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Resumo de Anestesiologia

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Técnicas de injeção 
1. Usar uma agulha pontiaguda e esterilizada, o calibre vai depender da técnica 
2. Verificar o fluxo da solução 
3. Ver se o cartucho e a seringa devem ser aquecidos
4. Posicionar o paciente (decúbito dorsal) 
5. Secar o tecido
6. Aplicar anestésico tópico 
7. Estabelecer apoio fixo 
8. Esticar o tecido 
9. Introduzir lentamente a agulha na mucosa
10. Injetar algumas gotas e ir avançando 
11. Depositar algumas gotas do anestesio antes de chegar no periósteo 
12. Aspirar
13. Depositar lentamente
14. Registrar na ficha, observar o paciente 
15. Retirar lentamente a agulha
Anestésicos Locais 
A membrana nervosa é onde os anestésicos locais exercem sua atividade
Teoria do receptor especifico do canal de sódio: teoria mais aceita para explicar a ação do AL
O anestésico bloqueia o canal de sódio impedindo a despolarização do axoplasma, interrompendo, assim, a condução nervosa
*quanto maior a proximidade do pKa com o pH, mais rápido será o inicio da ação anestésica 
Propriedades:
Não deve causa desconforto para o paciente, não deve causar alterações estruturais no nervo, deve ser eficaz e independente do local e forma de aplicação, breve tempo de latência, deve ser longa o suficiente para completar o procedimento sem atrapalhar a recuperação, não deve ser tóxico 
*tempo de latência é o tempo desde a aplicação ate o efeito anestésico 
Classificação 
Esteres: cocaína, tetracaína
Amidas: lidocaína, prilocaina, mepivacaina, bupuvacaina, etidocaina 
Outros: ferrocaína, álcool etílico 
Estrutura
Porção hidrofílica 
Porção hidrofóbica 
*a duração do anestésico, varia de acordo com a porção hidrofílica 
Farmacologia dos anestésicos 
Metemoglobina 
Molécula incapaz de transportar O2
Absorção 
- agentes anestésicos (vasodilatadores) – rápida absorção 
- agentes anestésicos + vasoconstritores – lenta absorção 
*a escolha do ag. anestésico varia de acordo com o procedimento e o ASA do paciente
Classificação ASA
1. ASA 1
Saudável / todos os anestesicos 
2. ASA 2
Doença sistêmica leve/moderada
3. ASA 3
Doença sistêmica grave (não incapacitante)
4. ASA 4
Doença sistêmica grave (incapacitante)
5. ASA 5 
Paciente moribundo
6. ASA 6 
Paciente clinicamente morto
Em um tubete de AL encontra-se o principio ativo da droga mais outras substâncias 
- ag. anestésico: lidocaína, prilocaína, mepivacaína, bupuvacaína, etidocaína, articaína
- vasoconstritores (aumento da duração do efeito anestésico): adrenalina, noradrenalina, felipressina, fenilefrina
- conservantes: agente anestésico (metil parabeno) / vasoconstritor (bissulfito de sódio)
Dosagem Terapêutica
Lidocaína – 4,4 mg/kg
Mepivacaína – 4,4 mg/kg
Prilocaína – 6,0 mg/kg
Articaína – 7,0 mg/kg 
1 tubete anestésico = 1,8 mL
Concentrações: 
0,5% - 9mg
1% - 18 mg
2% - 36 mg
3% - 54 mg
4% - 72 mg
Tubetes = .peso / C
Metemoglobinemia 
Distúrbio hematológico, que transforma a hemoglobina através da oxidação em metemoglobina, tornando-a incapaz de transportar O2
Semelhante à cianose
Prilocaina (tolueno da molécula)
 
