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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
GRADUAÇÃO DE FONOAUDIOLOGIA
AUDIOLOGIA CLÍNICA
PATOLOGIAS NA AUDIOLOGIA
Aluna: Daiane Nogueira dos Santos Spader
Profª Marion Cristine de Barba
Canoas, 2020
1
SUMÁRIO
1. Alterações auditivas neurossensoriais hereditárias................................... 2
2. Colesteatoma..............................................................................................3
3. Doença de Meniére.....................................................................................4
4. Esclerose múltipla.......................................................................................6
5. Fístula Perilinfática......................................................................................7
6. Meningite.....................................................................................................8
7. Neurinoma do Acústico...............................................................................9
8. Otites..........................................................................................................14
9. Otosclerose................................................................................................15
10. Ototoxidade................................................................................................17
11. PAIR...........................................................................................................18
12. Presbiacusia...............................................................................................19
13. Surdez Súbita.............................................................................................21
14. Trauma Acústico.........................................................................................22
15. Referências.................................................................................................23
2
1. Alterações auditivas neurossensoriais hereditárias
A literatura refere que a hereditariedade, é responsável por grande parte das perdas
auditivas bilaterais severas e/ou profundas. A perda auditiva hereditária, seja como uma
manifestação de uma determinada síndrome ou sem qualquer outra anomalia associada,
é, na maioria das vezes, regida pelas leis mendelianas de hereditariedade.
TRATAMENTO: Não há cura. Paciente pode usar aparelho auditivo.
CAUSA: Genético ou sindromica.
CARACTERÍSTICAS AUDIOLÓGICAS: Perda bilateral severas e profundas. A
perda auditiva em crianças sindrômicas pode ser condutiva, mista ou neurossensorial.
EXAMES: Audiometria, curva timpanométrica tipo A.
3
2. Colesteatoma
O colesteatoma é um crescimento progressivo do epitélio escamoso queratinizado
que toma o ouvido médio e/ou o processo mastoide. Não é cancerosa. mas o
colesteatoma pode causar problemas de grande significação por causa de suas
propriedades erosivas e expansivas que podem resultar na destruição dos ossículos
do ouvido médio e na propagação para a base do crânio. Como o colesteatoma está
cronicamente infectado, o ouvido se apresenta com um corrimento constante.
Sintomas: pacientes com colesteatoma tem infecção, secreção auricular constante e
perda auditiva no ouvido afetado. Outros sintomas podem ser dor, perda do
equilíbrio, zumbido, dor de cabeça e sangramento. Em raros casos, a enzima produzida
pelo colesteatoma pode erodir o osso que separa o ouvido do cérebro, levando a
um abscesso ou à septicemia.
Causa: adquirido se dá através de perfuração ou invaginação da membrana
timpânica em virtude de uma otite média mal resolvida, mas pode ser congênito.
Tratamento: é cirúrgico, visando remover o tumor de maneira permanente e
reconstruir as funções normais das estruturas que tenham sido afetadas.
Características audiológicas: uma audiometria pode estar normal, mas costuma
demonstrar uma perda auditiva condutiva. Pode haver um misto de perda auditiva
condutiva e neurossensorial em pacientes com dano coclear ou naqueles com perda
auditiva preexistente (por exemplo, congênita ou presbiacusia), unilaterais quanto
bilaterais.
O timpanograma pode ser de configuração baixa tipo A, as
medidas de complacência estática podem estar levemente reduzidas; e os limiares do
reflexo acústico podem estar elevadas. Se, entretanto, o tumor envolver a cadeia
ossicular, os resultados impedanciométricos podem refletir um efeito de massa. O
timpanograma pode ser do tipo B, a complacência estática pode estar abaixo dos limites
normais e os reflexos podem estar ausentes. Finalmente, se o colesteatoma provocar
uma erosão da cadeia ossicular, pode resultar num padrão de descontinuidade. Os
achados podem ser caracterizados por um timpanograma atipicamente alto (tipo Ad), em
complacência estática acima da faixa normal e reflexos acústicos elevados ou ausentes.
