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INFECÇÃO BACTERIANA SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEL DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA E IDENTIFICAÇÃO DE CÉLULAS IMUNOLÓGICAS DA LINHA GEM GRANULAR

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FOLHA DE ANOTAÇÕES 
CORNELL 
 
Nome: ALAN CRISAN ZOCCHE 
Aula: 3 Tópico: INFECÇÃO BACTERIANA SEXUALMENTE 
TRANSMISSÍVEL DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA E IDENTIFICAÇÃO 
DE CÉLULAS IMUNOLÓGICAS DA LINHAGEM GRANULAR 
Período 2° 
 
PERGUNTAS ANOTAÇÕES 
1 É uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável e exclusiva do ser 
humano, causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar várias 
manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, la-
tente e terciária). Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibi-
lidade de transmissão é maior. A sífilis pode ser transmitida por relação sexual 
sem camisinha com uma pessoa infectada, ou para a criança durante a ges-
tação ou parto. 
 
2 SÍFILIS PRIMÁRIA: 
• Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, 
vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece 
entre 10 a 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias. 
• Normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar 
acompanhada de ínguas (caroços) na virilha. 
 
SÍFILIS SECUNDÁRIA: 
• Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do 
aparecimento e cicatrização da ferida inicial. 
• Pode ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo 
palmas das mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias. 
• Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça, ínguas pelo corpo. 
 
SÍFILIS LATENTE – FASE ASSINTOMÁTICA: 
• Não aparecem sinais ou sintomas. 
• É dividida em sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção) e 
sífilis latente tardia (mais de dois anos de infecção). 
• A duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais 
e sintomas da forma secundária ou terciária. 
 
SÍFILIS TERCIÁRIA: 
• Pode surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção. 
• Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, 
ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte. 
 
 
3 TESTES TREPONÊMICOS: são testes que detectam anticorpos contra an-
tígenos do Treponema pallidum. Esses testes são qualitativos, definem a 
presença ou ausência de anticorpos na amostra. 
 
TESTES NÃO TREPONÊMICOS: são testes que detectam anticorpos não 
treponêmicos. Esses anticorpos não são específicos para Treponema palli-
dum, porém estão presentes na sífilis. Os testes não treponêmicos podem 
ser: 
• qualitativos – rotineiramente utilizados como testes de triagem para deter-
minar se uma amostra é reagente ou não; 
• quantitativos – são utilizados para determinar o título dos anticorpos pre-
sentes nas amostras que tiveram resultado reagente no teste qualitativo e 
para o monitoramento da resposta ao tratamento. O título é indicado pela 
última diluição da amostra que ainda apresenta reatividade ou floculação vi-
sível. 
 
 
4 O VDRL é um teste não treponêmico muito utilizado no Brasil. O teste iden-
tifica anticorpos que o organismo produz para combater a bactéria Trepo-
nema pallidum, causadora da doença - logo, só apresentam esses anticorpos 
no organismo aquelas pessoas que já entraram em contato a bactéria. Pes-
soas que foram infectadas com sífilis em algum momento da vida carregam 
os anticorpos referentes à bactéria para a vida toda. Logo, mesmo pessoas 
que já estão curadas irão apresentar resultados positivos neste exame. 
 
O VDRL pode ser pedido para pessoas que: 
• Têm sintomas de sífilis, como feridas genitais ou na garganta 
• Estão recebendo tratamento para outro tipo de DST, como gonorreia 
• Estão grávidas, como parte dos exames pré-natais 
• Apresentam atividade sexual de risco 
• Estão infectadas com o vírus HIV 
• Têm um ou mais parceiros(as) com diagnóstico positivo para sífilis. 
 
O VDRL é o único teste de floculação que pode ser utilizado para a pesquisa 
de anticorpos não treponêmicos no líquor. 
 
5 O VDRL é o exame mais simples e mais utilizado como rastreio da sífilis. O 
seu resultado é dado em formas de diluição, ou seja, UM RESULTADO 1/8 
(1:8) SIGNIFÍCA QUE O ANTICORPO FOI IDENIFICADO ATÉ 8 DILUIÇÕES. 
Quanto maior for a diluição em que ainda se detecta o anticorpo, mais po-
sitivo é o resultado. 
 
6 Geralmente, resultados falso-positivos apresentam títulos abaixo de 1/8, mas 
títulos de até 1/256 já foram descritos em pacientes sem sífilis. 
É importante destacar que apesar dos pacientes infectados habitualmente 
terem títulos acima de 1/16, é perfeitamente possível que um paciente con-
taminado tenha títulos de VDRL baixos. Por isso, todo resultado positivo deve 
ser confirmado com testes troponêmicos, como é o caso do FTA-ABS. 
 
7 As DST de notificação compulsória são: AIDS, HIV NA GESTAÇÃO/CRIANÇA 
EXPOSTA, SÍFILIS NA GESTAÇÃO E SÍFILIS CONGÊNITA. Para as outras 
DST, não há um sistema de notificação compulsória e a ausência de estudos 
de base populacional dificulta a visibilidade do problema e implantação de 
intervenções prioritárias, avaliação de sua efetividade e seu redireciona-
mento. 
 
FONTES http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-ist/sifilis 
http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-ist/sifilis 
https://telelab.aids.gov.br/moodle/pluginfile.php/22193/mod_resource/con-
tent/1/S%C3%ADfilis%20-%20Manual%20Aula%202.pdf 
https://telelab.aids.gov.br/moodle/pluginfile.php/22193/mod_resource/con-
tent/1/S%C3%ADfilis%20-%20Manual%20Aula%202.pdf 
https://www.mdsaude.com/doencas-infecciosas/dst/sifilis/ 
https://www.mdsaude.com/doencas-infecciosas/dst/sifilis/ 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_controle_das_dst.pdf 
http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/portaria204_2016NotificacaoCompul-
soria.pdf 
 
RESUMO: Escreva 4 ou mais sentenças descrevendo o que você aprendeu destas anotações. 
Para essa aula é importante entender que os testes não treponêmicos apresentam mais resultados falso-
positivos que os testes treponêmicos. Cerca de 1% da população apresenta reatividade nos testes 
treponêmicos sem ter a infecção. Além do mais, outro pronto importante é, que a sífilis apresenta três 
etapas sendo a última a mais grave que pode causar até a morte do paciente. 
 
http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-ist/sifilis
http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-ist/sifilis
https://telelab.aids.gov.br/moodle/pluginfile.php/22193/mod_resource/content/1/S%C3%ADfilis%20-%20Manual%20Aula%202.pdf
https://telelab.aids.gov.br/moodle/pluginfile.php/22193/mod_resource/content/1/S%C3%ADfilis%20-%20Manual%20Aula%202.pdf
https://telelab.aids.gov.br/moodle/pluginfile.php/22193/mod_resource/content/1/S%C3%ADfilis%20-%20Manual%20Aula%202.pdf
https://telelab.aids.gov.br/moodle/pluginfile.php/22193/mod_resource/content/1/S%C3%ADfilis%20-%20Manual%20Aula%202.pdf
https://www.mdsaude.com/doencas-infecciosas/dst/sifilis/
https://www.mdsaude.com/doencas-infecciosas/dst/sifilis/
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_controle_das_dst.pdf
http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/portaria204_2016NotificacaoCompulsoria.pdf
http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/portaria204_2016NotificacaoCompulsoria.pdf

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