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Resumo - Biossegurança e Planejamento

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Biossegurança
Reflexão Histórica
O conceito histórico da biossegurança no Brasil.
• Os principais conceitos aplicados à biossegurança.
• A importância do Comitê de Biossegurança na gestão de saúde.
A biossegurança p ode ser definida como uma ciência relacionada à redução e prevenção de riscos inerentes às práticas
tecnológicas.
• Ela se aplica aos processos laboratoriais e ao meio ambiente onde o ser humano se encontra inserido.
As doenças contagiosas.
• Consequência novas formas de convívio social.
• Propagação é um fenômeno relacionado à concentração de pessoas em termos de adensamento urbano da população
mundial, favorecendo a emergência e reemergência de doenças.
A peste negra, doença que atingiu a Europa em grande escala no século XIV, ficou registrada como uma doença devastadora devido a seu alto poder de contágio e mortalidade.
Peste Bubônica
A peste é causada pela bactéria Yersinia pestis e apesar de ser comum entre roedores, como ratos e esquilos, pode ser
transmitida por suas pulgas (Xenopsylla cheopis) para o homem.
Médicos da Idade média protegiam as narinas com vinagre e água de rosas.
As roupas não permitiam o contato com o meio e carregavam longas lancetas para perfurar os bubões.
Uso das roupas de proteção tornou possível o avanço dos tratamentos, a redução do contágio entre os médicos .
• Foram criadas barreiras de controle de contágio da peste, iniciando pela cidade de Veneza, que impôs legislação de
quarentena para viajantes que viessem de lugares infectados.
Biossegurança
Segurança para a vida.
• Voltada a ações que podem ser aplicadas para o cotidiano do ser humano, contribuindo para o controle de doenças por
meio de vacinas, medidas de higiene pessoal e coletiva, saneamento básico, entre outras práticas que favorecem a redução do risco de disseminação de doenças microbianas.
Biossegurança no Mundo
• Foi muito discutida em relação às principais formas de contágio.
• Tratando o evento após sua ocorrência.
• As formas e ações de prevenção aos eventos foram pouco enfatizadas.
Hospital
• Riscos ocupacionais diversos desde o ambiente ao qual o colaborador atua até sua função, procedimentos, equipamentos e materiais que utiliza no processo de trabalho.
Primeiros Estudos
• Atividades relacionadas à exposição de agentes biológicos, inicialmente relatadas em 1921 por Meyer e Eddie, seguidos dos estudiosos Sulkin e Pike em 1949 (ODA; SOUZA, 2004 apud BINSFELD, 2004).
Em 1979 o conhecimento sobre as técnicas e os equipamentos utilizados na prevenção de infecções relacionadas às práticas laboratoriais, conforme a conclusão do estudo realizado por Pike (ODA; SOUZA, 2004 apud BINSFELD, 2004).
Serviços de Saúde
• Em 1948 foi editado pelo Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) o primeiro manual de biossegurança,
que em sua abordagem evidenciou os procedimentos e as ações voltadas à minimização de riscos.
Evolução e a compreensão dos fatores relacionados à susceptibilidade dos indivíduos aos riscos ocupacionais.
• Necessidade de identificar uma forma de utilização dos dispositivos de proteção de forma racional, principalmente sobre a
c o n t a m i n a ç ã o p o r d o e n ç a s infectocontagiosas.
Eventos
• Tratamento dos eventos ocorridos nas instituições e nos serviços de saúde.
• Notificação de acidentes no trabalho ainda necessita de estruturação quanto à sua condução.
• Eventos Adversos.
Você conhece os acidentes que ocorrem no Brasil?
Cerca de 700 mil casos de acidentes de trabalho são registrados em média no Brasil todos os anos, sem contar os casos não notificados oficialmente, de acordo com o Ministério da Previdência.
• O País gasta cerca de R$ 70 bilhões esse tipo de acidente anualmente.
Sabe quais são as causas desses acidentes?
Entre as causas desses acidentes estão maquinário velho e desprotegido, tecnologia ultrapassada, mobiliário inadequado, ritmo acelerado, assédio moral, cobrança exagerada e desrespeito a diversos direitos.
Lei nº 6.514, de dezembro de 1997
• As empresas são obrigadas a fornecer a seus colaboradores, de forma gratuita, os equipamentos para sua proteção individual, que devem estar em ótimo estado de conservação.
NR 32
Estabelece as diretrizes básicas para tomadas de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral.
Acidentes Material Biológico
Portaria MTE n.° 939, de 18 de novembro de 2008: promover a substituição dos materiais perfuro cortantes por outros com dispositivo de segurança no prazo máximo de vinte e quatro meses.
Portaria MTE n.° 1.748, de 30 de agosto de 2011:
elaborar e implantar o Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes com Materiais Perfuro cortantes no prazo de cento e vinte dias.
Biossegurança
• Necessidade de aplicação de ações preventivas no controle e minimização de riscos à integridade do colaborador.
• Ações e a importância do comitê interno de biossegurança em prol da disseminação contínua e efetiva do gerenciamento dos riscos.
• Os pilares de segurança institucional: colaborador, clientes e imagem da instituição.
Doenças Infecciosas: Riscos, Controle e Incertezas
Doenças infecciosas devem ser compreendidas como um problema global, com relações dinâmicas e complexas que estão relacionadas a diversas combinações não apenas de agentes etiológicos.
Incluem mudanças tecnológicas, sociais, ambientais ( saúde ambiental ) e comportamentais, principalmente em ambientes de serviços de saúde.
enfrentar novas e antigas doenças, os países têm procurado investir em inovação tecnológica no campo da saúde humana, de vacinas, medicamentos, controle de vetores, entre outras ações de interesse à saúde pública.
crescente preocupação com doenças reemergentes e com a segurança dos trabalhadores do setor de saúde ( tuberculose, Influenza, etc).
Doenças Emergentes e Reemergentes
 
• Desde o início da década de 80, algumas doenças infecciosas vêm sendo detectadas ou foram reintroduzidas no Brasil,
destacando-se a Aids (1980), a dengue (1982), a cólera (1991) e a hantavirose (1993).
Plano Nacional de Saúde
Devido à influência principalmente dos viajantes, continua como prioridades:
• manter eliminados o sarampo e a cólera;
• evitar a entrada do Chikungunya (arbovírus também transmitido por meio do Aedes aegypti com possibilidade de introdução no País); em 2010, foram detectados três casos importados; e reduzir a disseminação do sorotipo Denv-4 para dengue.
No Brasil, a partir de abril de 2009, na pandemia de influenza, foram notificados 88.464 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Desses, 50.482 foram confirmados para influenza pandêmica (H1N1)-2009.
Multirresistência
• Algumas publicações evidenciam taxas de mortalidade em 30 dias em 40% a 50%.
• A participação do laboratório é fundamental para a detecção oportuna de surtos infecciosos, de modo que oriente a adoção
de medidas de prevenção e controle da disseminação.
Medidas de Prevenção
• Importância da higienização das mãos para todos os profissionais de saúde, visitantes e acompanhantes (Segurança do paciente em serviços de saúde: Higienização das Mãos: 
• Disponibilizar continuamente insumos para a correta higienização das mãos, conforme a RDC n° 42/2010;
Disponibilizar continuamente Equipamento de Proteção Individual (luvas e aventais) para o manejo do paciente e suas secreções, além da correta paramentação para lidar com o ambiente em torno do paciente, colonizado ou infectado (ANVISA, 2010);
Portaria nº 1.660/2009
• Institui o Sistema de Notificação e investigação em Vigilância Sanitária - VIGIPOS, no âmbito do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, como parte integrante do Sistema Único de Saúde - SUS.
Todo evento deve estar atrelado a uma ação corretiva (correção da ocorrência no momento do evento) e ação preventiva (medidas de contenção do evento para que ele não ocorra futuramente).
Comissões de Risco ou Apoio
• Comissão de Documentação Médica e Estatística;
• Comissão de Ética;
•Comissão de Ética em Pesquisa, própria ou da IES à qual o hospital for vinculado;
• Comissão de Mortalidade Materna e de Mortalidade Neonatal (para hospitais que possuam maternidade);
• Comissão de Controle de Infecção Hospitalar;
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes;
• Comissão de Óbitos;
• Comissão de Revisão de Prontuários;
• Comissão de Transplantes e Captação de Órgãos (para hospitais que possuam Unidades de Tratamento Intensivo);
• Comitê Transfusional;
Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional;
• Comissão Interna de Prevenção de Acidentes;
• Núcleo de Segurança do Paciente.
NR 6
• Toda empresa deve fornecer a seus colaboradores de forma gratuita os equipamentos de uso individual, de acordo com os riscos inerentes à atividade profissional, assim como a avaliação do estado e condição dos mesmos.
 Doenças Emergentes e Reeemergentes: conceito e complexidade 
•As causas de doenças emergentes e reemergentes. 
•Os documentos legais que normatizam as atividades dos profissionais. 
•As normas regulamentadoras de segurança e saúde no trabalho. 
•A importância do cumprimento das normas regulamentadoras nas instituições que possuam colaboradores registrados pela CLT. 
Fenômenos de Emergência e Reemergência de Doenças vêm atrelados a: 
•Condições de degradação ambiental, problemas socioeconômicos, fatores culturais, adensamento demográfico desordenado. 
