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Nutrição em obesos

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Nutrição
N U T R I Ç Ã O E M O B E S O S
genética: interfere no número e tamanho dos adipócitos. Além disso,
há mais de 400 genes que interferem na TMB e no consumo
alimentar;
fatores ambientais, sedentarismo, alimentação: o SNC ao longo do
tempo desenvolveu mecanismos para se proteger da inanição, como
por exemplo, ao ficar em jejum por períodos prolongados temos uma
diminuição da TMB para poupar energia. Além disso, temos tendência
a escolher alimentos com aspecto mais palatável (geralmente os de
alta densidade energética). Vale citar que somos constantemente
bombardeados por ambientes e propagandas obesogênicas (shopping,
supermercados, comerciais de comida, entre outros). 
inflamação, desregulação da microbiota intestinal: nesse quesito é
importante entender o tecido adiposo como um órgão endócrino ativo,
que se apresenta inflamado quando há obesidade. 
Leptina: aumenta a sensação de saciedade e diminui a fome,
acredita-se que em obesos haja uma certa resistência à leptina,
que ainda não está bem compreendida. Logo, possuem maiores
quantidades do hormônio no sangue. 
Aumento de citocinas produzidas pela gordura - IL-6 e TNF-
alfa. 
Disruptores endócrinos: bisfenol e ftalatos (plásticos), pesticidas e
aditivos alimentares. Tais fatores desregulam a microbiota
intestinal (disbiose) aumentando o número de bactérias "ruins",
gerando uma espécie de fadiga imune.
Grelina: produzido no estômago para estimular o apetite. 
sono e estresse desregulados: aumento da liberação de cortisol,
aumenta a liberação de insulina (anabolismo) e o apetite (estado de
fuga, estoque energético necessário).
Anamnese, antropometria, inquéritos alimentares (cuidar com
beliscadores e comedores noturnos), exame físico (procura de
acantose) e bioquímicos.
Cálculo de IMC e classificação da obesidade. 
Avaliação de obesidade abdominal e distribuição androide ou
ginecoide. 
% de gordura corporal - bioimpedância (pode subestimar gordura
acima de 25% em homens e 33% em mulheres) e dobras
cutâneas (dificuldade em obesos avançados). 
Resistência à insulina (glicemia, insulina e HOMA); lipidograma
(CT, HDL, LDL e TAG); inflamação (PCR, homocisteína e
ferritina); fígado (TGO, TGP, GGT); tireoide (TSH, T3 e T4);
rins (Cr e ureia); ferro (hemograma, ferritina, saturação de
transferrina). 
O acúmulo de gordura, que ocorre excessivamente na obesidade é
gerado quando há um desbalanço entre o consumo e o gasto energético. 
A etiologia da obesidade pode estar relacionada a diversos fatores, como:
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
MEV (alimentação, mudança de comportamento e atividade física). 
Com a perda de peso, as células adiposas diminuem em TAMANHO,
mas não em número. As substâncias químicas e inflamatórias
acumuladas, são perdidas com a redução do peso.
A reeducação alimentar e a mudança comportamental devem ser
duradouras, pois o peso pode voltar após a perda, caso haja o
retorno dos hábitos prévios. 
Perder entre 5 e 15% do peso corporal em um primeiro momento e
manter, mesmo que não atinja o peso ideal. 
Lembrar que dietas restritivas não são sustentáveis em longo prazo.
Sempre preconizar, na elaboração do plano, as preferências
alimentares, o estilo de vida e as necessidades energéticas individuais. 
Deve ser restringido cerca de 500-1000 kcal por dia, não mais que
isso, pois diminui muito a TMB e não se sustenta em longo prazo, 
 espera-se uma redução de 0,5 a 1 kg por semana. 
Sempre calcular a VET, para a perda recomenda-se de 20-25
kcal/kg/dia e 25-30 kcal/kg/dia para manutenção. 
Podem ser mantidas as recomendações percentuais de
macronutrientes, mas sempre orientar para preferir CHO com
fibras e com baixo IG e restringir consumo de gorduras saturadas
e ricas em colesterol (preferir gorduras mono e polinsaturadas).
A frequência alimentar, deve ser orientada de acordo com a cada
pessoa. Tomar cerca de 1,2 ml/kcal de H2O por dia, desencorajar o
consumo alcóolico e modular a microbiota intestinal (pré e póo-
bióticos)
Incluir alimentos antioxidantes: vitamina C, flavonoides, vitamina E,
betacaroteno e licopeno. 
Anti-inflamatórios: cereais integrais, fibras, azeite de oliva, oleaginosas,
frutas e vegetais, peixes. Evitar gorduras trans, saturadas e álcool. 
Sempre preferir alimentos in natura e minimamente processados,
conforme preconiza o guia alimentar brasileiro. 
TECIDO ADIPOSO MARROM: "do recém-nascido", responsável pela
termogênese; possui bastante mitocôndrias, bem vascularizado. É um
tecido anti-obesidade e anti-DM.
TECIDO ADIPOSO AMARELO E BRANCO: advém da mesma célula
de origem, fazem o estoque de energia, são os alvos terapêuticos do
tratamento da obesidade. 
TRATAMENTO:
Sempre preconizar uma abordagem multiprofissional com médicos,
nutricionistas, educadores físicos, psicólogos, etc. 
Terapia nutricional: 
RESTRIÇÃO CALÓRICA + ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL + ATIVIDADE
FÍSICA + MUDANÇA COMPORTAMENTAL E MOTIVAÇÃO. 
DICAS:
EXTRA:
1.
2.

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