Exames: audiometria de tons puros, Tomografia computadorizada (TC) dos ossos
temporais petrosos, teste de fístula, RNM da cabeça e dos ossos petrosos temporais,
cultura bacteriana.
http://www.abc.med.br/p/260990/zumbido+no+ouvido+ou+tinnitus+voce+tem.htm
http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/300455/septicemia+o+que+e+como+evolui.htm
http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/259550/otites+o+que+saber+sobre+elas.htm
4
3. Doença de Meniére
É uma desordem que ocorre na orelha interna caracterizada pelo aumento de
volume da endolinfa (líquido que existe no labirinto membranoso).
Esse aumento prejudica as células auditivas que são responsáveis pelo equilíbrio e
na localização espacial do corpo.
Mais comum em mulheres entre 40 e 60 anos, unilateral (casos raros pode ter
bilateralidade).
 Sintomas: perda auditiva, vertigem, zumbido, pressão e desconforto na região
auricular, Sensação de plenitude auricular (sons abafados) *com menor frequência,
intolerância ao ruído.
 Característica Audiológica: reflexos Acústicos presentes,Perda Sensorioneural, com
perda nas frequências baixas na fase inicial, Timpanometria com curva Tipo A.
 Exames: audiometria, Bera, Tomografia computadorizada, Eletronistagmografia,
Teste Glicerol com audiometria, Eletrococleografia (Ecog).
 Tratamento Clínico: anti-vertiginosos e diurétios, Dieta hipossódica, Psicoterapia
(melhora nos resultados de percepção dos sintomas), Medicamentos: Betaserc e
Labirin são os mais indicados para controle dos sintomas.
 Tratamento cirúrgico: a intervenção cirúrgica é utilizada somente em pacientes que
continuam a ter vertigem incapacitante, apesar do tratamento conservador ser
utilizado por cerca de 6 meses a 1 ano. Não se indica cirurgia para casos em que
não houve melhora da hipoacusia ou do zumbido. É feito um corte atrás da orelha
para aliviar a pressão do líquido que circula dentro do labirinto, facilitando o controle
da doença. Essa cirurgia, no entanto, é feita em menos de 1% dos casos e não
garante resultado. Os tratamentos costumam ser clínicos.
LÍQUIDO ENDOLINFÁTICO NO LABIRINTO
5
 Exemplo de audiometria:
 Exemplo de Imitânciometria:
6
4. Esclerose múltipla
A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurológica, crônica e autoimune – ou seja,
as células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso central,
provocando lesões cerebrais e medulares. Os pacientes são geralmente jovens, em
especial mulheres de 20 a 40 anos.
SINTOMAS: fadiga intensa, depressão, fraqueza muscular, alteração do equilíbrio
da coordenação motora, dores articulares e disfunção intestinal e da bexiga.
CAUSAS: causa da doença ainda seja desconhecida
TRATAMENTO: não tem cura.
AUDIOLOGIA: a perda de audição devido a Esclerose Múltipla (EM ) é incomum.
Apenas 6 por cento dos pacientes com EM foram diagnosticados com perda auditiva
devido à doença.
EXAMES: exames de sangue, raios-x, uma ressonância magnética e exame de
potencial evocado visual. Um diagnóstico de esclerose múltipla é dado quando nenhuma
outra desordem física é descoberta durante os exames.
7
5. Fístula Perilinfática
A fístula perilinfática é o vazamento do líquido que preenche o labirinto. Um rasgo ou
defeito de nascença do ouvido interno pode levar a uma fístula perilinfática. A maioria das
fístulas perilinfáticos ocorrer entre o médio e ouvido interno.
SINTOMAS: tonturas, falta de equilíbrio , náuseas, vômitos , vertigens , perda de audição e
zumbido das orelhas.
