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FISIOLOGIA - Regulação da Pressão Arterial a Curto e a Longo Prazo

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Regulação da Pressão Arterial 
a Curto e a Longo Prazo
RELEMBRANDO... A Pressão Arterial Média é diretamente proporcional ao débito cardíaco (DC) e a 
resistência periférica (RP). Além disso, o debito cardíaco DC é diretamente proporcional ao volume 
sistólico (VS) e a frequência respiratória (FC).
PAM ∞ DC X Rarteríolas _________________________DC = VS x FC
RESISTÊNCIA VASCULAR PERIFÉRICA 
Sistema Nervoso Nitrérgico
O mediador final desse sistema é o óxido nítrico (NO) e tem um papel muito importante na 
determinação do balanço entre constrição e dilatação, sendo um vasodilatador muito potente que 
contribui para determinação da resistência vascular. Para que se tenha produção de NO, precisa da ação 
de uma enzima, óxido nítrico sintase (NOS) e existem três isomorfas, sendo uma endotelial, neuronal 
(importante no assunto de hoje) e indutível.
Ademais, o NO é composto na forma de gás e, ao ser liberado pelo terminal nitrérgico, se difunde na 
célula sem necessitar de receptor, se ligando e ativando GCs, convertendo GTP em GMPc e 
promovendo o relaxamento vascular.
O óxido nítrico é degradado pela 
enzima fosfodiesterase
Além da modulação neuronal, existe um 
cruzamento de ações, visto que o NO liberado 
também pode atuar modulando a liberação de 
noradrenalina nos terminais simpáticos. Assim, o 
NO pode ter um efeito vasodilatador direto ou 
indireto por inibir a constrição, inibindo a 
liberação de um agente vasoconstritor.
Apesar do vaso sanguíneo não ser inervado pelo 
parassimpático, tendo Acetilcolina como 
neurotransmissor, o endotélio vascular possui 
receptores muscarínicos para Ach. Quando Ach se 
liga a esses receptores, estimula a NO endotelial e 
tem uma aumentada liberação de NO.
*
E
Os terminais parassimpáticos, mesmo que não inerve diretamente o músculo liso vascular, são capazes 
de influenciar os terminais nitrérgicos e Adrenérgicos. Essa influencia é de ação inibitória.
Um exemplo de que o NO é um determinante da resistência vascular é que ao administrar um 
inibidor da óxido nítrico sintase não-seletivo, a PA aumenta. Isso ocorre porque tira-se o efeito 
vasodilatador da NO e sobra-se os agentes vasoconstritores.
FATORES ENDOTELIAIS 
A própria passagem do sangue, causando a tensão de cisalhamento já capaz de estimular o endotélio a 
liberar alguns fatores. Na imagem a esquerda tem representado a L-arg sendo convertida em NO. 
Outro fator é pela ação da COX, convertendo o ácido aracdônico (AA) em prostaglandina E2 (PGI2), a 
qual na célula do músculo liso vascular causa dilatação. Assim, na inflamação, onde se tem um aumento 
da COX, tem-se um efeito vasodilatador. 
Outro fator é o EDHF (fator hiperpolarizante derivado do endotélio), causando dilatação por 
hiperpolarização o músculo liso vascular.
Alguns mediadores que podem estimular esses fatores endoteliais vasodilatadores tem a ação da 
acetilcolina, bradicinina (BK) e angiotensina 2 (AII).
Na imagem da direta, tem a liberação de fatores do endotélio capaz de causar vasoconstrição, visto que 
nem todos eles estão atuantes em condições fisiológicas, mas precisa de um estimulo específico para 
serem ativados. A angiotensina é um potente agente vasoconstritor, pois é capaz de agir diretamente 
com receptores na superfície da célula de m. Liso vascular, ativando a cascata de sinalização. Além disso, 
tem tambem a COX, ativando TXA2 e PHG2 e desencadeando toda a cascata. Outro agente 
vasoconstritor é a endotelina 1, que interage com a célula de m.liso vascular e causa uma tente 
vasoconstrição.
