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EMBRIOLOGIA DE NERVOS CRANIANOS

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Larissa Royer/ Med XV Beta
Embriologi� d� Nerv� Cranian�
INTRODUÇÃO
→ No vigésimo oitavo dia do desenvolvimento embrionário, já percebe-se as raízes dos
nervos na região do tronco encefálico, exceto o olfato e o óptico que não se encontram nesta
região.
- Já é mostrado, também, as características da inervação (sensitiva ou motora).
- Ventralmente, há o desenvolvimento dos seis arcos faríngeos, sendo que o quinto as
vezes não é formado e, se formado, é rudimentar.
- Ao longo do tubo neural em desenvolvimento, lateralmente é vista a formação dos
pares de somitos.
- Os mioblastos dos miótomos dos somitos migram e formam a musculatura estriada do
corpo.
● Essa musculatura é inervada por ramos que saem da medula espinhal (coluna
ventral).
- Um grupo de somitos é inervado por nervos cranianos (somitos occipitais).
- Um grupo de somitos localiza-se antes da vesícula óptica e são denominados
pré-ópticos.
● A vesícula óptica indica o espessamento do ectoblasto na região do
rombencéfalo.
❏ Esse espessamento forma o placóide óptico, o qual vai afundar no
mesênquima na região do mesencéfalo para a formar a vesícula, a qual
a medida que aprofunda nesse mesênquima se diferencia em estruturas
da orelha interna, na qual estão os órgãos de corte e os órgãos do
equilíbrio (máculas e cristas ampulares).
● Os miótomos desses somitos também não são inervados pelos pares de nervos
espinhais, mas pelos cranianos.
- Na região do diencéfalo e do telencéfalo, vê-se a formação de dois pares cranianos
diretamente ligados ao prosencéfalo.
Larissa Royer/ Med XV Beta
CARACTERIZAÇÃO EMBRIOLÓGICA DOS NERVOS CRANIANOS
I. Nervo Olfatório
● Não possui inervação na ponte, bulbo, cerebelo e nem mesencéfalo, está
diretamente ligado ao encéfalo.
● Do placóide nasal, forma-se a fosseta nasal, as fossas nasais e desenvolve-se o
epitélio olfatório para originar os neurônios bipolares que vão constituir o
primeiro par de nervo craniano.
II. Nervo Óptico
● O cálice óptico em desenvolvimento vai formar os neurônios ganglionares, os
quais originarão o nervo óptico.
● Forma o quiasma óptico e os axônios dos neurônios desse nervo também sai
diretamente para o encéfalo.
III. Nervo Oculomotor
● Controla os músculos extrínsecos do globo ocular (exceto o oblíquo superior e
o reto lateral).
IV. Nervo Troclear
● Sua raiz sai do mesencéfalo e direciona-se aos miótomos do somito pré óptico,
os quais vão formar parte da musculatura extrínseca do globo ocular (músculo
oblíquo superior).
● Trata-se de um nervo motor, entretanto, sua raiz sai da região dorsal. Dessa
forma, o nervo troclear é uma exceção à regra.
V. Nervo Trigêmeo
● Nervo misto (possui aferência e eferência).
● Inerva os componentes do primeiro arco faríngeo e possui três ramificações, as
quais acompanham a formação da face e o desenvolvimento de estruturas do
primeiro arco faríngeo.
❏ Um ramo em desenvolvimento é chamado de divisão oftálmica do
trigêmeo.
❏ O segundo ramo, chamado de divisão do nervo trigêmeo, se
desenvolve na região da face em desenvolvimento com as saliências
maxilares, as quais, no final do desenvolvimento embrionário,
contribuem para a formação do lábio superior, gengiva associada e o
palato secundário.
❏ O terceiro ramo, chamado de divisão mandibular do trigêmeo, vai
acompanhar o desenvolvimento das saliências mandibulares, as quais
fazem parte do primeiro arco faríngeo e contribuem para a formação
do lábio inferior, queixo...
VI. Nervo Abducente
● Apenas motor.
● Na área da ponte em desenvolvimento, há uma raiz direcionada aos miótomos
dos somitos pré ópticos, os quais vão formar parte da musculatura extrínseca
do globo ocular (músculo reto lateral).