CAUSAS: TCE com ruptura da membrana oval (mergulhos submarinos e mesmo em
vôos), colesteatoma, congenito.
TRATAMENTO: simples repouso no leito, acompanhada em manter a cabeça elevada.
Este tratamento pode ser seguido durante 5 a 7 dias, o que geralmente leva a completar a cura.
Se ainda estar presente , a cirurgia pode ser sugerida para repará-lo. Outra forma de tratamento
cirúrgico é o uso de um tubo de ventilação que diminui a pressão e o movimento da membrana
timpânica do ouvido médio ( tímpano ) é necessário para aliviar os efeitos causados por uma
fístula ou outros danos.
CARACTERÍSTICAS AUDIOLÓGICAS: perda auditiva neurossensorial unilateral de
grau variável de início súbito ou flutuante. Perda condutiva podem ocorrer.
EXAMES: Tomografia computadorizada ou ressonância magnética, teste de
equilíbrio, audiometria e timpanometria curva tipo A ou AD.
8
6. Meningite
A meningite pode ser causada por vírus, bactérias e mais raramente, fungos.
Embora as meningites virais sejam as mais comuns, são os quadros bacterianos
causam mais risco a audição. A incidência de surdez após quadros de meningite aponta
índices entre 7 e 44%, dependendo dos critérios utilizados, da gravidade dos quadros
analisados e dos centros de saúde em que os estudos foram realizados.
O risco de desenvolver perda auditiva após quadros de meningite está relacionado a
gravidade da doença, ao tipo de bactéria e à demora para se implementar o tratamento
adequado. Quando a cóclea é acometida pela inflamação, pode ocorrer lesão em grau
variável das suas células ciliadas. Acomete mais na infância.
SINTOMAS: dificuldade para movimentar o pescoço, febre constante acima de 38ºC
ou vômitos.
TRATAMENTO: é sempre feito no hospital com injeção de antibióticos, como
Penicilina. A perda auditiva é uma das sequelas, então não tem reversão, somente
colocação de aparelho auditivo após o fim da meningite.
CARACTERÍSTICAS AUDIOLÓGICAS: perda auditiva neurossensorial uni ou
bilateral, grau depende do estágio da meningite indo de leve ou moderado para perda
total da audição. Imitanciometria curva Tipo A.
EXAMES:
9
7. Neurinoma do Acústico
Também conhecido como Schwannoma do Acústico, pois o neurinoma do acústico é
derivado das células Schwann, desenvolve-se no VIII par craniano e é um tumor benigno.
Acomete mais pessoas do sexo feminino e entre 35 a 50 anos de idade. Em casos
de pacientes com neurofibromatose tipo 2 (doença de herança genética que causa
tumores pelo corpo) desenvolvem perda sensorioneural bilateral.
Corresponde a 7% dos tumores intracranianos e incidência anual (para pacientes
sintomáticos) é de aproximadamente 10 a cada 1.000.000 na população geral (Faria et
al, 2015).
A taxa de crescimento do tumor situa-se na faixa de 0,1 a 0,2cm por ano
(Imagens Google)
 Tratamento: é através de cirurgia de retirada por médico otorrinolaringologista ou
radioterapia.
 Características audiológicas: perda auditiva neurossensorial unilateral progressiva;
surdez súbita.
 Sintomas: depende do tamanho do tumor ou do local em que está. O sintomas são
relacionados com o VIII par craniano, então o paciente sentirá vertigens, zumbido e
perda auditiva gradualmente. Conforme o tumor vai crescendo e se aproximando do
cerebelo, os sintomas vão piorando e se tornando fixos. Quando a doença está
muito avançada e já está fazendo compreessão no tronco encefálico, outros
sintomas do VIII par como dor e parestesia no terço médio da face começam.