•Falta e inadequação de saneamento básico, manipulação de organismos geneticamente modificados, aumento da longevidade do ser humano, fluxo alto e contínuo de viajantes regionais e internacionais. 
•Emergência e reemergência de doenças são acompanhados da utilização intensa e por vezes indiscriminada de antimicrobianos, facilitando o aparecimento de cepas resistentes; utilização de novas tecnologias e técnicas, expondo os indivíduos a riscos de infecção; 
•Trabalhadores de saúde estão expostos a todos estes fatores de riscos em suas rotinas de trabalho. 
NR4 
•Define as obrigações dos serviços especializados em engenharia de segurança e medicina do trabalho. 
SESMT 
a) aplica os conhecimentos de engenharia de segurança e de medicina do trabalho ao ambiente de trabalho e a todos os seus componentes, inclusive máquinas e equipamentos, de modo a reduzir até eliminar os riscos ali existentes à saúde do trabalhador; 
b) determina, quando esgotados todos os meios conhecidos para a eliminação do risco e este persistir, mesmo reduzido, a utilização, pelo trabalhador, de EPI, de acordo com a NR 6, desde que a concentração, a intensidade ou característica do agente assim o exija;
c) colaborar, quando solicitado, nos projetos e na implantação de novas instalações físicas e tecnológicas da empresa, exercendo a competência disposta na alínea "a“ 
d) responsabilizar-se tecnicamente, pela orientação quanto ao cumprimento do disposto nas NR aplicáveis às atividades executadas pela empresa e/ou seus estabelecimentos;
e) mantém permanente relacionamento com a CIPA, valendo-se ao máximo de suas observações, além de apoiá-la, treiná-la e atendê-la, conforme dispõe a NR 5; 
f) promove a realização de atividades de conscientização, educação e orientação dos trabalhadores para a prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, tanto através de campanhas quanto de programas de duração permanente;
g) esclarece e conscientiza os empregadores sobre acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, estimulando-os em favor da prevenção; 
h) analisa e registra em documento(s) específico(s) todos os acidentes ocorridos com ou sem vítima, e todos os casos de doença ocupacional, descrevendo história, características do acidente e/ou da doença ocupacional, fatores ambientais, características do agente etc.
i) registra mensalmente os dados atualizados de acidentes do trabalho, doenças ocupacionais e agentes de insalubridade, preenchendo, no mínimo, os quesitos descritos nos modelos de mapas oficiais contendo avaliação anual dos mesmos dados à Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho até o dia 31 de janeiro, através do órgão regional do MTb;
j) Deve manter os registros por um período não inferior a 5 (cinco) anos;
k) As atividades dos SESMTs são essencialmente prevencionistas, embora não seja vedado o atendimento de emergência, quando se tornar necessário. 
• A elaboração de planos de controle de efeitos de catástrofes, de disponibilidade de meios que visem ao combate a incêndios e ao salvamento e de imediata atenção à vítima deste ou de qualquer outro tipo de acidente estão incluídos em suas atividades. 
•Qual a norma regulamentadora atribuída ao programa de controle médico de saúde ocupacional? 
 NR-7
•Como a NR6 contribui para a normatização do uso de EPI? 
Contribuindo para a Segurança dos Trabalhadores
Fazer cumprir a NR 32 
O empregador deve vedar: 
a) a utilização de pias de trabalho para fins diversos dos previstos; 
b) o ato de fumar, o uso de adornos e o manuseio de lentes de contato nos postos de trabalho;
c) o consumo de alimentos e bebidas nos postos de trabalho; 
d) a guarda de alimentos em locais não destinados para este fim; 
e) o uso de calçados abertos.
Transmissão por Aerossol 
•Patógenos são transmitidos pelas secreções de vias aéreas em grandes distâncias (>1 metro). 
•Risco de transmissão por via aérea, com partículas menores que 5 micra, que se mantêm suspensas no ar por longo período de tempo. 
•A transmissão pode ser direta ou indireta. 
Agentes Infecciosos Ressurgentes no Brasil: Particularidades de sua Persistência
• Viroses antes desconhecidas como o HIV e o ressurgimento de outras, como o dengue que haviam sido controladas, tem sido observadas nas últimas décadas.
• A maioria é de origem viral, AIDS como marcante exemplo de doença emergente e do dengue como doença reemergente para que se avalie a gravidade dessas infecções.
• O problema das viroses emergentes e reemergentes é complexo, em sua maioria, essas viroses são desencadeadas por atividades humanas.
• Modificação do meio ambiente, em especial pela pressão demográfica.
• Procedimentos relacionados à profilaxia e controle das doenças emergentes e reemergentes. • Realização de levantamento, condições de vida, saúde, condições ambientais, culturais e habitação dos cidadãos, realizar levantamentos epidemiológicos, diagnóstico e o desenvolvimento de recursos terapêuticos.
• Higienização das mãos para todos os profissionais de saúde, visitantes e acompanhantes.
• Disponibilizar continuamente insumos para a correta higienização das mãos, conforme a RDC n° 42/2010.
• Disponibilizar continuamente EPIs para lidar com o ambiente em torno do paciente, colonizado ou infectado (ANVISA, 2010).
Atribuições que NÃO competem ao profissional de limpeza e desinfecção o de superfícies
• Recolhimento de perfuro cortantes de locais inadequados, como por exemplo, leitos de pacientes, pisos, bancadas e outros.
• Fechamento de coletores de perfuro cortantes.
• Retirada de materiais ou equipamentos provenientes da assistência ao paciente antes de realizar a limpeza, seja concorrente ou terminal.
• Atendimento de telefone ou campainha de quarto ou enfermarias durante o período de internação de pacientes.
• Realização de processos de controle de p r a g a s , como d e s i n s e t i z a ç ã o, desratização, descupinização, e outros.
• Compra de EPI com recursos próprios.
• Realização de limpeza do leito do paciente, enquanto o mesmo encontra-se ocupado.
Mapeamento
• Cabe à gestão hospitalar mapear os processos relacionados aos riscos de contaminação e transmissão de doenças emergentes e reemergentes.
• Cada processo é então definido como áreas críticas, semicríticas e não críticas.
 Biossegurança, Gestão de Ciência e Tecnologia em Saúde
Gerenciamento de Resíduos Sólidos 
•Resíduos gerados pelos serviços de saúde representam aspectos técnicos e éticos que envolvem diretamente os profissionais e exercem pressão negativa direta no meio ambiente. 
•As Resoluções RDC ANVISA nº 306/04 e CONAMA no 358/05 dispõem, respectivamente, sobre o gerenciamentointerno e externo dos RSS. 
•Segregação na fonte, orientação para os resíduos que necessitam de tratamento, possibilidade de solução diferenciada para disposição final. 
•Aprovação pelos Órgãos de Meio Ambiente, Limpeza Urbana e de Saúde. 
NBR 10.004/2004 
Classifica os resíduos sólidos em duas classes: 
• classe I, perigosos, em função de suas propriedades físicas, químicas ou biológicas, podem apresentar riscos à saúde e ao meio ambiente. Possuem uma ou mais das seguintes propriedades: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenecidade. 
• Classe II-A - não inertes podem ter as seguintes propriedades: biodegradabilidade, combusti-bilidade ou solubilidade em água. 
• Classe II-B - inertes não apresentam nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, com exceção dos aspectos cor, turbidez, dureza e sabor. 
Comissão de Resíduos 
Composta por uma equipe multidisciplinar, faz-se necessária e obrigatória, com papel fundamental no Serviço de Saúde.
•RDC ANVISA no 306/04 e Resolução CONAMA no 358/05, os RSS são classificados em cinco grupos: A, B, C, D e E. 
•Grupo A - possível presença de agentes biológicos que, podem apresentar risco de infecção. Exemplos: placas e lâminas de laboratório, carcaças, peças anatômicas (membros), tecidos, bolsas transfusionais contendo sangue, dentre outras. 
•Grupo B - contém substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. 
• Ex: medicamentos apreendidos, reagentes de laboratório, resíduos contendo metais pesados, dentre outros. 
•Grupo C - quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN, como, por exemplo, serviços de medicina nuclear e radioterapia etc. 
•Grupo D - não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. 
• Ex: sobras de alimentos e do preparo de alimentos, resíduos das áreas administrativas etc. 
• Os equipamentos para transporte interno (carros de coleta) devem ser constituídos de material rígido, lavável, impermeável e providos de tampa articulada ao próprio corpo do equipamento, cantos e bordas arredondados, rodas revestidas de material que reduza o ruído. 
• Também devem ser identificados com o símbolo correspondente ao risco do resíduo nele contido. 
• Os recipientes com mais de 400 litros de capacidade devem possuir válvula de dreno no fundo. 
Como são desenvolvidos os processos de segregação, acondicionamento e transporte temporário dos resíduos hospitalares?
Transporte Interno
Esta etapa consiste no translado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de apresentação para a coleta.
O transporte interno de resíduos deve ser realizado atendendo roteiro previamente definido e em horários não coincidentes com a distribuição de roupas, alimentos e medicamentos, períodos de visita ou de maior fluxo de pessoas ou de atividades. Deve ser feito separadamente de acordo com o grupo de resíduos e em recipientes específicos a cada grupo de resíduos.
•A3 - Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou familiares. 