Larissa Royer/ Med XV Beta
VII. Nervo Facial
● Nervo misto, o qual inerva parte do aparelho faringeo (parte final do primeiro
arco e o segundo arco faríngeo).
❏ O ramo que inerva a parte final do primeiro arco faríngeo é chamado
de corda do tímpano.
❏ O terço posterior da língua é proveniente de componentes das regiões
do primeiro e do segundo arco faríngeo.
VIII. Nervo Vestibulococlear
● Inerva a região da orelha interna.
● É originado a partir da fusão de neurônios migrados da vesícula óptica.
IX. Nervo Glossofaríngeo
● Nervo misto relacionado com a inervação do aparelho faríngeo (final do
segundo arco e terceiro arco faríngeo).
❏ Componentes do terceiro arco inervados pelo nervo glossofaríngeo:
músculo constritor superior da faringe e músculo estilofaríngeo.
X. Nervo Vago
● Maior nervo em comprimento.
● Possui raízes no quarto e sexto arcos faríngeos, logo, estruturas originadas por
esses arcos (laringe e estruturas associadas a laringe) são inervadas pelo nervo
vago.
XI. Nervo Acessório
● Possui raízes cervicais e inerva o sexto arco faríngeo.
● Acredita-se que a origem do músculo esternocleidomastoideo e do trapézio,
seja provenientes de componentes musculares do aparelho faringeo.
XII. Nervo Hipoglosso
● Os mioblastos dos miótomos dos somitos occipitais migram para região da
língua em desenvolvimento (primeiro arco faríngeo).
● O nervo hipoglosso acompanha essa migração, fazendo com que seja
responsável pela inervação da musculatura estriada da língua.
● As raízes desse nervo nascem da área do bulbo em desenvolvimento (coluna
ventromedial).
Larissa Royer/ Med XV Beta
COMPONENTES MUSCULARES
→ No final da quarta semana, observa-se que, no tronco encefálico, já se tem a inervação dos
componentes do aparelho faringeo.
- Os arcos faríngeos possuem um componente muscular o qual origina a musculatura
estriada esquelética de componentes do aparelho faringeo.
- Essa musculatura proveniente dos arcos faríngeos é chamada de branquiomérica e é
inervada por um componente eferente visceral especial.
● No primeiro arco faríngeo, encontra-se a massa mastigatória, a qual originará
os músculos da mastigação.
❏ Inervada pelo nervo trigêmeo (componente eferente visceral especial).
● No segundo par de arco faríngeo, há a massa muscular facial, a qual originará
os músculos de expressão facial.
❏ Inervada pelo nervo facial (componente eferente visceral especial).
● No terceiro par de arco faríngeo, há a massa muscular estilofaríngea, a qual
diferencia-se no músculo constritor superior da faringe e músculo
estilofaríngeo.
❏ Inervada pelo nervo glossofaríngeo (componente eferente visceral
especial)
● No quarto e no sexto pares de arcos faríngeos, há a massa muscular da faringe
e laringe.
❏ Inervada pelo nervo vago (componente eferente visceral especial).
● Acredita-se que as massas musculares do trapézio e do esternocleidomastoideo
originam do aparelho faringeo.
❏ Inervada pelo nervo acessório (componentes eferente visceral
especial).
- Músculos que originam dos miótomos dos somitos são chamados de músculos origem
miotônica.
- Essa musculatura é inervada por um nervo eferente somático geral.
● No globo ocular em desenvolvimento, há as massas musculares do olho, as
quais originarão os músculos extrínsecos do globo ocular.
❏ São provenientes de miótomos de somitos pré ópticos e inervadas
pelos nervos oculomotor, troclear e abducente (componentes eferentes
somáticos).
❏ O nervo troclear inerva o músculo oblíquo superior, o abducente, o
lateral e o restante da musculatura é de responsabilidade do nervo
oculomotor.
● Dos somitos occipitais, há a massa que vai se diferenciar na musculatura
estriada esquelética da língua.
❏ Inervada pelo nervo hipoglosso (componente eferente somático).