10
 Graus de neurinoma:
I: tumor exclusivamente intrameatal
II: tumor ocupando ou não o segmento intrameatal e projetando-se na fossa
posterior craniana sem encostar no tronco cerebral
11
III-tumor ocupando a fossa posterior craniana encostando no tronco cerebral ,
sem deslocá-lo da linha média
IV-tumor ocupando a fossa posterior que encosta no tronco cerebral e
desloca-o da sua linha média
 Exames de diagnóstico:
Audiometria: pode apresentar perda neurossensorial unilateral progressiva ou
súbita. A média da perda auditiva no momento do diagnóstico está entre 50 e 60
decibeis.
12
 Imitanciometria: reflexo acústico ausente ou diminuído. (Curva tipo A ou Ar).
PEATE: atraso de condução da onda sonora até o tronco encefálico, comparado com o
lado saudável. No e[ame �aver� um retardo da onda V ou onda I com au�Hncia de
outra� onda� ou comp�eta au�Hncia de onda�.
 Vectoe�etroni�tagmografia: mostrarão hipofunção ou arreflexia do lado com a
lesão.
 Tomografia Computadorizada com contra�te: pode mostrar alargamento do
meato acústico interno. Só lesões igual ou maior que 6 mm aparecerão nesse
exame.
13
 Re��onância magnética com contra�te: diagnóstico precoce, mas pode ser
solicitado em qualquer estágio da doença. Lesões menores de 6mm aparecerão.
14
8. Otite
O termo otite refere-se à inf�amação na ore��a média ou e[terna, assim como na
mucosa do ouvido ou no tímpano. Comum em crianças, mas pode aparecer em qualquer
idade. Quando há inflamação e infecção do ouvido externo, chama-se otite externa.
Existe outros tipos como: otite média, interna e de tuba auditiva.
SINTOMAS: dor de ouvido, secreção, zumbido, febre, dificuldade de ouvir (som
abafado).
CAUSAS: na otite interna é pela presença de microrganismos como vírus, fungos ou
bactérias, que causam infecção na área. Na otite externa é pela umidade excessiva e
feridas que se abrem por hábitos de higiene como utilização de cotonete ou introdução
de outros objetos estranhos, que empurram a cera para dentro do ouvido. Na otite média,
a infecção ocorre por outra via: vírus e bactérias entram no ouvido interno através
da tuba auditiva, em decorrência do acúmulo de muco na nasofaringe, parte mais
interna do nariz, diretamente conectada à tuba.
TRATAMENTO: antibióticos, principalmente na presença de febre e cirurgia em
casos mais graves de otite média ou de desenvolvimento de abscessos. Em otites de
repetição (mais de 4 x no ano) o médico faz uma pequena perfuração no tímpano para
drenagem da secreção.
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS: a membrana timpânica assume aspecto abaulado
e opaco, a hiperemia pode estar presente. Em caso de quadro de otite média aguda de
repetição tem-se perda auditiva condutiva uni ou bilateral, geralmente de grau leve.
EXAMES: otoscopia e Timpanometria curva Tipo B e para controle se houve perda
auditiva é feito audiomtria ou BERA.
https://minutosaudavel.com.br/febre/
15
9. Otoesclerose
É uma doença provocada pela reabsorção e crescimento anormal de tecido ósseo
endurecido, que impede a movimentação do estribo e interfere na condução das
vibrações sonoras da orelha média para a orelha interna, ambas localizadas no interior
do osso temporal. Os focos escleróticos podem instalar-se também ao redor da cóclea e
comprometer a transmissão dos impulsos nervosos para o cérebro. Causado por fatores
genético e hereditários. Distúrbios vasculares, metabólicos, hormonais e autoimunes,
infecções por vírus e os traumatismos são considerados fatores de risco para a
manifestação da otosclerose.
De início precoce, por volta dos 20, 30 anos, a otosclerose acomete mais as
mulheres do que os homens e mais as pessoas de ascendência caucasiana do que os
negros e asiáticos. Estudos mostram que, nas fases iniciais da doença, o mais comum é
haver perda auditiva condutiva e, quando o quadro se agrava, perda auditiva
neurossensorial.