•Os carros para transporte interno devem ser constituídos de material rígido, lavável, impermeável, resistente ao processo de descontaminação determinado pelo laboratório, provido de tampa articulada ao próprio corpo do equipamento, cantos e bordas arredondados, e identificados com o símbolo correspondente ao risco do resíduo neles contidos. 
•Devem ser providos de rodas revestidas de material que reduza o ruído. Os recipientes com mais de 400 L de capacidade devem possuir válvula de dreno no fundo. 
• O uso de recipientes desprovidos de rodas deve observar os limites de carga permitidos para o transporte pelos trabalhadores, conforme normas reguladoras do Ministério do Trabalho e Emprego. 
Análise e Avaliação de Risco como Prioridade da Biossegurança
Necessidade 
•Normas, regulamentações e diretrizes ampliam e reformulam os processos de saúde, estruturação de medidas de contenção dos eventos. 
•Implantação de exigências quanto ao uso dos equipamentos de uso individual e coletivo. 
Legislação 
•Lei Federal n.6.431/1997 
•Port/MS n.2616/1998 manteve a obrigatoriedade da implantação das CCIHs com responsabilidade de prevenção, 
•englobando os riscos aos pacientes, colaboradores e ambiente hospitalar. 
•Qual a correlação da classificação de riscos dos microorganismos e barreiras de contenção? 
• Qual a necessidade de mensurar as taxas e os índices de infecção hospitalar? 
• Conhecer o número de casos de infecção presentes na instituição. 
• Realizar intervenções para redução. 
• Impedir ou intervir oportunamente nos surtos. 
• Atuar preventivamente aumentando as conformidades. 
Objetivos específicos para o período (2013-2015) 
• I. Reduzir Infecções Primárias da Corrente Sanguínea (IPCS); 
• II. Reduzir Infecções do Sítio Cirúrgico (ISC); 
•II. de controle sobre a Resistência Microbiana (RM) em Serviços de Saúde e, 
•IV. Aumentar o índice de conformidade do PNPCIRAS, segundo os 
critérios da OMS.
Controle de Infecção na Gestão Hospitalar 
•Torna-se um processo atrelado a mudanças culturais. Auxilia: 
• o uso de EPIs 
• uso de medidas de isolamento e, 
• adesão às campanhas de imunização por meio de ações educativas. 
Trabalho de CIH ( Centro de Infecção Hospitalar ) está atrelado às ações de Biossegurança 
• No processo educativo contínuo dos colaboradores quanto às ações de prevenção das infecções entre pacientes e colaboradores. 
Classificação de Risco e Níveis de Biossegurança
Avaliação Quantitativa: 
• Relacionada ao conhecimento prévio do risco e disponibilidade de técnicas e instrumentos de mensuração que permitam detectar a presença de agente de risco e/ou seus efeitos. 
Port n.° 33- 27 de outubro de 1983 - Altera NR 4 e NR 5 
•O dimensionamento dos SESMT vincula-se à gradação do risco da atividade principal e ao número total de empregados do estabelecimento, constantes dos Quadros I e II, 
NR 9 
• Obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados. 
• Visa à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores. 
• Antecipação, reconhecimento, avaliação, controle da de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, protegendo o meio ambiente e os recursos naturais.
Mapa de Risco 
• Representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho, capazes de acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores: acidentes e doenças de trabalho. 
Conhecer o processo de trabalho 
•os trabalhadores: número, sexo, idade, treinamentos profissionais e de segurança e saúde. 
•a jornada, os instrumentos e materiais de trabalho, as atividades exercidas, o ambiente; 
Identificar: 
• Os riscos existentes no local analisado com classificação específica dos riscos ambientais. 
• Medidas preventivas existentes e sua eficácia: de proteção coletiva, de organização do trabalho, de proteção individual, de higiene e conforto. 
• Indicadores de saúde. 
• Queixas mais frequentes e comuns entre os trabalhadores expostos aos mesmos riscos. 
• Acidentes de trabalho ocorridos. 
• Doenças profissionais diagnosticadas. 
• Causas de absenteísmo. 
• Já que você viu a importância do Mapa de risco vamos ver as cores e diferentes representações para construirmos um mapa de risco? 
Carga de trabalho 
Associa-se às três dimensõesde sua classificação:
 
•físico, cognitivo e psíquico, inter-relacionadas diretamente ao processo de trabalho e seus elementos. 
NR 5 CIPA 
Responsabilidade: implantação de ações preventivas a acidentes e doenças relacionadas ao processo de trabalho. 
• Auxilia na identificação dos riscos dos processos de trabalho e seu desenvolvimento em apoio ao SESMT. 
SIPAT - semana interna de prevenção de acidentes do trabalho 
• Semana voltada à prevenção, tanto no que diz respeito a acidentes do trabalho quanto a doenças ocupacionais. 
• uma das atividades obrigatórias 
• frequência anual 
• prevista na Port 3.214, NR-5, item 5.16 “Atribuições da CIPA”. 
Portaria nº 1.823/2012 
garantia, na identificação do trabalhador, do registro de sua ocupação, ramo de atividade econômica e tipo de vínculo nas seguintes sistemas e fontes de informação: 
1. SIM 
2. SIHSUS 
3. Sinan 
4. SIASUS 
5. SIAB
6. Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP) e 
7. Registros de Câncer de Base Hospitalar (RCBH)
i) articulação e sistematização das informações das demais bases de dados de interesse à saúde do trabalhador, como: 
1. Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS); 
2. Sistema Único de Benefícios (SUB); 
3. Relação Anual de Informações Sociais (RAIS);
4. Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED);
5. Sistema Federal de Inspeção do Trabalho (SFIT); 
6. Troca de Informação em Saúde Suplementar (TISS); e 
7. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); 
8. outros.
Biossegurança e Biosseguridade: Legislação Nacional e Internacional
Armas Biológicas
• Pesquisadores japoneses 1941: pulgas peste bubônica.
• Poloneses século XVII: saliva de raiva em balas. Russos 1710.
• Ingleses cobertores com varíola 1754-1767.
• Guerra civil americana mesma tática contra soldados da União, 1860.
• Década de 1960 armas químicas no Vietnã, Tratado Mundial contra Armas Biológicas e Tóxicas, assinado em 1972.
• Produtores de armas biológicas: Iraque, Irã, Síria, Líbia, Índia, Paquistão e China.
Biossegurança classificações
• Atuação contra possíveis armas biológicas;
• Mitigação de ações terroristas desenvolvimento/utilização de armas biológicas 
• Ações no combate e prevenção de doenças capazes de provocar grandes epidemias (CHAIMOVICH, 2005 apud ROCHA, 2011).
• Década de 1960, a guerra química estava sendo largamente utilizada no Vietnã.
• Início da proposta do Tratado Mundial contra Armas Biológicas e Tóxicas, assinado em 1972 por todas as Grandes Potências e mais de cem nações.
Armas biológica na atualidade
• Produtores: Iraque, Irã, Síria, Líbia, Índia, Paquistão e China.
• CIA informou que países como Estados Unidos, Rússia, Irã, Iraque, Líbia, Coréia do Norte e Afeganistão mantêm laboratórios de armas de destruição em massa.
• Anthrax, botulismo, varíola e vírus Ebola integram o arsenal do terrorismo biológico.
• Suas toxinas são facilmente obtidas.
• Baratos de produzir e simples de transportar podem atingir com pequena quantidade área muito grande.
Critérios Avaliação do Risco Cardoso e Navarro 2002
• Virulência: taxa de severidade do agravo causado pelo agente patogênico.Ex.Tb, encefalites virais e a coriomeningite linfocítica (LCM) doenças cujos agentes causadores possuem alta virulência e, portanto, alto risco.
Modo de transmissão: Direta ou Indireta
• Indireta:
a) Mediante veículos de transmissão.
b) Por Vetor: mecânico ou biológico
• Estabilidade do agente: Capacidade de sobrevivência de um agente no meio ambiente: à exposição à luz solar ou à luz ultravioleta, a determinadas temperaturas e teores de umidade; ou exposições a desinfetantes químicos ou à dissecação.
Período de sobrevivência no meio ambiente
• Rotavírus é maior que 12 dias; Candida spp., de horas.
• HIV superfície com matéria orgânica ressequida até 3 dias.
• O vírus da hepatite, mesmas condições, até 1 semana (HINRICHSEN, 2004).
• Origem do material potencialmente infeccioso:
• Está associado a origem do hospedeiro (humano ou animal, infectado ou não) e alocalização geográfica (áreas endêmicas, etc.).
• Disponibilidade de medidas profiláticas de tratamento eficazes: 
Quando estão disponíveis, o risco é reduzido.
• Podem proporcionar imunidade, cura ou contenção do agravamento da doença causada pela exposição ao agente.
Instrução Normativa nº 7, de 06 de junho de 1997, da CTNBio 
• Contenção com organismos geneticamente modificados – OGMS. Contenção
• bactérias, fungos, vírus, clamídias, riquétsias, micoplasmas), linhagens celulares, parasitos e organismos afins.
Classe de risco 1
 
• Risco individual e para a comunidade é ausente ou muito baixo, baixa probabilidade de provocar infecções no homem ou em animais. 
Ex: Bacillus subtilis, bactéria gram(+), saprófita comum no solo e água.
Esporulado, não patogênico, monitor/validação esterilização
Classe de risco 2
• O risco individual é moderado e para a comunidade é baixo. Podem provocar infecções, porém, dispõe-se de medidas
terapêuticas e profiláticas eficientes, com risco de propagação limitado.