Orto-toluidina 
 
Fe +++ Fe ++
 
Metemoglobinemia 
Azul de metileno 1% drogas reversas
Acido ascérbico utilizadas no tratamento da metemoglobinemia
Anestésicos Locais 
Crianças
- dose máxima é menor
- crianças com anemia evitar prilocaína com felipressina
Gestantes 
- atendimento durante o 2° trimestre
- lidocaína em urgência (2%)
- hipertensas ou diabéticas = prilocaína 3% com felipressina 
*maximo 2 tubetes
Hipertensos 
Controlados: - lidocaína 2% com epinefrina 
- articaína 4% com epinefrina (máximo 2 tubetes)
Diabéticos 
- prilocaína 3% com felipressina
- o uso de vasocnstritor é discutível 
- maior sangramento 
Vasoconstritor 
Adrenalina 
Noradrenalina 
Felipressina 
Fenilifrina 
- conservante: bissulfito de sódio 
- farmacologia: AÇÃO
· Aminas simpatomiméticas, possuem sua ação, principalmente, ao lado arterial capilar
· Felipressina, possui ação do lado venoso
Contra-indicação
- problemas hepáticos; problemas renais; metemoglobinemia congênita ou adiopática; gestantes – contração da musculatura uterina; insuficiência cardíaca ou respiratória 
Vantagem 
- aumento do tempo ou ação do anestésico; diminui a chance de intoxicação por sal anestésico; utilização de menor quantidade de solução anestésica; hemostasia durante procedimento 
Armamentos 
Seringa
- utilizada na técnica anestésica é a seringa não descartável metálica com aspiração de carga lateral e de tipo cartucho 
Vantagens: cartucho visível; aspiração com uma única mão; autoclavável; resistente a ferrugem; longa duração 
Desvantagens: pesada; pode ser muito grande para pequenos operadores; possibilita infecção 
Componentes: adaptador da agulha, corpo da seringa, pistão com arpão, pegada para dedo, anel para o polegar
Agulha 
- peça única metálica envolta de um adaptador de plástico 
- componentes: bisel, corpo, fixação, extremidade de penetração no cartucho 
- o calibre designa o diâmetro da luz da agulha – quanto maior o numero da agulha, menor o calibre, mais estreita a agulha
- agulha curta causa um menor desconforto ao paciente
- agulha CURTA 30G
- agulha LONGA 27G
- a deflexão em agulhas curtas são menores
- nunca penetrar toda a agulha 
- bisel deve estar voltado para o osso 
- teste da gaze
Cartucho 
- cilindro de vidro que contem o liquido anestésico 
- capacidade de 1,8 mL no Brasil
- componentes: tubo de vidro, tampão, tampa de alumínio, diafragma
- quanto mais próximo da validade, menor a eficácia
- armazenamentos em locais escuros e em temperatura ambiente
Injeção Supraperiosteal 
Áreas anestesiadas: toda a região inervada pelos grandes ramos; polpa e área da raiz do dente; periósteo vestibular; tecido conjuntivo e mucosa
Indicação: maxila; área menor que 2 dentes; tecido mole da área circunscrita 
Contra-indicação: infecção; inflamação aguda; presença de osso denso (1°M de crianças, IC de adultos)
Calibre 27: introdução na prega mucovestibular, acima do dente a ser anestesiado; bisel voltado para o osso
Seringa: paralelo ao longo eixo do dente
Falhas: extremidade da agulha ABAIXO do ápice radicular; agulha DISTANTE do tecido ósseo
Anestesia do Palato
- utilizada em procedimentos que envolvem os tecidos duros e moles do palato duro
- grandes ramos terminais os nervos nasopalatinos e palatino maior
Área anestesiada: tecidos moles na vizinhança imediata da infecção 
Indicação: hemostasia; controle da dor palatogengival 
- não é indicado o uso dessa técnica quando há inflamação ou infecção 
- infecção potencialmente TRAUMATICA 
Posicionamento: infiltração do lado direito (de frente para o paciente); infiltração do lado esquerdo (voltado na mesma direção que o paciente)