 Sintomas:O principal sintoma da otosclerose é a perda auditiva progressiva,
uni ou bilateral, de início precoce, mas que se agrava depois dos 50 anos e pode evoluir
para completa surdez. Zumbido, vertigens e problemas de equilíbrio são outros sinais
possíveis da doença. Durante a gravidez, a evolução pode ser mais rápida e a perda
auditiva mais grave.
 CARACTERÍSTICAS AUDIOLÓGICAS (estribo):Acomete frequências baixas,
Curva Timpanométrica do Tipo Ar ou tipo B, Rinne negativo, Reflexos ausentes.
 CARACTERÍSTICASAUDIOLÓGICAS (coclear): Sensorioneural neural, Com
progressão, Pode fazer implante coclear ou de tronco encefálico, Curva Timpanométrica
do tipo Ar, Rinne negativo, Reflexos ausentes.
 Tratamento: prescrição de medicamentos (bifosfanatos e fluoreto de sódio),
uso de aparelhos auditivos para a amplificação sonora e cirurgia (estapedectomia ou
estapedotomia). Estapedectomia: o procedimento cirúrgico consiste em retirar o estribo
que não mais se movimenta, a fim de substituí-lo por uma prótese de teflon ou titânio,
através do canal da orelha externa. Em geral, é realizada a laser e costuma apresentar
16
resultados bastante satisfatórios. Durante o pós-operatório, alguns pacientes podem
sentir um pouco de tontura, alteração do paladar e zumbido.
 Exames:
Exemplo de Audiometria
Exemplo de Imitânciometria: AMPLITUDE REDUZIDA
BAIXA MOBILIDADE DO SISTEMA TÍMPANO OSSICULAR
Exemplo de Refletância
17
10. Ototoxidade
São os elementos químicos capazes de provocar uma reação tóxica nociva e
indesejável à função auditiva e vestibular. Existem em média 200 medicamentos
considerados ototóxicos e os mais comuns são: antibióticos aminoglicosídeos, salicilatos,
quinino, agentes antineoplásicos e diuréticos de alça.
Exemplos de produtos: químicos ototóxicos muito utilizados em indústrias são os
solventes: Dissulfeto de carbono, Tolueno, Estireno, Tricloroetileno.
Principais sítios de ação: células ciliadas na cóclea, vestíbulo e a estria vascular:
 CÉLULAS CILIADAS: di-hidroestreptomicina, canamicina, neomicina, amicacina,
netilmicina, cisplatina e salicilatos;
 VESTÍBULO: Estreptomicina, gentamicina e sisomicina;
 ESTRIA VASCULAR:Diuréticos de alça, salicilatos e cisplatina.
SINTOMAS: perda de audição(podem ser temporária ou permanente), vertigem e
zumbido.
Características audiológicas: perda de audição de sons de alta frequência ou até causar
surdez completa, limiares bilateralmente simétricos.
Queixas quando a perda alcança as frequências de 3.000hz e 4.000hz. As emissões
otoacústicas evocadas são importantes para a detecção precoce da perda uma vez que
audiometria tonal convencional testam geralmente até 8.000hz podendo assim já haver
uma perda considerável, já que humanos podem detectar sons até 16.000hz.
Tratamento: Não há tratamento para recuperar a audição. Há acompanhamento do
paciente durante o uso da medicação.
Exame:
18
11. PAIR/PAINPSE
A perda auditiva induzida pelo ruído é uma diminuição gradual da acuidade auditiva,
decorrente da exposição continuada a elevados níveis de pressão sonora
PAIR é uma diminuição gradual da acuidade auditiva decorrente da exposição
continuada a elevados níveis de pressão sonora. Possui caráter sensórioneural,
irreversível e, quase sempre é simétrica. Raramente leva a perda auditiva profunda.