• Ex: Vírus da Febre Amarela e Schistosoma mansoni.
Classe de risco 3
• O risco individual é alto e para a comunidade é limitado.
• O patógeno pode provocar infecções no homem e nos animais graves, podendo se propagar de indivíduo para indivíduo.
• Existem medidas terapêuticas e de profilaxia.
• Ex: Vírus da Encefalite Equina Venezuelana, Mycobacterium tuberculosis e Vírus HIV, tipos 1 e 2.
Classe de risco 4
• O risco individual e para a comunidade é elevado. Representam sério risco para o homem e para os animais, altamente
• patogênicos, de fácil propagação, não existindo medidas profiláticas ou terapêuticas. Ex: Vírus Marburg e Vírus Ebola.
Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento
"Declaração do Rio" em 1992 estabeleceu em sua diretriz de número 15:
Com o fim de proteger o meio ambiente, o princípio da precaução deverá ser amplamente observado pelos Estados, de acordo com suas capacidades.
• Quando houver ameaça de danos graves ou irreversíveis, a ausência de certeza científica absoluta não será utilizada como razão • para o adiamento de medidas economicamente viáveis para prevenir a degradação ambiental.
Principio da Precaução 4 componentes
• a incerteza passa a ser considerada na avaliação de risco;
• o ônus da prova cabe ao proponente da atividade; na avaliação de risco, um número razoável de 
• alternativas ao produto ou processo, devem ser estudadas e comparadas;
• para ser precaucionária, a decisão deve ser democrática, transparente e ter a participação dos interessados no produto ou
processo.
Quando não se aplica o Principio da Precaução
• Quão seguro é o produto ou processo?
• Qual o nível de risco aceitável?
• Quanto de contaminação pode o homem ou o ecossistema assimilar sem mostrar efeito adverso óbvio? 
• Quanta contaminação pode ser evitada enquanto se mantém certos valores?
• Quais são as alternativas para a atividade?
• Qual a necessidade e a pertinência da atividade?
Elos do Programa de Biosseguridade
Cada um dos elos da corrente necessita permanente manutenção e revisão, a fim de evitar o surgimento de pontos de enfraquecimentos e consequente falha, além de incorporar novas necessidades decorrentes de mudanças no perfil de trabalho.
Elos do Programa de Biosseguridade
• A efetividade de um Programa de biosseguridade será sempre igual à resistência do elo (componente) mais fraco da corrente.
Planejamento e Desenvolvimento Organizacional Hospitalar
Visão da Área Jurídica em Clínicas e Hospitais
Consumidor/Cliente
O maior acesso à informação tem oportunizado ao cliente um maior conhecimento sobre as leis e direitos que o resguarda, bem como as possibilidades de ressarcimento e indenização nos casos contrários à lei (André, 2010).
Arcabouço Legal
• Legislação Previdenciária.
• Condições Contratuais.
• Questões Trabalhistas, Tributárias e Fiscais.
• Código de Defesa do Consumidor.
• Normas Legislativas (referentes aos estabelecimentos assistenciais de saúde).
• Responsabilidade Civil Médica.
• Decretos-leise Leis Ordinárias.
O Código de Defesa do Consumidor
• Consumidor: aquele que adquire um produto ou serviço.
• Fornecedor: aquele que disponibiliza o produto ou serviço para consumo.
 
Serviços de Saúde remunerados se enquadram na figura de fornecedor, portanto, se aplicam a eles uma série de obrigações
constantes da Legislação Consumerista (André, 2010).
Lei nº 8.078 de 1990
Determina direitos básicos ao consumidor, como proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos advindos das práticas de fornecimento de produto e serviços considerados perigosos ou nocivos, além do direito à informação clara e adequada sobre os diferentes serviços e produtos (Couto; Pedrosa, 2007).
Contrato de Prestação de Serviços Hospitalares e Médicos 
• Deve ser claro e coerente.
• Espelha a relação de honestidade e
transparência entre a instituição e o cliente.
• Consuma a prestação de serviço.
• Informa as regras da prestação de serviço.
• Não pode apresentar cláusulas onerosas ou abusivas.
Orçamento e Cobrança
“Gerenciar custos, dentro de orçamentos restritos, é manter o equilíbrio entre despesas, custos e receitas, garantindo a sobrevivência da organização” (Kurcgant, 2005, p. 173).
A produção de serviços de saúde consome diversos insumos. Tais insumos apresentam um custo, que devem ser cobertos pelo cliente, pela seguradora ou por financiamento público. 
Instituições Públicas
• Não possuem receita própria.
• Dependem de verbas governamentais.
• Vivem em um contexto de maior previsibilidade.
• Suas ações são, geralmente, limitadas pelas disponibilidades orçamentárias.
• A execução das ações é pouco flexibilizada pelas limitações desse tipo de orçamento (Tavares, 2010).
Instituições Privadas
• Possuem receitas próprias.
• Seus recursos dependem de fatores mercadológicos.
• Maior exposição às variabilidades de seu ambiente de atuação (Tavares, 2010).
Visão da Área Jurídica em Clínicas e Hospitais.
Consentimento Esclarecido
O indivíduo, enfermo ou em plena capacidade física, deve exercer a maior autonomia possível diante da necessidade de assistência à saúde, com o objetivo de não abandonar sua maior parcela de liberdade, pois o respeito à autonomia está unido ao princípio da dignidade da natureza humana (Fortes, 2010).
• Livre.
• Esclarecido.
• Renovável.
• Revogável.
Responsabilidade Civil Médica
O erro médico de um profissional do corpo clínico aberto, no qual a instituição tem total ingerência sobre a conduta médica, não pode ser de responsabilidade da Instituição Hospitalar, salvo se esta contribuiu de alguma forma para o resultado danoso (André, 2010).
As atividades de saúde não comportam uma obrigação de resultados, ou seja, não é possível garantir sempre resultados positivos, pois os tratamentos na área da saúde não possuem certeza absoluta, mas, sim, probabilidade desejada (Fortes, 2010).
Contrato de Serviços Terceirizados
• Parceria interempresarial na qual se busca a qualidade total, a competitividade e, a médio e longo prazo, a redução de custos (Masiero, 2007).
• O contratante não é totalmente livre de responsabilidade em relação ao trabalhador terceirizado, podendo ser condenado a assumir verbas trabalhistas não pagas pela empresa empregadora.
O Prontuário
“Documento único constituído de um conjunto de informações, sinais e imagens registradas, geradas a partir de fatos, acontecimentos e situações sobre a saúde do paciente e a assistência a ele prestada, de caráter legal, sigiloso e científico que possibilita a comunicação entre os membros da equipe multiprofissional e a continuidade da assistência prestada ao indivíduo” (Couto; Pedrosa, 2007, p. 297).
A Influência do Poder Judiciário
É crescente o número de decisões que determinam ao Poder Público fornecer medicações para pacientes fora do rol aprovado pela ANVISA, ou medicações experimentais, seja nos serviços públicos ou nos serviços privados (André, 2010).
Agências Reguladoras
 
• ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária): responsável pela autorização e fiscalização de produtos e práticas relacionadas à saúde e alimentação da população (André, 2010).
• ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar): responsável por disciplinar e fiscalizar o mercado de saúde suplementar. (Couto; Pedrosa, 2007; André, 2010).
Súmula nº 331 do TST: Contrato de Prestação de Serviços – Legalidade
“III – Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviço de vigilância (Lei nº 7.102, de 20 de Junho de
1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que
inexistente a pessoalidade e a subordinação direta” (André, 2010, p. 24).
“IV – O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços” (André, 2010, p. 26).
Cuidados ao Contratar um Serviço Terceirizado (André, 2010)
• Utilizar pessoa jurídica especializada e não transferir a realização de parte de sua atividade-fim.
• A empresa deve estar devidamente constituída e ativa.
• Os empregados devem estar devidamente registrados.
• Observar o cumprimento da NR 32.
• Solicitar mensalmente: lista dos empregados, comprovação de pagamento de salários, das horas extraordinárias, do recolhimento do FGTS e previdenciário.
• Todos os empregados devem ser capacitados e devem utilizar os equipamentos de segurança.
• O trabalhador não deve estar diretamente subordinado ao tomador de serviço.
Direito à Informação
Não existe uma fórmula segundo a qual o profissional deve abordar e orientar seu cliente, haja vista que cada pessoa é uma, tem seu momento de encarar a doença, possui suas peculiaridades e diferenças. O profissional deve individualizar as informações e adaptá-las conforme as especificidades de cada indivíduo (Oguisso, 2005).
Orçamento e Cobrança
“O desconhecimento dos custos e da melhor combinação de recursos e de sua efetividade dificultam às organizações ajustar suas atividades dentro de seus orçamentos” (Kurcgant, 2005).
O Prontuário
“O cidadão, por meio do “habeas data”, pode recorrer, através do Poder Judiciário local, não somente para ter acesso às informações, mas também para retificá-las quando seja o caso” (C.F., art. 5, LXXII, 1988 apud Fortes, 2010, p. 69).
Objetivos da Lei 9.656 de 1998
• Cobertura assistencial integral.
• Regular as condições de acesso.
• Regular condições de ingresso, operação e saída das empresas do setor.
• Dar garantia assistencial e financeira que asseguram a continuidade da prestação de serviços pelas operadoras.