Os grandes determinantes da resistência vascular em condições fisiológicas é um balanço entre o 
simpático e o oxido nítrico (NO). O balanço entre os dois é o que resulta no tônus vascular basal.
-
FATORES HUMORAIS 
A angiotensina1 também presente aqui é muito importante, pois alem de se ligar direto a célula de 
m.liso vascular, ela estimula a ECA a converter mais Angi I e II. Outra substância é a NAD(P)H oxidase, a 
qual produz especies reativas de O2 que inibem a ação da NO, sendo um fator vasoconstritor. Além disso, 
a angiotensina II, tem dois efeitos distintos a depender do receptor que ela está atuando, pois quando 
atua em ATI, ela ativa a via das fosfolipaseC e o resultado final é o aumento de contração, porém se age 
em AT2, estimula a via de EDHF e de NO, ocasionando uma vasodilatação.
A angiotensina II também modula a liberação de noradrenalina pelos terminais nervosos simpáticos. Vale 
ressaltar que a angiotensina II está relacionada com o aumento da PA
VASOPRESSINA
 Vasopressina ou hormônio anti-diurético é um 
hormônio pelos neurônios hipotalâmicos e fica 
armazenada na porção neural da hipófise que 
tem a função de liberá-la. Um dos principais 
estímulos para liberação de vasopressina é a uma 
alteração de osmolaridade e quando é liberado 
inibe a diurese, sendo importante para reter 
volume. Esse hormônio possui receptores que 
estão localizados na célula de músculo liso 
vascular e quando interage com os receptores do 
subtipo V1 ativa a via da fosfolipase C e tem 
como resultado o efeito vasoconstritor
PEPTÍDEO NATRIURÉTICO ATRIAL (ANP)
 O ANP é um peptídeo produzido e liberado pelos 
átrios e é um agente que estimula a excreção de sódio 
pelos rins, visto que liberando sódio perde-se água 
junto, sendo o principal estímulo para sua liberação é o 
aumento de volume, sendo assim, um mecanismo que 
leva a redução de volume.
Como o aumento do volume estimula a liberação do 
ANP? Dentro do Átrio tem os chamados receptores de 
volume, que são receptores que respondem ao grau de 
estiramento da parede do átrio, sendo o ANP liberado 
em resposta ao aumento do estiramento da parede do 
atrio. Isso ocorre porque se o volume aumentou, a pré-
carga aumentou.
CONTROLE NEURAL DA PRESSÃO ARTERIAL 
O REFLEXO BARORRECEPTOR CONTROLA A PRESSÃO ARTERIAL 
Os barorreceptores são mecanoreceptores sensíveis ao estiramento e estão localizados nas paredes da 
artéria carotídeo e no arco aórtico, onde monitoram continuamente a pressão do sangue que flui para o 
cérebro e para o corpo.
Quando a força que o sangue exerce na parede do vaso é maior altera a conformação dos receptores e 
faz aumentar a frequência de disparo. Essas frequências de disparo dos receptores são levadas via 
aferências sensoriais para o SNC, no Centro de Controle Cardiovascular Bulbar para que a eferência 
autonômica aumente a ativação parassimpática e diminua a atividade simpática, a fim de reduzir a 
atividade do coração e dilatar as arteríolas.
Os barorreceptores possuem aferencias distintas a 
depender da localização. Os carotídeos trafegam para 
os centros bulbares através do N. glossofaríngeo. Os 
aórticos é pelo N. Vago.
TRANSDUÇÃO MECANO-ELÉTRICA
Quando se tem a deformação do vaso, ativando 
os barorreceptores, estimula a abertura de 
canais mecanossensíveis (ENaC) que são canais 
e sódio e de cálcio, o que altera o potencial de 
membrana e estimula a abertura de canais 
dependentes de voltagem Na+/K+. Com isso, 
dispara-se o potencial de ação, fazendo com 
que a informação percorra.