Larissa Royer/ Med XV Beta
→ O bulbo sofre influência da flexura pontina, fazendo com que a placa alar se desloque e
posicione lateralmente a placa basal.
- Há o desenvolvimento de quatro núcleos para a placa alar e três núcleos para a placa
basal.
- Núcleos/componentes/coluna provenientes da placa alar (sensitivos):
● Núcleo aferente somático especial: recebe informações do corpo relacionadas
ao equilíbrio (orelha interna).
● Núcleo aferente somático geral: recebe informações gerais do corpo
relacionadas a dor, temperatura, tato, pressão…
● Núcleo aferente visceral especial: recebe informaçõesrelacionadas ao paladar,
ao sabor do alimento (gustação).
● Núcleo aferente visceral geral: recebe informações das vísceras relacionadas a
dor, tato, temperatura e pressão.
- Núcleos provenientes da placa basal (motores):
● Núcleo eferente visceral geral: neurônios relacionados ao controle da
musculatura lisa das vísceras, incluindo glândulas salivares e lacrimais.
● Núcleo eferente visceral especial: neurônios relacionados a estruturas do
aparelho faringeo (origem branquiomérica). Ou seja, os pares de nervos
cranianos que inervam músculos estriados esqueléticos de origem do aparelho
faringeo compõem esse núcleo/componente/coluna.
● Núcleo eferente somático geral: neurônios relacionados a inervação da
musculatura estriada do corpo originados dos somitos occipitais e pré ópticos
(origem miotônica).
Larissa Royer/ Med XV Beta
CLASSIFICAÇÃO EMBRIOLÓGICA DOS NERVOS CRANIANOS
→ Na classificação embriológica dos nervos cranianos, há três grupos de pares de nervos
cranianos.
Nervos Cranianos Somáticos Eferentes
- Nervo Oculomotor (III)
● Proveniente de células da placa basal do mesencéfalo.
● Inerva os músculos extrínsecos do globo ocular (oblíquo inferior, reto
superior, reto medial, reto inferior e levantador da pálpebra) e músculos
intrínsecos do globo ocular (músculo constritor da pupila e músculos ciliares).
❏ Músculos extrínsecos do globo ocular: componente eferente somático.
❏ Músculos intrínsecos do globo ocular: núcleo eferente visceral geral.
● Alterações nesse nervo estão relacionadas a oftalmoplegia, paralisia da
musculatura ocular extrínseca, midríase, ptose palpebral, entre outros.
- Nervo Troclear (IV)
● Proveniente de células da placa basal da coluna eferente somática geral do
mesencéfalo.
● Inerva o músculo oblíquo superior.
● Diplopia: alteração do nervo, não exclusivamente o troclear, pode levar a visão
dupla.
- Nervo Abducente (VI)
● Proveniente de células das placas basais da coluna eferente somática geral da
ponte.
● Inerva o músculo reto lateral.
● Lesão do nervo abducente: alteração do nervo que leva a dificuldade do
movimento extraocular.
- Nervo Hipoglosso (XII)
Larissa Royer/ Med XV Beta
● Formado por células motoras e localiza-se na coluna eferente somática geral
do bulbo.
● Inerva a musculatura estriada esquelética da língua (exceto o palatoglosso) e é
um nervo exclusivamente motor.
❏ A musculatura da língua é derivada de somitos occipitais.
● Paralisia bilateral do hipoglosso: o indivíduo, devido a uma infecção que causa
alteração do nervo, perde a habilidade de retrair a língua.
Nervos Cranianos dos Arcos Faríngeos
- Nervo Trigêmeo (V)
● Possui um gânglio bem desenvolvido, o qual é proveniente de células da crista
neural.
● Os prolongamentos sensitivos do gânglio penetram a ponte e chegam à coluna
aferente somática geral.
● Possui as ramificações que formam os nervos oftálmico (sensitivo), o maxilar
(sensitivo) e o mandibular (misto).
❏ O nervo maxilar inerva pálpebra inferior, mucosa nasal, dentes
superiores, lábio superior e nariz.