• Ressarcimento do SUS dos gastos gerados por consumidores de planos privados.
• Política de regulação de preços.
Gestão de Custos e Controladoria em Clínicas e Hospitais
Contabilidade de Custos
“Um elemento da gerência financeira que gera informações sobre os custos de uma organização e seus componentes. Como tal, a Contabilidade de Custos é um subconjunto da contabilidade Geral; contabilidade gera informação financeira para tomada de decisões” (Finkler, 1994 apud Falk, 2008).
Contabilidade Geral
• Estrutura de Custos.
• Gerenciamento de Precificação.
• Direcionamento de Vendas.
• Dimensionamento da Capacidade.
• Orientação Estratégica.
· Contabilidade de Custos
· Contabilidade Financeira
· Contabilidade Gerencial
Terminologia
• Custos: gastos associados à prestação de serviços ou fabricação do produto (essência da empresa).
• Despesas: gastos envolvidos com atividades de suporte.
• Investimento: gastos que visam o usufruto futuro (André, 2010; Couto; Pedrosa, 2007; Kurcgant, 2005).
Classificação de Custos
• Diretos: aplicado diretamente na produção de um produto ou serviço.
• Indiretos: não podem ser atribuídos exclusivamente a um setor ou produto.
• Fixos: custos que se mantêm constantes, mesmo com a variação do número de atendimentos.
• Variáveis: relacionados ao volume de produção (Chiavenato, 2010).
Custeio por Absorção Simples
• Nesta metodologia, os custos indiretos são “absorvidos” pelos serviços prestados/produtos fabricados.
• Devido à sua arbitrariedade,não deve ser utilizado quando os custos indiretos são muito relevantes em relação ao custo total.
Custeio por Absorção : Departamentalizado
• Os custos indiretos são associados primariamente a esses centros de custos para posterior alocação aos produtos.
ABC – Sistema de Custeio Baseado em Atividades (Activity Based Costing)
• Divide a prestação de serviços como consumidora de atividades, sendo que cada atividade é composta por recursos básicos.
Custeio Variável
O sistema de custeio variável é um sistema com base nas receitas liquidas, ou seja, deduzem-se todos os gastos variáveis,
chegando-se à margem de contribuição (André, 2010).
Gestão de Custos e Controladoria em Clínicas e Hospitais
Missão da Controladoria
“Aprimorar e executar controles para otimizar os resultados econômicos e assistenciais da Organização, para garantir sua continuidade, por meio da integração dos esforços das diversas áreas da empresa” (Borba, 2006, p. 149).
Planejamento Estratégico
A Controladoria deve participar ativamente na formulação da estratégia, alinhando os objetivos organizacionais aos orçamentários, além de controlar sua execução (Borba, 2006).
Planejamento Operacional
• Cabe à Controladoria cuidar para que os resultados econômicos da empresa sejam potencializados.
• Em conjunto com os gestores de cada área, devem ser definidos os recursos necessários, os volumes produzidos, os investimentos previstos em tecnologia, recursos humanos e os ativos fixos (André, 2010; Borba, 2006).
Programação
• Organização das atividades a serem executadas em um espaço de tempo determinado, e o ajuste do plano operacional em razão da disponibilidade de informações mais precisas (André, 2010).
Execução
• Fase na qual o resultado econômico está sendo gerado e os insumos transformados em produtos/serviços.
Controle
• Avalia se cada área está atingindo suas metas dentro do que foi planejado, ou seja, se está sendo eficaz em relação aos planos orçamentários (Borba, 2006). 
Modelo de Decisão
• “O alicerce do modelo de decisão é a busca da eficácia e tem como objetivo aperfeiçoar a decisão” (André, 2010, p. 188).
Modelos de Informação
• Deve adequar o sistema de informação ao processo decisório, fornecendo informações sobre os resultados econômicos da empresa.
• Possibilitando a redução de custos.
• Aumentando as receitas.
• Aumentando o lucro.
• Aumentando a eficiência e eficácia daorganização (André, 2010; Borba, 2006).
Processo de Tomada de Decisão
• Definição do Problema.
• Obtenção dos Fatos.
• Formulação das Alternativas.
• Ponderação.
• Decisão.
Modelos de Mensuração
A mensuração contábil caracteriza-se pela medida do desempenho econômico expresso em termos financeiros (André, 2010).
O Controller é o executivo de normas, controles, metas, objetivos, orçamentos, contabilidade, finanças e informática. Sua função principal é obter, gerar e interpretar as informações que possam ser usadas na formulação e, principalmente, execução da política empresarial (Borba, 2006).
A Controladoria e a Gestão
Ao todo, 30% do dinheiro investido nas organizações de saúde são consumidos com desperdício, retrabalho e ineficiência, além da complexidade excessiva de processos (Borba, 2006).
Princípios do Controller
• Iniciativa.
• Visão econômica.
• Comunicação racional.
• Síntese.
• Visão para o futuro.
• Oportunidade.
• Persistência.
• Cooperação.
• Imparcialidade.
• Persuasão.
• Consciência das limitações.
• Cultura geral.
• Liderança.
• Ética.
O Controller
• Deve ter a capacidade de prever e se antecipar a problemas.
• Deve ter o olhar voltado para o futuro.
Analisa dados do passado, mas sem perder de vista o presente e a projeção para o futuro.
• Deve ser capaz de dar informações e elaborar relatórios com agilidade (Borba, 2006).
Responsabilidades da Controladoria
• Desenvolvimento de condições para a realização da gestão econômica.
• Subsidio ao processo de gestão com informações em todas as fases.
• Gestão dos sistemas de informação econômica de apoio às decisões.
• Apoio à consolidação, avaliação e harmonização dos planos das áreas.
Modelos de Sistema de Gestão
“Um modelo de gestão poderia ser definido como um conjunto de princípios e definições que decorrem de crenças e valores dos principais executivos, impactando nos demais subsistemas da organização” (André, 2010).
Modelo de Mensuração
“Pesquisas recentes têm sido desenvolvidas para mensurar o desempenho da empresa em relação a suas metas sociais, recursos humanos, preservação do meio ambiente, dentre outras, não podendo esquecer a importância dos padrões físicos nas mensurações contábeis” (André, 2010).
Mas e a Sobra de Recursos?
• Melhoramos as condições de trabalho da equipe e reduzimos o estresse.
• Investimos em equipamentos e infraestrutura.
• Melhoramos o acesso da população às melhores práticas médicas.
• Proporcionamos menor gasto público para a cobertura e assistência à saúde (André, 2010, p. 41).
Marketing Estratégico
• “Marketing é obter e reter clientes” (Theodore Levitt apud André, 2010).
• “É um processo social por meio do qual pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com outros” (Kotler; Keller 2006).
Geração de Valor
A determinação do valor se dá através de: 
• Comunicação ética de suas experiências.
• Domínio nas diversas áreas.
• Métodos.
• Resultados.
Avanços Tecnológicos
Grandes investidores migraram para esse setor e grandes cifras de dinheiro possibilitaram o desenvolvimento e a descoberta de novas curas (André, 2010).
• Transplantes mais eficientes e seguros.
• Descoberta de novas vacinas.
• Utilização das células-tronco.
• Cirurgia robótica.
• Medicina Nuclear.
Matriz SWOT
 
É geralmente aplicada nas empresas a fim de mapear sua situação diante do ambiente geral e ambiente de tarefa, particularmente em relação aos concorrentes e mudanças que surgem a cada momento (Chiavenato, 2010).
Variáveis Controláveis
São informações colhidas no ambiente interno (microambiente), referem-se a:
• Concorrentes.
• Fornecedores.
• Clientes.
• Intermediários.
Variáveis Incontroláveis
São as informações colhidas no ambiente externo (macroambiente), referem-se a: 
• Economia.
• Política.
• Demografia.
• Cultura.
• Tecnologia.
• Natureza (André, 2010; Tavares, 2010).
O Mix de Marketing ou 4 P´s
Pontos de interesse para os quais as organizações devem estar atentas ao perseguir seus objetivos de Marketing:
• Produto.
• Promoção.
• Praça.
• Preço (André, 2010).
A Perspectiva dos 4C´s
• Customer needs and wants: Necessidade e desejo do cliente.
• Cost to the customer: Custo para o consumidor.
• Convenience: Conveniência.
• Communication: Comunicação (Masiero, 2007).
Marca
• Elo de identificação e de diferenciação de uma organização com o mercado (Tavares, 2010).
• Quando desenvolve uma marca, a organização está, na realidade, conquistando uma posição na mente do consumidor.
• A marca é formada pela soma dos valores tangíveis e intangíveis.
Valores Tangíveis
• Estrutura física.
• Equipamentos.
• Estoque.
Valores Intangíveis
• Ativos humanos.
• Ativos de inovação.
• Ativos estruturais.
• Ativos de relacionamento (André, 2010;
Tavares, 2010).
Identidade de Marca
• Promessa feita aos clientes pelos membros da organização.
• Não pode ser um bordão de propaganda.
Deve ser baseada em atributos como:
• Qualidade dos serviços em relação à segurança do diagnóstico e tratamento.
• Agilidade e humanização do atendimento (André, 2010).
Identidade de Marca
A identidade da marca é dividida em:
• Real: é aquilo que a empresa é, faz e diz. É seu DNA, espírito, alma trajetória, estrutura, funcionários e produção.