Os barorreceptores fazem ajustes a cada 
batimento, o que garante que se um 
batimento comece a ficar descompassado ou 
se a frequência cardíaca alterar, a frequência 
de disparo também altera. Na imagem ao lado 
ilustra a ativação dos barorreceptor a cada 
batimento 
Na imagem ao lado ilustra como a frequência de 
disparo da aferência dos barorreceptores altera com a 
variação da pressão. Na primeira ilustração tem-se a 
condição normal. Na segunda, foi administrado um 
agente (NPS) que provoca a queda da PA por causar 
vasodilatação, o que diminui a frequência de disparo 
dos barorreceptores. Na terceira, com a administração 
de FENIL, causa vasoconstrição, o que leva a um 
aumento da PA, aumentando a frequência de disparo.
Na imagem ao lado ilustra o que acontece se a PA 
fica muito tempo elevada. Acontece que os 
barorreceptores vão entender que aquele grau de 
estiramento naquela pressão maior é o novobasal. 
No primeiro exemplo à direita, tem-se um controle 
normal. Na segunda, a PA foi elevada 
abruptamente em min e horas, tem-se o aumento 
da freq. de disparo como resposta ao aumento da 
PA. Porém, se for mantida por dias, os receptores 
entendem como “novo normal“ e diminui a 
frequência de disparo.
Dessa forma, começa a ocorrer a falha desse mecanismo em regular a pressão, mesmo estando alta (a 
200 mmHg). Assim, alteram suas margens para serem ativadas, sendo necessário uma pressão acima de 
200mmHg para ativarem.
O baroreflexo também tem o papel de evitar uma 
variabilidade excessiva da PA em condições normais.
Na imagem ao lado ilustra a denervação 
sinoaórtica, deixando, assim, de ter o sincronismo 
de disparo com os pulsos de pressão (como é 
ilustrado no primeiro exemplo de cima). O resultado 
da remoção desses barorreceptores, mesmo na 
ausência de qualquer estímulo pressor ou 
hipopressor, é uma pressão lábil, isto é, muito 
variável
O primeiro núcleo onde irá acorrer a primeira sinápse no SNC é um núcleo bulbar chamado de Núcleo 
do Trato Solitário (NTS), onde irá fazer sinapse com neurônios de segunda ordem que vão partir para 
dois centros distintos, sendo o Centro de Controle da atividade parassimpática (NÚCLEO AMBÍGUO - 
NA) e o Centro de Controle da Atividade Simpática (BULBO VENTROLATERAL CAUDAL - BVLc).
Quando o sinal aferente chega ao NTS, faz sinapse com o neurônio de segunda ordem e ativa um 
neurônio eferente parassimpático que resulta em um aumento da ativação parassimpática e uma 
redução da frequência cardíaca na tentativa de restaurar os níveis de PA.
Ao mesmo tempo em que se tem essa ativação no Núcleo Ambíguo, tem-se uma inibição do simpático, 
pela inativação da via do Bulbo ventrolateral rostral (BVLr) que está sempre ativado. Essa inativação 
ocorre pela ativacao do Bulbo ventrolateral caudal que faz uma sinapse inibitória com o rostral, 
resultando na inibição da eferência simpática, o que reflete em uma queda na frequência cardíaca e 
uma queda de resistência vascular, já que o simpático inerva os vasos sanguíneos.
De forma resumida, independente dos núcleos, quando a PA aumenta, tem-se dois efeitos, sendo 
uma ativação parassimpática que vai derrubar a frequência cardíaca e uma inibição simpática que 
derruba a frequência cardíaca e a resistência vascular. Esses dois efeitos somados que vão ser 
responsáveis por diminuir a pressão arterial na tentativa de restaura-la para os níveis basais.
As fibras nervosas simpáticas vasomotoras saem da ME por todos os nervos 
espinais (T1-T12 e L1-L2)
• (1) por nervos simpáticos inervam a vasculatura das vísceras internas e o 
coração
• (2) pelos nervos espinhais que inervam vasculatura das áreas periféricas.
