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Um animal com hemorragia possui uma perda de volume vascular e por consequência, ele possui uma diminuição do débito cardíaco. Com a diminuição do débito cardíaco, os barorreceptores, presentes na parede das artérias captam a informação da diminuição e encaminham para o SNC. Quando o SNC recebe o estímulo, ele libera os neurotransmissores chamadas de CATECOLAMINAS, que são aminas vasoativas. Elas vão atuar em três locais diferentes para corrigir a diminuição do débito cardíaco, pois com essa diminuição, a pressão arterial diminui e por consequência, o ciclo cardíaco também diminui. O primeiro local que as catecolaminas irão atuar é no aumento da resistência vascular periférica. No segundo lugar, ela aumenta a frequência cardíaca e em terceiro, irá aumentar o volume sanguíneo. No aumento sanguíneo, a catecolamina aumenta o plasma pelo sistema RENINA-ANGIOTENCINA-ALDOSTERONA. Então, no aumento da RVP, ela atua na parede do vaso, fazendo a vasoconstrição, aumentando a pressão sanguínea. A catecolamina, no aumento do volume sanguíneo, irá até o rim converter a PRORENINA, um hormônio, em RENINA que vai para circulação e se direciona para o fígado. Chegando no fígado, ela vai se ligar ao ANGIOTENCINOGÊNIO. A ligação dos dois se transforma em ANGIOTENCINA-1 que volta para a circulação. Na circulação, a ANGIOTENCINA-1 chega até os pulmões, se liga na ECA (produzida pelos pneumócito) e é transformada em ANGIOTENCINA-2. A ANGIOTENCINA-2 cai novamente na circulação e pode ir tanto para a parede do vaso (atuando na vasoconstrição) quanto para a glândula ADRENAL, estimulando-a para a liberação de ALDOSTERONA. A liberação de ALDOSTERONA, quando cai na circulação e vai para o rim, faz com que o mesmo pare de produzir urina, retendo água que vem do plasma. Sendo assim, o plasma continua no organismo, aumentando o volume sanguíneo. Sistema cardiovascular (parte 3)
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