❏ A parte sensitiva do nervo mandibular sai da coluna eferente somática
geral da ponte e é responsável pela inervação da face, cavidade bucal,
língua, dentes mandibulares, lábio inferior, pele e face.
❏ A parte motora do nervo mandibular sai da coluna eferente visceral
especial da ponte e é responsável pela inervação dos músculos de
mastigação (masseter medial e lateral, pterigóideo medial e lateral,
milo-hióideo, ventre anterior do digástrico, temporal, tensor do
tímpano e tensor do véu palatino).
● Possui componente aferente somático geral para sensação de dor, tato e
temperatura do nariz, boca (língua), pele da face e região dos olhos.
● Relaciona-se com a inervação do primeiro arco faríngeo, o qual possui uma
saliência maxilar e outra mandibular, além do componente muscular.
❏ Esse componente muscular origina os músculos da mastigação, sendo
inervados pelo nervo mandibular do trigêmeo.
- Nervo Facial (VII)
Larissa Royer/ Med XV Beta
● Relaciona-se a inervação do segundo arco faríngeo, o qual possui componente
muscular que origina os músculos de expressão facial.
● O segundo arco faríngeo relaciona-se com o desenvolvimento do pavilhão
auditivo externo e do meato acústico externo.
❏ O pavilhão é proveniente de seis saliências produzidas na região entre
o primeiro e o segundo arcos faríngeos.
❏ Além do nervo facial, os nervos glossofaríngeo e vago também
promovem a inervação do meato acústico externo.
● O nervo facial possui um grupo de axônios que parte da coluna visceral
eferente especial da ponte para inervação dos músculos de expressão facial e
forma um componente aferente somático geral, o qual inerva o pavilhão
auditivo e o meato acústico externo. .
● Possui várias ramificações.
❏ Durante o desenvolvimento embrionário da face, também são formadas
as glândulas salivares (glândula sublingual e submandibular) e a
glândula lacrimal, sendo ambas inervadas pelo nervo facial para a
atividade de secreção (coluna eferente visceral geral da ponte).
❏ Durante o desenvolvimento embrionário da língua, ela forma duas
saliências linguais laterais no primeiro arco faríngeo. O terço posterior
da língua é proveniente de uma saliência produzida na região
ventromedial da faringe primitiva, que inclui o terceiro e quarto arco
faríngeo. Os ⅔ anteriores da língua é proveniente de saliências do
primeiro arco faríngeo e, nessa região, haverá o desenvolvimento das
papilas linguais (papilas fungiformes), as quais apresentam
corpúsculos gustativos, sendo inervados pelo nervo facial (componente
aferente visceral especial).
❏ Dessa forma, outra função do nervo facial é a sensibilidade gustativa
dos ⅔ anteriores da língua e do palato mole.
● Em casos de alteração nesse nervo (lesão, inflamação, pressionamento…),
pode haver inibição da musculatura facial (paralisia facial completa ou
parcial).
- Nervo Glossofaríngeo (IX)
● Nervo misto com quatro componentes.
● Seus núcleos encontram-se no bulbo.
Larissa Royer/ Med XV Beta
● Inerva o terceiro arco faríngeo, o qual possui um componente muscular que se
diferencia nos músculos estilofaríngeo e constritor superior da faringe.
❏ Coluna eferente visceral especial do bulbo.
● A formação do terço posterior da língua possui contribuição da parte cranial
do quarto arco faríngeo e nela, há corpúsculos gustativos (papilas valadas), os
quais são inervados pelo nervo glossofaríngeo (sensibilidade de sabores
amargos).
❏ Coluna aferente visceral especial do bulbo.
● O nervo glossofaríngeo também inerva a glândula parótida para controle da
secreção.
❏ Coluna eferente visceral geral do bulbo.
● Possui um ramo para sensação de tato, dor, pressão e temperatura da faringe,
epiglote, laringe, úvula, tonsilas, tuba auditiva, seio e corpos carotídeos.
❏ Coluna aferente visceral geral do bulbo.
● Também possui inervação para sensação de tato, dor, pressão e temperatura do
meato acústico externo e do pavilhão auditivo.
❏ Coluna aferente somática geral do bulbo.