Constitui a principal causa de perda auditiva ocupacional.
Enquanto no trauma acústico a perda auditiva é causada por um som de grande
intensidade, na PAIR, a exposição é prolongada e de menor intensidade.
A PAIR frequentemente está relacionada à atividade ocupacional, mas também pode
ocorrer em atividades recreativas (shows, festas).
SINTOMAS: perda auditiva lentamente progressiva e simétrica, Recrutamento,
Zumbido, Alterações do sono, Transtornos neurológicos, Transtornos vestibulares,
Transtornos digestivos, Transtornos hormonais, Cardiovasculares.
Características Audiológicas: perda auditiva neurossensorial, geralmente bilateral,
irreversível e progressiva de acordo com o tempo de exposição ao ruído. Raramente
ultrapassa perda auditiva maior que 40 dB (NA) nas frequências baixas e 75 dB (NA) nas
altas; sua progressão cessa com o fim da exposição ao ruído intenso.
Manifesta-se, inicialmente, nas frequências de 6, 4 e 3 kHz e atinge um nível máximo
nos primeiros 10 a 15 anos de exposição nessas frequências.
Tratamento: não existe tratamento clínico ou cirúrgico para a PAIR, por isso a chave
é a prevenção. PAIR é uma doença com característica irreversível, o único caminho é a
reabilitação com aparelhos de amplificação sonora individual (AASI), quando indicado
Exame: na PAIR a curva timpanométrica é do tipo A por não comprometer a orelha
média, e sim a orelha interna.
E
19
12. Presbiacusia
A presbiacusia é a diminuição auditiva relacionada ao envelhecimento, causa
DEGENERAÇÃO PROGRESSIVA DAS ESTRUTURAS DA CÓCLEA E VIAS
AUDITIVAS CENTRAIS e ATINGE 85% DA POPULAÇÃO IDOSA.
Com o envelhecimento do organismo ocorra um progressivo estado de hipoperfusão
do tecido coclear.
Causas: fatores genéticos ou hereditários, exposição ao ruído, distúrbios
metabólicos, hipertensão, uso de medicações, tabagismo, estresse.
CARACTERÍSTICAS AUDIOLÓGICAS: PERDA AUDITIVA NEUROSSENSORIAL,
GRADUAL, BILATERAL, Comprometimento das frequências altas, médias e baixas;
(nesta ordem) e a discriminação da fala.
Sintomas: perda auditiva Levemente progressiva, acomete os dois ouvidos,
acompanhada de zumbido ou não, prevalência no sexo masculino, mas pode incidir em
mulheres, comprometimentos de ordem biopsicossocial, dificuldades de comunicação,
isolamento social, baixa autoestima, sintomas depressivos.
Tratamento: não há tratamento capaz de restabelecer a audição normal do individuo,
tratar as possíveis causas, que estejam acelerando o declínio da função auditiva,
compensação de fatores metabólicos, fatores vasculares, orientação individual e familiar,
reabilitação auditiva. Normalmente se coloca aparelhos auditivos.
Exames: Imitanciometria
PEATE
20
Existem 4 tipos:
 Prebiacusia sensorial: Atrofia nO órgão de corti e no nervo auditivo, Perda de
células sensoriais ciliadas externas e de células de sustentação, Podendo poupar as
frequências da fala (acometimento acima de 2000hz), Pa neurossensorial bilateral e
simétrica, Começa na meia idade, Progride lentamente, Queda auditiva em agudos,
Súbita piora da audição, Zumbido;
 Presbiacusia neural: Órgão de corti normal à microscopia óptica, Degeneração do
gânglio espiral, Baixa discriminação da fala (regressão fonêmica), Pa rapidamente
progressiva, Dificuldade no entendimento da fala, Audiometria com moderada pa
para os tons puros, quase igual em todas as frequências, Perda de neurônios
cocleares e das vias auditivas centrais;
 Presbiacusia metabólica: Atrofia da estria vascular (responsável pela endolinfa),
necessário para uma boa transdução coclear, Pa neurossensorial, Curva plana,
Excelente discriminação da fala, Pa em todas as frequências;
 Presbiacusia mecânica: Não há alteração significativa no órgão de corti, nos
neurônios ou na estria vascular, Enrijecimento da membrana basilar, Alteração nas
características de ressonância do ducto coclear, Audiometria: traçado retilínio,
descendente, bilateral e simétrico, Discriminação da fala é excelente.
