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MayaraKelly A utilização desses fármacos pode melhorar ou eliminar totalmente os sintomas da depressão moderada a grave Antes do inicio do tratamento deve-se descartar o diagnóstico de transtorno bipolar O uso dos fármacos antidepressivos pode desencadear o aparecimento de mania Melhoram a neurotransmissão serotoninérgica e/ou noradrenérgica Estão presentes na Lista C1 da Portaria SVS/MS 344/98 Depressão Doença psiquiátrica crônica Caracterizada por uma tristeza profunda, recorrente e infindável Reação do indivíduo em lidar com perdas Sintomas principais Tristeza exacerbada Desanimo Desinteresse Irritabilidade Insônia Sentimento de vazio Falta de sentido na vida Esgotamento Dificuldade em demonstrar sentimentos Fisiologia Teoria monoaminérgica da depressão A depressão é consequência de uma menor disponibilidade de aminas biogênicas cerebrais Serotonina, dopamina e noradrenalina Outras teorias Cascatas de sinalização intracelular Modulação da expressão dos genes Participação dos sistemas endócrino e imune Antidepressivos tricíclicos (ADT) Utilizados em outras complicações além da depressão Dor neuropática Enxaqueca TOC Transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) Vômitos Insônia Imipramina, amitriptilinam clomipramina, doxepina, trimipramina, nortriptilina Mecanismo de ação Inibem a recaptação de 5-HT e NA pelos neurônios pré-sinápticos MayaraKelly Atuam também como antagonistas de receptores pós-sinápticos H1, 5-HT2A, α1-adrenergico e muscarínicos Efeitos benéficos ou não Usos terapêuticos Depressão moderada e grave Transtorno de pânico Insônia Enxaqueca Dores desconhecidas Dor crônica Efeitos adversos Hipotensão ortostática e postural Xerostomia Visão turva Retenção urinaria Constipação Prejuízo sobre a memoria Inibidores da monoamino- oxidase (IMAO) Fenelzina, selegilina, moclobemida Mecanismo de ação A MAO funciona como “válvula de segurança” Inativando qualquer excesso de neurotransmissor Possui duas isoformas MAO-A: degradação da serotonina (5- HT) e noradrenalina (NA) MAO-B: degradação de benzilaminas e 2-feniletilaminas Os IMAO podem inativar reversivelmente ou irreversivelmente essa enzima Os neurotransmissores se acumulam na fenda sináptica e no neurônio pré- sináptico, facilitando sua captação O uso é limitado Complicadas dietas exigidas durante sua utilização Usos terapêuticos Pacientes que não respondem ou são alérgicos aos ADTs Forte ansiedade Última escolha em vários centros de tratamento Efeitos adversos Interações com fármacos e alimentos Contraindicado o uso com outros antidepressivos Evitar alimentos que contenha tiramina Sonolência Hipotensão Visão turva Xerostomia Constipação Inibidores seletivos da captação de serotonina (ISCS) Fluoxetina, citalopram, escitalopram, fluvoxamina, paroxetina e sertralina Primeira escolha para o tratamento da depressão maior Mais seguros que os IMAO e ADT MayaraKelly Mecanismo de ação Inibem a recaptação de serotonina pelos neurônios pré-sinápticos Aumenta a quantidade de serotonina na fenda sináptica Neurotransmissão serotoninérgica potencializada e prolongada Precisam de 2 semanas para produzir melhora significativa Benefício máximo em até 12 semanas ou mais Usos terapêuticos Depressão TOC Transtorno de pânico Ansiedade generalizada Estresse pós-traumático Ansiedade social Efeitos adversos Cefaleia Sudoração Ansiedade Agitação Efeitos gastrintestinais Fraqueza Cansaço Distúrbios sexuais Alterações da massa corporal Distúrbios do sono Inibidores da captação de serotonina e norepinefrina (ICSN) Venlafaxina, desvenlafaxina, levomilnaciprana, duloxetina Tratamento da depressão em pacientes que não responderam aos ISCSs Podem causar síndrome de interrupção Usos terapêuticos Depressão seguida de dores Dor lombar Dor muscular Dor associada a neuropatia diabética periférica Fibromialgia Venlafaxina e desvenlafaxina Potentes inibidores da captação de serotonina Em dosagens altas: inibem a captação de norepinefrina A desvenlafaxina é o metabólito ativo, desmetilado da venlafaxina Efeitos adversos Náuseas Cefaleias Disfunções sexuais Tonturas Insônia Sedação Constipação Referências: Slides e anotações da aula Whalen, Karen. Farmacologia Ilustrada. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2016
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