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CAP 10 EXERCICIOS RESOLVIDOS FUNDAMENTOS DE ECONOMIA MARCO ANTONIO SANDOVAL

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LISTA DE EXERCÍCIOS - CAPÍTULO 10 – O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA
1) O que é moeda? Quais são seus principais tipos?
2) Defina moeda fiduciária e moeda lastreada.
3) Comente sobre as principais funções da moeda.
4) Como se realiza a oferta de moeda? Como entender os meios de pagamento?
5) Explique os principais agregados monetários.
6) O que vêm a ser monetização e desmonetização?
7) Dê dois exemplos de criação e dois exemplos de destruição de meios de pagamentos.
8) Qual é o papel do Banco Central dentro da Política Monetária de um país?
9) O que é demanda por moeda? Quais são as principais razões para retenção de moeda?
10) Qual é o papel das taxas de juros? Explique o conceito de taxa de juros nominal e real.
Respostas:
1- Moeda é o meio pelo qual são efetuadas as transações monetárias. É todo ativo que constitua forma imediata de solver débitos, com aceitabilidade geral e disponibilidade imediata, e que confere ao seu titular um direito de saque sobre o produto social. Os tipos de moedas são: papel moeda, moeda escritural, moeda nacional, moeda mercadoria e, moeda fiduciária.
2- Moeda fiduciária é o nome dado a qualquer título ou documento que possa ser aceito como meio de pagamento. Já a moeda lastreada é um título que tem por base a existência de reservas de metais preciosos (principalmente ouro) pela autoridade monetária (nos primórdios do advento do papel-moeda, qualquer indivíduo que tivesse papel-moeda podia realmente resgatar a parte de reservas associada ao papel moeda.
3- Define-se moeda como um bem que combina três funções básicas: meio de troca, reserva de valor e unidade de conta. Um objeto funciona como um meio de troca quando é aceito como pagamento por outros bens e serviços.
4- A oferta de moeda (M1) na economia é definida como a base monetária multiplicada pelo multiplicador monetário: M = m X BM. A quantidade de moeda presente numa economia é reflexo de um conjunto de três peças que atuam em um processo de decisões. Meios de pagamento são a quantidade de moeda que o poder público tem. Abarcam também os depósitos à vista realizados em bancos que são comerciais. Estão ligados aos agregados monetários. Os agregados monetários, por suas vezes, dependem da liquidez, que é quanto tempo e com que facilidade um ativo se converte em valor.
5- Os agregados monetários são as medidas quantitativas da oferta de moeda. Cada país classifica seus agregados monetários, geralmente por ordem de liquidez. No Brasil consideram-se cinco agregados monetários: M0, M1, M2, M3, M4 e M5. O M1, também conhecido como base monetária, diz respeito à soma de todo o papel moeda da economia mais os depósitos bancários à vista. O M2 é o M1 acrescido dos depósitos a prazo no mercado bancários. Tais como os CDBs. O M3 inclui o M2 mais as aplicações em fundos de renda fixa e os títulos públicos de alta liquidez. O M4 inclui o M3 mais os demais títulos presentes no mercado. Tais como alguns títulos privados e os demais títulos públicos. Reconhecer os agregados monetários e monitorar a sua quantidade na base monetária é essencial para o exercício da política monetária por parte do Banco Central. E também, portanto, para o desenvolvimento da economia do país.
6- Monetização é o processo de converter algo em dinheiro. Geralmente refere-se à cunhagem de moedas ou à impressão de papel-moeda pelos bancos centrais. A desmonetização é a redução da base monetária, ou seja, redução da circulação da moeda em relação ao total de ativos financeiros existentes na economia.
7- Ocorre criação de meios de pagamento (monetização da economia) sempre que a transação é realizada entre o setor bancário (no caso, banco comercial) e setor não-bancário (no caso, empresa não financeira) na condição de compra de um
haver não-monetário em contrapartida de moeda manual ou escritural. E destruição de meios de pagamento sempre que a transação é realizada entre o setor bancário e setor não-bancário na condição de venda de um haver não-monetário em contrapartida de moeda manual ou escritural.
8- Existe distinção entre a atuação do BCB como executor da política monetária e a função de prestamista de última instância. Quando faz política monetária, o foco de sua atuação é o controle da liquidez do sistema bancário (agregados monetários) com o objetivo de atuar sobre a taxa de juros.
9- A definição de demanda por moeda é similar à definição de demanda por qualquer outro bem. Ela pode ser definida como a quantidade de riqueza que os agentes decidem manter na forma de moeda. Quanto maior a renda do indivíduo, mais moeda ele tende a reter para a transação. b) Motivo de precaução: as pessoas também decidem manter parte de sua renda na forma de moeda para se precaverem contra imprevistos, como doenças, acidentes, desemprego, dentre outros.
10- A taxa de juros constitui-se no mais importante instrumento de política monetária à disposição do Banco Central. Através dela, a autoridade monetária afeta o nível de atividade econômica e de preços. A simples expectativa de mudança já é suficiente para causar efeitos econômicos. A taxa de juro nominal é a taxa que obrigatoriamente deve ser indicada em todos os contratos de crédito ou nas aplicações e corresponde ao período de um ano. Sendo que, é uma remuneração monetária sujeita aos efeitos da inflação. Já a taxa de juros real é o rendimento alcançado em um período, mas descontada a inflação acumulada naquele mesmo espaço de tempo.

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