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Manoella Rodrigues Med 102 Sistema reprodutor Pelve e períneo Pelve maior está na cavidade abdomo-pelvica. Pelve menor esta na cavidade pélvica propriamente dita. Margem da pelve separa a pelve maior da pelve menor. Diafragma da pelve é um conjunto de músculo (principalmente M. levantador do ânus). Tem função de segurar as vísceras pélvicas. Diafragma da pelve -> músculo levantador do ânus (M. puborretral + M. pubococcígeo + M. iliococcígeo) + músculo isquiococcígeo. Períneo região de localização dos órgãos genitais masculinos e femininos. Pelve Manoella Rodrigues Med 102 A pelve maior e a pelve menor são divididas pelo plano obliquo da abertura superior da pelve. Sai do promontório do sacro e vai ate a parte superior da sínfise púbica. Contorno ósseo que separa as pelves é chamado de margem da pelve. Formado pelo Promontório e Asa do sacro, Linhas arqueada do íleo e Linha pectínea do púbis e crista púbica. Linhas terminais é a junção de Linhas arqueada do íleo e Linha pectínea do púbis e crista púbica. Períneo Manoella Rodrigues Med 102 Limites: Anterior: Sínfise Púbica Anterolateral: Ramo Isquiopúbico Lateral: Túber Isquiático Posterolateral: Ligamentos Sacrotuberais Posterior: Cóccix Uma linha entre os túberes isquiáticos divide o losango em dois triângulos: trígono urogenital e trígono anal. Corpo do períneo é o ponto médio da linha entres os túberes isquiáticos. O formato da pelve óssea feminina deve ser avaliado para a hora do parto. A pelve ginecóide é a mais comum na mulher e esta relacionada com o parto, com diâmetros mais favoráveis para a passagem do neném no parto vaginal. A pelve platipeloide é mais incomum tanto no homem quanto na mulher. Se a mulher tiver esse formato, pode não conseguir o parto vaginal. O obstetra, no toque vaginal, faz analise dos diâmetros pélvicos para saber se a mulher tem condições de realizar um parto vaginal. Os diâmetros avaliados são: Diâmetro obstétrico/verdadeiro (na verdade, não tem como avaliar esse diâmetro diretamente) que vai do promontório do sacro ate a parte postero-superior da sínfise púbica -> onde a cabeça da criança vai passar; normalmente maior que 11 cm; Diâmetro anatômico (na verdade, não tem como avaliar esse diâmetro) que vai do promontório do sacro ate a parte superior da sínfise púbica; Diâmetro diagonal (é avaliado) que vai do promontório do sacro ate a parte inferior da sínfise púbica; esse diâmetro tem 1,5cm a mais que o diâmetro obstétrico; Manoella Rodrigues Med 102 Manoella Rodrigues Med 102 Vascularização da Pelve e Períneo ARTÉRIAS Artéria ilíaca interna é a grande responsável pela vascularização da pelve e do períneo. Vasculariza as vísceras pélvicas, períneo, tecido musculoesquelético da pelve, região glútea, região medial da coxa. Manoella Rodrigues Med 102 A nível de L IV, a aorta abdominal se bifurca em artéria ilíaca comum. Lembrando que a artéria ilíaca interna e externa (direta e esquerda) são bifurcações da artéria ilíaca comum (direta e esquerda) na região do disco intervertebral em L5 e S1. A artéria ilíaca comum, por sua vez, é uma bifurcação a aorta abdominal. Na mulher, 6 artérias entram na pelve feminina: 2 artérias ilíacas internas; 2 artérias ovarianas; 1 artéria sacral mediana; e 1 artéria retal superior. No homem, 4 artérias entram na pelve masculina: 2 artérias ilíacas internas; 1 artéria sacral mediana; e 1 artéria retal superior. As artérias testiculares passam pelo canal inguinal e vai para o escroto. Artéria sacral mediana é uma artéria impar. É ramo direto da parte posterior da aorta. Vasculariza o sacro (região final da coluna vertebral). A pelve é vascularizada por três artérias: artéria sacral medial e artérias sacrais laterais (esquerda e direita); Artéria ilíaca interna (pelve masculina) Ramos da artéria ilíaca interna: Artéria iliolombar - sai e volta. São duas, uma de cada lado. Artéria sacral lateral - desce em direção ao sacral. São duas, uma de cada lado. Artéria glútea superior - passa entre tronco lombo-sacral e S1. Tronco lombo-sacral formado por L4 e L5. Nervos S1, S2, S3 e S4. Artéria glútea inferior - passa entre S2 e S3 (pode ser entre S1 e S2). Artéria vesical inferior - vai para parte inferior da bexiga. Normalmente sai um ramo prostático. Artéria pudenda interna + nervo pudendo - vai para região pudenda. Vai originar artéria dorsal do pênis, artéria dorsal do clitóris e artéria retal inferior. Artéria retal média - vai para parte média do reto. Ramo prostático da artéria vesical inferior. Manoella Rodrigues Med 102 Artéria obturatória + nervo obturatório - entra no canal obturado. Vasculariza a região medial da coxa. Artéria umbilical media - artéria umbilical obliterada (tira o sangue rico em CO2 na vida fetal); da ramo para as artérias vesicais superiores. 5 Artérias retais Superior – ramo da mesentérica inferior (1) Média – ramo da ilíaca interna (2) Inferior – ramo da pudenda interna (2) Manoella Rodrigues Med 102 Artéria ilíaca externa (pelve masculina) Ramos da artéria ilíaca externa: Artéria circunflexa profunda do íleo. Artéria epigástrica inferior. Artéria ilíaca interna (pelve feminina) As diferenças são: Artéria uterina - análoga a uma artéria masculina que é difícil visualização: artéria para o ducto deferente. É enovelada, pois quando a mulher esta grávida, o útero cresce. Caso a artéria não fosse maior que o necessário quando não há uma gravidez, ao crescer o útero, a artéria poderia se romper. Artéria vaginal – análoga a artéria vesical inferior no homem. O ramo para a bexiga sai da artéria vaginal. Manoella Rodrigues Med 102 Manoella Rodrigues Med 102 Obs.: Divisão posterior da artéria ilíaca interna abrange iliolombar, artéria sacral lateral e artéria glútea superior. As outras são da divisão anterior da artéria ilíaca interna. VEIAS Muda o fluxo do sangue. Veia retal inferior drena para pudendo interna. Veia retal media drena para ilíaca interna. Veia retal superior drena para mesentérica inferior. Manoella Rodrigues Med 102 Hemorróida esta relacionada com a fragilidade das veias retais. Referências: Anatomia Moore Pelve e períneo (vascularização) – páginas 325 a 360