21
13. Surdez Súbita
É uma perda auditiva repentina e acontece em um período de menos de três dias.
Com incidência semelhante tanto para homens e mulheres e prevalência maior em
pacientes com idade entre 40 e 60 anos. A perda auditiva súbita é a perda moderada a
grave da audição, que progride em poucas horas, ou é verificada ao acordar.
SINTOMAS: 70% dos casos ela seja acompanhada por zumbido e em 30% por
tonturas e sensação de pressão nos ouvidos, como se o ouvido estivesse entupido ou
tampado.
CAUSAS: exposição a ruído muito alto,Caxumba, sarampo, catapora, gripe,
mononucleos infeciosa
TRATAMENTO: normalmente são prescritos medicamentos corticoides,
anti-inflamatórios e/ou vasodilatadores.
CARACTERÍSTICAS AUDIOLÓGICAS: perda auditiva neurossensorial moderada a
severa, geralmente Unilateral, perda em agudos. Curva timpanometrica Tipo A.
EXAMES:
22
14. Trauma do Acústico
O trauma acústico é uma perda auditiva súbita, decorrente de uma única
exposição a ruído intenso. Quando ocorre uma explosão, a descompressão brusca e
violenta pode acarretar dor e lesões da orelha média, como ruptura da membrana
timpânica e/ou desarticulação dos ossículos. Tem tipo de lesão celular (lesões das
celulas ciliadas) e lesão sináptica (lesão na conexão do neurotransmissor glutamato).SINTOMAS: Zumbido e perda auditiva.
CAUSAS: a intensidade sonora capaz de provocar trauma acústico é de 120dB,
tendo como origem explosões de fogos de artifícios, disparos de armas de fogo, ruído de
motores a explosão e alguns tipos de máquinas de grande impacto.
TRATAMENTO: Em alguns casos pode ser necessário o uso de aparelhos auditivos
para minimizar o impacto da perda auditiva. A perda auditiva pode apresentar alguma
melhora após alguns dias, recuperando muitas vezes a audição social.
No caso de pessoas que trabalham em ambientes barulhentos, é recomendado
o uso de protetores auditivos e outros equipamentos de proteção auricular.
CARACTERÍSTICAS AUDIOLÓGICAS: perda auditiva neurossensorial imediata e
permanente, uni ou bilateral. Perda está nos sons de alta frequência, seguido dos de
baixa frequência.
EXAMES: Audiometria tonal e vocal e Imitanciometria (curva Tipo A) em caso sem
comprometimento do tímpano.
23
15. REFERÊNCIAS
 GODINHO, Ricardo; KEOGH, Ivan; EAVEY, Roland. Perda auditiva genética. Rev.
Bras. Otorrinolaringol., São Paulo , v. 69, n. 1, p.
100-104, Jan. 2003 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72992003000100016
&lng=en&nrm=iso>. access
on 13 Oct. 2020. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-72992003000100016.
 AMORIM, Aline Mizozoe de et al . Perda auditiva hereditária: relato de casos. Rev.
CEFAC, São Paulo , v. 10, n. 1, p. 117-125, Mar. 2008 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462008000100016
&lng=en&nrm=iso>. access
on 13 Oct. 2020. https://doi.org/10.1590/S1516-18462008000100016.
 ABCMED, 2015. Colesteatoma: o que é?. Disponível em:
<https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/745002/colesteatoma+o+qu
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