- Nervo Vago (X)
● Relaciona-se com a inervação do quarto e sexto arcos faríngeos.
❏ O nervo do quarto arco faríngeo forma o nervo laríngeo superior e
inerva os músculos cricotireóideo e constritores da faringe.
❏ O nervo do sexto arco forma o nervo laríngeo recorrente e inerva
músculos intrínsecos da laringe.
❏ Coluna eferente visceral especial do bulbo.
● Seus núcleos localizam-se nas colunas eferente visceral e aferente visceral do
bulbo.
● O nervo vago ramifica para vísceras torácicas e abdominais, sendo
responsável pela inervação da musculatura lisa dessa região.
❏ Coluna eferente visceral geral do bulbo.
- Nervo Acessório (XI)
● Não sai do tronco. É proveniente de raízes de segmentos cervicais craniais da
medula espinhal.
Larissa Royer/ Med XV Beta
● Inerva os músculos esternocleidomastoideo e trapézio.
❏ Coluna eferente visceral especial.
● Acompanha a ramificação do nervo vago na região torácica, inervando
algumas vísceras dessa região.
❏ Coluna eferente visceral geral.
Nervos Cranianos dos Sentidos Especiais.- Nervo Olfatório (I)
● Na quarta semana do desenvolvimento embrionário, o encéfalo está em
desenvolvimento e o ectoderma, o qual cobre o encéfalo, produz
espessamentos, sendo um deles, o placóide nasal.
● O placóide nasal afunda no mesênquima da face, formando a fosseta nasal, a
qual continua afundando e origina as fossas nasais. Dessa forma, o ectoderma
que reveste as fossas nasais em sua região superior se diferencia em neurônios
bipolares, os quais são denominados de células olfatórias.
❏ A partir disso, forma-se o epitélio olfatório.
● Os neurônios bipolares lançam axônios amielínicos para a região do bulbo,
atravessando o mesênquima que futuramente originará o osso etmoide.
❏ Esse atravessamento irá provocar perfurações no osso etmóide,
levando a formação da placa cribiforme.
● O nervo olfatório é um nervo eferente visceral especial.
- Nervo Óptico (II)
● Durante esse período, a região cranial do prosencéfalo se diferencia em
telencéfalo e a região caudal, em diencéfalo.
● Uma região do diencéfalo evagina e forma uma vesícula, chamada de vesícula
óptica, a qual dobra sobre si mesma, originando o cálice óptico.
● O cálice óptico origina a retina e, das dez camadas da retina há uma de
neurônios ganglionares, os quais lançam seus axônios para a região do
pedúnculo óptico e formam o nervo óptico.
❏ Dessa forma, o nervo óptico é proveniente de fibras formadas a partir
dos neuroblastos da retina.
● No nervo óptico há uma comissura, na qual parte das fibras do lado direito vão
para o lado esquerdo e as do lado esquerdo vão para o lado direito, formando o
quiasma óptico.
Larissa Royer/ Med XV Beta
❏ O nervo óptico liga-se ao diencéfalo através do quiasma óptico.
● Essa inervação chega ao córtex do lobo occipital, onde há a interpretação da
informação, promovendo o sentido da visão.
❏ O nervo óptico é um nervo aferente somático especial.
- Nervo Vestibulococlear (VIII)
● O ectoderma da superfície na área do rombencéfalo produz um espessamento
chamado de placóide ótico.
● O placóide ótico afunda no mesênquima e origina a vesícula ótica.
❏ A medida que a vesícula afunda no mesênquima, ele acaba formando o
osso temporal.
❏ Entretanto, antes de ser formado o osso temporal, a vesícula ótica
passa por modificações (alongamentos e dobras), originando um
complexo grupo de estruturas membranosas que compõem os detalhes
da orelha interna (estruturas em azul).
● Esse grupo de estruturas (canais semicirculares) possuem sensores que enviam
informações sobre o corpo para o cérebro, via nervo vestibular, possibilitando
o equilíbrio.
● A cóclea (órgão de corti) envia informações de audição para o cérebro, via
nervo coclear.
● O nervo vestibulococlear é um nervo aferente somático especial.

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