- anestésico tópico
- isquemia com haste de algodão
Calibre 27: ângulo 45°; introdução da agulha na gengiva inserida, 5 a 10 mm da margem gengival livre
Infiltração Mandibular 
- mais taxa de insucesso por conta da lamina óssea da mandíbula ser mais espessa 
- técnica efetiva para crianças que possuem a dentição completa
Calibre 27: altura da prega mucovestibular; área alvo é a região apical do dente; bisel voltado para o osso
Seringa: deve estar paralela ao longo eixo do dente 
Corticaína: quando utilizada na prega do 1° molar da mandíbula, pode proporcionar uma anestesia mais eficaz e de longa duração quando administrada isoladamente 
Bloqueio Regional da Maxila
- o AL é depositado próximo a um tronco nervoso
- geralmente distante do local de introdução operatória 
Nervo Alveolar Superior Posterior (ASP)
Outros nomes: bloqueio da tuberosidade, bloqueio do zigomatico 
Nervo anestesiado: n. alveolar sup. posterior e seus ramos
Área anestesiada: 1° a 3° molar (raiz MV); mucosa vestibular; osso sobrejacente
Indicação: 3 ou mais dentes; contraindicação supraperiosteal
Contra-indicação: risco de hemorragia
Vantagens: atraumatica; maior taxa de sucesso; menor numero de infecções; menor volume total de anestésico 
Desvantagens: hematomas; tecido sem ponto de referencia óssea; raiz MV do 1° molar – asm
Técnica: agulha curta, calibre 27;prega mucovestibular acima do 2° M; bisel voltado para o osso
Posição: lado esquerdo (de frente, 8h); lado direito (de frente, 10h)
Profundidade da agulha
Adultos: agulha longa – metade / agulha curta – 4 mm visível 
Crianças/adultos menores: interrompe o avanço da agulha antes da profundidade habitual – 10 a 14 mm
- aguardar de 3 à 5 minutos para começar o procedimento
Falhas da anestesia: agulha muito lateral; agulha não suficientemente alta; agulha muito posterior
Complicações: hematomas; anestesias mandibulares
Nervo Alveolar Superior Médio (ASM)
- presente em apenas 28% da população 
- limitada utilidade clinica 
Nervo: alv. sup. médio e seus ramos
Área anestesiada: polpa de 1° e 2° PM; raiz MV de 1° M; mucosa vestibular; osso sobrejacente
Indicações: quando o bloqueio do n. infraorbitario não produzir anestesia pulpar distal do canino; procedimento em PM	
Contra-indicação: infecção/inflamação da área; ASM ausente
Técnica: calibre 27; introdução na prega mucovestibular acima do 2°PM; bisel voltado para o osso
Posição: asm direito (10h); asm esquerdo (8/9h)
- aguardar de 3 a 5 minutos para iniciar o procedimento 
- paciente deve sentir dormência do lábio superior
Falhas: solução não depositada acima do ápice do 2°PM; muito longe do osso maxilar; osso do arco zigomatico no local – alterar técnica para supraperiosteal, infraorbitaria ou ASA
Nervo Alveolar Superior Anterior (ASA)
- técnica segura
- elevada taxa de sucesso
Outros nomes: bloqueio do nervo infraorbitario
Nervos anestesiados: alveolar sup. anterior; ASM; n. infraorbitario
Áreas anestesiadas: polpa do IC ao canino; maioria dos casos, anestesia também PMs e raiz MV de 1°M; tecidos moles; osso sobrejacente; pálpebra inferior; aspecto lateral do nariz; lábio superior
Técnica: agulha 27; área alvo é o forame infraorbitario; introduzir sobre o 1° PM
Posição: 10h – mesmo lado do paciente, paciente em posição supina, 
- localizar o forame infraorbitario
- manter a agulha paralela ao eixo longitudinal do dente
- ponta da agulha deve tocar o teto do forame
Falhas: agulha encostar no osso abaixo do forame infraorbitario; desvio medial ou lateral ao forame
Complicações: hematoma na pálpebra inferior

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