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Thaís Ariadne Barbosa da Costa Aula 1 - Recursos Tecnológicos de Amplificação Sonora Revisão Bases da Audição: O sistema auditivo é constituído por estruturas sensoriais e conexões centrais responsáveis pela audição: 2 Porções: Periférico e Central • Periférico – Orelha externa ao Nervo vestibulococlear • Central – Tronco encefálico às vias corticais Orelha Externa: Pavilhão Auricular - Meato Acústico Externo - Perdas grandes requerem aparelhos grandes - Dependendo do meato é necessário moldagem Aparelho auditivo invisível, pode ser usado 24 horas por dia, por alguns meses. Orelha Média: Membrana timpânica - Ossículos - Ligamentos musculares - Ótima adaptação - Atenção ao protetizar perdas condutivas! - Pacientes para tampão BAHA - Bone Anchored Hearing Aid Agenesia de pavilhão, otites crônicas, surdez profunda unilateral, Síndrome de Treacher collins! Orelha Interna: Labirinto Ósseo e Membranoso - Cóclea - Células Ciliadas - Maioria dos pacientes de AASI - Pacientes com zumbido - Pacientes recrutantes - Atenção ao paciente com tontura Thaís Ariadne Barbosa da Costa Sistema Auditivo Central: Os impulsos nervosos são transmitidos pelas fibras do VIII nervo craniano para os núcleos cocleares, tronco encefálico, tálamo e córtex auditivo. • Tronco encefálico: Fase inicial do processamento auditivo, através da modulação e integração dos sinais • Talamocortical: Processos mais avançados de integração e onde os estímulos sensoriais poderão gerar respostas emocionais, cognitivas e linguísticas. ABI – Implante Auditivo de Tronco Encefálico: Para ser utilizado são necessários os exames: audiometria tonal, logoaudiometria, impedanciometria, peate, eoa. Quem e o paciente de aasi? A deficiência auditiva foi considerada como uma doença severamente incapacitante por muitos séculos. A fim de minimizar seus efeitos, sistemas de amplificação sonora vêm sendo desenvolvidos e aprimorados, sempre visando à melhor qualidade da comunicação do portador de surdez. Em quase todos os casos de perda auditiva, há como melhorar a qualidade de vida do indivíduo, seja por meio de tratamento clínico, cirúrgico, uso de próteses auditivas ou implantes cocleares. Dentre todas as privações sensoriais, a perda auditiva é a que produz o maior impacto no processo da comunicação. As consequências negativas das deficiências auditivas adquiridas não estão limitadas à perda auditiva, pois também incluem limitação das atividades e restrição de participação em atividades. Para a maioria das perdas auditivas neurossensoriais a adaptação de próteses auditivas é um dos únicos recursos que pode ser utilizado na intervenção fonoaudiológica para propiciar melhora da audibilidade. Crianças: A implementação da triagem auditiva neonatal universal fez com que os serviços que realizam o diagnóstico da deficiência auditiva e a intervenção mais cedo; O diagnóstico audiológico nos primeiros meses de vida é baseado em respostas eletrofisiológicas por frequência específica; Quanto mais cedo adaptar melhor o prognóstico! Adultos: Inúmeras causas perda auditiva (PAIR, Perda súbita, Otosclerose, otoxicidade e outros) Paciente desmotivado e muitas vezes em negação; Thaís Ariadne Barbosa da Costa Às vezes portador de perdas bi ou unilaterais há anos sem qualquer intervenção; Pacientes que devem ter expectativas adequadas! Idosos: A deficiência auditiva afeta pessoas de todas as idades, em todos os segmentos da população e níveis socioeconômicos; Um grupo etário particularmente suscetível à perda auditiva adquirida é o grupo de idosos. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2008) no Brasil, os idosos somam aproximadamente 21 milhões; A adaptação da prótese auditiva neste grupo etário é uma etapa difícil, uma vez que além da deterioração da função auditiva, outras alterações a acompanham; Declínio da acuidade visual; diminuição da sensibilidade tátil e dolorosa; déficit cognitivo; mudanças de atenção e percepção; desmotivação, perda da autoestima; Nossa função nesses casos é devolver a qualidade de vida à essas pessoas;
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