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São qualquer organismo mi- croscópico ou ultramicroscópico, como as bactérias, cianofíceas, fungos, leveduras, protistas e vírus. Os de maior importância clínica são : o Vírus o Bactérias (Figura 1 e 2) o Fungos (Figura 3) o Protozoários Seguindo sequência numa es- cala nanométrica o vírus tem menor estrutura (cerca de 500 nm – nanómetros), depois as bactérias (cerca de 3 µm – micrômetros) e em seguida os fungos e os protozoários com tamanhos relativamente pareci- dos (cerca de 50 µm – micro- metros, ambos). Patogênico (Agente etiológico) : o Capacidade de provocar do- enças; o Estimula o sistema imuno- lógico (antígenos); (Apenas 3 % são patogênicos). Não Patogênico (microbiota) : o Interação *simbiótica* com o hos- pedeiro; o Produção de compos- tos benéfi- cos (vita- minas, por exemplo); Observação: Lembrar que nanômetro (nm) é menor que micrômetro (µm) Figura 1 Figura 2 Figura 3 Observação: As bactérias intestinais produzem grande quantidade de vitamina B e K (Lembrar “Burguer King”) *Simbiótica* : Onde ambos os organis- mos depen- dem dessa relação pela função que exercem o Evita a instalação de micror- ganismos indesejáveis (Com- petição por nutrientes, sítios de adesão limitados, produ- ção de substâncias nocivas aos patógenos – as bactérias da microbiota produzem toxi- nas que vão responder a pa- tógenos/bactérias ruins - e alterações das condições ambientais). Presença de microrganismos que estabelecem residência permanente ou não, sem cau- sar infecções ou nenhum outro dano ao hospedeiro em situa- ções normais. O corpo humano é formado em média por 10 trilhões de cé- lulas e é hospedeiro de aproxi- madamente 100 trilhões de cé- lulas microbianas. A quantidade e qualidade de determinado microrganismo va- ria de acordo com o sítio ana- tômico (local que está), estilo de vida, higiene, idade e sexo do hospedeiro. A microbiota se encontra em : o Pele; o Trato digestivo; o Trato urinário; o Trato Genital; o Trato respiratório superior e inferior; A Microbiota os protegem. Sítios estéreis – não possu- em microrganismos, se possuir, há uma infecção. Por exemplo: o Sangue; o Líquor (do SNC); o Tecidos profundos (Coração, baço, rins, bexiga, brônquios) . Benefícios da Microbiota Endógena : o Previnem diversas infecções causadas por microrganismos como bactérias patológicas, leveduras e fungos, equilibran- do o pH da microbiota intesti- nal; o Combatem infecções devido à produção de antibióticos naturais; o Melhoram o processo de di- gestão, contribuindo para pro- dução de enzimas responsá- veis pela degradação de nu- trientes complexos, ajudando em uma melhor absorção dos mesmos; o Eliminam diversas toxinas; o Melhoram o aspecto da pele; o Estimulam o sistema imu- nológico; o Normalizam a produção de vitaminas do complexo B e K no intestino; o Reduz a absorção de molé- culas de colesterol. . Classificação da Microbiota : - > Microbiota Residente (Autóctone, permanente ou normal) : o Grupo relativamente fixo (a- cima de 1%); o Difícil remoção por procedi- Observação: Eles estão + expostos ao meio ambiente. + suscetíveis a infecção. Adquiri-se a partir do momento do parto, se parto normal : pelo trato genital da mãe ter lactobacilos, cori- nebactérias, mi- crococos, es- treptococos, coliformes, le- veduras e pro- tozoários. mentos de higienização; . Microbiota Transitória (alóctone) : o Microrganismos não patogêni- cos, ou potencialmente pato- gênicos; o Habitam a pele ou a mucosa; o Habitam durante horas, dias ou semanas; o Adquirida por contato. . Microbiota Suplementar : o É uma “reserva” para quando as outras microbiotas preci- sam; o Espécies bacterianas que estão sempre presentes, mas em baixo número (abai- xo de 1%); o Podem aumentar caso ocor- ram alterações no meio. . Aquisição de Microbiota : Todo ser humano nasce sem microrganismos. A aquisição de uma microbiota bacteriana envolve uma trans- missão horizontal de microrga- nismos. Começando a partir do parto : 3º mês de vida – Microbiota na boca, representada principal- mente por streptococos, estafi- lococos, pneumococos, lactoba- cilos, Neisseria. Transmissão (Desloca- mento do agente não patológico) Adesão/Aquisição (Entra- da dele) Colonização (Multiplica- ção dele) reconhecimento pelo sist. imune Infecção Microbiota Normal Vai causa mal Não vai TransitóriaResidente Recém-nascido Parto Normal Cesária Organismos do canal vaginal Início da coloni- zação microbiana Organismos ambientais. pessoal da saúde Predomínio de aeróbios e facultativo Predomínio de microa- erófilos, facultativos e esporulados Observação: Bebês que nas- cem por cesária são + sus- cetíveis a infecções. . Sucessão Microbiana : Troca de um tipo de comuni- dade por outro em resposta a modificações no meio que afe- tam o habitat, levando ao esta- belecimento final de uma micro- biota madura ou comunidade clímax. (ver figura 4 abaixo) A exposição aos microrganis- mos oriundos da mãe e do me- io ambiente inicia o desenvolvi- mento lento e gradual de uma microbiota. No adulto é o clímax – o ponto máximo da microbiota – no qual a partir daí haverá redução da diversidade de microrganismos até o falecimento. . Regulação e Controle da Microbiota : Tais fatores influenciam a composição, atividade e estabi- lidade da microbiota residente : o Quantidade e tipo de nutrientes; o Dieta; o Práticas higiênicas; o pH; o Condições de vida; o Descamação epitelial; o Fluido gengival; o Leucócitos e Anticorpos IgA. . Disbiose Intestinal : É o desequilíbrio na microbiota intestinal que produz efeitos prejudiciais. O acúmulo de maus tratos com a função intestinal afeta o e- quilíbrio da microbi- ota normal, fazendo com que as bactérias nocivas aumentem, causando a disbiose Entre as causas dela estão : o Idade; o Estresse; o Disponibilidade de material fermentável; o Má digestão; o Tempo de trânsito intestinal; o ph Intestinal; o Estado imunológico do hos- pedeiro. Figura 4 Principais fatores da Disbio- se intestinal : . Probiótcios : São produtos à base de mi- crorganismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, proporcionam bene- fícios à saúde do indivíduo. Atuam: o Ajudando a controlar a multi- plicação dos microrganismos que podem ser prejudiciais à nossa saúde. o Agem diretamente nos me- canismos de defesa da mu- cosa do intestino; o Estimulam o sistema imuno- lógico . Transplante de fezes : Cientistas cogitam usar o tra- tamento para essas doenças : o Colites; o Síndrome do intestino irritável; o Doença de Crohn; o Síndrome metabólica; o Diabetes; o Esclerose múltipla; o Obesidade. Consiste em inserir fezes a- lheias no intestino do paciente, por via anal, oral ou nasal. - LEVINSON, Warren. Microbiologia Médica e Imunologia. 10ª Edição. Porto Alegre: AMGH Editora Ltda, 2011. - TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 14ª Edição. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan Ltda, 2016.
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