatizadas, capazes de programar viragens e controlar 
temperatura e umidade por meio de termostatos e higroscópicos. As 
chocadeiras podem ainda ser dotadas de termômetros e reservatórios de 
água confeccionadas por material sintético, como fibra de vidro, plástico 
e acrílico, o que possibilita maior higienização. As tampas transparentes 
permitem uma melhor visão do processo de incubação, principalmente no 
momento da eclosão.
Para se alcançar o sucesso desejado, o criador deve ter controle exato da 
postura, fertilidade e eclosão. Essas variáveis vão definir as necessidades 
de ajustes de manejo e de substituição de aves, equipamentos e máquinas.
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COMERCIALIZAÇÃO8
O principal marketing dos produtos caipiras (aves vivas, aves abatidas 
ou ovos) é o fornecimento de um produto mais saudável, com um sabor 
diferenciado.
Como forma de promover o consumo, muitos produtores estão vendendo 
seus produtos em embalagens personalizadas, principalmente com 
desenhos que lembram a vida tranquila do campo e a necessidade de se 
consumir um produto mais saudável.
7.1 APROVEITAMENTO DE SUBPRODUTOS
As fábricas de ração são as principais interessadas nos subprodutos do 
abate das aves. Penas, vísceras e o sangue podem ser utilizadas para a 
alimentação animal, desde que sejam corretamente processados.
Os principais equipamentos utilizados nesse processamento são autoclaves 
e digestores, nos quais ocorrem a introdução indireta de vapor. As vísceras 
separadas são enviadas para a autoclave, onde é extraído o óleo – a água 
separada é encaminhada para o sistema de tratamento e, logo em seguida, 
para o sistema de esgoto. As vísceras são destinadas, juntamente com as 
penas e o sangue, para os digestores e para a fabricação de farinha. Após 
o cozimento, a farinha é secada, moída e embalada para comercialização.
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GOSTOU? E, QUER SABER MAIS?
Esperamos que tenha gostado do E-book Sistema de Criação Alternativo 
de Galinhas Caipiras. Se você se interessou pelo assunto e quer saber mais 
sobre a criação alternativa de aves caipiras, conheça o Curso a Distância 
Criação de Frango e Galinha Caipira do CPT. (http://www.cpt.com.br/
cursos-avicultura/criacao-de-frango-e-galinha-caipira)
Neste Curso, aprenda desde a escolha da ave mais indicada para a 
produção, até a classificação dos ovos, bem como os tipos de sistemas 
existentes e como deve ser realizado o manejo das poedeiras e do frango 
de corte.
Até	breve!
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Fontes:
Albino, Luiz Fernando T. Curso CPT Criação de Frango e Galinha Caipira. 
Viçosa – MG; CPT – Centro de Produções Técnicas, 2016. 401 p.
RECOMEÇO NO BRASIL. História das Galinhas. Disponível
em: <http://recomeconobrasil.blogspot.com.br/2015/08/historia-das-galinhas.
html>. Acesso em 20 Dez. 2016.
CRIATÓRIO PENINHA. Rhode Island Red. Disponível em: <http://
criatoriopeninha.blogspot.com.br/2008/09/rhode-island-red.html>. Acesso em 
20 Dez. 2016
EMBRAPA. Sistema Alternativo de Criação de Galinhas Caipiras. Disponível 
em: <https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Ave/
SistemaAlternativoCriacaoGalinhaCaipira/Alimentacao.htm>. Acesso em 22 
Dez. 2016.
UBERABA. Criação de Frango Caipira. Disponível em: <http://www.uberaba.
mg.gov.br/portal/acervo/agricultura/arquivos/criacao_de_frango_caipira.pdf> 
Acesso em 23 Dez. 2016.
CAPRINO-OVINOCULTURA. Sanidade das Galinhas Caipiras. Disponível em: 
<http://www.caprino-ovinocultura.com.br/2010.2/index.php?option=com_cont
ent&view=article&id=1109:sanidade-das-galinhas-caipiras&catid=34:pagina-
inicial>. Acesso em 27 Dez. 2016.
CRIAR GALINHA. Galinha Caipira. Disponível em: <http://www.criargalinha.
com.br/sanidade/galinha-caipira/>. Acesso em 27 Dez. 2016.
FAO. A Reprodução da Galinha. Disponível em: <http://coin.fao.org/coin-static/
cms/media/10/13449503469500/mdulo_8_-_irpc_-_reproduo_da_galinha_-_
album_seriado.pdf>. Acesso em 27 Dez. 2016.
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