Todos os vasos são inervados pelo 
simpático, exceto: 
• capilares
• esfíncterespré-capilares
Controle Parassimpático da Função Cardíaca
• O SN parassimpático tem papel de menor importância na 
regulação da circulação.
• Seu único efeito circulatório realmente importante é seu 
controle da FC por meio de
fibras parassimpáticas levadas até o coração pelos nervos 
vagos (X par)
• Os efeitos da estimulação parassimpática sobre a função 
cardíaca são,
principalmente, 
O QUIMIORREFLEXO 
Os quimiorreceptores respondem a estímulos químicos, relacionados a variação da PaCO2, PaO2 e pH. 
Quando se tem queda a PA (principal estimulo para ativação do quimio) tem uma diminuição de 
suprimento e oxigênio para um determinado tecido e acúmulo de CO2. 
A localização dos quimiorreceptores são compartilhados com os barorreceptores, sendo no arco aórtico 
e no seio carotídeo. As aferência, parte sensorial, é mediada pelo N. Vago (aórticos) e N. Hering e N. 
Glossofaringeo (carotídeo). 
Um dos principais efeitos é o aumento da PA e aumentar a frequência respiratória (HIPERPNEIA), pois 
se a PA caiu e a perfusão tecidual diminuiu e o aporte de O2 está diminuído e acumulando CO2, precisa 
ventilar para tentar corrigir, simultâneo a tentar restaurar a pressão
Dentro dos quimiorreceptores tem unidades que são especializadas em detectar a variação da pressão 
parcial de gases, tendo diferença entre os quimio centrais e os periféricos. 
Os quimiorreceptores arteriais, localizados no arco aórtico e no seio carotídeo, responde 
primariamente a PO2. Os quimio centrais respondem a PCO2.
Além disso, tem quimio com células especializadas em 
reconhecer a variação da composição química do sangue, 
chamada de CÉLULA GLOMUS, a qual é um tipo celular 
localizado no corpúsculo carotídeo que tem a capacidade 
de detectar e de responder, gerando um potencial a essa 
variação na PO2. 
Vale ressaltar que o quimiorreceptor não é uma terminação 
nervosa livre, mas uma célula especializada, 
quimiorreceptora, que vai detectar, transduzir e passar o 
sinal para terminação nervosa.
Como o processo de quimiotransdução acontece... 
A célula GLOMUS vai detectar a baixa na PCO2 do sangue 
que está irrigando, o que faz com que canais de potássio 
presentes na membranas da células se fecham, acumulando 
carga positiva e despolarizando a célula, fazendo com que 
canais de cálcio dependentes de voltagem se abram, 
resultando em um influxo de cálcio. Esse cálcio irá estimular 
a exocitose de um neurotransmissor estocado em vesículas, 
que é a DOPAMINA. A dopamina irá se ligar em receptores 
na terminação nervosa do neurônio sensorial, gerando um 
potencial de ação que irá trafegar até os centros bulbares de 
ajuste da ventilação de da pressão arterial.
Após a queda da PCO2 se transformar em um sinal elétrico por meio das células de GLOMUS e 
trafegar através dos nervos GLOSSOFARÍNGEO e HERING, a primeira estação sináptica, assim como 
acontece no barorreflexo, é o NÚCLEO DO TRATO SOLITÁRIO (NTS), o qual tem projeções para as 
áreas simpáticas e parassimpáticas. 
A primeira projeção, estimula os núcleos simpáticos no bulbo ventro-lateral rostral, resultando em um 
aumento da resistência vascular e um aumento da força de contração e freq. Cardíaca. 
De forma simultânea, uma projeção partindo do NTS em direção aos núcleos parassimpáticos, núcleo 
ambíguo e núcleo dorsal do vago, sendo uma projeção inibitória. Assim, inibir o parassimpático resulta 
em um aumento de FC e força de contração.
