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FATORES DE RISCO E PROTEÇÃO PARA O SUICÍDIO NA ADOLESCÊNCIA: uma revisão de literatura Docente: Laila Santana Mestre em Psicologia Cognitiva-UFPE Graduação em Psicologia- UNIVASF TEMA: Adolescência Introdução e relevância É um importante período do desenvolvimento no qual ocorrem muitas transformações biopsicossociais, e surgem novas habilidades, busca de oportunidades, exploração e descobertas (STEINBERG E LERNER, 2004). Segundo a Organização Mundial da Saúde (2005) a adolescência configura-se no período entre 10 e 19 anos (BARROS; PICHELLI; RIBEIRO, 2016). No Brasil, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), essa faixa etária é compreendida entre 12 e 18 anos (BARROS; PICHELLI; RIBEIRO, 2016). A adolescência é entendida como uma fase de “muitas turbulências”, mudanças fisiológicas e psicológicas, além das questões afetivas, familiares e sociais (CARDOSO E CECCONELLO, 2019). O processo de construção da identidade da saída da infância, a transição do adolescente por vários contextos pode levar ao aparecimento de comportamentos de risco; Como abuso de substâncias psicoativas, comportamento sexual de risco e violência (CARDOSO E CECCONELLO, 2019). Introdução e relevância Pesquisa Bibliográfica Recorte: Revisão de literatura utilizou as bases de dados da Biblioteca Virtual da Saúde, Biblioteca Eletrônica Científica Online (Scielo) e Lilacs, envolvendo artigos dos últimos dez anos (2009-2019), no idioma português. Dentre os 186 artigos encontrados foram utilizados 18 artigos, selecionados a partir dos critérios para inclusão neste estudo. MÉTODO MÉTODO Critérios de inclusão (1) adolescência e suicídio (2) fatores de risco e suicídio na adolescência (3) fatores de proteção e suicídio na adolescência RESULTADOS E DISCUSSÃO A violência autoinfligida é definida por toda a ação praticada pela própria pessoa que cause dano a sua saúde, colocando sua vida em risco (CAMARGO, et al, 2011). o Adolescente e as relações da violência autoinfligida 8 Ato intencional Comportamento suicida Ideação Suicídio consumado Parassuicídio o Adolescente e as relações da violência autoinfligida (DALGALARRONDO,2000). Tempo subjetivo Tempo objetivo Qualidade na Vivência o Adolescente e as relações da violência autoinfligida Fatores de Risco Fatores Protetivos Resiliência Podem contribuir para a vivência de uma adolescência patológica, possibilitando o risco para o comportamento suicida (BRAGA;DELL’AGLIO, 2013). Alguns fatores: A negligência da família em atender as necessidades de cuidado e afeto dos filhos; Dinâmica familiar conflituosa; Dificuldades financeiras; A perda de pessoas próximas da família, amigos; Exposição à violência física, psicológica e sexual; Condições de saúde desfavoráveis; O isolamento social; O uso de substâncias químicas; Sentimentos de solidão; Bullying; Baixo rendimento escolar; Baixa autoestima, entre outros ( Fatores de risco Fatores de Risco presentes na pesquisa . . Características da Personalidade Transtornos Mentais Doenças Físicas Orgânicas Estressores Familiares Violência Intrafamiliar Estressores Escolares Comportamentos de Riscos Estressores Psicossociais Fatores Psicológicos (Sentimentos) Estressores Sócio Econômicos Fatores de Proteção presentes na pesquisa Características Individuais Apoio Familiar Apoio Social Os fatores de proteção na adolescência são apresentados como fatores que podem mudar e modificar as respostas relacionadas ao desenvolvimento do adolescente; Diminuir as possibilidades do indivíduo em se envolver em situações de risco. A importância das práticas educativas adequadas como: afeto, cuidado, proteção, autonomia, atendimento as necessidades emocionais e físicas da criança, lazer, limites e regras, comunicação assertiva, desenvolvimento da empatia, responsabilidade e senso de justiça. Considerações Finais CECCONELLO, Alessandra Marques. Fatores de risco e proteção para o suicídio na adolescência: uma revisão de literatura. Revista Perspectiva: Ciência e Saúde, v. 4, n. 2, 2019. COHEN, Ronald J. Testagem e avaliação psicológicas : introdução a testes e Medidas – 8. ed. – Porto Alegre : AMGH, 2014; DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Grupo A-Artmed, 2000 DE FÁTIMA ARAÚJO, M. Estratégias de diagnóstico e avaliação psicológica. Revista Psicologia-Teoria e Prática, 2007. PASQUALI, Luiz. Psicometria: teoria dos testes na psicologia e na educação. Editora Vozes, 2011. Referência Obrigada!
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