• Aspiracional: representa aquilo que a organização deseja que sua marca signifique (André, 2010).
Comunicação Empresarial
Conjunto de ações, estratégias, planos, políticas, e produtos planejados e desenvolvidos por uma organização para estabelecer a relação permanente e sistemática com todos os seus públicos de interesse(André, 2010).
A comunicação é essencial dentro de uma empresa de saúde. Tal comunicação deve estar alinhada à missão, visão e valores dessa organização, representando, assim, um diferencial competitivo no mercado.
Fonte
• O remetente cria uma ideia ou escolhe um fato para comunicar. É o que passa a ser o conteúdo da comunicação, isto é, a mensagem com um determinado significado.
Transmissor
• Meio, processo ou equipamento (voz, telefone, carta etc.) que codifica e transporta por algum canal até o receptor (destino) que deve recebê-la.
Canal
• É o espaço intermediário situado entre o transmissor e o receptor, os quais geralmente constituem dois pontos distantes.
Fonte: www.freeimages.com/
Receptor
• Processo ou equipamento que capta e recebe a mensagem do canal.
Destino
• Pessoa, coisa ou processo a quem é destinada a mensagem no ponto final do sistema de comunicação.
Ruído
• Perturbação indesejável que tende a deturpar e alterar, sem a menor previsão, as mensagens transmitidas (Chiavenato,
2010).
Públicos-Alvo
• Paciente/Cliente.
• Médicos.
• Familiares.
• Convênios e Planos de Saúde.
• Funcionários.
• Alta Direção.
• Governo.
• Terceiro Setor.
• Universidades.
• Empresas.
• Doadores ou
Patrocinadores.
• Imprensa.
• Comunidade (André, 2010).
Análise dos Ambientes
Para obter êxito, a empresa deve se conhecer internamente e conhecer o seu mercado de atuação, deve ter plena sabedoria das suas forças e fraquezas (ANDRÉ, 2010).
Retenção de Clientes
“O ideal é que a empresa tenha um equilíbrio e consiga conquistar novos clientes e ter um alto grau de retenção dos clientes já existentes” (André, 2010).
• A empresa que não retém seus clientes também passa a ser enfraquecida nas suas evidências físicas.
• Um dos pontos mais importante para esta retenção ser bem sucedida é a empresa de saúde dar importância ao relacionamento humano dos profissionais de saúde com seus pacientes (André, 2010).
Cadeia de Suprimentos em Saúde
Gestão de Suprimentos em Clínicas e Hospitais
“Gerenciar Suprimentos é a capacidade de disponibilizar o material certo, na quantidade certa e no tempo certo para o seu cliente externo ou interno” (André, 2010, p. 116).
Ações de Gestão de Suprimentos
• Planejamento.
• Organização.
• Direção.
• Coordenação.
• Controle.
Gerenciamento da Cadeia de Suprimento
Cada empresa representa um elo da cadeia e o sucesso de cada empresa depende do sucesso da cadeia como um todo
(André, 2010).
Processo de Escolha dos Materiais
Deve atender às exigências dos diversos envolvidos:
• Pacientes/Clientes.
• Compradores.
• Farmacêuticos.
• Almoxarifes.
• Diretores Financeiros.
• Médicos (André, 2010).
Sistema de Suprimento de Material
“Conjunto de recursos humanos, físicos e processos organizacionais para administrar e operar a cadeia de suprimento de materiais necessários ao funcionamento da empresa” (André, 2010).
Processos Gerenciais
• Planejamento de Suprimento: compras, gestão, qualidade, movimentação, transporte, estocagem, entre outros.
• Avaliação de Resultado do Suprimento: desempenho geral da área de suprimento e sua contribuição para os resultados finais da organização.
Processos Técnicos de Suprimento
• Gestão da Demanda.
• Contratação de Bens e Serviços.
• Gestão de Estoque.
• Armazenagem e Distribuição.
• Classificação e Codificação de Materiais.
Processos de Apoio
Servem de suporte para todas as atividades da empresa, sendo compostos pelas diferentes áreas, tais como:
• Tecnologia da Informação (TI).
• Recursos Humanos (RH).
• Apoio Administrativo, tributário, entre outros (André, 2010).
Gestão da Demanda
Analisa a demanda e planeja o atendimento com a maior qualidade e menor custo possível.
O atendimento da demanda ocorre através de:
• Compras.
• Estoque.
Indicadores de Desempenho na Contratação:
• Atendimento.
• Desempenho Quantitativo.
• Produtividade.
• Qualidade.
• Custo (André, 2010).
Gestão de Estoque
A quantidade de produtos em estoque deve ser ajustada ao nível mais eficiente, contrapondo as vantagens que os estoques
estão propiciando com os seus custos (Masiero, 2007). 
Controle de Estoque:
• Estoque de Segurança: nível mínimo de estoque de um determinado item.
• Ponto de Requisição: ponto em que a quantidade do produto é suficiente apenas para atender às necessidades de consumo entre a solicitação de compra e a entrega pelo fornecedor (Martins, 2005; Kurcgant, 2005).
Gestão de Estoque
Classificação ABC ou Princípio de Pareto:
• Consiste no arranjo dos itens do estoque de acordo com seu valor durante determinado período, normalmente um ano (Masiero, 2007).
• Permite que a gestão determine níveis de estoque e os procedimentos mais adequados de controle de cada classe (Martins, 2005).
Custo de Manutenção de Estoques
• Armazenagem.
• Controle.
• Seguros.
• Impostos.
• Deterioração.
• Furtos (Domingos, 2001).
Custo de Obtenção de Estoques
• Processo de compra para sua formação.
Armazenagem e Distribuição
• Recebimento.
• Conferência.
• Estocagem.
• Preservação.
• Movimentação.
Classificação e Codificação de Materiais (André, 2010)
• A codificação consiste na atribuição de uma sequência de símbolos a cada material.
• No Brasil é utilizado o Código Nacional de Produtos (código de barras).
Contratação de Bens e Serviços
• Análise dos pedidos de compras:
Consiste na verificação de todos os aspectos que influenciam a execução correta do procedimento de compras.
• Convocação de fornecedores: processo pelo qual o mercado toma conhecimento das condições para habilitação dos
interessados. 
• Análise das propostas: fase na qual são examinadas as propostas apresentadas para fornecimento de material.
• Julgamento das propostas: escolha do proponente vencedor do processo competitivo.
• Colocação da compra: fase na qual é emitido o documento contratual, através do qual se formaliza a contratação junto ao fornecedor.
• Diligenciamento da compra: atividades exercidas com o objetivo de assegurar o cumprimento de todos os eventos e condições constantes do documento contratual.
• Encerramento do processo de compra: fase na qual o processamento da compra é finalizado e o pagamento é providenciado (André, 2010).
Gerenciamento de Estoque
“Os estoques representam investimentos significativos nos hospitais e precisam ser bem administrados para garantir que a
produção médico-hospitalar se desenvolva sem problemas” (Martins, 2005, p. 200).
Sistema de Gerenciamento de Estoques
Tem a função de decidir qual o nível de estoques e quais mudanças implementar quando da ocorrência de oscilações na demanda ou problemas de programação (Masiero, 2007).
Deve responder as perguntas: 
• Quando um pedido deve ser feito para repor o estoque?
• Quanto deve ser comprado?
Codificação de Materiais
A partir do momento em que a coleta de dados passou a ser feita por leitoras de códigos de barras, a maioria dos estoques
tornou-se gerenciada por sistemas computadorizados que têm como funções:
• Atualizar registros de estoque.
• Gerar pedidos.
• Gerar registro de estoque.
• Prever (Masiero, 2007).
Classificação XYZ
Tem como critério o grau de imprescindibilidade do material para a produção dos serviços em saúde, ou seja, a sua falta pode acarretar interrupções no atendimento e colocar os pacientes/clientes ou profissionais em risco (Kurcgant, 2005).
Gestão de Projetos em Saúde
O que é Projeto?
“Projeto é um empreendimento com objetivo bem definido, que consome recursos e opera sob pressões de prazos, custos e qualidade.
Além disso, projetos são, em geral, considerados atividades exclusivas em uma empresa” (Kerzner, 2006).
Gerenciamento de Projeto
Gerenciamento de Projeto é empregar conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto, de modo a garantir que seus objetivos sejam atingidos (PMI, 2008).
Project Management Institute (PMI)
O Instituto de Gerenciamento de Projeto foi criado com objetivo de estabelecer normas e parâmetros que norteassem a condução dos projetos, proporcionando assim maior chance de sucesso em sua finalização(André, 2010).
Razões para Criação de um Projeto
• Demanda de mercado.
• Mudança de processos organizacionais.
• Atendimento a uma necessidade da organização.
• Atendimento a um requisito legal.
• Solicitação de um cliente.
• Avanço tecnológico (Simões; Oliveira, 2011).
Características de um Projeto
• Ser temporário.
• Ser multifuncional.
• Ser multidisciplinar.
• Ter gerência transitória.
• Ter equipe e recursos transitórios.
• Sofrer com a falta de dados/experiência.
• Competir por recursos e atenção gerencial.
• Perturbação na organização (Simões; Oliveira, 2011).
Gestão de Projetos
• Processos de iniciação.
• Processos de planejamento.
• Processos de execução.
• Processos de monitoramento e controle.
• Processos de encerramento (André, 2010).