REFLEXOS CARDIOPULMONARES 
São mecanorreceptores responsivos ao estiramento e presentes nos 
átrios, coronárias, pericárdio e vasos torácicos como aa aorta e vv 
pulmonares. Eles respondem a variações no volume de enchimento, 
por conta da localização em câmaras. Assim, quedas na pressão de 
enchimento Atrial e ventricular é detectado pelos receptores e, como 
reflexo, causa aumento do tônus simpático e diminuição do vagal. 
Logo o ajuste do cardiopulmonar, baseado em quanto o enchimento 
foi alterado é o ajuste para reestabelecer os níveis de PA, que é 
aumentar o simpático e diminuir o parassimpático.
Acredita-se que esse reflexos ocorrem em paralelos aos 
barorreceptores, podendo compensar possíveis falhas no baro, em 
situações patológicas.
Quando o volume sanguíneo cai, o enchimento atrial diminui e, também reduz a frequência de 
despolarização dos receptores pulmonares. Essas informações são integradas no Núcleo do Trato 
Solitário (NTS) que o estimula a estimular menos os núcleos subsequentes, como o bulbo ventro-lateral 
caudal, deixando de inibir o RVLM, resultando em um aumento da atividade simpática com 
vasoconstrição e aumento da frequência cardíaca. Simultaneamente, o NTS também vai excitar menos o 
núcleo ambíguo e dorsal do vago (atividade parassimpática), resultando na redução da frequência 
cardíaca.
Nesse circuito, a tentativa é de aumentar o simpático e inibir o parassimpático.
REFLEXOS CARDIOPULMONARES 
Reflexo de Bainbridge
MECANISMOS HUMORAIS DE CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL: 
AJUSTES A LONGO
LIBERAÇÃO DE CATECOLAMINAS PELA MEDULA DA ADRENAL 
A glândula adrenal ou suprarrenal se localiza encima do rim e é responsável por liberar a 
NORADRENALINA e ADRENALINA, pela porção medular. 
A medulada adrenal é inervada pelo SN simpático agindo diretamente nas CÉLULAS CROMAFINS, 
presentes também na medula. Quando há liberação de acetilcolina, pela sinapse do SN simpático, na 
medula da adrenal faz com que libere as catecolamina (adrenalina e noradrenalina) e lançadas na 
circulação
•
VASOPRESSINA E SEU ENVOLVIMENTO NO CONTROLE DA PA
O principal estímulo, pensando em sistema cardiovascular, é uma alteração de volume sanguíneo, seja 
pelo acúmulo de soluto ou pela perda de solvente, o que reflete em um aumento da osmolaridade. 
Assim, o principal estimulo para liberar a vasopressina é o aumento da osmolaridade plasmática. 
Vale ressaltar que a vasopressina é hormônio produzida nos corpos celulares de neurônios do 
hipotálamo e são transportados, via axonal, para porção neural da hipófise, onde ficam empacotadas em 
vesículas esperando um estímulo para serem liberadas.
Quando tem o aumento da osmolaridade 
plasmática, tem-se a ativação de osmorreceptores, 
os quais vão sinalizar para o hipotálamo para 
produzir vasopressina e estimular a neuro-hipófise 
a liberar a que já está pronta.
Logo, pensando em controle da PA, se é uma 
queda de volume que leva a liberação da 
vasopressina, esse é um hormônio que será 
liberado mediante a uma queda na PA.
Quando se tem uma queda e volume, os rins tentam 
diminuir a diurese para reter água. Dessa forma, a 
vasopressina desempenha um papel importante na 
regulação da excressão ou absorção de água na 
porção final do néfron. Sua ação se dá pela ligação em 
receptores V2, regulando a inserção de transportadores 
de água (aquaporinas), aumentando a quantidade de 
transportadores para que mais água seja reabsorvida 
(água que já ia ser excretada), na tentativa de aumentar 
volume. 
Células tubulares renais
PAPEL DOS RINS NO CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL 
RELAÇÃO ENTRE VOLUME E PA 
Toda vez em que se tem um aumento do volume sanguíneo tem-se um aumento da PA, pois ao aumentar 
o volume, aumenta a pressão de enchimento circulatório (pré-carga aumentada), o que aumenta o 
Débito Cardíaco (DC) e a pressão que o sangue exerce nos vasos. Os rins, para compensar essa 
alteração de volume, expulsa maior quantidade de volume por meio do aumento da excreção de sódio e 
de água (Na+ e H2O).
No gráfico abaixo mostra o ponto de equilíbrio, que é um ponto fisiológico de balanço entre ingestão 
e excreção, no qual esse ponto está sob a pressão de 100 mmHg. Se a pressão aumenta, tem um 
estimulo para excressão, se a pressão diminui, tem um estimulo para retenção (ou ingerir ou 
reabsorver mais).
Dessa forma, toda vez que se foge desse ponto de equilíbrio seja por variar a ingesta ou por variar a 
pressão arterial ou rim irá tentar ajustar através do balanço excreção-absorção.
SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA NO CONTROLE DA 
PRESSÃO ARTERIAL
O principal mecanismo de ajustes renais da PA é o sistema RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA.
Na figura abaixo representa o aparelho justaglomerular que consiste em mácula densa e células 
granulares. O néfron é constituído por uma unidade filtrante (delimitada por um quadrado no lado 
esquerdo da figura) e dele sai uma rede de túbulos. O sangue entra pela rede capilar por meio da 
arteríola aferente e sai pela eferente.
A mácula densa possuem células que detectam o fluxo tubular distal e liberam substâncias parácrinas 
que afetam o diâmetro da arteríola aferente, a fim de controlar o fluxo de filtração. 
*
ESTÍMULOS PARA PRODUÇÃO DE RENINA 
Quando se tem uma queda do fluxo sanguíneo na arteríola aferente estimula a macula densa a LIBERAR 
RENINA. Além disso, outros estímulos são estimulatórios de renina, como aumento da atividade 
simpática ativado pelos mecanismos reflexos dos Baro e pela diminuição do volume sanguíneo, pela 
redução da demandada de NaCl. Todos esses estímulos quando há hipotenção.
FUNÇÃO DA RENINA LIBERADA
A renina liberada irá atuar convertendo um peptídeo liberado no fígado, o ANGIOTENSINOGÊNIO, em 
ANGIOTENSINA I, a qual sofrerá ação da enzima ECA produzida principalmente nos pulmões, 
convertendo a angiotensina I em ANGIOTENSINA II.
A partir da angiotensina II formada, tem uma série de ações:
1. Aumento da atividade simpática, modulando a liberação de noradrenalina pelo terminal nervoso.
2. Reabsorção tubular de Na+ e Cl- e excreção tubular de K+ com a finalidade de aumentar o volume.
3. Secreção de ALDOSTERONA através de estímulos do córtex da suprarrenal, a qual também irá 
regular a reabsorção de sódio no rim, para que mais água seja reabsorvida e reestabelecido o volume.
4. Vasoconstrição arteriolar e aumento da pressão sanguínea 
5. Mudular a liberação de vasopressina (ou hormônio anti-diurético), o que aumenta a absorção de água 
pela aquaporinas independente de solutos, a fim de reestabelecer o volume. 
Dessa forma, o efeito global da angiotensina II é a retenção de sal e água, aumento do volume 
circulante, reestabelecimento da pressão arterial e reestabelecimento da pressão de perfusão no rim.
AÇÕES DO PEPTÍDEO NATRIURÉTICO ATRIAL NO CONTROLE DA PA
A liberação desse peptídeo está relacionado a distensão da parede do átrio, pois um aumento no 
volume circulante por conta de um aumento de pressão arterial, aumenta a pré-carga o que estira mais a 
parede atria e estimula as células produtoras a produzir e liberar esse peptídeo. Sua principal ação é a 
natriurése, isto é, estimular a secreção de sódio, pois ao jogar sódio fora a água acompanho junto, logo, 
o volume diminui. Assim, ele corrige o aumento de volume por aumentar a excreção de sódio.
Setas pontilhadas significam 
inibição.
Ei

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