Boas Práticas Gerenciais
Cinco processos de gestão foram divididos pelo PMI em uma publicação com nove áreas do conhecimento também conhecida como PMBOK (Project Management Body of Knowledge).
Atribuições do gestor:
• Desenvolver o termo de abertura do projeto.
• Desenvolver o plano de gerenciamento do projeto.
• Dirigir e gerenciar o projeto.
• Monitorar e controlar o trabalho do projeto.
• Controlar mudanças internas.
• Finalizar o projeto (André, 2010).
Gerência do Escopo
• Escopo é tudo aquilo que abrange um projeto de um produto ou serviço, bem como a definição do que não faz parte do
mesmo. 
• O escopo do projeto tem como propósito nortear o projeto, visto que esse projeto deverá atender a todas as necessidades e exigências do cliente (André, 2010).
Atribuições do gestor:
• Definição das atividades.
• Sequenciar as atividades.
• Estimar recursos das atividades.
• Estimar duração das atividades.
• Desenvolver o cronograma.
• Controlar o cronograma (André, 2010).
Gerência do Custo
• Tem por finalidade assegurar que o projeto estará completo dentro do orçamento aprovado pela direção da empresa.
• O confronto entre o custo realizado e o custo orçado pode indicar a necessidade de revisões no orçamento total ou parcial do projeto (Costa, 2011).
Deve levar em consideração as seguintes perspectivas:
• Defeito zero.
• O cliente é o próximo elemento do processo.
• Faça correto da primeira vez.
• Melhoria contínua (André, 2010).
Gerência de Recursos Humanos do Projeto Atribuições do gestor:
• Desenvolver e planejar os recursos humanos.
• Selecionar a equipe de projeto.
• Propiciar desenvolvimento da equipe de projeto.
• Gerenciar a equipe do projeto (André, 2010).
Gerência da Comunicação Atribuições do gestor:
• Identificação de interessados.
• Planejamento da comunicação.
• Distribuição das informações.
• Relatório de desempenho.
• Gerenciamento dos interessados (André, 2010).
Gerência dos Riscos do Projeto 
O Gerenciamento de Riscos do Projeto tem como objetivo: 
• Identificar os riscos.
• Qualificar os riscos.
• Quantificar os riscos.
• Responder aos riscos (André, 2010).
Gerência de Aquisição do Projeto 
Atribuições do gestor:
• Planejar compras e aquisições.
• Conduzir aquisições.
• Administrar contratos.
• Encerrar aquisições (André, 2010).
Gestão Estratégica de Projetos
• Todo projeto tem um inicio, meio e fim.
• Possui um gerente e uma equipe designada.
• Tem premissas explícitas , escopo, cronograma, responsabilidades e orçamento detalhados.
• Possui um sistema de supervisão que reporta o progresso aos mais altos níveis da organização (Costa, 2011).
Detalhamento do Projeto
• O que vai ser feito? Por quê?
• Como será feito?
• Quem vai fazer?
• Até quando deve estar pronto?
• Que passos já devem ter sido completados para iniciar um novo?
• Que recursos materiais e humanos são necessários em cada passo? (Costa, 2011)
Auditoria em Saúde
O que é Auditoria?
• O termo Auditoria é originado do inglês “audit” que significa revisar, examinar, periciar.
• Derivado de “audire”, que em latim significa ouvir (André, 2010).
Auditoria em Saúde
A auditoria é um sistema de controle que consiste na delimitação de padrões de quantidade, qualidade, tempo e custo. Tais
padrões permitem a avaliação e controle através da comparação do desempenho, com os resultados daquilo que se pretende controlar (Chiavenato, 2004).
Auditoria Contábil e Financeira
Tem como objetivo verificar se a situação financeira da empresa analisada representa fielmente sua realidade contábil e se tal situação está articulada aos resultados da gestão, assegurando-lhe idoneidade (Melo; Vaitsman, 2008).
Premissas Básicas da Auditoria Interna
• Avaliação do nível de segurança, da adequação e aplicação dos controles internos.
• Assessoria aos gestores fornecendo informações confiáveis sobre a adesão da empresa às políticas implementadas.
• Avaliação da qualidade.
• E laboração de seu trabalho com independência e isenção (André, 2010).
Áreas de Atuação da Auditoria Interna
• Caixa e Bancos.
• Comercial.
• Faturamento.
• Clientes.
• Estoques.
• Ativo Fixo.
• Fornecedor e Contas a Pagar.
• Impostos e contribuições a recolher.
• Empréstimos e Financiamentos.
• Contratos.
• Recursos Humanos (RH).
• Documentação Legal (André, 2010).
Auditoria dos Serviços de Informação 
• Avalia o sistema geral de segurança da empresa e identifica todos os controles que governam si s temas individuais de informação e analisa sua efetividade.
• Avalia a qualidade dos dados.
• Pode simular um ataque ou desastre.
• Elabora um relatório de não conformidade (André, 2010; Laudon; Laudon, 2010).
Auditoria da Qualidade dos Serviços de Saúde
• Investiga questões relacionadas à segurança do cliente/paciente no que tange à estrutura física e operacional.
• Identifica à existência de rotinas e procedimentos documentados.
• Verifica a qualificação do corpo funcional.
• Analisa se existem recursos mínimos
capazes de garantir a assistência prestada (André, 2010; Paim; Zucchi, 2011).
Auditoria Externa ou Auditoria independente
• Atesta para os acionistas e demais stakeholders que os relatórios financeiros da empresa são precisos e verdadeiros.
• Aplica ferramentas de avaliação com vistas a um processo de certificação, acreditação ou diagnóstico organizacional (André, 2010; Bortolon; Neto; Santos, 2013).
Auditoria Operacional no Sistema Público
Atua de maneira descentralizada nas três esferas do governo: Federal, Estadual e Municipal.
• Avalia as condições da rede física.
• Avalia os mecanismos de regulação.
• Avalia o desenvolvimento das ações de saúde (André, 2010).
Auditoria Operacional no Sistema Privado
Tem como principal objetivo controlar e regular a utilização de serviços de saúde e, particularmente, na área privada, tem
direcionado o seu foco para o controle dos custos da assistência dispensada (Pinto; Melo, 2010).
Auditoria Assistencial ou Auditoria Clínica
• Procura melhorar os resultados através da revisão sistemática dos cuidados prestados.
• Processo de auditoria que tem como foco o cliente/paciente e os resultados clínicos atingidos pelos prestadores de serviço de saúde (André, 2010).
Relatório de Auditoria em Saúde
Documento que apresenta o resultado dos trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e imparcialidade, expressando
conclusões, recomendações e providências a serem tomadas pela administração da entidade (Melo; Vaitsman, 2008).
Auditoria Ética
• A Auditoria Ética corresponde às avaliações periódicas sobre as condutas empresariais – desvios éticos.
• Apresenta-se de modo incipiente, contudo vem ganhando cada vez mais espaço na gestão em saúde (Masiero, 2007).
Auditoria no Brasil
• Sistema Nacional de Auditoria – SNA: mecanismo de controle técnico e financeiro, sob competência do SUS e em cooperação com os Estados, Distrito Federal e Municípios.
• Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS: controla as ações e serviços de saúde das operadoras e de outros órgãos públicos (Melo; Vaitsman, 2008).
Auditoria Contábil e Financeira 
• Auditoria interna: analisa o ambiente interno de uma organização, com a qual a equipe de auditores apresenta vínculo direto (Melo; Vaitsman, 2008).
• Auditoria externa ou auditoria independente: realizada por equipe de algumaentidade, separada e distinta da organização de saúde (André, 2010; Bortolon; Neto; Santos, 2013).
Etapas de uma Auditoria
• Planejamento.
• Verificação e avaliação das informações (observação direta e entrevistas).
• Diagnóstico.
• Comunicação dos resultados.
• Intervenção.
• Acompanhamento (Melo; Vaitsman, 2008).
Relatório de Auditoria em Saúde
• Deve ser técnico, objetivo, conciso e coeso.
• Expressar fatos reais e relevantes.
• Elencar forças e fraquezas.
• Identificar oportunidades e ameaças.
• Apresentar sugestões de ações de melhoria (André, 2010).
 Administração de Conflitos, Gestão de Mudanças e Negociação
Gestão de Conflitos 
O conflito é próprio da vida e faz parte inevitável da natureza humana, pois pessoas dificilmente têm objetivos e interesses idênticos em todas as situações. Tais diferenças sempre geram algum tipo de conflito (CHIAVENATO, 2004).
Visto como sinônimo de: 
•Desacordo. 
•Discórdia. 
•Divergência. 
•Dissonância. 
•Controvérsia. 
•Antagonismo (CHIAVENATO, 2004). 
O que é Negociação? 
•“Negociação é a técnica de modificar situações e aproveitar oportunidades através de acordos mutuamente satisfatórios” (ANDRÉ, 2010). 
•“É o processo pelo qual as partes se movem de suas posições iniciais divergentes até um ponto no qual o acordo pode ser obtido” (STEELE et. al., 1995 apud KURCGANT, 2005). 
Abordagem Distributiva: 
•Não existem relações a serem preservadas. 
•Relação ganha-perde. 
•Máximo de ganhos, sem a preocupação com os resultados da outra parte (ANDRÉ, 2010). 
Abordagem Integrativa: 
•Existem relação a serem preservadas. 
•Relação ganha-ganha. 
•Visa atingir os próprios objetivos, todavia, com a proposta de causar o mínimo de prejuízo à outra parte. 
Poder: 
•Coação ou Coerção. 
•Persuasão. 
•Cooptação. 
Tempo: 
Quanto maior for a pressão do tempo, maior será a tensão de fazer concessões para a realização de um acordo (KURCGANT, 2005).
Informação: 
•Objeto da negociação. 
•Ambiente. 
•Mercado. 
•Concorrentes. 
•Preços. 
•Envolvidos (ANDRÉ, 2010). 
Avaliação da Negociação:
 
•Escopo. 
•Stakeholders. 
•Objetivos de cada parte. 
Avaliação, Seleção e Priorização de Objetivos: 
•As verdadeiras questões da negociação. 
•A importância de cada uma (inclusive para a outra parte). 
•As barganhas possíveis. 
•A viabilidade de cada alternativa gerada. 
•As possibilidades de trocas (ANDRÉ, 2010). 
Identificação do Ponto-Limite da Negociação: 
•Pontos Máximos. 
•Pontos Mínimos (RIBEIRO, 2005). 
Listagem das Concessões e Opções Possíveis: 
•Analisar todas as possibilidades de concessões, optando por aquelas que menos prejudiquem a obtenção de resultados. 
•Listar as possíveis concessões a serem oferecidas pela outra parte (ANDRÉ, 2010). 
Determinação das Estratégias – Variáveis de Decisão: 
•Competitiva. 
•Colaborativa. 
•Compromisso. 
•Evitação. 
•Acomodação. 
Seleção das Táticas para Negociação Competitivas e Colaborativas: 
As táticas são armas de negociação e, portanto, deve-se dominar tantas quanto possível, bem como usá-las com eficiência e diversidade (ANDRÉ, 2010).
Simulação da Negociação: 
•Reconhece falhas. 
•Possibilita a adequação das táticas. 
•Resposta às argumentações e objeções colocadas (ANDRÉ, 2010). 
Etapa de Execução da Negociação Abertura: 
•Conhecimento do local e da situação. 
•Criação de um clima amigável e de confiança. 
•Identificação da autonomia e autoridade do negociador (ANDRÉ, 2010). 
Apresentação de Posições: 
•Manifestação das propostas iniciais de cada parte. 
•Exposição dos argumentos que embasam às posições demonstradas. 
•Pesquisa por informações que permitam identificar os pontos verdadeiramente essenciais para a outra parte e a possibilidade de concessões (ANDRÉ, 2010). 
Argumentação (Integrativa): 
•Criação de um fluxo livre de informações. 
•Entendimento dos verdadeiros interesses e os objetivos do outro negociador. 
•Ênfase nos pontos em comum entre as partes e minimização das diferenças. 
•Busca de soluções que venham ao encontro dos objetivos de ambos os lados (ANDRÉ, 2010). 
Acordo ou Abandono: 
Ao final do processo de negociação, as partes podem ter chegado a um acordo ou optado por abandonar a negociação. O principal fator determinante para essa decisão é a comparação das propostas com a melhor alternativa à negociação.
Avaliação da Negociação
 
•Permite o aprendizado a partir das experiências vividas no processo de negociação. 
•Evita a repetição de erros em futuras negociações. 
•Registra os aspectos relativos a forma de negociar da outra parte (ANDRÉ, 2010). 
Barreiras no Processo de Negociação 
•Distrações. 
•Excesso de informações. 
•Pressões de tempo e horário. 
•Comportamento defensivo. 
•Preconceitos. 
•Uso de termos ambíguos e jargões técnicos. 
•Comunicação unilateral (RIBEIRO, 2005). 
Características do Negociador 
•Simples. 
•Objetivo. 
•Claro. 
•Explícito. 
•Observador. 
•Calmo. 
•Paciente. 
•Coerente. 
•Confiante. 
•Aberto. 
•Flexível. 
•Ponderado. 
•Firme (RIBEIRO, 2005). 
Problemas de Percepção 
Para garantirmos uma comunicação eficiente, é importante validar, com a outra parte, o entendimento do que estamos explanando (ANDRÉ, 2010).
 Plano de Negócios para Clínicas e Hospitais
Plano de Negócios 
“Roteiro para atingir os objetivos de uma empresa com o máximo de eficiência, seja ela uma nova empresa a ser constituída ou uma empresa já existente” (ANDRÉ, 2010).
Para que o empreendedor aproveite essa oportunidade faz-se necessária: 
•A identificação de uma necessidade ou desejo não atendido. 
•A proposta de algo novo capaz de satisfazer essa lacuna (ANDRÉ, 2010; CHIAVENATO, 2010). 
O Empreendedor 
Características principais: 
•Criatividade. 
•Engenhosidade. 
•Perseverança. 
•Determinação. 
O empreendedor deve dispor de informações sobre: 
•A empresa. 
•O mercado. 
•Os concorrência. 
•As tecnologias disponíveis. 
•Os aspectos financeiros. 
•Os aspectos gerenciais (MASIERO, 2007). 
Mercado 
“Conjunto de todas as pessoas ou organizações que compram ou podem ser induzidas a comprar um determinado produto ou serviço” (CHIAVENATO, 2010). 
Os Concorrentes 
É imprescindível analisar os concorrentes, pois eles podem disputar: 
•Os clientes. 
•Os recursos (CHIAVENATO, 2010). 
Os Fornecedores 
O empreendedor deve dispor de informações sobre os fornecedores de: 
•Máquinas. 
•Equipamentos. 
•Matérias-primas. 
•Mercadorias. 
•Outros materiais (MASIERO, 2007). 
Pontos Importantes do Plano de Negócios 
•Potencialidades do negócio: Planejamento econômico-financeira. 
•Equipe de trabalho: Capacidade técnica. 
Estrutura de um Plano de Negócios 
O Sumário Executivo: 
•O empreendimento. 
•O mercado. 
•O uso dos recursos. 
•Demonstrativos financeiros (ANDRÉ, 2010). 
A Empresa: 
•Missão, Visão e Valores. 
•Proposta de Valor. 
•Motivo pelo qual a empresa quer se lançar em um novo empreendimento. 
•Barreiras de entrada e seus recursos para superar essas barreiras. 
•Produto ou Serviço. 
•Vantagem Competitiva. 
O Mercado: 
•Setor. 
•Principais concorrentes. 
•Perfil dos consumidores. 
•Ações de marketing (MASIERO, 2007; ANDRÉ, 2010). 
As Operações: 
•Onde serão estabelecidas as instalações do novo empreendimento? 
•Quais as características destas instalações? 
•Quais diferenciais técnicos as instalações terão? 
•Quais benefícios estas operações oferecerão aos clientes do empreendimento? (ANDRÉ, 2010). 
A Organização: 
Informa aos leitores a estrutura de recursos humanos que o novo empreendimento irá possuir, e como tais profissionais se encontrarão capacitados para conseguir atingir as metas do negócio (ANDRÉ, 2010).
Informe Financeiro:
 
•Demonstrativos de origem e uso dos recursos. 
•Detalhamento de despesas pré-operacionais. 
•Fluxo de Caixa para os próximos 5 ou 10 anos (ANDRÉ, 2010). 
Potenciais Riscos: 
•Logística. 
•Engenharia e construção. 
•Financeiros. 
•Operacionais. 
•Comerciais. 
•Políticos. 
•Forças da natureza (ANDRÉ, 2010). 
O Cronograma: 
Aponta o sequenciamento e a inter-relação entre os principais eventos, sendo imprescindível nacondução, compreensão e avaliação do plano de negócios (ANDRÉ, 2010).
Entre os objetivos contemplados pelo Plano de Negócios, está a criação de uma nova empresa. Nesta perspectiva, imagine que você, enquanto empreendedor, identificou uma oportunidade comercial ligada à criação de um novo hospital privado em uma cidade que atualmente carece deste serviço. A partir daí, simule os dados que você julgue fundamentais na composição de um Plano de Negócios.
Sumário Executivo: 
•O Empreendimento: Rede privada com 50 leitos (clínica médica, cirúrgica e ortopedia). 
•A Oportunidade de Mercado: População estimada de 100 mil habitantes e alto índice de desenvolvimento humano local. 
•O uso dos recursos: Investimento inicial de 3 milhões de reais. 
A Empresa: 
•Visão: Ser referência na assistência humanizada e no uso de tecnologias de ponta na assistência médico-hospitalar. 
O Mercado: 
•Mercado estável para planos coletivos. 
•Regulação da ANS. 
•Principal concorrente: Hospital público de médio porte. 
As Operações: 
•Disponibilidade de recursos tecnológicos de ponta. 
•Equipe especializada composta por profissionais capacitados e em constante atualização. 
A Organização:
Potenciais Riscos: 
•Pouca concorrência entre fornecedores. 
•Falta de tradição regional na área da saúde. 
•ANVISA. 
“Nem sempre uma ideia bem-sucedida é sinônimo de perpetuidade do negócio” (MASIERO, 2007).
Missão 
“É a razão de existir da empresa em seu negócio” (BORBA, 2006). 
Visão 
O que a empresa quer ser no futuro? 
Valores 
Crenças, características, virtudes e qualidades das organizações nas tomadas de decisões, e em seu comportamento a fim de atingir seus ideais.
Informe Financeiro: 
•Custos fixos. 
•Custos variáveis. 
•Escassez de recursos.